Em vez de analisarmos as "guerras" em que o futebol português é fértil, hoje deixamos três conselhos, em estilo de livro, para os treinadores de Sporting, Benfica e FC Porto lerem nas próximas duas semanas de férias. Ao técnico do Sporting, Paulo Sérgio, não faria mal passar os olhos por Os Magos do Futebol, de Luís Freitas Lobo. Sempre pode ler citações como esta: "Quando o massagista comunicou a John Lambi, treinador de Partick Thistle, que o avançado-centro, após o choque com um defesa, perdera a memória e nem sabia quem era, o técnico respondeu: 'Perfeito, diga-lhe que é o Pelé e que volte rapidamente para o campo." Retirada do livro Do I Not Like That, de Groff Tibballs, esta frase certamente será compreendida pelo técnico quando alguns atletas da sua equipa jogam.
Já Jorge Jesus devia ler A Solidão de Um Treinador, de Cecília Carmo. Aqui ficam duas ideias para Jesus reflectir: "Há uma expressão terrível no futebol, é a pior coisa no futebol, que é 'dar confiança ao treinador'. É meio caminho andado para pôr o treinador na rua." O autor, Humberto Coelho, não estava a referir-se ao Benfica, mas depois de o presidente, Luís Filipe Vieira, ter vindo dizer que o técnico vai manter-se, este "fantasma" certamente que paira na mente de Jesus.
Para o fim, a tarefa mais fácil: o portista André Villas-Boas. Tranquilo e imbatível até ao momento, resta aconselhar-lhe uns momentos de diversão. Sugerimos o livro 30 Anos de Mau Futebol - As Gran-des Frases (e as mais disparatadas) do Futebol Portu-guês", de João Pombeiro. Do vasto lote de tiradas incríveis fica uma da "sombra" de que tanto foge Villas-Boas: José Mourinho, em Julho de 2004: "Se quisesse ter um trabalho fácil (...) teria ficado no FC Porto, numa bonita poltrona azul, troféu da Liga dos Campeões a meu lado, Deus, e, depois de Deus, eu."
1 comentário:
Claro que seria uma vida muuuuito fácil .....
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