O futebol é terreno fértil para pessoas sem pingo de vergonha. Não há nada como a bola para revelar roubalheira, falta de caráter ou intentos dúbios. A primeira é sinónima de Olegário Benquerença. Aliás, as três características puxam para o árbitro internacional português. Ponham a FIFA e a UEFA os olhos no jogo de sexta-feira e este senhor nunca mais ascende a Mundiais e Europeus. Mas também vão bem ali para os lados da FPF: Queiroz, que sem qualquer pudor foi ficando até não poder prejudicar mais; Madaíl, que só in extremis se fez presente e fez o que havia a fazer. E depois vem o argumento da ingerência política. Não fosse Laurentino Dias e o presidente da FPF continuava a assobiar para o lado, com um descaramento do tamanho do nosso falhanço da passada semana.
Eu gosto muito de bola, e ainda mais do meu Glorioso clube. E aquele simulacro de árbitro pode bem ter destruído o bicampeonato benfiquista. Mas a verdade é que o sr. Malquerença só apitou na sexta. E nós andamos desencontrados com a vitória desde a pré-época. Porquê? Em cada adepto há um treinador de bancada, e em mim há dúvidas. Há já um ano era certa a saída de Ramires, chegado à Luz para se ambientar e partir no final da época para um grande da Europa. Em dezembro era claro que Di María queria igual destino. Porquê o desencontro tão vagaroso com soluções para as duas alas? Sem tão prestimosos extremos e substitutos concretos, seguimos para a contratação de Roberto. Um dia alguém me dirá onde está o toque de ouro deste pretenso Midas. O Mundial acontece de 4 em 4 anos. Com uma equipa de génios, o cansaço dos mundialistas era de antecipar. Porque é que parece ter sido ignorado? Estamos sem brilho. Adormeceu-se-nos a garra.
Está na hora de acordar! E de contra-atacar face às nomeações dos mal ou Benquerenças. Um por todos e todos por um! À Catedral, benfiquistas, haja que árbitro houver. Eu sou Benfica. Sempre.
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