De Toronto, o Benfica trouxe uma vitória, ritmo de jogo para os jogadores menos utilizados, uma aproximação da condição física destes em relação aos habituais titulares, a confirmação da capacidade e do talento de três juniores, receitas de publicidade decorrentes da transmissão televisiva pela Benfica TV e 300 mil Euros de "cachet".
Não obstante, trouxe, igualmente, dois jogadores lesionados e mais algumas horas de avião.
E dois jogadores que se juntam a um outro (Maxi Pereira) que também se encontra incapacitado e que alinha na mesma posição - lateral direito.
Dir-me-ão que o plantel comporta soluções capazes de suprir estas ausências.
Concordo, mas não é menos verdade que o que sucedeu com Luís Filipe e Ruben Amorim podia ter acontecido com Javi Garcia ou Di Maria, por exemplo.
Daí a minha interrogação: Será que as vantagens de disputar jogos particulares durante a temporada superam os riscos?
Nim!
Ou seja, depende das exigências do organizador.
Caso seja possível preservar a grande maioria dos titulares, especialmente aqueles cujo desempenho é mais relevante para o conjunto e aqueles cuja ausência se mostra mais difícil de colmatar, ou, pelo menos, restringir a duração da sua utilização, os riscos quase que desaparecem e as mais-valias são incontestáveis.
Caso contrário, e foi este o cenário que ontem se colocou ao Benfica, não vejo como o vil metal se possa impor ao perigo de perder um jogador importante para o resto da temporada.
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