sexta-feira, março 31, 2006
A nova "bomba" do Baía
É talvez o modelo mais exclusivo da Mercedes o novo carro de Vítor Baía, o desportivo SLR.
Foi entregue ao guarda-redes do F. C. Porto há duas semanas, depois de ter sido personalizado nas instalações da C. Santos, na Circunvalação, antes de ser levantado pelo jogador, que esperou quatro anos numa extensa lista de espera.
O SLR foi concebido na sequência da associação com a McLaren na Fórmula 1 (também é conhecido como Mercedes McLaren) e é um daqueles carros apaixonantes.
Dotado de um motor de oito cilindros em V, que debita 626 cavalos de potência, o carro é basicamente um Fórmula 1 de estrada.
Em 10,6 segundos atinge os 200 km/h e em 28,8 chega aos 300 km/h.
A capacidade de travagem é uma das características deste automóvel de sonho, capaz de imobilizar o veículo em apenas 35 metros em velocidades a partir dos 100 km/h.
As portas abrem para cima, num sistema conhecido como asa de gaivota e que é talvez a principal peculiaridade visual do carro.
O exemplar da foto é o terceiro Mercedes SLR a vir para Portugal, sendo que o milésimo destes exclusivos automóveis foi fabricado em Fevereiro em Estugarda, Alemanha, na casa-mãe da Mercedes.
A Mercedes só tem capacidade para produzir 500 unidades por ano e a lista de encomendas faz com que seja necessário estar vários anos à espera.
O preço do sonho é condizente com o carácter exclusivo do automóvel.
Cerca de 600 mil euros é quanto custa o carro em Portugal e quanto Vítor Baía teve de pagar.
Na Alemanha, o carro sai de fábrica por cerca de 400 mil euros.
Foi entregue ao guarda-redes do F. C. Porto há duas semanas, depois de ter sido personalizado nas instalações da C. Santos, na Circunvalação, antes de ser levantado pelo jogador, que esperou quatro anos numa extensa lista de espera.
O SLR foi concebido na sequência da associação com a McLaren na Fórmula 1 (também é conhecido como Mercedes McLaren) e é um daqueles carros apaixonantes.
Dotado de um motor de oito cilindros em V, que debita 626 cavalos de potência, o carro é basicamente um Fórmula 1 de estrada.
Em 10,6 segundos atinge os 200 km/h e em 28,8 chega aos 300 km/h.
A capacidade de travagem é uma das características deste automóvel de sonho, capaz de imobilizar o veículo em apenas 35 metros em velocidades a partir dos 100 km/h.
As portas abrem para cima, num sistema conhecido como asa de gaivota e que é talvez a principal peculiaridade visual do carro.
O exemplar da foto é o terceiro Mercedes SLR a vir para Portugal, sendo que o milésimo destes exclusivos automóveis foi fabricado em Fevereiro em Estugarda, Alemanha, na casa-mãe da Mercedes.
A Mercedes só tem capacidade para produzir 500 unidades por ano e a lista de encomendas faz com que seja necessário estar vários anos à espera.
O preço do sonho é condizente com o carácter exclusivo do automóvel.
Cerca de 600 mil euros é quanto custa o carro em Portugal e quanto Vítor Baía teve de pagar.
Na Alemanha, o carro sai de fábrica por cerca de 400 mil euros.
Jogadores mais valiosos do Mundo - Lista da BBDO
Segundo uma lista revelada na quinta-feira pela consultora alemã BBDO, os jogadores mais valiosos do Mundo são os seguintes:
1. Ronaldinho (FC Barcelona) 47,60 (milhões de Euros)
2. David Beckham (Real Madrid) 45,59
3. Wayne Rooney (Manchester United) 44,42
4. Samuel Eto`o (FC Barcelona) 31,12
5. Lionel Messi (FC Barcelona) 30,83
6. Zlatan Ibrahimovic (Juvetus) 30,54
7. Ronaldo (Real Madrid) 29,81
8. Frank Lampard (Chelsea) 29,22
9. Thierry Henry (Arsenal) 29,15
10. Michael Ballack (Bayern Munich) 29,08
O primeiro português a figurar nesta lista é Cristiano Ronaldo, na décima quarta posição, avaliado em 27,18 milhões de Euros.
1. Ronaldinho (FC Barcelona) 47,60 (milhões de Euros)
2. David Beckham (Real Madrid) 45,59
3. Wayne Rooney (Manchester United) 44,42
4. Samuel Eto`o (FC Barcelona) 31,12
5. Lionel Messi (FC Barcelona) 30,83
6. Zlatan Ibrahimovic (Juvetus) 30,54
7. Ronaldo (Real Madrid) 29,81
8. Frank Lampard (Chelsea) 29,22
9. Thierry Henry (Arsenal) 29,15
10. Michael Ballack (Bayern Munich) 29,08
O primeiro português a figurar nesta lista é Cristiano Ronaldo, na décima quarta posição, avaliado em 27,18 milhões de Euros.
Tal como previsto...
Intensifica-se a pressão sobre Filipe Soares Franco, de forma a apresentar-se às eleições do Sporting, agendadas para 28 de Abril.
No dia em que se procedeu ao descerramento do busto do Visconde de Alvalade, antigos líderes do clube pediram ao presidente demissionário que reconsidere a sua posição.
«Faço o apelo muito sentido a que Soares Franco se candidate, pois considero que tem o perfil adequado para a presidência do clube», afirmou José Roquete, opinião partilhada por Sousa Cintra: «É uma pessoa com bom senso e tem o apoio da Banca, assim como dos sócios do Sporting, apesar de terem chumbado o seu projecto por margem mínima. Por isso, entendo que ele vai repensar e apresentar a sua candidatura.»
No dia em que se procedeu ao descerramento do busto do Visconde de Alvalade, antigos líderes do clube pediram ao presidente demissionário que reconsidere a sua posição.
«Faço o apelo muito sentido a que Soares Franco se candidate, pois considero que tem o perfil adequado para a presidência do clube», afirmou José Roquete, opinião partilhada por Sousa Cintra: «É uma pessoa com bom senso e tem o apoio da Banca, assim como dos sócios do Sporting, apesar de terem chumbado o seu projecto por margem mínima. Por isso, entendo que ele vai repensar e apresentar a sua candidatura.»
Golpe de Estádio ou um contributo para uma melhor compreensão do futebol português
Decidi publicar alguns excertos do livro “Golpe de Estádio”, no qual o jornalista Marinho Neves de forma romanceada e sob a capa de personagens ficcionais descreve o “modus operandi” do tão famigerado sistema.
Nos excertos que irei publicar, os nomes referidos foram já, previamente, “descodificados”.
Trata-se de uma obra de qualidade literária duvidosa, mas cujo interesse para o conhecimento dos meandros da bola lusa é inegável.
A similitude com o trazido à estampa em relação ao denominado “caso apito dourado” é impressionante.
"José Guímaro estava no centro do estádio. Apitava. E o povo aplaudia. Os jogadores choravam de emoção. As principais estações de TV tinham para ali destacado os seus melhores repórteres, grande parte deles ainda imberbe. E ele, no centro do terreno,apitava, o povo aplaudia, os jogadores choravam e as televisões filmavam sem pausas para a publicidade.
Disputava-se a final do campeonato do mundo de futebol. E o melhor em campo só podia ser ele, o árbitro. Ele, José Guímaro.
Trrrrrriiiiiiiiim! Não, não era o apito. Era a campainha da porta.
O povo já não aplaudia, os jogadores não choravam e as TV´s não gravavam.
Ao acordar, num sobressalto, José não conseguiu mesmo evitar o penico, que se derramou sobre as pilosidades generosas da carpete comprada há duas semanas na Feira de Espinho.
O dia começava mal para José e, que soubesse, não se previa nenhuma final mundial.
No quarto, ainda na penumbra, um peixe vermelho nadava no aquário e um Buda jazia numa floresta de bibelôs.
Num canto, as pantufas azuis de José brilhavam, com as lantejoulas a reflectirem o emblema do clube que mais ganhos lhe tinha dado.
- Quem é? - perguntou, já na sala, agarrado a um galgo de louça que tinha compradohá um ano numa viagem a Barcelos.
- Polícia! Judite! - ouviu do outro lado.
José beliscou-se. Seria um pesadelo? Não era.
O relógio do vídeo piscava,anunciando que faltavam cinco minutos para as sete horas.
- Abra. Temos um mandado de busca! - voltou a ouvir.
- Provavelmente, bebi de mais a noite passada - ainda pensou José.
- Polícia? Não pode ser, eles disseram-me que...
A porta caiu ao segundo pontapé, abrindo uma série de comentários que ainda hoje ninguém sabe a quem atribuir.
- Mas o que é isto?- Que cheiro...
- Que fazem aqui estes homens, Zé?- Estou feito...- Calma, Zé, isto só pode ser brincadeira...- Brincadeira? Só se for de mau gosto.
- Meus senhores, isto é muito sério.- Mas eu estou inocente...- É o que vamos ver...Aqui, as luzes acenderam-se.
E também se fez luz na cabeça de José. Alguém o denunciara à polícia. E foi então que desmaiou, urinando pelas pernas abaixo.
O cheiro da urina impregnava o ambiente. José arribou um pouco mas continuava no mesmo pesadelo. Voltou a desmaiar e cagou-se. Um polícia vomitou e o outro pediu uma cerveja.
Iniciava-se a investigação.Quando bebia o segundo gole de cerveja, o agente Marques descobriu a garrafa de leite. Que não tinha leite, mas dólares.
E no meio dos dólares, lá estava A PROVA. Um cheque!
Guímaro voltou a recuperar os sentidos. Mais calmo, mas sempre a cheirar mal,começou a responder às perguntas dos polícias sentado num sofá de pele de camelo que comprara em Marraquexe, ao que disse, embora desde logo um dos agentes desconfiasse que tal mastodonte tivesse viajado mais de mil quilómetros até ali estacionar.
- Porra, quantas vezes tenho de dizer que não se pode dar comida a mais ao animal,minha besta! - berrou Reinaldo, entornando o café nas calças de linho, o que o levou a mais um movimento de pernas que a idade já não lhe consentiu, pois terminou estatelado no tapete de Arraiolos que tinha à entrada da casa de banho.- Puta de vida - gemeu, com um bolbo já a crescer-lhe na canela.
A polícia tinha colocado em marcha uma operação de grande envergadura.
O objectivo era claro: apanhar a rede de corruptores e corrompidos envolvidos no mundo da arbitragem portuguesa.
A operação nascera há vários meses, após algumas denúncias.
Os jornais desportivos tinham-se mesmo antecipado à investigação policial.
E, no meio futebolístico, as histórias sucediam-se. A polícia não podia ignorar mais o que se passava nos bastidores da bola.
A organização tinha quatro anos de histórias de malandrice. A rede era já um polvo.
Do artesanato dos primeiros tempos, passara-se ao mais refinado profissionalismo.
A empresa, altamente lucrativa, mas sem nome ou registo comercial, movimentava, porsemana, milhares de contos. Isentos de tributação, o que ainda dava mais gozo...Reinaldo era o operacional.
O patrão era, obviamente, Pinto da Costa. E Jorge Gomes nunca se importava de sujar as mãos e de dar a cara.
Não era necessáriomais ninguém nas operações especiais.
Era tudo muito claro: metade de cada aposta para eles, outra metade para os árbitros.
Os «patos» estavam sempre dispostos a entrar com muita massa, principalmente na recta final do campeonato.
Quando as provas principais se iniciavam, o estado-maior decidia logo quem subia e quem descia, na certeza de que era nos escalões mais baixos que mais alto se ganhava.
Eis um bom exemplo do sucesso desta empresa sem nome: um clube da I Divisão investiu no final do campeonato, 50 mil contos para evitar a descida.
O dinheiro foi entregue a Jorge Gomes. Mas o clube desceu, pois por vezes a bola teimava em ser mesmo redonda. Ou, se calhar, foi o Jorge que se esqueceu dos pagamentos.
Quando a polícia começou a investigar, pensou que seria fácil apanhar os tubarões.
Mas rapidamente percebeu que tinha de usar um isco de alta qualidade. Não chegava armadilhar um cheque. Aliás, essa tinha sido uma táctica que o advogado (LourençoPinto) do patrão tinha usado para fazer o seu show-off, apanhando assim um juiz de campo que estava mais que chamuscado..."
Nos excertos que irei publicar, os nomes referidos foram já, previamente, “descodificados”.
Trata-se de uma obra de qualidade literária duvidosa, mas cujo interesse para o conhecimento dos meandros da bola lusa é inegável.
A similitude com o trazido à estampa em relação ao denominado “caso apito dourado” é impressionante.
"José Guímaro estava no centro do estádio. Apitava. E o povo aplaudia. Os jogadores choravam de emoção. As principais estações de TV tinham para ali destacado os seus melhores repórteres, grande parte deles ainda imberbe. E ele, no centro do terreno,apitava, o povo aplaudia, os jogadores choravam e as televisões filmavam sem pausas para a publicidade.
Disputava-se a final do campeonato do mundo de futebol. E o melhor em campo só podia ser ele, o árbitro. Ele, José Guímaro.
Trrrrrriiiiiiiiim! Não, não era o apito. Era a campainha da porta.
O povo já não aplaudia, os jogadores não choravam e as TV´s não gravavam.
