O Benfica entrou, finalmente, na Liga. O triunfo sobre o Vitória de Setúbal teve o sabor a dia bom, igual a tantos que coloriram de entusiasmo o calendário vermelho da temporada passada. Foi uma vitória categórica, expressão da clara superioridade do conjunto de Jorge Jesus, incapaz de se demitir do comando das operações mesmo em inferioridade numérica.
A questão da defesa das redes pode continuar no centro do debate, mas o desempenho de Roberto sossegou o universo benfiquista e machucou os seus detratores. Eles viam na baliza encarnada um problema de honra mal resolvido? Eles queriam era ver um foco permanente de instabilidade, um motivo para troçar das gentes do Benfica. Por agora, pelo menos, foram obrigados a baixar a bola e preocuparem-se com as suas fragilidades... ou benefícios.
O que é que se viu nesta última ronda? Desempenhos arbitrais que favoreceram, sem discussão, TODOS os rivais benfiquistas à conquista do cetro nacional. O que é que se viu nas duas jornadas antecedentes? Outras proteções demasiado evidentes, outros episódios com clara influência no desfecho dos jogos. E proteção a quem? Aos opositores do Benfica. Figueira da Foz, já em versão dupla, e Vila do Conde são dois exemplos paradigmáticos. Terras de grande projeção balnear, apetece dizer que viram as suas brisas soprar atentados à verdade desportiva.
Uma Liga inquinada não serve o futebol. Os primeiros jogos fizeram reforçar a preocupação. Se um Benfica campeão assusta muita gente, um Benfica bicampeão assusta muito mais. Ainda assim, desenganem-se aqueles que, à moda antiga, conseguiam que o Benfica renunciasse aos seus propósitos logo ao amanhecer dos campeonatos.
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