Ganha força a ideia de uma Liga Ibérica.
No Reino Unido, há muito que é desejo do Celtic e Glasgow Rangers, por exemplo, integrarem a liga inglesa.
Por outro lado, a Rep. Checa e a Eslováquia estudam a possibilidade de fundirem os dois campeonatos. No fundo, seria o regresso da Checoslováquia.
Algo que eventualmente faria sentido também com a Bélgica e Holanda. Têm, aliás, estado juntos na promoção da organização de acontecimentos desportivos, nomeadamente o Euro’00 e do Mundial’18. Não seria de estranhar ver o Anderlecht e o Standard Liège competirem com o Ajax e o PSV.
O último caso de duas ligas que se fundiram aconteceu quando se deu a reunificação alemã. Então, a Bundesliga foi formada com uma quota reduzida de clubes da Oberliga (RDA) - apenas o Hansa Rostock (campeão da Alemanha Democrática) e o 2.º classificado Dinamo Dresden ganharam direito a entrar na Bundesliga que sofreu alargamento de 18 para 20 clubes.
No caso de uma Liga Ibérica, que modelo competitivo poderíamos imaginar?
Arrisco este:
- A liga portuguesa seria disputada por 12 equipas o que corresponde a 22 jornadas
- Ficaria concluída em meados de Fevereiro
- Seriam apuradas as 4 primeiras para disputar a Liga Ibérica com as 4 melhores classificadas do campeonato espanhol o que resultaria em mais 14 rondas
- Os restantes 8 clubes (classificados entre o 5º e 12º lugares) disputariam um campeonato entre si (14 jornadas), sendo que estes partiriam para a prova com os pontos somados durante a fase regular da Liga portuguesa.
É um mero exercício feito aqui sobre o joelho.
Agora, quem seria o campeão nacional? E como seria o apuramento para as competições europeias?
Aceitam-se propostas e abre-se espaço ao debate de ideias.
1 comentário:
Ao menos acabava o "reinado" do Porto e a sua fruta. É capaz de ser mais fácil ganhar esta Liga e no Bernabéu do que no "Palermo" de cá!
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