Ao acordar, num sobressalto, José não conseguiu mesmo evitar o penico, que se derramou sobre as pilosidades generosas da carpete comprada há duas semanas na Feira de Espinho.
O dia começava mal para José e, que soubesse, não se previa nenhuma final mundial.
No quarto, ainda na penumbra, um peixe vermelho nadava no aquário e um Buda jazia numa floresta de bibelôs.
Num canto, as pantufas azuis de José brilhavam, com as lantejoulas a reflectirem o emblema do clube que mais ganhos lhe tinha dado.
- Quem é? - perguntou, já na sala, agarrado a um galgo de louça que tinha compradohá um ano numa viagem a Barcelos.
- Polícia! Judite! - ouviu do outro lado.
José beliscou-se. Seria um pesadelo? Não era.
O relógio do vídeo piscava,anunciando que faltavam cinco minutos para as sete horas.
- Abra. Temos um mandado de busca! - voltou a ouvir.
- Provavelmente, bebi de mais a noite passada - ainda pensou José.
- Polícia? Não pode ser, eles disseram-me que...
A porta caiu ao segundo pontapé, abrindo uma série de comentários que ainda hoje ninguém sabe a quem atribuir.
- Mas o que é isto?- Que cheiro...
- Que fazem aqui estes homens, Zé?- Estou feito...- Calma, Zé, isto só pode ser brincadeira...- Brincadeira? Só se for de mau gosto.
- Meus senhores, isto é muito sério.- Mas eu estou inocente...- É o que vamos ver...Aqui, as luzes acenderam-se.
E também se fez luz na cabeça de José. Alguém o denunciara à polícia. E foi então que desmaiou, urinando pelas pernas abaixo.
O cheiro da urina impregnava o ambiente. José arribou um pouco mas continuava no mesmo pesadelo. Voltou a desmaiar e cagou-se. Um polícia vomitou e o outro pediu uma cerveja.
Iniciava-se a investigação.Quando bebia o segundo gole de cerveja, o agente Marques descobriu a garrafa de leite. Que não tinha leite, mas dólares.
E no meio dos dólares, lá estava A PROVA. Um cheque!
Guímaro voltou a recuperar os sentidos. Mais calmo, mas sempre a cheirar mal,começou a responder às perguntas dos polícias sentado num sofá de pele de camelo que comprara em Marraquexe, ao que disse, embora desde logo um dos agentes desconfiasse que tal mastodonte tivesse viajado mais de mil quilómetros até ali estacionar.
- Porra, quantas vezes tenho de dizer que não se pode dar comida a mais ao animal,minha besta! - berrou Reinaldo, entornando o café nas calças de linho, o que o levou a mais um movimento de pernas que a idade já não lhe consentiu, pois terminou estatelado no tapete de Arraiolos que tinha à entrada da casa de banho.- Puta de vida - gemeu, com um bolbo já a crescer-lhe na canela.
A polícia tinha colocado em marcha uma operação de grande envergadura.
O objectivo era claro: apanhar a rede de corruptores e corrompidos envolvidos no mundo da arbitragem portuguesa.
A operação nascera há vários meses, após algumas denúncias.
Os jornais desportivos tinham-se mesmo antecipado à investigação policial.
E, no meio futebolístico, as histórias sucediam-se. A polícia não podia ignorar mais o que se passava nos bastidores da bola.
A organização tinha quatro anos de histórias de malandrice. A rede era já um polvo.
Do artesanato dos primeiros tempos, passara-se ao mais refinado profissionalismo.
A empresa, altamente lucrativa, mas sem nome ou registo comercial, movimentava, porsemana, milhares de contos. Isentos de tributação, o que ainda dava mais gozo...Reinaldo era o operacional.
O patrão era, obviamente, Pinto da Costa. E Jorge Gomes nunca se importava de sujar as mãos e de dar a cara.
Não era necessáriomais ninguém nas operações especiais.
Era tudo muito claro: metade de cada aposta para eles, outra metade para os árbitros.
Os «patos» estavam sempre dispostos a entrar com muita massa, principalmente na recta final do campeonato.
Quando as provas principais se iniciavam, o estado-maior decidia logo quem subia e quem descia, na certeza de que era nos escalões mais baixos que mais alto se ganhava.
Eis um bom exemplo do sucesso desta empresa sem nome: um clube da I Divisão investiu no final do campeonato, 50 mil contos para evitar a descida.
O dinheiro foi entregue a Jorge Gomes. Mas o clube desceu, pois por vezes a bola teimava em ser mesmo redonda. Ou, se calhar, foi o Jorge que se esqueceu dos pagamentos.
Quando a polícia começou a investigar, pensou que seria fácil apanhar os tubarões.
Mas rapidamente percebeu que tinha de usar um isco de alta qualidade. Não chegava armadilhar um cheque. Aliás, essa tinha sido uma táctica que o advogado (LourençoPinto) do patrão tinha usado para fazer o seu show-off, apanhando assim um juiz de campo que estava mais que chamuscado..."
Desmistificação
O Benfica é frequentemente denominado por Sportinguistas e Portistas como o “clube do regime”.
Essa afirmação foi erigida à condição de dogma, embora não seja mais do que uma falácia.
Senão, vejamos:
Numa breve análise estatística aos títulos do futebol português podemos concluir o seguinte:
Antes do 25 de Abril (40 épocas, com 2 anos sem Taça de Portugal):
SL Benfica – 20 CN e 15 TP… 35 títulos
FC Porto – 5 CN e 3 TP… 8 títulos
Sporting CP – 14 CN e 9 TP… 23 títulos
Depois do 25 de Abril (31 épocas):
SL Benfica – 11 CN e 9 TP… 20 títulos (- 27% do total de 55)
FC Porto – 15 CN e 9 TP… 24 títulos (+ 75% do total de 32)
Sporting CP – 4 CN e 4 TP… 8 títulos (- 47% do total de 31)
Da análise fria dos números, decorre que o Sporting foi, claramente, o clube cujo rendimento desportivo mais decresceu com o advento da democracia em Portugal, enquanto que o Porto foi aquele que mais cresceu.
A “seca” de um é também a “fartura” do outro.
O apelidado “clube do regime” continuou a vencer após o 25 de Abril, tendo estado, inclusivamente, presente em duas finais da Taça dos Campeões Europeus e uma da Taça UEFA.
Curiosamente são apenas 4 os títulos que separam o Benfica do FC Porto na era pós 25 de Abril, assumindo especial relevo nesta “décalage”o “famoso” penta.
No que concerne ao Sporting, 8 títulos em 31 épocas parece-me muitíssimo pouco, ainda para mais quando, no mesmo período, o Boavista tem 6 títulos (1 CN + 5 TP), apenas menos 2.
Essa afirmação foi erigida à condição de dogma, embora não seja mais do que uma falácia.
Senão, vejamos:
Numa breve análise estatística aos títulos do futebol português podemos concluir o seguinte:
Antes do 25 de Abril (40 épocas, com 2 anos sem Taça de Portugal):
SL Benfica – 20 CN e 15 TP… 35 títulos
FC Porto – 5 CN e 3 TP… 8 títulos
Sporting CP – 14 CN e 9 TP… 23 títulos
Depois do 25 de Abril (31 épocas):
SL Benfica – 11 CN e 9 TP… 20 títulos (- 27% do total de 55)
FC Porto – 15 CN e 9 TP… 24 títulos (+ 75% do total de 32)
Sporting CP – 4 CN e 4 TP… 8 títulos (- 47% do total de 31)
Da análise fria dos números, decorre que o Sporting foi, claramente, o clube cujo rendimento desportivo mais decresceu com o advento da democracia em Portugal, enquanto que o Porto foi aquele que mais cresceu.
A “seca” de um é também a “fartura” do outro.
O apelidado “clube do regime” continuou a vencer após o 25 de Abril, tendo estado, inclusivamente, presente em duas finais da Taça dos Campeões Europeus e uma da Taça UEFA.
Curiosamente são apenas 4 os títulos que separam o Benfica do FC Porto na era pós 25 de Abril, assumindo especial relevo nesta “décalage”o “famoso” penta.
No que concerne ao Sporting, 8 títulos em 31 épocas parece-me muitíssimo pouco, ainda para mais quando, no mesmo período, o Boavista tem 6 títulos (1 CN + 5 TP), apenas menos 2.
quinta-feira, março 30, 2006
Vamos lá adivinhar o árbitro do próximo Sporting/Porto
As nomeações desta e da semana passada devem ter sossegado os mais inflamados espíritos sportinguistas.
Na verdade, os dois árbitros cuja nomeação seria mais receada pelos adeptos e simpatizantes leoninos foram já excluídos de uma possível designação para o clássico do próximo fim de semana - Lucílio Baptista e António Costa.
Partindo do princípio que a comissão de arbitragem da Liga irá nomear um internacional restam Olegário Benquerença, João Ferreira, Paulo Costa, Pedro Proença, Bruno Paixão, Duarte Gomes, Paulo Paraty e Jorge Sousa.
Face aos regulamentos, Bruno Paixão não poderá ser designado, uma vez que apitou o Leiria/Sporting.
Imperando o bom senso Olegário Benquerença fica, desde logo, excluído da lista de pontenciais nomeados.
Destarte, sobram três árbitros da Associação de Futebol do Porto - Paulo Costa, Jorge Sousa e Paulo Paraty - dois árbitros da Associação de Futebol de Lisboa - Pedro Proença e Duarte Gomes - e um árbitro da Associação de Futebol de Setúbal - João Ferreira.
Analisando o quadro de nomeações desta jornada, constata-se que nenhum dos árbitros remanescentes apitará jogos da 1ª Liga.
Dos citados, Paraty, Paulo Costa, João Ferreira e Pedro Proença arbitram partidas da Liga de Honra.
Os restantes descansam.
Se a comissão de arbitragem da Liga privilegiar como excluente o critério geográfico, apenas restará João Ferreira.
Nos clássicos já disputados, a nomeação recaiu sempre sobre um árbitro da Associação de Futebol de Setúbal:
Lucílio arbitrou o Benfica e o Sporting nas suas visitas ao Dragão e João Ferreira apitou o Porto na sua visita à Luz.
Seguindo o mesmo critério a nomeação recairá sobre João Ferreira, o único dos internacionais setubalenses disponíveis.
Aliás, João Ferreira apitou o Benfica/Porto e a sua arbitragem não mereceu reparos contundentes de nenhum dos opositores.
Desde a partida da Luz, João Ferreira não mais apitou qualquer jogo envolvendo Porto e Sporting, certamente por forma a preservá-lo.
O último jogo do Sporting que João Ferreira arbitrou foi no Restelo, em jogo a contar para a 18ª jornada, a 15 de Janeiro de 2006.
Concluindo, direi que poucas dúvidas restam de que o árbitro do Sporting/Porto do próximo fim de semana será João Ferreira.
Na verdade, os dois árbitros cuja nomeação seria mais receada pelos adeptos e simpatizantes leoninos foram já excluídos de uma possível designação para o clássico do próximo fim de semana - Lucílio Baptista e António Costa.
Partindo do princípio que a comissão de arbitragem da Liga irá nomear um internacional restam Olegário Benquerença, João Ferreira, Paulo Costa, Pedro Proença, Bruno Paixão, Duarte Gomes, Paulo Paraty e Jorge Sousa.
Face aos regulamentos, Bruno Paixão não poderá ser designado, uma vez que apitou o Leiria/Sporting.
Imperando o bom senso Olegário Benquerença fica, desde logo, excluído da lista de pontenciais nomeados.
Destarte, sobram três árbitros da Associação de Futebol do Porto - Paulo Costa, Jorge Sousa e Paulo Paraty - dois árbitros da Associação de Futebol de Lisboa - Pedro Proença e Duarte Gomes - e um árbitro da Associação de Futebol de Setúbal - João Ferreira.
Analisando o quadro de nomeações desta jornada, constata-se que nenhum dos árbitros remanescentes apitará jogos da 1ª Liga.
Dos citados, Paraty, Paulo Costa, João Ferreira e Pedro Proença arbitram partidas da Liga de Honra.
Os restantes descansam.
Se a comissão de arbitragem da Liga privilegiar como excluente o critério geográfico, apenas restará João Ferreira.
Nos clássicos já disputados, a nomeação recaiu sempre sobre um árbitro da Associação de Futebol de Setúbal:
Lucílio arbitrou o Benfica e o Sporting nas suas visitas ao Dragão e João Ferreira apitou o Porto na sua visita à Luz.
Seguindo o mesmo critério a nomeação recairá sobre João Ferreira, o único dos internacionais setubalenses disponíveis.
Aliás, João Ferreira apitou o Benfica/Porto e a sua arbitragem não mereceu reparos contundentes de nenhum dos opositores.
Desde a partida da Luz, João Ferreira não mais apitou qualquer jogo envolvendo Porto e Sporting, certamente por forma a preservá-lo.
O último jogo do Sporting que João Ferreira arbitrou foi no Restelo, em jogo a contar para a 18ª jornada, a 15 de Janeiro de 2006.
Concluindo, direi que poucas dúvidas restam de que o árbitro do Sporting/Porto do próximo fim de semana será João Ferreira.
Como ontem tanto disto se falou...
A razão próxima da constante invocação, no dia de ontem, do Calimero penso ser um artigo do Miguel Sousa Tavares no jornal "A Bola".
Como penso ser de interesse comum a contextualização de tal invocação, aqui fica o sobredito texto na íntegra.
