terça-feira, setembro 22, 2009

Artigo de Opinião de Cruz dos Santos

O penalty que, anteontem, deu a vitória ao Benfica, em Leiria, gerou polémica.
E, tirando os casos de fanatismo, a divergência de opiniões compreende-se, porque o lance é controverso, não tem uma leitura indiscutível — vá lá saber-se, até, se Jorge Sousa, justíssimo melhor árbitro português nas duas últimas temporadas, teria decidido da mesma forma se pudesse ver as imagens da TV dentro do campo.
Mas, se outra decisão tomasse, também seria discutida, tal como agora.
Indiscutível é que Mamadou levantou os dois pés, com um deles chutou a bola e só depois se deu o choque e a queda de Aimar.
Pé alto, jogo perigoso e, portanto, livre indirecto, conforme defendem os discordantes do penalty. E esse raciocínio, normalmente, estaria certo.
Só falta o detalhe de o jogo perigoso ter atingido o adversário. E esses casos são punidos com livre directo — portanto, penalty quando cometidos dentro da respectiva grande área. E assim decidiu Jorge de Sousa, apesar de ver o lance nas costas de Aimar. Apercebeu-se de que ele foi atingido.
E só fica a dúvida (face à TV), de Aimar ter podido evitar o contacto com os pés do adversário.

1 comentário:

VermelhoNunca disse...

Insiste no tema. Artigos e mais artigos. Não é por isso que convence quem não concorda consigo.
E para os bemfiquistas já chega de ração, pois não haverá nenhum que diga que não foi penálti.