Constituição das Equipas e Avaliação Quantitativa do Desempenho
Estádio Municipal Dr. Magalhães Pessoa, em Leiria
Árbitro Jorge Sousa (AF Porto)
U. LEIRIA: Djuricic (4); Mamadou Tall (1), Bruno Miguel (3) e Diego Gaúcho (3); Paulo Vinícius (3), André Santos (3), Pateiro (3), Panandetiguiri (3) (Ronny, 59' (2)); Silas (3) (Tiago Luís, 82' (-)), Carlão (3) e Marco Soares (3) (Kalaba, 47' (2)).
Suplentes: Hélder Godinho, Pedro Cervantes, Ouattara e Cássio.
Treinador: Manuel Fernandes.
Benfica: Quim (3); Maxi Pereira (3), Luisão (3), David Luiz (3) e Shaffer (3); Javi Garcia (4), Ramires (2) (Nuno Gomes, 64' (2)), Di Maria (2) e Aimar (3); Saviola (3) (Ruben Amorim, 80' (2)) e Keirrison (0) (Cardozo, 64' (3)).
Suplentes: Júlio César, Sidnei, César Peixoto e Fábio Coentrão.
Treinador: Jorge Jesus.
Disciplina: Cartão amarelo para Panandetiguiri (39'), Javi Garcia (90+2').
Golos: 0-1, Saviola (4'); 1-1, David Luiz (19', p.b.); 1-2, Cardozo (78', g.p.).
Ao intervalo: 1-1
Resultado final: 1-2
Sistemas Tácticos
U.Leiria
Benfica
Principais Incidências da Partida(fonte: www.sapo.pt;www.record.pt)
Arbitragem
Um ou outro erro de pormenor não ensombram um desempenho globalmente positivo.
Ajuizou bem o lance de grande penalidade a favor do Benfica.
Vedetas
Javi Garcia
Irrepreensível!
Cumpriu com competência a sua missão, cerceando célere as iniciativas leirienses e conferindo fluidez e clarividência à transição ofensiva.
Djuricic
Há uns anos, levou um "cabaz" de Leiria numa eliminatória da Intertoto.
Ainda assim, a qualidade do seu desempenho levou os responsáveis leirienses a contratá-lo.
Hoje, provou porquê!
Segurança, concentração e elasticidade fazem deste guarda-redes um dos bons valores do futebol português.
Marretas
Keirisson
Jogou?!
Tarda em atingir o nível que exibiu no Brasil e que motivou a sua contratação pelo Barça.
Ramires e Di Maria
Complicativos, comprometeram quase sempre a qualidade das transições!
Mamadou Tall
Até estava a exibir-se em plano bem razoável, quando protagonizou o momento do jogo numa entrada completamente despropositada sobre Aimar, que resultou no golo da vitória do Benfica.
O Jogo
Positivo
Resultado
Num jogo em que, raramente, ensaiou movimentos ofensivos com discernimento, fluidez e clarividência, salvou-se a vitória.
A pertinácia benfiquista em busca do triunfo.
A excelente execução técnica de Aimar no livre do qual resultou o primeiro golo do Benfica e a não menos perfeita antecipação de Saviola
Organização defensiva do Benfica.
Com excepção de um lance de bola parada e de um contra-ataque na fase em que o Benfica subiu exageradamente o bloco, a solidez e a organização defensiva dos encarnados não permitiu veleidades consistentes aos leirienses
O trabalho táctico de Manuel Fernandes, encaixando a sua equipa na do Benfica e, deste modo, conseguindo entorpecer o processo ofensivo do Benfica.
O número de espectadores.
Negativo
Mansidão/ausência de pressão alta.
O Benfica foi demasiado complacente.
Não pressionou o primeiro momento de construção do Leiria e, quando assim acontece, a equipa padece.
Sofre não defensiva, mas ofensivamente, pois que lhe faltam tempo e espaço para que as suas unidades criativas possam arquitectar o processo atacante
Falta de dinamismo, agilidade e mobilidade do Benfica.
Com Ramires e Di Maria ausentes, com Aimar muito intermitente e com Saviola e Keirrison muito presos, as dificuldades ofensivas foram evidentes.
A demora de Jesus nas substituições.
A precipitação e a imperfeita leitura do espaço de David Luiz no auto-golo.
A escassa profundidade ofensiva do Leiria e o recuo progressivo das suas linhas.
O falhanço de Kalaba, aos 66 minutos, quando se achava isolado perante Quim.
O penalty de Mamadou Tall.
9 comentários:
penalty??? penalty??? que digas jogo perigoso activo, motivo para marcação de livre indirecto dentro da área tudo bem...mas penalty?
Amigo Pachulico:
Que digas jogo perigoso activo e não vejas o contacto entre Aimar e Mamadou Tall é que não percebo!
"Por jogo perigoso entende-se toda a acção de um jogador que, ao tentar jogar a bola, põe em risco a integridade física de qualquer jogador, (incluindo ele próprio). O jogo perigoso é cometido na proximidade de um adversário, impedindo-o de jogar a bola por receio de ser lesionado.
O jogo perigoso não implica necessariamente contacto físico entre os jogadores.
No caso de contacto físico, a acção passa a ser punida com um pontapé-livre directo ou com um pontapé de grande penalidade.
No caso de contacto físico, o árbitro deve analisar a possibilidade de ter ou não havido um comportamento antidesportivo.
Abraço.
O contacto fisico dá-se depois de jogar a bola...é inveitavel...
Amigo Pachulico:
Pelos vistos, concordas comigo quanto ao contacto!
O contacto é concomitante, mas mesmo que fosse posterior seria sempre punível com pontapé livre directo, ou seja, penalty.
Abraço.
Manhoso, muito manhoso.
Dois golos de bolas paradas, em dois lances mais que duvidosos.
Mas como o administrador afirma que é penalti, passa mesmo a ser penalti.
Quer dizer...o gajo toca na bola cometendo o ilicito do pé alto. Só depois toca no jogador...algo inevitavel pelas leis da fisica...e isso significa penalty??? Depreendo das tuas palavras que, por exemplo, num lance de um avançado isolado perante o guarda-redes, este, tocando na bola primeiro e só depois no jogador (como tantas x's acontece) faz sempre penalty...olha q não, olha q não!!!
PS: a minha opinião foi formulada ANTES de ler o tribunal d'O JOGO, que só agora tive oprotunidade de ver...Como vês não sou só eu q tenho esta opinião!
Acrescento, caro Vermelho, que considero o Jorge Sousa realmente o melhor árbitro português...com a certeza de que, se ele marcou penalty, foi pq achou q realmente o era...agora tb sabes q todos nós cometemos erros, principalmente de forma involuntária!
Amigo Pachulico:
A inevitabilidade do contacto resulta da forma como o jogador aborda o lance.
Insensata e nada involuntária.
Quando se fez ao lance daquela forma, tendo um adversário por perto, o jogador do Leiria admitiu como possível tocá-lo e conformou-se com a verificação do resultado, isto é, agiu com dolo eventual!
O jogador aborda o lance de forma nada involuntária!!! Onde já chegámos!!!
O rapaz cortou a bola, mas pelo olho clinico do admisntrador, admitiu que podia tocar no adversário... É demais!
Agiu com dolo eventual...
Francamente, com análises destas...com fanatismo deste, deixá-los jogar sózinho. Atribuam-lhe o título de campeão de imediato.
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