O Sporting Club Calimero
Na Luz, ouvi Co Adriaanse dizer que o Benfica tinha ganho porque tinha sido melhor. Quando será que ouviremos os grandes senhores do Sporting algum dia dizerem coisa semelhante?
1 Nunca assisti, e seguramente nunca irei assistir em dias da minha vida, a um jogo em que o Sporting perca e a culpa não seja do árbitro.
Sucedem-se os presidentes, os dirigentes, os treinadores e os jogadores, e a culpa dos maus resultados nunca é deles, mas sempre dos árbitros.
Já faz parte da cultura sportinguista, está de tal maneira entranhado naquelas almas que já nem se dão conta das figuras ridículas, às vezes mesmo patéticas, que fazem.
A única vez, nos últimos anos, que alguém desafinou na orquestra caíram-lhe todos em cima indignados.
Foi quando Filipe Soares Franco se lembrou de dizer o que toda a gente, menos os sportinguistas, tinham visto: que, no derby lisboeta do ano passado, não foi o Luisão que fez falta sobre o Ricardo, mas o Ricardo que saiu em falso a uma bola alta — coisa que não é assim tão rara.
Agora, a propósito do jogo da Taça com o FC Porto, lá veio o Ricardo dizer que só não ganharam porque «não nos deixaram ganhar ».
O árbitro, pois claro.
Até podia ser que fosse verdade que o árbitro os tivesse prejudicado, mas nem assim isso teria impedido que o Sporting pudesse ter ganho, bastando para tal que tivesse jogado mais ao ataque e não apenas no sistema Liedson resolve, que parece ser o único que conhece; ou que tivesse procurado e criado mais oportunidades de golo, em lugar de se limitar a esperar por um erro do adversário, conforme sucedeu; ou, mais simples ainda, que o João Moutinho tivesse convertido o penalty que o Baía defendeu ou que o próprio Ricardo tivesse conseguido defender apenas um dos cinco penalties convertidos pelos portistas.
Mas não: a verdade fica melhor servida se se disser que foi o árbitro que não os deixou ganhar.
E, então, o que fez de tão terrível o árbitro, Olegário Benquerença? Não assinalou um canto a favor do FC Porto na primeira parte e uma favor do Sporting na segunda; deixou passar um lance duvidoso do Tonel sobre o McCarthy na área sportinguista, que eu não acho que tivesse sido suficiente para penalty,mas que, ao contrário não deixaria de ter sido reclamado como tal pelos sportinguistas; deixou passar uma mão do Pepe que seria penalty, se de facto ocorreu dentro da área, mas que é precedida imediatamente de uma falta do Polga sobre o McCarthy, que permite lançar o contra-ataque; mostrou e bem o segundo amarelo ao Caneira, quando ele, já tudo sanado, resolveu ir meter-se numa discussão entre o Rodrigo Tello e o Raul Meireles, tendo todos logicamente visto o cartão; e expulsou o Bosingwa por uma falta que ele não cometeu. Eis tudo.
É preciso lata, descaramento e total falta de desportivismo para vir dizer no fim que foi o árbitro que não os deixou ganhar.
A obsessão pelos árbitros é tamanha, entre as gentes do Sporting, que, ainda o jogo da Taça mal tinha acabado e já os dirigentes sportinguistas se estavam a queixar do próximo árbitro, para o jogo do campeonato, em casa e contra o pobre Penafiel!
Faz-me lembrar a anedota daquele anarquista que a cada país que chegava perguntava: «Há governo? Se há, eu sou contra.»
2 Quando me acusam de ser um portista faccioso, eu rio-me por dentro.
É que eu, pelo menos, não escondo que sou portista e é nessa exclusiva qualidade que aqui escrevo.
Mas o que dizer dos supostos imparciais e independentes que também escreveram que o Sporting tinha justas reclamações da arbitragem de Olegário Benquerença? Eu, pelo menos, reconheço que o jogo não valeu nada, o Porto não jogou nada e, mais uma vez, Adriaanse demonstrou uma total falta de ideias e de estratégia para ser capaz de ganhar um jogo importante.
Mas eles acaso viram um Sporting dominador, a jogar bem, a criar oportunidades e a não ganhar por culpa do árbitro? Porquê que aos protagonistas do FC Porto nunca ninguém se lembra de perguntar se têm queixas da arbitragem e aos do Sporting são todos questionados sobre isso: o presidente, o vice-presidente, o candidato a presidente, o director do futebol, o adjunto, o treinador e os jogadores, só faltando o massagista e o roupeiro? Porquê que, quando eles se queixam que ficou um penalty por marcar, ninguém tem coragem de lhes lembrar que a jogada começa numa falta que ficou por marcar contra o Sporting?
Porquê que, quando o Ricardo diz que não ganharam porque não os deixaram, ninguém tem coragem de lhe dizer que se ele tivesse conseguido defender um dos penalties, como o Baía fez, podiam ter ganho?
Porquê que quando o Paulo Bento tem o desplante de se queixar da inferioridade numérica, ninguém se atreve a lembrar-lhe que ela durou exactamente um minuto de jogo jogado?
E o que dizer da miserável história inventada pelo Record da bola supostamente atirada pelo Baía à cara do Ricardo?
Olhem bem para a fotografia: vê-se a mão do Baía emposição de quem acabou de lançar a bola devagar na vertical para que o Ricardo a agarre tranquilamente; e vê-se o Ricardo de braços caídos e a desviar a cara. Das duas, uma: ou o Ricardo não tem reflexos para agarrar uma bola que qualquer criança agarraria e então não se percebe que seja um guarda-redes tão extraordinário como dizem que é, ou então fez de propósito para fazer passar por agressão o que só com toda amá-fé do mundo pode ser visto como tal.
Mas, pelos vistos, houve quem quisesse ver isso mesmo.
É gente que, do futebol só gosta de inventar casos e suspeitas e suscitar lamúrias e queixumes de maus perdedores.
É a gente que tem dado cabo do futebol português.
Ainda bem que eu nunca serei presidente do FC Porto.
É que se o fosse, acho que um dia acabava por perder a paciência e retirava a equipa das competições. Deixava os cavalheiros e os regeneradores a falar sozinhos e a dividirem entre si os campeonatos, como nos tempos do antigamente, de que eles têm tantas saudades.
3 E assim, estudadamente, vai-se preparando o ambiente para o Sporting- Porto de 8 de Abril. Vai-se preparando o ambiente propício à nomeação de um Lucílio Baptista ou semelhante.
Há duas coisas que eu seria capaz de apostar acerca desse Sporting-Porto que aí vem: uma, é que o FC Porto não vai acabar o jogo com onze jogadores; outra é que, se o Sporting não ganhar, todo o seu povo vai atribuir as culpas ao árbitro.
Na Luz, depois de perder com o Benfica, ouvi Co Adriaanse dizer uma coisa, com a qual nem sequer concordei, mas que, de forma alguma me irritou: que o Benfica tinha ganho porque tinha sido melhor.
Quando será que ouviremos os grandes senhores do Sporting algum dia dizerem coisa semelhante?
Como penso ser de interesse comum a contextualização de tal invocação, aqui fica o sobredito texto na íntegra.
O Sporting Club Calimero
Na Luz, ouvi Co Adriaanse dizer que o Benfica tinha ganho porque tinha sido melhor. Quando será que ouviremos os grandes senhores do Sporting algum dia dizerem coisa semelhante?
1 Nunca assisti, e seguramente nunca irei assistir em dias da minha vida, a um jogo em que o Sporting perca e a culpa não seja do árbitro.
Sucedem-se os presidentes, os dirigentes, os treinadores e os jogadores, e a culpa dos maus resultados nunca é deles, mas sempre dos árbitros.
Já faz parte da cultura sportinguista, está de tal maneira entranhado naquelas almas que já nem se dão conta das figuras ridículas, às vezes mesmo patéticas, que fazem.
A única vez, nos últimos anos, que alguém desafinou na orquestra caíram-lhe todos em cima indignados.
Foi quando Filipe Soares Franco se lembrou de dizer o que toda a gente, menos os sportinguistas, tinham visto: que, no derby lisboeta do ano passado, não foi o Luisão que fez falta sobre o Ricardo, mas o Ricardo que saiu em falso a uma bola alta — coisa que não é assim tão rara.
Agora, a propósito do jogo da Taça com o FC Porto, lá veio o Ricardo dizer que só não ganharam porque «não nos deixaram ganhar ».
O árbitro, pois claro.
Até podia ser que fosse verdade que o árbitro os tivesse prejudicado, mas nem assim isso teria impedido que o Sporting pudesse ter ganho, bastando para tal que tivesse jogado mais ao ataque e não apenas no sistema Liedson resolve, que parece ser o único que conhece; ou que tivesse procurado e criado mais oportunidades de golo, em lugar de se limitar a esperar por um erro do adversário, conforme sucedeu; ou, mais simples ainda, que o João Moutinho tivesse convertido o penalty que o Baía defendeu ou que o próprio Ricardo tivesse conseguido defender apenas um dos cinco penalties convertidos pelos portistas.
Mas não: a verdade fica melhor servida se se disser que foi o árbitro que não os deixou ganhar.
E, então, o que fez de tão terrível o árbitro, Olegário Benquerença? Não assinalou um canto a favor do FC Porto na primeira parte e uma favor do Sporting na segunda; deixou passar um lance duvidoso do Tonel sobre o McCarthy na área sportinguista, que eu não acho que tivesse sido suficiente para penalty,mas que, ao contrário não deixaria de ter sido reclamado como tal pelos sportinguistas; deixou passar uma mão do Pepe que seria penalty, se de facto ocorreu dentro da área, mas que é precedida imediatamente de uma falta do Polga sobre o McCarthy, que permite lançar o contra-ataque; mostrou e bem o segundo amarelo ao Caneira, quando ele, já tudo sanado, resolveu ir meter-se numa discussão entre o Rodrigo Tello e o Raul Meireles, tendo todos logicamente visto o cartão; e expulsou o Bosingwa por uma falta que ele não cometeu. Eis tudo.
É preciso lata, descaramento e total falta de desportivismo para vir dizer no fim que foi o árbitro que não os deixou ganhar.
A obsessão pelos árbitros é tamanha, entre as gentes do Sporting, que, ainda o jogo da Taça mal tinha acabado e já os dirigentes sportinguistas se estavam a queixar do próximo árbitro, para o jogo do campeonato, em casa e contra o pobre Penafiel!
Faz-me lembrar a anedota daquele anarquista que a cada país que chegava perguntava: «Há governo? Se há, eu sou contra.»
2 Quando me acusam de ser um portista faccioso, eu rio-me por dentro.
É que eu, pelo menos, não escondo que sou portista e é nessa exclusiva qualidade que aqui escrevo.
Mas o que dizer dos supostos imparciais e independentes que também escreveram que o Sporting tinha justas reclamações da arbitragem de Olegário Benquerença? Eu, pelo menos, reconheço que o jogo não valeu nada, o Porto não jogou nada e, mais uma vez, Adriaanse demonstrou uma total falta de ideias e de estratégia para ser capaz de ganhar um jogo importante.
Mas eles acaso viram um Sporting dominador, a jogar bem, a criar oportunidades e a não ganhar por culpa do árbitro? Porquê que aos protagonistas do FC Porto nunca ninguém se lembra de perguntar se têm queixas da arbitragem e aos do Sporting são todos questionados sobre isso: o presidente, o vice-presidente, o candidato a presidente, o director do futebol, o adjunto, o treinador e os jogadores, só faltando o massagista e o roupeiro? Porquê que, quando eles se queixam que ficou um penalty por marcar, ninguém tem coragem de lhes lembrar que a jogada começa numa falta que ficou por marcar contra o Sporting?
Porquê que, quando o Ricardo diz que não ganharam porque não os deixaram, ninguém tem coragem de lhe dizer que se ele tivesse conseguido defender um dos penalties, como o Baía fez, podiam ter ganho?
Porquê que quando o Paulo Bento tem o desplante de se queixar da inferioridade numérica, ninguém se atreve a lembrar-lhe que ela durou exactamente um minuto de jogo jogado?
E o que dizer da miserável história inventada pelo Record da bola supostamente atirada pelo Baía à cara do Ricardo?
Olhem bem para a fotografia: vê-se a mão do Baía emposição de quem acabou de lançar a bola devagar na vertical para que o Ricardo a agarre tranquilamente; e vê-se o Ricardo de braços caídos e a desviar a cara. Das duas, uma: ou o Ricardo não tem reflexos para agarrar uma bola que qualquer criança agarraria e então não se percebe que seja um guarda-redes tão extraordinário como dizem que é, ou então fez de propósito para fazer passar por agressão o que só com toda amá-fé do mundo pode ser visto como tal.
Mas, pelos vistos, houve quem quisesse ver isso mesmo.
É gente que, do futebol só gosta de inventar casos e suspeitas e suscitar lamúrias e queixumes de maus perdedores.
É a gente que tem dado cabo do futebol português.
Ainda bem que eu nunca serei presidente do FC Porto.
É que se o fosse, acho que um dia acabava por perder a paciência e retirava a equipa das competições. Deixava os cavalheiros e os regeneradores a falar sozinhos e a dividirem entre si os campeonatos, como nos tempos do antigamente, de que eles têm tantas saudades.
