quinta-feira, setembro 17, 2009

SLBenfica - Bate Borisov 2-0 Serviços Mínimos de Qualidade

Constituição das Equipas e Avaliação Quantitativa do Desempenho

Estádio da Luz

Árbitro: Knut Kircher (Alemanha)

Benfica: Júlio César (3); Maxi (4), Luisão (3), David Luiz (4) e César Peixoto (3); Ramires (4), Javi Garcia (3), Felipe Menezes (3) (Fábio Coentrão, 60m (3)) e Di María (3) (Rúben Amorim, 76m (2)); Nuno Gomes (4) (Saviola, 65m (2)) e Cardozo (3).

BATE BORISOV – Verenko; Yurevich, Rzhevski, Sosnovski e Bordachov; Krivets, Pavlov, Liktarovich (Volodko, 64m) e Nekhaychilk; Skavysh (Goaryan, 55m) e Rodionov (Alumona, 81m).

Ao intervalo: 2-0

Acção disciplinar: Cartão amarelo a Yurevich, Volodko

Marcadores: 1-0, Nuno Gomes (35m); 2-0, Cardozo, 40m;

Principais Incidências da Partida(fonte: www.sapo.pt)



Arbitragem

A opção por 5 árbitros revelou-se inócua!
Diria mesmo, perniciosa para a arbitragem!
Quem viu Cardozo a ser agarrado na área e assistiu à inacção do árbitro de baliza, certamente, que não desculpou o equívoco ao contrário do que sucedia no passado com fundamento na incapacidade do árbitro para ver e analisar o lance.
Ou seja, emergiu ainda mais evidenciada a falta de qualidade da generalidade dos árbitros!
Assim, ou o tempo altera os hábitos instalados ou então mais vale desistir, de uma vez por todas, da experiência.

Vedetas

Nuno Gomes

No regresso à titularidade, uma primeira parte como há muito não se lhe via.
Móvel e dinâmico, assinou um golo de excelente execução técnica e assistiu primorosamente Cardozo para outro.
Na segunda metade, o cansaço notou-se e a sua produção foi decrescendo até à substituição.

Maxi Pereira

Esteve lesionado?!
Não se notou! ou melhor, notou-se mas apenas nos 5 minutos finais!
Revelou uma condição física invejável, que lhe permitiu fazer todo o corredor com idêntica eficácia.
Defendeu e atacou sempre a alta rotação, com equilíbrio e a bom nível.
Admirável o seu trabalho a anteceder o primeiro golo

Ramires
Impressionante o vaivém incessante, que protagonizou na meia-direita benfiquista.
Clarividente, soube sempre optar pela melhor solução.
Revelou uma notável leitura de jogo, equilibrando ao meio com o mesmíssimo rigor com que aportou profundidade ao flanco.

David Luiz

Rápido e sagaz, resolveu com facilidade as investidas do Bate.
Assumiu-se como o principal impulsionador do primeiro momento de construção ofensiva do Benfica.
Três momentos ilustram na perfeição a superior qualidade do seu desempenho:
um corte providencial aos 76 minutos obstando a que o jogador do Bate se isolasse e dois potentes remates de fora da área, que o guarda-redes do Bate conheceu dificuldades em suster.

Marretas

Numa exibição muito equilibrada e de inegável qualidade, nenhum jogador merece referência negativa.

O Jogo

Positivo

Superioridade indiscutível do Benfica - na dinâmica, na mobilidade, na organização, na capacidade técnica individual e na capacidade táctica colectiva!

Constância exibicional num patamar superior.

Profundidade qualitativa do plantel, permitindo uma rotação sem dor e com proveito.

Consolidação do modelo e dos princípios de jogo pelo plantel.

Domínio e controlo sobre o adversário e sobre a partida, pondo e dispondo dos ritmos e dos tempos.

Capacidade de determinar o curso da contenda.

Capacidade de pressionar alto, não só com vista a entorpecer o 1º momento de construção do adversário como também a conquistar a bola perto da área contrária e, assim, potenciar a possibilidade de arquitectar momentos de finalização.

Atitude competitiva do Benfica, marcada pelo querer, raça, ambição e desejo de conquista.

Gestão do esforço e da intensidade, num desempenho assaz racional.

Capacidade de administração da vantagem em posse de bola.

Solidez defensiva, sem perder acutilância ofensiva.

A estreia de Júlio César, pautada pela segurança, sobriedade e concentração.

A estreia de Fellipe Menezes, assinalada por bons pormenores técnicos.

A excelente execução técnica de Nuno Gomes no lance do 1º golo.

Negativo

A letargia e a desconcentração da generalidade dos jogadores encarnados nos últimos 15 minutos do encontro.

2 comentários:

Jimmy Jump disse...

Bom jogo do Benfica.
Controlou o jogo do princípio ao fim e demonstrou em campo ser uma equipa bastante superior à do BATE Borisov. Podia inclusivamente, ter dilatado a vantagem em vários momentos. Não o fez graças à displicência de jogadores como Di Maria, Coentrão, Cardozo e até mesmo Nuno Gomes.
Também é certo que o Bate teve algumas oportunidades, todavia fruto do relaxar em demasia dos jogadores do Benfica, que a ganhar por dois a zero optaram e bem por gerir a condição física.

Quanto aos Lagartos, tiveram uma vez mais a estrelinha do jogo, contra uma equipa holandesa, de si muito fraca.
Destaco a exibição deprimente de Djaló, que só tem lugar no Sporting e no Olivais e Moscavide.

Continuando na Liga Europa, sublinho a má prestação dos clubes italianos na prova.
O Génova que à partida teria o jogo mais complicado conseguiu ganhar ao Slavia de Praga.
A Lázio perdeu em casa com o C. Salzburg e a Roma em Basileia. Nada normal.

Relativamente ao próximo jogo do Benfica para o campeonato em Leiria , destaque para a mais que provável maior enchente de sempre do Magalhães Pessoa.
É caso para dizer que a “euforia” benfiquista faz bem aos pequenos.

Vermelho disse...

Amigo Jimmy:
O declínio qualitativo do futebol italiano tem-se acentuado.
Hoje por hoje, a distância entre a Serie A e a Liga Espanhola/Premier League é enorme.