Depois das lamentáveis manobras de bastidores chegou o momento do desastre nas manobras de campo.
O resultado do Portugal-Chipre não podia ser mais sintomático da leviandade de governantes, dirigentes federativos e equipa técnica no tratamento do ‘caso Queiroz’. Como se previa, os resultados começaram a concretizar a tragédia anunciada.
Este arranque para o Europeu prova que chegou a hora da vassourada em todas as instâncias dirigentes do futebol. Será criminoso um Governo que consinta a degradação da imagem do País no plano desportivo, única alavanca de alguma auto--estima no rectângulo indígena. Não somos bons na economia, falhamos na política.
Temo-nos safado com o futebol, atletismo e em mais uma ou outra modalidade. Não podemos consentir que a ambição mesquinha de poder jogue tudo para o lixo. Chegou a hora de varrer todo aquele naipe de cartas envenenadas que manda no futebol português.
São apenas vampiros do esforço de atletas de eleição e nada fizeram para modernizar o futebol e as selecções. Andam para aí a falar de pilotos automáticos e a pavonear-se com uma deplorável gestão de silêncios ou de processos que apenas representam a mais ignóbil das pantominas. A eles, sim, deveria ser aplicado um piloto automático que mantivesse tudo a rolar enquanto eram despachados para bem longe de qualquer cargo relevante.
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