3 E assim, estudadamente, vai-se preparando o ambiente para o Sporting- Porto de 8 de Abril. Vai-se preparando o ambiente propício à nomeação de um Lucílio Baptista ou semelhante.
Há duas coisas que eu seria capaz de apostar acerca desse Sporting-Porto que aí vem: uma, é que o FC Porto não vai acabar o jogo com onze jogadores; outra é que, se o Sporting não ganhar, todo o seu povo vai atribuir as culpas ao árbitro.
Na Luz, depois de perder com o Benfica, ouvi Co Adriaanse dizer uma coisa, com a qual nem sequer concordei, mas que, de forma alguma me irritou: que o Benfica tinha ganho porque tinha sido melhor.
Quando será que ouviremos os grandes senhores do Sporting algum dia dizerem coisa semelhante?
quarta-feira, março 29, 2006
Espaço Prof. Karamba - Jornada do Próximo Fim de Semana
Os jogos a palpitar são os seguintas:
Jogo 1: Belenenses/SLBenfica;
Jogo 2: FCPorto/Gil Vicente;
Jogo 3: V. Guimarães/Sporting.
Como sempre, aqui deixo o meu palpite:
Jogo 1: 1/2;
Jogo 2: 1/1;
Jogo 3: 2/1
Jogo 1: Belenenses/SLBenfica;
Jogo 2: FCPorto/Gil Vicente;
Jogo 3: V. Guimarães/Sporting.
Como sempre, aqui deixo o meu palpite:
Jogo 1: 1/2;
Jogo 2: 1/1;
Jogo 3: 2/1
Espaço Prof. Karamba - Classificação Geral
1º Lugar: Zex - 81 pontos;
2º Lugar: Meireles - 71 pontos;
3º Lugar: Paco Nassa - 70 pontos;
4º Lugar: Holtreman - 69 pontos;
5º Lugar: Cavungi - 68 pontos;
6º Lugar: Carlos - 66 pontos;
7º Lugar: Qualesma - 64 pontos;
8º Lugar: Bota Abaixo - 63 pontos;
9º Lugar: Conático - 62 pontos;
10º Lugar: Broas - 51 pontos;
11º Lugar: Vicente Lemos - 50 pontos;
12º Lugar: Costa - 47 pontos;
13º Lugar: Mário Feliciano e Camachio - 45 pontos;
14º Lugar: Muceque - 44 pontos;
15º Lugar: Vermelho Nunca e Vermelho - 43 pontos;
16º Lugar: Jorge Mínimo - 42 pontos;
17º Lugar: Sapo - 41 pontos;
18º Lugar: Francisco Lázaro - 39 pontos;
19º Lugar: Verdete - 38 pontos;
20º Lugar: Samsalameh - 37 pontos;
21º Lugar: Berbigão - 21 pontos;
22º Lugar: Prof. Venceslau - 18 pontos;
23º Lugar: Karalhounis e Mao 7-1 - 17 pontos;
24º Lugar: Borbas e Sócio - 12 pontos;
25º Lugar: Matulona - 5 pontos;
26º Lugar: Astro Mendes - 2 pontos;
2º Lugar: Meireles - 71 pontos;
3º Lugar: Paco Nassa - 70 pontos;
4º Lugar: Holtreman - 69 pontos;
5º Lugar: Cavungi - 68 pontos;
6º Lugar: Carlos - 66 pontos;
7º Lugar: Qualesma - 64 pontos;
8º Lugar: Bota Abaixo - 63 pontos;
9º Lugar: Conático - 62 pontos;
10º Lugar: Broas - 51 pontos;
11º Lugar: Vicente Lemos - 50 pontos;
12º Lugar: Costa - 47 pontos;
13º Lugar: Mário Feliciano e Camachio - 45 pontos;
14º Lugar: Muceque - 44 pontos;
15º Lugar: Vermelho Nunca e Vermelho - 43 pontos;
16º Lugar: Jorge Mínimo - 42 pontos;
17º Lugar: Sapo - 41 pontos;
18º Lugar: Francisco Lázaro - 39 pontos;
19º Lugar: Verdete - 38 pontos;
20º Lugar: Samsalameh - 37 pontos;
21º Lugar: Berbigão - 21 pontos;
22º Lugar: Prof. Venceslau - 18 pontos;
23º Lugar: Karalhounis e Mao 7-1 - 17 pontos;
24º Lugar: Borbas e Sócio - 12 pontos;
25º Lugar: Matulona - 5 pontos;
26º Lugar: Astro Mendes - 2 pontos;
Espaço Prof. Karamba - Classificação Champions
1º Lugar: Bota Abaixo - 5 pontos;
2º Lugar: Carlos e Conático - 3 pontos;
3º Lugar: Zex, Meireles, Paco Nassa, Holtreman, Broas, Vicente Lemos, Costa, Camachio, Vermelho, Jorge Mínimo, Verdete, Samsalameh e Ronaldinho - 2 pontos;
4º Lugar: Vermelho Nunca, Sapo, Sócio, Qualesma, Muceque e Berbigão - o pontos
2º Lugar: Carlos e Conático - 3 pontos;
3º Lugar: Zex, Meireles, Paco Nassa, Holtreman, Broas, Vicente Lemos, Costa, Camachio, Vermelho, Jorge Mínimo, Verdete, Samsalameh e Ronaldinho - 2 pontos;
4º Lugar: Vermelho Nunca, Sapo, Sócio, Qualesma, Muceque e Berbigão - o pontos
Análise ao SLBenfica/FCBarcelona
Sorte, muita sorte.
Azar, muito azar.
Neste paradoxo se define o jogo de ontem à noite.
Estádio cheio, ambiente fantástico.
Na primeira parte, o Benfica entrou mal no jogo, nervoso, temeroso e sem chama.
Os jogadores do Benfica sentiram, claramente, o ambiente e a importância da partida.
Disso se aproveitou o Barça para criar oportunidades de golo em série.
Umas criadas pelo indiscutível mérito dos seus atletas, outras pelo, igualmente, indiscutível demérito de Moretto.
Em três situações, Moretto, com intervenções desastradas, conseguiu "oferecer" três chances claras de golo aos catalães.
A inépcia dos avançados espanhóis na finalização e as defesas de Moretto conjugaram-se para o fracasso na concretização das ocasiões criadas.
Na primeira metade, o Benfica foi pouco mais do que inofensivo, nunca conseguindo acercar-se da área barcelonista com perigo.
Três remates de fora de área foi o melhor que o Benfica conseguiu apresentar.
No final da primeira metade, o empate era uma benção dos deuses, tal o volume de jogo ofensivo do Barça.
Na verdade, o Barça dispôs de, pelo menos, quatro ou cinco ocasiões claras de golo, enquanto que o Benfica, pura e simplesmente, não existiu ofensivamente.
Resultado lisonjeiro.
Para a segunda parte, Koeman mexeu e bem na equipa, retirando Robert (jogou?!) e fazendo entrar Miccoli.
Estruturalmente, Koeman alterou a disposição dos seus médios de contenção, colocando Beto e Manuel Fernandes como interiores e passando a jogar num claro 4x3x3.
Se na primeira metade Manuel Fernandes jogou como vértice mais adiantado do triângulo intermediário, já a partir do intervalo recuou, colocando-se como interior direito.
Ganhou a equipa com as trocas efectuadas.
Concomitantemente, soltou-se, libertou-se da pressão psicológica.
Destarte, o futebol do Benfica apresentou a dimensão ofensiva que lhe havia faltado na primeira parte.
O jogo tornou-se mais equilibrado e aberto.
Neste período, as ocasiões de golo foram repartidas.
O Barça por Larsson e Van Bommel atirou duas bolas aos ferros da baliza de Moretto, mas não mais revelou a superioridade antes patenteada.
O Benfica, por três vezes, por intermédio de Miccoli, Geovanni e Simão podia ter chegado ao golo.
Aliás, Simão desperdiçou a oportunidade mais evidente de golo em toda a segunda parte.
Dois lances ocorridos na segunda parte poderão vir a revelar-se cruciais na decisão da eliminatória, quais sejam dois penaltys que ficaram por assinalar contra o Barça, por mão de Giovanni Van Bronckorst e Tiago Motta.
Na verdade, numa e noutra situação afigura-se-me evidente a intencionalidade com que os jogadores barcelonistas jogaram a bola com a mão.
Os seus braços não se achavam no prolongamento do corpo, nem em posição resultante do movimento corporal por si desenhado.
Aqui se explica o paradoxo com que defini a partida.
Me parece indesmentível que o Benfica foi bafejado pela sorte na primeira parte, finda a qual se tivesse a perder não seria de estranhar, bem como nas bolas nos postes no dealbar da segunda, mas, de igual modo, se me afigura incontestável que se tivesse concretizado, pelo menos, uma das oportunidades de golo criadas na segunda parte e caso o árbitro houvesse assinalado os penaltys poderia ter saído vencedor.
Sorte, muita sorte, mas também azar, muito azar.
No cômputo geral, o Barça foi melhor, a qualidade do futebol que apresentou foi superior à do Benfica.
Não obstante, desperdiçou as ocasiões de golo que criou e que lhe foram oferecidas e quando assim é as equipas sujeitam-se a saírem derrotadas.
E o Barça, ontem, sujeitou-se a perder a partida.
O Benfica entrou emocionalmente bloqueado, mas na segunda parte libertou-se e criou oportunidades para ganhar a partida.
Acaso o árbitro houvesse apitado para a marca dos onze metros, como devia, em duas ocasiões, "malgré tout" o Benfica poderia ter ganho a partida por um resultado tranquilizador.
Na antevisão da partida havia já alertado para a circunstância de se tratar de um árbitro em final de carreira, como tal mais predisposto a satisfazer os interesses comerciais da Uefa. Infelizmente, não me enganei.
Analisando individualmente os jogadores do Benfica, direi que Moretto esteve no melhor e no pior, falhou clamorosamente em três ocasiões que poderiam ter-se revelado fatais, mas, simultaneamente, efectuou três ou quatro defesas de elevado grau de dificuldade.
Ricardo Rocha fez uma grande exibição, impecável na marcação a Ronaldinho, sem que tenha cometido qualquer falta.
Aliás, face ao brilhantismo da marcação, Rijkaard, na segunda parte, viu-se forçado a trocar Ronaldinho e Eto´o de posição, passando este para a esquerda e aquele para o centro.
Os centrais cotaram-se ao nível habitual, seguros e eficazes, não tendo permitido veleidades de maior aos atacantes blau grana.
Léo esteve, uma vez mais, brilhante, apagando Larsson e ainda apoiando o ataque de forma constante.
Petit e Manuel Fernandes exibiram-se num patamar mediano, sem atingir grande fulgor.
É manifesto que Manuel Fernandes não sabe jogar no sistema de três médios de contenção que Koeman apresenta na Champions, por ausência de rotinas posicionais.
Beto foi o melhor dos três, no seu jeito abnegado, deu o litro como soi dizer-se.
Robert foi uma nulidade, incapaz de desenvolver uma jogada pelo seu corredor.
Simão foi o melhor do Benfica, o mais incisivo e o mais perigoso, o verdadeiro impulsionador do futebol ofensivo da equipa. Pena foi o falhanço clamoroso quando isolado frente a Váldes.
Giovanni fez jus à sua alcunha de Soneca, pois que só em duas ocasiões apareceu no jogo como que acordando da letargia em que viveu ao longo da partida.
Miccoli reapareceu em bom plano, agitando as águas e assumindo-se sempre como um foco de perigo para a defesa catalã.
Karagounis deu mais geometria e critério de passe ao futebol do Benfica, sendo que a sua entrada, constantemente, tardia na equipa constitui um mistério por desvendar.
Tudo em aberto para a segunda mão, até porque o nulo verificado condiciona a abordagem do Barça ao jogo, impondo-lhe cautelas por forma a conjurar o perigoso contra-ataque benfiquista.
Haja fé!!!
Azar, muito azar.
Neste paradoxo se define o jogo de ontem à noite.
Estádio cheio, ambiente fantástico.
Na primeira parte, o Benfica entrou mal no jogo, nervoso, temeroso e sem chama.
Os jogadores do Benfica sentiram, claramente, o ambiente e a importância da partida.
Disso se aproveitou o Barça para criar oportunidades de golo em série.
Umas criadas pelo indiscutível mérito dos seus atletas, outras pelo, igualmente, indiscutível demérito de Moretto.
Em três situações, Moretto, com intervenções desastradas, conseguiu "oferecer" três chances claras de golo aos catalães.
A inépcia dos avançados espanhóis na finalização e as defesas de Moretto conjugaram-se para o fracasso na concretização das ocasiões criadas.
Na primeira metade, o Benfica foi pouco mais do que inofensivo, nunca conseguindo acercar-se da área barcelonista com perigo.
Três remates de fora de área foi o melhor que o Benfica conseguiu apresentar.
No final da primeira metade, o empate era uma benção dos deuses, tal o volume de jogo ofensivo do Barça.
Na verdade, o Barça dispôs de, pelo menos, quatro ou cinco ocasiões claras de golo, enquanto que o Benfica, pura e simplesmente, não existiu ofensivamente.
Resultado lisonjeiro.
Para a segunda parte, Koeman mexeu e bem na equipa, retirando Robert (jogou?!) e fazendo entrar Miccoli.
Estruturalmente, Koeman alterou a disposição dos seus médios de contenção, colocando Beto e Manuel Fernandes como interiores e passando a jogar num claro 4x3x3.
