segunda-feira, setembro 28, 2009

Um Olhar sobre a Jornada

Jornada nº 6

Olhanense 0 1 Braga

V.Setúbal 0 1 P. Ferreira

Marítimo 1 2 Naval

Rio Ave 0 0 Académica

Porto 1 0 Sporting

Benfica 5 0 Leixões

V.Guimarães 2 2 Leiria

Golos 15
Cartões Amarelos 34
Cartões Vermelhos 5
Número Total de Espectadores 116,234

Classificação

1 Braga 18
2 Benfica 16
3 Porto 13
4 Rio Ave 10
5 Sporting 10
6 P. Ferreira 7
7 Leiria 7
8 Olhanense 6
9 V.Guimarães 6
10 Leixões 5
11 Nacional 5
12 Marítimo 5
13 Belenenses 5
14 V.Setúbal 4
15 Naval 4
16 Académica 3

On-Fire

Sp. Braga

Seis jogos, seis vitórias, liderança da Liga Sagres.
O que já escasseia em surpresa, sobeja em estabilidade, firmeza e competência.
Dos jogadores à equipa técnica!
Mais um triunfo inquestionável, que apenas pecou por tardio.
Na verdade, em vantagem numérica desde o último minuto da primeira parte e apesar do penalty desperdiçado nesse instante por Meyong, o Braga dominou e controlou o adversário e a partida, revelando uma superior atitude competitiva e uma organização táctica irrepreensível.
O golo de Alan no derradeiro suspiro da contenda premiou a tenacidade e a persistência não só do jogador brasileiro, o melhor em campo, mas também o espírito de grupo e de conquista da equipa.
Aliás, Alan e Aimar são, hoje por hoje, os jogadores em melhor momento de forma na Liga Sagres.

SLBenfica

A qualidade de mais um desempenho encarnado, consubstanciada em mais uma goleada, justifica a distinção.
Na Luz ante um Leixões que ancorou a sua estratégia num anti-jogo detestável e deprimente, a capacidade para pressionar alto, a intensidade, o ritmo, a dinâmica, a mobilidade, a organização, a capacidade técnica individual, a capacidade táctica colectiva, a eficácia nos lances de bola parada e a capacidade de finalização do Benfica sobressaíram.
No Sábado como na generalidade dos encontros precedentes, numa demonstração de consistência como há muito não se via para as bandas da Luz.
A média de 3,5 golos marcados por jogo atesta a eloquência ofensiva da equipa, ao passo que a média de 0,5 golos sofridos por jogos diz bem da coesão defensiva.
Uma e outra conjugadas permitem afiançar o equilíbrio do conjunto encarnado.

Rio Ave

E a grande surpresa do campeonato consolida-se.
Soma tantos pontos quantos o Sporting, prossegue invicto e sem sofrer golos nas partidas disputadas em casa.
Solidifica a sensação que alcançará cedo a tão desejada manutenção na Liga Sagres.

Sob Pressão

Académica

O empate em Vila do Conde foi mais um balão de oxigénio para Rogério Gonçalves, mas, principalmente, para José Eduardo Simões.
Todavia, tudo o que não seja um triunfo na próxima jornada não pode deixar de significar o desemprego para Rogério Gonçalves.

V. Guimarães

6 pontos em 6 jogos é um registo satisfatório para a generalidade dos emblemas que disputam a Liga Sagres.
Para a exigente massa associativa vitoriana não é!
E não o sendo, a vida complica-se para Vingada.
Diga-se em abono da verdade, que o plantel à sua disposição impunha desempenhos qualitativamente superiores e, acima de tudo, melhores resultados.
Uma derrota na Madeira agravará este estado de coisas, ao ponto, talvez, de tornar insustentável a continuação de Vingada à frente dos destinos vimaranenses.

Sporting

8 pontos de distância para o Braga, 6 para o Benfica e 3 para o Porto é a realidade leonina ao fim de 6 jornadas.
Depois de um início conturbado, com a eliminação da Champions e a derrota caseira frente ao Braga a agitarem os dias leoninos, um calendário favorável permitiu a Paulo Bento somar 4 vitórias consecutivas e, deste modo, serenar os ânimos.
Contudo, assim que o grau de exigência subiu, regressaram as debilidades anteriormente detectadas.
A exaustão do modelo de jogo e do sistema táctico, a teimosia de algumas escolhas, das quais Polga, réu na derrota no Dragão, será o exemplo mais marcante, a falta de jogadores de qualidade para algumas posições, mormente nas laterais, a ausência de profundidade qualitativa do plantel, o divórcio entre alguns jogadores e Paulo Bento e, muito especialmente, entre a massa associativa e o treinador são factores que prenunciam um futuro sombrio.

Dream Team

Rui Patrício

Fucile, David Luiz, Orlando e César Peixoto

Alan, Ramires, Aimar e Djalma

Cardozo e Falcao

Arbitragem

Tranquilidade na generalidade das partidas da 6ª jornada, agitação no desafio do Dragão.
Excluindo a habitual calimerice leonina, dizer que, apesar da ansiedade e do evidente nervosismo de Duarte Gomes, incorreu apenas num equívoco maior, a saber a não expulsão de Raúl Meireles por acumulação de amarelos.
No mais, ajuizou correctamente os lances de maior relevância, quais sejam o penalty e as expulsões.

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