Scolari está intimamente convencido de que alcançará o apuramento se obtiver 28 pontos.
Para os almejar, Scolari traçou como meta vencer o conjunto das partidas disputadas na condição de visitado e averbar empates nos encontros realizados enquanto visitante.
E se foi lesto a idealizar este plano de ataque à qualificação, mais rapidamente ainda deu-lhe execução prática.
Todavia, se nas duas primeiras jornadas Portugal correspondeu aos anseios do seu treinador, ao empatar na Finlândia e ao derrotar em casa o Azerbaijão, o certo é que ao terceiro jogo soçobrou na Polónia.
Esta derrota acarretou um duplo impacto - um ponto perdido nas contas de Scolari e dois entregues aos polacos.
Resultado: liderança polaca no grupo, com mais um jogo e cinco pontos de avanço.
Pensava-se que Scolari vacilaria face ao desmoronar da sua estratégia, mas tal não sucedeu.
Alvitro mesmo que, teimoso como é, terá reforçado a sua fé no juízo de certeza que firmara.
O jogo com a Sérvia foi disso exemplo fiel.
Podendo e devendo vencer, Scolari preferiu resguardar-se e segurar o empate, no estrito cumprimento do programado.
O conservadorismo e o calculismo de Scolari a tanto obrigam.
Faltou audácia e espírito de conquista.
Portugal resignou-se ao empate muito cedo.
Pese embora os sucessivos resultados inesperados acontecidos, nos quais avultam a derrota portuguesa na Polónia, a vitória finlandesa nesse mesmo País, as recentes derrotas da Sérvia e da Finlândia e o empate em casa da Bélgica com o Cazaquistão,
Scolari acredita que doravante tudo sucederá como projectado.
É evidente que ocupamos o segundo lugar, em igualdade pontual com a Finlândia e a Sérvia, e que com esta visita à Bélgica encerramos o ciclo de deslocações teoricamente mais complicadas.
O apuramento mostra-se perfeitamente ao alcance da selecção nacional, até porque defrontará na condição de visitada os seus mais directos adversários na luta pelo
apuramento – Polónia, Finlândia e Sérvia.
O calendário mostra-se francamente favorável às pretensões lusas de apuramento.
Contudo, a sensação de que podíamos e devíamos ter ousado mais na Finlândia e na Sérvia permanece perene.
Portugal não fez tudo o que podia para vencer esses jogos, nos quais transmitiu sempre a imagem que o triunfo estava ao seu alcance.
Oxalá Scolari tenha razão!
Para esta partida com a Bélgica, Portugal apresenta-se muito desfalcado face às ausências por castigo e lesão de Cristiano Ronaldo, Simão, Nuno Gomes e Ricardo Carvalho.
Se as ausências não são despiciendas, menos verdade não será que a capacidade de gerar talentos revelada pelo futebol português nos descansa.
Da falta de matéria-prima é que o seleccionador não se pode queixar.
A capacidade de regeneração do futebol luso tem sido extraordinária.
Scolari manter-se-á fiel ao 4x3x3 e deverá apresentar um onze no qual a maior novidade será o tridente atacante composto por Quaresma, Nani e Hugo Almeida.
Na baliza, deverá figurar Ricardo, ao passo que na defesa Meira formará dupla de centrais com Jorge Andrade, enquanto que Paulo Ferreira será o lateral-esquerdo.
No meio-campo, Petit e Deco têm lugar garantido, emergindo como dúbia a identidade do terceiro elemento: Moutinho ou Tiago.
Pela qualidade evidenciada nos dois últimos jogos da selecção, nos quais se emancipou do "complexo Mamede", Tiago assume-se como o grande favorito à titularidade.
Será um jogo decisivo para os belgas, que ocupam a quinta posição com apenas sete pontos em seis jogos.
Empatar ou perder significará o adeus à qualificação.
2 comentários:
mais um arroto do ressabiado: Ausências da simulão, nulo gomes???? mas onde é que estes marretas têm lugar??? só se fôr na selecção do Botão!
As grandes ausências serão, sem dúvida o cristiano r. e o ricardo c.
penso que portugal vai ganhar. quem é que é, actualmente, a selecção da belga?? é uma selecção que "se bate de igual para igual com a selecção do kazaquistão".
E agora uma coisa completamente diferente:
Jogadores do FCP (os úteis e os inúteis) e as respectivas datas do final dos contratos:
Paulo Ribeiro 2008
Vieirinha 2010
Paulo Assunção 2008
Adriano 2010
Pedro Emanuel 2008
Sonkaya 2010
Maciel 2008
Ezequias 2010
Areias 2008
Hélder Barbosa 2010
Marek Cech 2009
Diogo Valente 2010
Ibson 2009
Ivanildo 2010
Quaresma 2009
Paulo Machado 2010
Alan 2009
Bruno Vale 2010
Jorginho 2009
Bosingwa 2011
Lisandro 2009
Pepe 2011
Hélder Postiga 2009
Renteria 2011
Bruno Moraes 2009
Hélton 2012
Lino 2009
Tarik Sektioui 2009
Leandro do Bonfim 2009
Bruno Gama 2009
Claudio Pitbull 2009
Léo Lima 2009
Lucas Mareque 2010
Fucile 2010
Ricardo Costa 2010
Bruno Alves 2010
João Paulo 2010
Lucho Gonzalez 2010
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