Se na primeira metade Manuel Fernandes jogou como vértice mais adiantado do triângulo intermediário, já a partir do intervalo recuou, colocando-se como interior direito.
Ganhou a equipa com as trocas efectuadas.
Concomitantemente, soltou-se, libertou-se da pressão psicológica.
Destarte, o futebol do Benfica apresentou a dimensão ofensiva que lhe havia faltado na primeira parte.
O jogo tornou-se mais equilibrado e aberto.
Neste período, as ocasiões de golo foram repartidas.
O Barça por Larsson e Van Bommel atirou duas bolas aos ferros da baliza de Moretto, mas não mais revelou a superioridade antes patenteada.
O Benfica, por três vezes, por intermédio de Miccoli, Geovanni e Simão podia ter chegado ao golo.
Aliás, Simão desperdiçou a oportunidade mais evidente de golo em toda a segunda parte.
Dois lances ocorridos na segunda parte poderão vir a revelar-se cruciais na decisão da eliminatória, quais sejam dois penaltys que ficaram por assinalar contra o Barça, por mão de Giovanni Van Bronckorst e Tiago Motta.
Na verdade, numa e noutra situação afigura-se-me evidente a intencionalidade com que os jogadores barcelonistas jogaram a bola com a mão.
Os seus braços não se achavam no prolongamento do corpo, nem em posição resultante do movimento corporal por si desenhado.
Aqui se explica o paradoxo com que defini a partida.
Me parece indesmentível que o Benfica foi bafejado pela sorte na primeira parte, finda a qual se tivesse a perder não seria de estranhar, bem como nas bolas nos postes no dealbar da segunda, mas, de igual modo, se me afigura incontestável que se tivesse concretizado, pelo menos, uma das oportunidades de golo criadas na segunda parte e caso o árbitro houvesse assinalado os penaltys poderia ter saído vencedor.
Sorte, muita sorte, mas também azar, muito azar.
No cômputo geral, o Barça foi melhor, a qualidade do futebol que apresentou foi superior à do Benfica.
Não obstante, desperdiçou as ocasiões de golo que criou e que lhe foram oferecidas e quando assim é as equipas sujeitam-se a saírem derrotadas.
E o Barça, ontem, sujeitou-se a perder a partida.
O Benfica entrou emocionalmente bloqueado, mas na segunda parte libertou-se e criou oportunidades para ganhar a partida.
Acaso o árbitro houvesse apitado para a marca dos onze metros, como devia, em duas ocasiões, "malgré tout" o Benfica poderia ter ganho a partida por um resultado tranquilizador.
Na antevisão da partida havia já alertado para a circunstância de se tratar de um árbitro em final de carreira, como tal mais predisposto a satisfazer os interesses comerciais da Uefa. Infelizmente, não me enganei.
Analisando individualmente os jogadores do Benfica, direi que Moretto esteve no melhor e no pior, falhou clamorosamente em três ocasiões que poderiam ter-se revelado fatais, mas, simultaneamente, efectuou três ou quatro defesas de elevado grau de dificuldade.
Ricardo Rocha fez uma grande exibição, impecável na marcação a Ronaldinho, sem que tenha cometido qualquer falta.
Aliás, face ao brilhantismo da marcação, Rijkaard, na segunda parte, viu-se forçado a trocar Ronaldinho e Eto´o de posição, passando este para a esquerda e aquele para o centro.
Os centrais cotaram-se ao nível habitual, seguros e eficazes, não tendo permitido veleidades de maior aos atacantes blau grana.
Léo esteve, uma vez mais, brilhante, apagando Larsson e ainda apoiando o ataque de forma constante.
Petit e Manuel Fernandes exibiram-se num patamar mediano, sem atingir grande fulgor.
É manifesto que Manuel Fernandes não sabe jogar no sistema de três médios de contenção que Koeman apresenta na Champions, por ausência de rotinas posicionais.
Beto foi o melhor dos três, no seu jeito abnegado, deu o litro como soi dizer-se.
Robert foi uma nulidade, incapaz de desenvolver uma jogada pelo seu corredor.
Simão foi o melhor do Benfica, o mais incisivo e o mais perigoso, o verdadeiro impulsionador do futebol ofensivo da equipa. Pena foi o falhanço clamoroso quando isolado frente a Váldes.
Giovanni fez jus à sua alcunha de Soneca, pois que só em duas ocasiões apareceu no jogo como que acordando da letargia em que viveu ao longo da partida.
Miccoli reapareceu em bom plano, agitando as águas e assumindo-se sempre como um foco de perigo para a defesa catalã.
Karagounis deu mais geometria e critério de passe ao futebol do Benfica, sendo que a sua entrada, constantemente, tardia na equipa constitui um mistério por desvendar.
Tudo em aberto para a segunda mão, até porque o nulo verificado condiciona a abordagem do Barça ao jogo, impondo-lhe cautelas por forma a conjurar o perigoso contra-ataque benfiquista.
Haja fé!!!
segunda-feira, março 27, 2006
Sempre animava...
Provavelmente pouco satisfeita com o tempo livre que lhe sobrava entre as filmagens, uma actriz porno decidiu assumir também a presidência de um clube de futebol.
As actividades parecem não ter muito em paralelo, mas nem isso impediu Karolcia, menina de 24 anos nascida na Polónia, de se lançar com grande excitação no dirigismo, para se tornar co-presidente do Pontedera, um clube de Pisa que disputa a Série D italiana.
Na formação da quarta divisão, a jovem natural de Cracóvia vai assessorar Maurizio Mian, um senhor de respeitável idade que tem um passado como presidente de um clube de maior dimensão, o Pisa.
Karolcia não tem a experiência do companheiro de direcção, mas experiências são coisas que não lhe faltam na vida.
Sobretudo ao lado do ícone porno Rocco Siffredi, o que lhe vale um grande reconhecimento do público italiano.
As actividades parecem não ter muito em paralelo, mas nem isso impediu Karolcia, menina de 24 anos nascida na Polónia, de se lançar com grande excitação no dirigismo, para se tornar co-presidente do Pontedera, um clube de Pisa que disputa a Série D italiana.
Na formação da quarta divisão, a jovem natural de Cracóvia vai assessorar Maurizio Mian, um senhor de respeitável idade que tem um passado como presidente de um clube de maior dimensão, o Pisa.
Karolcia não tem a experiência do companheiro de direcção, mas experiências são coisas que não lhe faltam na vida.
Sobretudo ao lado do ícone porno Rocco Siffredi, o que lhe vale um grande reconhecimento do público italiano.
Antevisão do SLBenfica/FCBarcelona
Amanhã lá estarei na Catedral na companhia de outro dos condóminos deste blog.
É difícil, muito difícil, mas não impossível.
Tarefa primacial e primeira do Benfica será não sofrer golos em casa, por forma a garantir uma vantagem na eliminatória, seja directa ou indirectamente.
Directa, por poder significar a obtenção de uma superioridade numérica de golos.
Indirecta, por poder abrir a possibilidade de, ao marcar em Camp Nou, alcançar tal mais valia.
Aliás, face às características dos seus jogadores, poucas dúvidas restarão da capacidade do Benfica para marcar golos em Camp Nou (Anfield comprovou-o à saciedade).
Koeman não irá alterar a estrutura que tem vindo a adoptar nos jogos da Champions - quatro defesas, três médios de contenção, dois alas e um ponta de lança, ou seja, Moretto, Rocha, Luisão, Anderson e Leó, Petit, Beto e Manuel Fernandes, Simão, Robert e Giovanni.
Contenção defensiva e eficácia na finalização será o modelo de jogo.
Tentativa de pressionar o Barça na primeira zona de construção, procurando desestabilizar a organização do jogo ofensivo catalão, por forma a impedir que Deco e Ronaldinho recebam a bola em boas condições.
Concentração e empenho quando em acção defensiva, com marcação cerrada a Eto´o e Ronaldinho.
Marcação que se quer zonal, pois que a individual poderia ser suicídio.
Basculação da zona defensiva e intermediária no sentido da bola e dos movimentos sem bola de Ronaldinho, Giuly, Deco e Eto´o.
Procurar a superioridade numérica, o 2 contra 1, especialmente sobre Ronaldinho.
O lateral do lado oposto ao da bola deverá fechar dentro, sendo compensado no corredor pelo ala ou por um dos médios, por forma a garantir a desejada superioridade na zona central.
Compensações zonais a meio-campo.
Exploração das debilidades da zona central da defensiva do Barça, com diagonais dos alas ou entradas dos médios centrais.
Exploração do espaço nas costas da defesa com lançamentos a solicitar a velocidade do ponta de lança (a defensiva blaugrana joga com 30 metros nas suas costas).
Velocidade nas transições.
Exploração do jogo entre linhas.
Construção ofensiva, primordialmente, pelas alas.
Rápidas trocas de flancos.
Desposicionamento dos centrais, explorando a sua falta de rotina, através da construção de lances ofensivos baseados em passes curtos e tabelas laterais.
Garra e vontade de vencer.
Sorte, muita sorte.
O Barça executará uma pressão alta muito forte e a forma como o Benfica conseguir contornar essa dificuldade será determinante.
O carrossel ofensivo protagonizado por Deco e Ronaldinho é terrível, anulá-lo será outro dos pontos chave da partida.
Cercear espaços a Eto´o e concentração máxima nas bolas paradas assumem-se como outros factores não despiciendos.
Evitar incorrer em faltas nas imediações da área mostra-se, igualmente, essencial.
Um árbitro em final de carreira é sempre perigoso, mais "vulnerável" que é à satisfação dos interesses comerciais dos senhores da UEFA.
Apresentando a atitude dos jogos com Manchester e Liverpool, jogando no máximo da concentração e nos limites da entrega, o Benfica pode surpreender.
Haja fé!!!
É difícil, muito difícil, mas não impossível.
Tarefa primacial e primeira do Benfica será não sofrer golos em casa, por forma a garantir uma vantagem na eliminatória, seja directa ou indirectamente.
Directa, por poder significar a obtenção de uma superioridade numérica de golos.
Indirecta, por poder abrir a possibilidade de, ao marcar em Camp Nou, alcançar tal mais valia.
Aliás, face às características dos seus jogadores, poucas dúvidas restarão da capacidade do Benfica para marcar golos em Camp Nou (Anfield comprovou-o à saciedade).
Koeman não irá alterar a estrutura que tem vindo a adoptar nos jogos da Champions - quatro defesas, três médios de contenção, dois alas e um ponta de lança, ou seja, Moretto, Rocha, Luisão, Anderson e Leó, Petit, Beto e Manuel Fernandes, Simão, Robert e Giovanni.
Contenção defensiva e eficácia na finalização será o modelo de jogo.
Tentativa de pressionar o Barça na primeira zona de construção, procurando desestabilizar a organização do jogo ofensivo catalão, por forma a impedir que Deco e Ronaldinho recebam a bola em boas condições.
Concentração e empenho quando em acção defensiva, com marcação cerrada a Eto´o e Ronaldinho.
Marcação que se quer zonal, pois que a individual poderia ser suicídio.
Basculação da zona defensiva e intermediária no sentido da bola e dos movimentos sem bola de Ronaldinho, Giuly, Deco e Eto´o.
Procurar a superioridade numérica, o 2 contra 1, especialmente sobre Ronaldinho.
O lateral do lado oposto ao da bola deverá fechar dentro, sendo compensado no corredor pelo ala ou por um dos médios, por forma a garantir a desejada superioridade na zona central.
Compensações zonais a meio-campo.
Exploração das debilidades da zona central da defensiva do Barça, com diagonais dos alas ou entradas dos médios centrais.
Exploração do espaço nas costas da defesa com lançamentos a solicitar a velocidade do ponta de lança (a defensiva blaugrana joga com 30 metros nas suas costas).
Velocidade nas transições.
Exploração do jogo entre linhas.
Construção ofensiva, primordialmente, pelas alas.
Rápidas trocas de flancos.
Desposicionamento dos centrais, explorando a sua falta de rotina, através da construção de lances ofensivos baseados em passes curtos e tabelas laterais.
Garra e vontade de vencer.
Sorte, muita sorte.
O Barça executará uma pressão alta muito forte e a forma como o Benfica conseguir contornar essa dificuldade será determinante.
O carrossel ofensivo protagonizado por Deco e Ronaldinho é terrível, anulá-lo será outro dos pontos chave da partida.
Cercear espaços a Eto´o e concentração máxima nas bolas paradas assumem-se como outros factores não despiciendos.
Evitar incorrer em faltas nas imediações da área mostra-se, igualmente, essencial.
Um árbitro em final de carreira é sempre perigoso, mais "vulnerável" que é à satisfação dos interesses comerciais dos senhores da UEFA.
Apresentando a atitude dos jogos com Manchester e Liverpool, jogando no máximo da concentração e nos limites da entrega, o Benfica pode surpreender.
Haja fé!!!
Espaço Prof. Karamba - Champions
O jogo a palpitar será o SLBenfica/FCBarcelona.
Como sempre, aqui deixo o meu palpite: 1-0
Como sempre, aqui deixo o meu palpite: 1-0
Espaço Prof. Karamba - Classificação Geral
1º Lugar: Zex - 79 pontos;
2º Lugar: Meireles - 69 pontos;
3º Lugar: Cavungi e Paco Nassa - 68 pontos;
4º Lugar: Holtreman - 67 pontos;
5º Lugar: Qualesma - 64 pontos;
6º Lugar: Carlos- 63 pontos;
7º Lugar: Conático - 59 pontos;
8º Lugar: Bota Abaixo - 58 pontos;
9º Lugar: Broas - 49 pontos;
10º Lugar: Vicente Lemos - 48 pontos;
11º Lugar: Mário Feliciano e Costa - 45 pontos;
12º Lugar: Muceque - 44 pontos;
13º Lugar: Vermelho Nunca e Camachio - 43 pontos;
14º Lugar: Sapo e Vermelho - 41 pontos;
15º Lugar: Jorge Mínimo - 40 pontos;
16º Lugar: Francisco Lázaro - 39 pontos;
17º Lugar: Verdete - 36 pontos;
18º Lugar: Samsalameh - 35 pontos;
19º Lugar: Berbigão - 21 pontos;
20º Lugar: Prof. Venceslau - 18 pontos;
21º Lugar: Karalhounis e Mao 7-1 - 17 pontos;
22º Lugar: Borbas e Sócio - 12 pontos;
23º Lugar: Matulona - 5 pontos;
24º Lugar: Astro Mendes - 2 pontos;
2º Lugar: Meireles - 69 pontos;
3º Lugar: Cavungi e Paco Nassa - 68 pontos;
4º Lugar: Holtreman - 67 pontos;
5º Lugar: Qualesma - 64 pontos;
6º Lugar: Carlos- 63 pontos;
7º Lugar: Conático - 59 pontos;
8º Lugar: Bota Abaixo - 58 pontos;
9º Lugar: Broas - 49 pontos;
10º Lugar: Vicente Lemos - 48 pontos;
11º Lugar: Mário Feliciano e Costa - 45 pontos;
12º Lugar: Muceque - 44 pontos;
13º Lugar: Vermelho Nunca e Camachio - 43 pontos;
14º Lugar: Sapo e Vermelho - 41 pontos;
15º Lugar: Jorge Mínimo - 40 pontos;
16º Lugar: Francisco Lázaro - 39 pontos;
17º Lugar: Verdete - 36 pontos;
18º Lugar: Samsalameh - 35 pontos;
19º Lugar: Berbigão - 21 pontos;
20º Lugar: Prof. Venceslau - 18 pontos;
21º Lugar: Karalhounis e Mao 7-1 - 17 pontos;
22º Lugar: Borbas e Sócio - 12 pontos;
23º Lugar: Matulona - 5 pontos;
24º Lugar: Astro Mendes - 2 pontos;
Espaço Prof. Karamba - Classificação Semanal Combinada Taça e Campeonato
1º Lugar: Meireles - 22 pontos;
2º Lugar: Zex - 20 pontos;
3º Lugar: Paco Nassa - 19 pontos;
4º Lugar: Holtreman - 17 pontos;
5º Lugar: Vermelho e Conático - 16 pontos;
6º Lugar: Cavungi, Costa e Muceque - 15 pontos;
7º Lugar: Jorge Mínimo, Carlos e Qualesma - 14 pontos;
8º Lugar: Berbigão e Francisco Lázaro - 13 pontos;
9º Lugar: Sócio e Camachio - 12 pontos;
10º Lugar: Samsalameh e Bota Abaixo - 11 pontos;
11º Lugar: Mário Feliciano, Sapo, Verdete, Broas e Vermelho Nunca -9 pontos;
12º Lugar: Mao 7-1 - 7 pontos;
13º Lugar: Vicente Lemos - 4 pontos;
2º Lugar: Zex - 20 pontos;
3º Lugar: Paco Nassa - 19 pontos;
4º Lugar: Holtreman - 17 pontos;
5º Lugar: Vermelho e Conático - 16 pontos;
6º Lugar: Cavungi, Costa e Muceque - 15 pontos;
7º Lugar: Jorge Mínimo, Carlos e Qualesma - 14 pontos;
8º Lugar: Berbigão e Francisco Lázaro - 13 pontos;
9º Lugar: Sócio e Camachio - 12 pontos;
10º Lugar: Samsalameh e Bota Abaixo - 11 pontos;
11º Lugar: Mário Feliciano, Sapo, Verdete, Broas e Vermelho Nunca -9 pontos;
12º Lugar: Mao 7-1 - 7 pontos;
13º Lugar: Vicente Lemos - 4 pontos;
Análise à Jornada
Mais uma ronda e na frente tudo na mesma.
Com maior ou menor dificuldade, os três grandes ultrapassaram os seus adversários.
Na Luz, o Benfica terá realizado o jogo mais equilibrado da temporada.
Na verdade, apresentou uma consistência defensiva e ofensiva de assinalar, demonstrando um enorme equilibrio no desenvolvimento das suas acções.
Afirmar-se que o Benfica não jogou com o pensamento na partida com o Barça, assume-se como uma falácia.
Com efeito, da estratégia montada ao modo de execução da mesma perpassou o jogo para a Champions.
A entrada na partida, com um quarto de hora à Benfica, procurando chegar ao golo rapidamente, para, em seguida, controlar, revela bem que o Barça impôs a estratégia.
Nunca antes havia o Benfica realizado tamanha abordagem, entrando de sopetão, impondo um ritmo elevadíssimo.
Obtido que foi o golo no 2º minuto da partida, concretizou o Benfica o primeiro dos seus desideratos.
Em vantagem, cumpria gerir de forma a despender o menor número de energias possível, o que, de modo cabal, o Benfica conseguiu.
Por outro lado, o golo importou uma outra consequência, qual seja a ruina, quase imediata, da estratégia delineada por Jesualdo.
O jogo ficou, inelutavelmente, marcado pelo golo madrugador dos encarnados, que os tranquilizou e lhes aportou confiança, ao mesmo tempo que desassossegou e baralhou os bracarenses.
O Benfica geriu a cadência do jogo e as suas incidências face a um Braga incapaz de mostrar agressividade no último terço.
Com excepção de dois remates de João Tomás, um em cada meio tempo, o Braga não se acercou da área benfiquista, indemonstrando a competência futebolística que lhe é reconhecida.
Exibição muito pálida de um Braga que nunca conseguiu incomodar o Benfica.
A forma como o Benfica se exibiu foi como que uma especie de ensaio geral para a partida com os catalães.
O Benfica apresentou o que de melhor tem exibido na Europa - consistência defensiva e eficácia ofensiva.
Também neste aspecto emergiu a "presença" do Barça.
Num outro pormenor ficou patente que o Barça vagueava pela mente de Koeman e seus jogadores - a escalação inicial e as substituições.
A colocação de Rocha a lateral direito e a ausência de Geovanni, relegado para o banco, constituiram uma experiência e uma gestão do esforço em vista da estratégia a adoptar frente ao Barça.
Até mesmo a entrada de Beto, para além de permitir poupar Petit, visou dar ritmo competitivo ao brasileiro que, certa e infelizmente, será chamado à titularidade na próxima terça-feira.
Exibição bem conseguida do Benfica, que transmitiu sempre a sensação de controlar a partida a seu bel-prazer.
Destaque negativo para a insegurança de Moretto, incapaz de agarrar uma bola ou de interceptar um cruzamento.
Destaque positivo para a exibição do Benfica enquanto equipa, pois que o colectivo sobressaiu face às individualidades.
Arbitragem sem reparos, bem na expulsão de Luís Filipe e no não assinalar de grande penalidade em dois lances duvidosos, um na área benfiquista envolvendo Petit e Delibasic e outro na área arsenalista com Nem e Manduca como protagonistas.
Em Coimbra, o Porto, sem deslumbrar, longe disso, alcançou crucial triunfo, mantendo os seus adversários à distância.
Num jogo marcado pelas lesões dos dois jogadores mais importantes de ambas as equipas, Zé Castro e Lucho, o Porto dominou territorialmente, como se impunha, embora se tenha revelado ineficaz.
Vi a partida ao vivo e fiquei com a sensação de que se Vingada fosse um pouco mais ambicioso a Briosa poderia ter vencido.
A Académica apostou numa estratégia de contenção, bem ao gosto de Vingada, com um super povoamento do meio-campo, que se lhe possibilitou controlar, com maior ou menor dificuldade, o jogo ofensivo dos dragões, deixou Joeano demasiado isolado na frente, com o companheiro mais perto, Filipe Teixeira, a cerca de 30 metros.
Por seu turno, o Porto apresentou o seu já habitual 3x3x4, o qual se e quando pressionada a linha defensiva poderá ser catastrófico.
Os defesas azuis e brancos deixam espaços enormes entre si e nas suas costas, os quais se devidamente aproveitados poderão revelar-se fatais.
Pedro Emanuel, Pepe e Cech, especialmente este último, deram de si uma imagem de insegurança quando pressionados que me fez pensar que se Vingada tivesse optado pela colocação de N´Doye, Luciano e Joeano na frente, suportados por Brum, Piloto e Filipe Teixeira, a história poderia ter sido outra.
Vingada foi temeroso e perdeu.
Na primeira parte, o Porto construiu três boas ocasiões de golo, a mais flagrante das quais desperdiçada por Lucho, num cabeceamento inenarrável para trás quando se encontrava a dois metros da linha de baliza.
Por sua vez, a Académica, apenas, por uma ocasião logrou acercar-se com perigo da baliza de Helton, num cruzamento de Joeano a que Gelson não deu o melhor seguimento.
Não obstante se tenha revelado mais perigoso e tenha tido chance de se adiantar no marcador, a exibição portista não atingiu patamar digno de registo.
A Académica limitou-se a gerir a partida. Apostou na contenção, nunca demonstrando agressividade em acção ofensiva.
Na segunda parte, mais do mesmo, com a agravante da qualidade da exibição azul ter decrescido ainda mais.
Ainda assim, no período em que menos fez por isso, numa desatenção de Paulo Adriano, que "abriu" um corredor, Hugo Almeida chegou ao golo.
Se na primeira parte, o Porto ainda construiu três boas oportunidades de golo, na segunda apenas o fez no lance do golo.
Máximo aproveitamento, num jogo em que não fôra o conservadorismo de Vingada e a Académica poderia ter alcançado um outro resultado.
Na segunda metade, a Briosa apenas por uma vez alcançou a baliza de Helton, num remate de ressaca de Piloto.
Pouco, muito pouco.
Jogo de baixa qualidade, a roçar o enfadonho.
Destaque para Brum, Piloto e Joeano, este pela sua abnegação, na Académica e para Hugo Almeida, pelo golo, no Porto.
Arbitragem sem influência no resultado, embora polvilhada com pequenos erros de pormenor.
Em Alvalade, em jogo que não tive oportunidade de ver, dado que não possuo o dom da ubiquidade, o Sporting, sem dificuldade, bateu o já despromovido Penafiel.
Paulo Bento geriu o plantel, promovendo seis alterações na equipa inicial.
Pelo que li, vi e ouvi, a exibição leonina ter-se-á situado em plano q.b.
Jogou o suficiente para levar de vencida a pior equipa do campeonato.
Nota para a excelência dos golos dos leões, com soberbas execuções de Nani e João Alves.
Cumpriu a sua obrigação, continuando a pressionar o Porto.
Na próxima semana, encarará aquele que penso ser o mais importante desafio até final do campeonato, pois que acaso não triunfe e o Porto vença o Gil Vicente, o título passará a miragem.
O Sporting/Porto só terá alguma importância se a distância se mantiver ou se se encurtar.
No resto da jornada, destaque para a vitória do Paços e para os empates de Guimarães e RioAve na luta pela permanência, para o afundar da "squadra" de Rui Alves e para a goleada do Setúbal, que parece ressurgir das cinzas.
Com maior ou menor dificuldade, os três grandes ultrapassaram os seus adversários.
Na Luz, o Benfica terá realizado o jogo mais equilibrado da temporada.
Na verdade, apresentou uma consistência defensiva e ofensiva de assinalar, demonstrando um enorme equilibrio no desenvolvimento das suas acções.
Afirmar-se que o Benfica não jogou com o pensamento na partida com o Barça, assume-se como uma falácia.
Com efeito, da estratégia montada ao modo de execução da mesma perpassou o jogo para a Champions.
A entrada na partida, com um quarto de hora à Benfica, procurando chegar ao golo rapidamente, para, em seguida, controlar, revela bem que o Barça impôs a estratégia.
Nunca antes havia o Benfica realizado tamanha abordagem, entrando de sopetão, impondo um ritmo elevadíssimo.
Obtido que foi o golo no 2º minuto da partida, concretizou o Benfica o primeiro dos seus desideratos.
Em vantagem, cumpria gerir de forma a despender o menor número de energias possível, o que, de modo cabal, o Benfica conseguiu.
Por outro lado, o golo importou uma outra consequência, qual seja a ruina, quase imediata, da estratégia delineada por Jesualdo.
O jogo ficou, inelutavelmente, marcado pelo golo madrugador dos encarnados, que os tranquilizou e lhes aportou confiança, ao mesmo tempo que desassossegou e baralhou os bracarenses.
O Benfica geriu a cadência do jogo e as suas incidências face a um Braga incapaz de mostrar agressividade no último terço.
Com excepção de dois remates de João Tomás, um em cada meio tempo, o Braga não se acercou da área benfiquista, indemonstrando a competência futebolística que lhe é reconhecida.
Exibição muito pálida de um Braga que nunca conseguiu incomodar o Benfica.
A forma como o Benfica se exibiu foi como que uma especie de ensaio geral para a partida com os catalães.
O Benfica apresentou o que de melhor tem exibido na Europa - consistência defensiva e eficácia ofensiva.
Também neste aspecto emergiu a "presença" do Barça.
Num outro pormenor ficou patente que o Barça vagueava pela mente de Koeman e seus jogadores - a escalação inicial e as substituições.
A colocação de Rocha a lateral direito e a ausência de Geovanni, relegado para o banco, constituiram uma experiência e uma gestão do esforço em vista da estratégia a adoptar frente ao Barça.
Até mesmo a entrada de Beto, para além de permitir poupar Petit, visou dar ritmo competitivo ao brasileiro que, certa e infelizmente, será chamado à titularidade na próxima terça-feira.
Exibição bem conseguida do Benfica, que transmitiu sempre a sensação de controlar a partida a seu bel-prazer.
Destaque negativo para a insegurança de Moretto, incapaz de agarrar uma bola ou de interceptar um cruzamento.
Destaque positivo para a exibição do Benfica enquanto equipa, pois que o colectivo sobressaiu face às individualidades.
Arbitragem sem reparos, bem na expulsão de Luís Filipe e no não assinalar de grande penalidade em dois lances duvidosos, um na área benfiquista envolvendo Petit e Delibasic e outro na área arsenalista com Nem e Manduca como protagonistas.
Em Coimbra, o Porto, sem deslumbrar, longe disso, alcançou crucial triunfo, mantendo os seus adversários à distância.
Num jogo marcado pelas lesões dos dois jogadores mais importantes de ambas as equipas, Zé Castro e Lucho, o Porto dominou territorialmente, como se impunha, embora se tenha revelado ineficaz.
Vi a partida ao vivo e fiquei com a sensação de que se Vingada fosse um pouco mais ambicioso a Briosa poderia ter vencido.
A Académica apostou numa estratégia de contenção, bem ao gosto de Vingada, com um super povoamento do meio-campo, que se lhe possibilitou controlar, com maior ou menor dificuldade, o jogo ofensivo dos dragões, deixou Joeano demasiado isolado na frente, com o companheiro mais perto, Filipe Teixeira, a cerca de 30 metros.
Por seu turno, o Porto apresentou o seu já habitual 3x3x4, o qual se e quando pressionada a linha defensiva poderá ser catastrófico.
Os defesas azuis e brancos deixam espaços enormes entre si e nas suas costas, os quais se devidamente aproveitados poderão revelar-se fatais.
Pedro Emanuel, Pepe e Cech, especialmente este último, deram de si uma imagem de insegurança quando pressionados que me fez pensar que se Vingada tivesse optado pela colocação de N´Doye, Luciano e Joeano na frente, suportados por Brum, Piloto e Filipe Teixeira, a história poderia ter sido outra.
Vingada foi temeroso e perdeu.
Na primeira parte, o Porto construiu três boas ocasiões de golo, a mais flagrante das quais desperdiçada por Lucho, num cabeceamento inenarrável para trás quando se encontrava a dois metros da linha de baliza.
Por sua vez, a Académica, apenas, por uma ocasião logrou acercar-se com perigo da baliza de Helton, num cruzamento de Joeano a que Gelson não deu o melhor seguimento.
Não obstante se tenha revelado mais perigoso e tenha tido chance de se adiantar no marcador, a exibição portista não atingiu patamar digno de registo.
A Académica limitou-se a gerir a partida. Apostou na contenção, nunca demonstrando agressividade em acção ofensiva.
Na segunda parte, mais do mesmo, com a agravante da qualidade da exibição azul ter decrescido ainda mais.
Ainda assim, no período em que menos fez por isso, numa desatenção de Paulo Adriano, que "abriu" um corredor, Hugo Almeida chegou ao golo.
Se na primeira parte, o Porto ainda construiu três boas oportunidades de golo, na segunda apenas o fez no lance do golo.
Máximo aproveitamento, num jogo em que não fôra o conservadorismo de Vingada e a Académica poderia ter alcançado um outro resultado.
Na segunda metade, a Briosa apenas por uma vez alcançou a baliza de Helton, num remate de ressaca de Piloto.
Pouco, muito pouco.
Jogo de baixa qualidade, a roçar o enfadonho.
Destaque para Brum, Piloto e Joeano, este pela sua abnegação, na Académica e para Hugo Almeida, pelo golo, no Porto.
Arbitragem sem influência no resultado, embora polvilhada com pequenos erros de pormenor.
Em Alvalade, em jogo que não tive oportunidade de ver, dado que não possuo o dom da ubiquidade, o Sporting, sem dificuldade, bateu o já despromovido Penafiel.
Paulo Bento geriu o plantel, promovendo seis alterações na equipa inicial.
Pelo que li, vi e ouvi, a exibição leonina ter-se-á situado em plano q.b.
Jogou o suficiente para levar de vencida a pior equipa do campeonato.
Nota para a excelência dos golos dos leões, com soberbas execuções de Nani e João Alves.
Cumpriu a sua obrigação, continuando a pressionar o Porto.
Na próxima semana, encarará aquele que penso ser o mais importante desafio até final do campeonato, pois que acaso não triunfe e o Porto vença o Gil Vicente, o título passará a miragem.
O Sporting/Porto só terá alguma importância se a distância se mantiver ou se se encurtar.
No resto da jornada, destaque para a vitória do Paços e para os empates de Guimarães e RioAve na luta pela permanência, para o afundar da "squadra" de Rui Alves e para a goleada do Setúbal, que parece ressurgir das cinzas.
quinta-feira, março 23, 2006
A pedido de várias famílias aqui fica a análise do famigerado "Tribunal do Jogo"
A pedido dos condóminos aqui fica a análise do famoso "Tribunal do Jogo" (sempre que possível publicarei).
FC Porto 1-1 Sporting *(5-4 nas grandes penalidades)
ÁRBITRO DO JOGO Olegário Benquerença (Leiria)
ÁRBITROS ASSISTENTES Luís Marcelino (Leiria) e Eduardo Gaspar (Leiria)
O CASO
27’ Deveria ter sido assinalada grande penalidade por mão na bola de Pepe?
JORGE COROADO - MÃO PARA BAIXO
O penteado do relvado, e não só, pois na direita da defesa portista um jogador encontrava-se mais recuado, permitia ver que Liedson estava em posição regular. No desenvolvimento, Pepe com a mão esquerda, objectivamente, cortou a trajectória da bola. Grande penalidade que ficou por assinalar.
SOARES DIAS - MÃO PARA BAIXO
Não há qualquer fora de jogo de Liedson, e, depois, Pepe, já na área, joga bola com a mão. Era grande penalidade. O árbitro não terá visto porque o corpo do jogador tapou-lhe a visão. O árbitro assistente que acompanhava o ataque do Sporting teria melhores condições para o ajudar.
ANTÓNIO ROLA - MÃO PARA BAIXO
Liedson, no momento do passe, estava em posição legal. Depois, Pepe joga a bola com o braço esquerdo. Como a falta foi dentro da área de grande penalidade ficou por sancionar um penálti contra o FC Porto.
ROSA SANTOS - MÃO PARA BAIXO
Ficou por assinalar grande penalidade contra o FC Porto por Pepe ter jogado a bola com o braço. Não houve fora de jogo de Liedson.
OUTROS CASOS
14’ Polga faz falta para penálti sobre McCarthy?
41’ Impunha-se sanção disciplinar a Cech por falta sobre João Moutinho?
44’ McCarthy beneficia de posição irregular, aquando do passe de Raul Meireles, para rematar à baliza?
112’ Justificou-se o segundo amarelo a Caneira?
118’ Justificou-se o segundo amarelo a Bosingwa?
JORGE COROADO
14’
MÃO PARA CIMA
Polga e McCarthy saltaram à bola. Contacto inevitável. Não se vislumbrou qualquer movimento do defesa que indiciasse haver motivo para grande penalidade.
41’
MÃO PARA BAIXO
Cech, com o braço, atingiu deliberadamente João Moutinho. Falta sancionável com pontapé livre directo e considerada agressão com cartão vermelho. O árbitro nada assinalou.
44’
MÃO PARA CIMA
McCarthy estava adiantado em relação ao penúltimo defensor quando da direita lhe endossaram a bola. Fora de jogo que foi assinalado tardiamente pelo árbitro assistente.
112’
MÃO PARA CIMA
Justificava-se não só o cartão amarelo a Caneira como a alguns outros, e também o vermelho a mais um ou outro. Num critério disciplinar confuso, incoerente e pouco seguro, o árbitro optou cortesmente pelo mal menor.
118’
MÃO PARA CIMA
Bosingwa já tinha um cartão amarelo e, como derrubou o adversário em zona perigosa, a falta era merecedora de sanção disciplinar. Esteve bem o árbitro.
SOARES DIAS
14’
MÃO PARA CIMA
Não há qualquer falta de Polga sobre McCarthy. Os dois jogadores tentam disputar a bola e dá-se o inevitável contacto, mas que não foi suficiente para marcação de grande penalidade. Esteve bem o árbitro.
41’
MÃO PARA CIMA
Não há qualquer infracção disciplinar do jogador do FC Porto. Cech tentou disputar a bola e vê-se que atinge João Moutinho com o braço de forma involuntária. Não havia motivos para agir disciplinarmente.
44’
MÃO PARA CIMA
Sem sombra de dúvida. Quando a bola lhe é passada, McCarthy estava adiantado.
112’
MÃO PARA CIMA
Só se justificou porque Caneira tentou tirar partido daquela confusão, tirando satisfações junto de Raul Meireles quando nem estava envolvido no lance. Penso que esteve bem ao mostrar-lhe o cartão amarelo, que naquele caso era o segundo.
118’
MÃO PARA CIMA
Sim, sem sombra de dúvida. Bosingwa não queria jogar a bola e jogou às pernas do jogador do Sporting num lance em que poderia levar perigo à baliza do FC Porto.
ROSA SANTOS
14’
MÃO PARA CIMA
Polga empurra McCarthy com o cotovelo, falta saber se foi suficiente para o jogador do FC Porto cair. Temos de aceitar a decisão do árbitro.
41’
MÃO PARA CIMA
Não, não houve motivo para qualquer sanção disciplinar. Não foi falta para cartão amarelo, quanto mais para vermelho.
44’
MÃO PARA CIMA
McCarthy estava ligeiramente adiantado no momento do passe de Raul Meireles.
112’
MÃO PARA CIMA
Acho que sim, por conduta incorrecta. Caneira veio pelo campo fora criando problemas e uma confusão tremenda.
118’
MÃO PARA CIMA
Foi uma entrada passível de cartão amarelo.
ANTÓNIO ROLA
14’
MÃO PARA CIMA
Polga tenta jogar a bola e McCarthy, ao sentir o toque do adversário, procura tirar benefício da situação. Esteve bem o árbitro ao não considerar qualquer falta.
41’
MÃO PARA BAIXO
Cech, ao saltar na disputa da bola, atinge a cara do adversário com o braço esquerdo. Falta técnica e, no mínimo, cartão amarelo que o árbitro não considerou.
44’
MÃO PARA CIMA
McCarthy estava em posição de fora de jogo no momento do passe. Bem o árbitro assistente ao assinalar fora-de-jogo, independentemente de o ter feito tardiamente.
112’
MÃO PARA CIMA
A expulsão do jogador Caneira com o segundo cartão amarelo deve-se ao facto de se ter envolvido na confusão. Melhor do que ninguém, o árbitro pode aferir com justeza.
118’
MÃO PARA CIMA
Sim. Bosingwa fez falta sobre o jogador do Sporting, cortando uma jogada de perigo para a sua baliza.
FC Porto 1-1 Sporting *(5-4 nas grandes penalidades)
ÁRBITRO DO JOGO Olegário Benquerença (Leiria)
ÁRBITROS ASSISTENTES Luís Marcelino (Leiria) e Eduardo Gaspar (Leiria)
O CASO
27’ Deveria ter sido assinalada grande penalidade por mão na bola de Pepe?
JORGE COROADO - MÃO PARA BAIXO
O penteado do relvado, e não só, pois na direita da defesa portista um jogador encontrava-se mais recuado, permitia ver que Liedson estava em posição regular. No desenvolvimento, Pepe com a mão esquerda, objectivamente, cortou a trajectória da bola. Grande penalidade que ficou por assinalar.
SOARES DIAS - MÃO PARA BAIXO
Não há qualquer fora de jogo de Liedson, e, depois, Pepe, já na área, joga bola com a mão. Era grande penalidade. O árbitro não terá visto porque o corpo do jogador tapou-lhe a visão. O árbitro assistente que acompanhava o ataque do Sporting teria melhores condições para o ajudar.
ANTÓNIO ROLA - MÃO PARA BAIXO
Liedson, no momento do passe, estava em posição legal. Depois, Pepe joga a bola com o braço esquerdo. Como a falta foi dentro da área de grande penalidade ficou por sancionar um penálti contra o FC Porto.
ROSA SANTOS - MÃO PARA BAIXO
Ficou por assinalar grande penalidade contra o FC Porto por Pepe ter jogado a bola com o braço. Não houve fora de jogo de Liedson.
OUTROS CASOS
14’ Polga faz falta para penálti sobre McCarthy?
41’ Impunha-se sanção disciplinar a Cech por falta sobre João Moutinho?
44’ McCarthy beneficia de posição irregular, aquando do passe de Raul Meireles, para rematar à baliza?
112’ Justificou-se o segundo amarelo a Caneira?
118’ Justificou-se o segundo amarelo a Bosingwa?
JORGE COROADO
14’
MÃO PARA CIMA
Polga e McCarthy saltaram à bola. Contacto inevitável. Não se vislumbrou qualquer movimento do defesa que indiciasse haver motivo para grande penalidade.
41’
MÃO PARA BAIXO
Cech, com o braço, atingiu deliberadamente João Moutinho. Falta sancionável com pontapé livre directo e considerada agressão com cartão vermelho. O árbitro nada assinalou.
44’
MÃO PARA CIMA
McCarthy estava adiantado em relação ao penúltimo defensor quando da direita lhe endossaram a bola. Fora de jogo que foi assinalado tardiamente pelo árbitro assistente.
112’
MÃO PARA CIMA
Justificava-se não só o cartão amarelo a Caneira como a alguns outros, e também o vermelho a mais um ou outro. Num critério disciplinar confuso, incoerente e pouco seguro, o árbitro optou cortesmente pelo mal menor.
118’
MÃO PARA CIMA
Bosingwa já tinha um cartão amarelo e, como derrubou o adversário em zona perigosa, a falta era merecedora de sanção disciplinar. Esteve bem o árbitro.
SOARES DIAS
14’
MÃO PARA CIMA
Não há qualquer falta de Polga sobre McCarthy. Os dois jogadores tentam disputar a bola e dá-se o inevitável contacto, mas que não foi suficiente para marcação de grande penalidade. Esteve bem o árbitro.
41’
MÃO PARA CIMA
Não há qualquer infracção disciplinar do jogador do FC Porto. Cech tentou disputar a bola e vê-se que atinge João Moutinho com o braço de forma involuntária. Não havia motivos para agir disciplinarmente.
44’
MÃO PARA CIMA
Sem sombra de dúvida. Quando a bola lhe é passada, McCarthy estava adiantado.
112’
MÃO PARA CIMA
Só se justificou porque Caneira tentou tirar partido daquela confusão, tirando satisfações junto de Raul Meireles quando nem estava envolvido no lance. Penso que esteve bem ao mostrar-lhe o cartão amarelo, que naquele caso era o segundo.
118’
MÃO PARA CIMA
Sim, sem sombra de dúvida. Bosingwa não queria jogar a bola e jogou às pernas do jogador do Sporting num lance em que poderia levar perigo à baliza do FC Porto.
ROSA SANTOS
14’
MÃO PARA CIMA
Polga empurra McCarthy com o cotovelo, falta saber se foi suficiente para o jogador do FC Porto cair. Temos de aceitar a decisão do árbitro.
41’
MÃO PARA CIMA
Não, não houve motivo para qualquer sanção disciplinar. Não foi falta para cartão amarelo, quanto mais para vermelho.
44’
MÃO PARA CIMA
McCarthy estava ligeiramente adiantado no momento do passe de Raul Meireles.
112’
MÃO PARA CIMA
Acho que sim, por conduta incorrecta. Caneira veio pelo campo fora criando problemas e uma confusão tremenda.
118’
MÃO PARA CIMA
Foi uma entrada passível de cartão amarelo.
ANTÓNIO ROLA
14’
MÃO PARA CIMA
Polga tenta jogar a bola e McCarthy, ao sentir o toque do adversário, procura tirar benefício da situação. Esteve bem o árbitro ao não considerar qualquer falta.
41’
MÃO PARA BAIXO
Cech, ao saltar na disputa da bola, atinge a cara do adversário com o braço esquerdo. Falta técnica e, no mínimo, cartão amarelo que o árbitro não considerou.
44’
MÃO PARA CIMA
McCarthy estava em posição de fora de jogo no momento do passe. Bem o árbitro assistente ao assinalar fora-de-jogo, independentemente de o ter feito tardiamente.
112’
MÃO PARA CIMA
A expulsão do jogador Caneira com o segundo cartão amarelo deve-se ao facto de se ter envolvido na confusão. Melhor do que ninguém, o árbitro pode aferir com justeza.
118’
MÃO PARA CIMA
Sim. Bosingwa fez falta sobre o jogador do Sporting, cortando uma jogada de perigo para a sua baliza.
Espaço Prof. Karamba - Jornada do Próximo Fim de Semana
Os jogos a palpitar são os seguintas:
Jogo 1: SLBenfica/SCBraga;
Jogo 2: AAC/FCPorto;
Jogo 3: Sporting/Penafiel.
Como sempre, aqui deixo o meu palpite:
Jogo 1: 2/1;
Jogo 2: 2/1;
Jogo 3: 2/0
Jogo 1: SLBenfica/SCBraga;
Jogo 2: AAC/FCPorto;
Jogo 3: Sporting/Penafiel.
Como sempre, aqui deixo o meu palpite:
Jogo 1: 2/1;
Jogo 2: 2/1;
Jogo 3: 2/0
Análise das Meias-Finais da Taça - FCPorto/Sporting
Equilíbrio, respeito, receio, temor, medo, nervosismo, ansiedade, foram estas as notas dominantes de uma partida tecnicamente mal jogada, mas que valeu pela emoção própria dos clássicos.
Jogou-se mais o campeonato do que, propriamente, a eliminatória da Taça.
Ambas as equipas mostraram medo de perder e, deste modo, comprometer psicologicamente o jogo do campeonato.
No Porto, Adriaanse introduziu alterações no esquema táctico que tem vindo a adoptar.
Em vez do já tradicional 3x3x4 apresentou-se em 3x4x3, por forma a renunciar à inferioridade numérica a meio-campo, colocando Cech sobre a meia-esquerda.
Prescindiu da igualdade numérica no ataque em favor da paridade a meio-campo.
Por outro lado, por via da marcação a Liedson, que surgiu sobre a meia direita do ataque leonino, Pepe actuou mais sobre a esquerda e Pedro Emanuel mais sobre o centro.
A modificação estrutural implicou a colocação de Adriano sobre a ala direita, o que lhe cerceou protagonismo e influência no jogo ofensivo da equipa (fora da área, dadas as suas limitações técnicas, Adriano é simplesmente ineficaz).
Como consequência de tal opção, o Porto cingiu o seu futebol atacante ao flanco esquerdo.
No Sporting, uma meia surpresa ou talvez não com a chamada de Deivid ao onze em detrimento de Nani.
Procurou Bento condicionar a transição defesa/ataque portista, com a colocação de um homem pressionante na primeira zona de construção e, simultaneamente, conferir maior agressividade atacante à sua equipa.
Pretende ter duas referências ofensivas bem abertas sobre os flancos, por forma a esticar a defensiva portista para, assim, abrir espaços para a entrada dos médios no espaço central, ora Sá Pinto, ora Martins, ora Moutinho.
Penso, contudo, que esta forma de estruturar a equipa em termos ofensivos acabou por favorecer o Porto, já que permitiu que a sua defesa actuasse em superioridade numérica por força da marcação de Pepe a Liedson e de Bosingwa a Deivid, sobrando Pedro Emanuel, livre no centro, para ocorrer às dobras.
Na primeira parte, o jogo foi fraquinho, com as duas equipas muito temerosas uma da outra, expectantes.
Prova disso mesmo foi a circunstância de o Porto ter efectuado o seu primeiro remate com verdadeiro perigo já no final da primeira parte (35mn) e de o Sporting apenas o ter feito em lances de bola parada.
O Porto teve sempre mais posse de bola (57%/43%), assumiu o jogo, remetendo-se o Sporting a uma atitude de maior contenção. Grande concentração defensiva do Sporting, controlando as incidências do jogo.
As compensações que o meio-campo portista se vê forçado a empreender e que faz muito bem, diga-se, acarretam a criação de uma enorme distância entre o meio-campo e o ataque portistas.
Meireles, Cech e Assunção executam rápido e com grande eficácia as compensações que o sistema de Adriaanse impõe.
As equipas mostraram muito nervosismo, muita ansiedade, ressentindo-se a qualidade do jogo.
Passes transviados e muitas dificuldades no controlo de bola.
O Sporting foi sempre perigoso em lances de bola parada, quer em cantos, quer em livres.
A Primeira metade ficou marcada por dois penaltys por assinalar, um para cada lado.
Polga empurra McCarthy, impedindo-o de chegar à bola, e Pepe joga, intencionalmente, a bola com a mão no interior da área.
Penaltys tão desnecessários, quanto evidentes.
Dois fora de jogo mal assinalados ao ataque do Sporting, em lances que poderiam ter redundado em ocasiões de golo.
Por assinalar ficou um fora de jogo a McCarthy, no terminus da primeira parte, naquela que constituiu a melhor oportunidade de golo portista.
21 faltas na primeira parte, uma média de quase uma em cada dois minutos, dizem bem do nervosismo que perpassou pela partida.
Ao intervalo, os treinadores não mexeram nas equipas.
Na segunda parte, mais do mesmo, ainda que tenham surgido mais ocasiões de golo, fruto da existência de mais espaços.
A toada da partida manteve-se inalterada - Porto com mais posse de bola, dominando territorialmente a partida, com o Sporting, todavia, a controlar o jogo e a mostrar-se mais perigoso no desenvolvimento de ataques rápidos e contra-ataques.
Paulo Bento decidiu mexer na equipa e aos 60 minutos trocou Carlos Martins por Nani, fidelizando o sistema e o modelo de jogo adoptado. Pretendeu dar mais agressividade ofensiva à equipa e refrescá-la.
Adriaanse, por seu turno, manteve-se impávido e sereno, não obstante se visse que a sua equipa aparentava queda física.
O equilíbrio era a pedra de toque, nenhuma das equipas se superiorizando.
Os desiquilibradores de ambas as equipas passavam ao lado do jogo, incapazes de assumir protagonismo relevante.
Lucho revelou-se cansado, sem dinâmica, Quaresma demasiado individualista, ansioso, com vontade de resolver sozinho, Martins nunca apareceu, Moutinho estava muito amarrado a tarefas defensivas e Liedson não "via" bola em condições e, excepto em acção defensiva, não exercia a sua habitual influência.
Até final, algumas oportunidades de golo repartidas para ambas as equipas, mas sem que o empate se desfizesse.
No prolongamento, esperava-se que Adriaanse introduzisse alterações na equipa, refrescando-a, mas apenas já na segunda parte e quando em desvantagem o viria a fazer.
Primeira parte enfadonha, penosa, não augurando nada de positivo para o que restava jogar.
Mal o árbitro ao não expulsar Bosingwa, num lance em que interceptou uma jogada de ataque leonino com a mão.
Contudo, nas segunda metade, fruto do cansanço acumulado, as equipas concederam mais espaços, a qualidade do futebol praticado atingiu patamares até aí não vistos e as oportunidades de golo surgiram com maior acuidade.
Numa recuperação de bola de Nani, após erro infantil de Cech, Liedson faz o golo.
Mais uma vez, numa partida em que aparentava estar "adormecido", Liedson resolvia.
Com poucos minutos para jogar, pensava-se que o jogo estava decidido.
Puro engano.
Num lance que começa numa picardia entre Deivid e Meireles, Caneira é expulso.
Bem expulso, pois que já lhe havia sido exibido amarelo e a sua conduta justificou a exibição de outro cartão de igual côr.
Caneira é jogador de selecção, actuou em campeonatos europeus de primeiro plano, deveria ter-se abstido de intervir na confusão gerada.
Sabedor que tinha sido já admoestado pelo árbitro, foi insensata e irreflectida a sua atitude.
Pôs-se a jeito e viu, naturalmente, o segundo amarelo.
Reduzido a dez unidades, o Sporting viu o Porto chegar ao empate na jogada seguinte.
Pelo flanco de Caneira e com Polga a falhar clamorosamente na marcação a McCarthy.
Polga que até aí se havia cotado a par de Tonel com o melhor elemento leonino, borrou a pintura, ao deixar o sul-africano solto no interior da área.
Tempo, ainda, para a injusta expulsão de Bosingwa, pois que não tocou em Tello.
O cansaço acumulado, trouxe a concessão de espaços, o surgimento de erros e golos.
Foi, sem dúvida, o melhor período do jogo.
Emoção, bom futebol e belos golos.
As individualidades das equipas que até aí não haviam surgido, apareceram na segunda metade do prolongamento e com elas os golos - Liedson na concretização e Quaresma na criação.
Não se percebeu a substituição de Quaresma a dois minutos do fim, na medida em que, naquele momento, seria de o conservar em campo em vista dos penaltys.
Depois, seguiram-se os penaltys e aí o Porto foi mais feliz.
Jogo de redenção de Baía junto da massa associativa portista, em que a vitória poderia ter pendido para qualquer das equipas, tal foi o equilíbrio.
As equipas equivaleram-se, pelo que qualquer uma delas seria um justo vencedor.
Destaque para as exibições de Pedro Emanuel no Porto e de Polga (com excepção do lance do golo, meteu McCarthy no bolso) e Tonel no Sporting.
A arbitragem foi de fraco nível, com erros que penalizaram ambas as equipas, assumindo-se o Sporting como o mais prejudicado se levarmos em linha de conta que o Porto deveria ter ficado reduzido a dez unidades ainda na primeira parte do prolongamento no aludido lance de Bosingwa.
Assim, a injusta expulsão de Bosingwa, na segunda metade do prolongamento, não emerge como relevante.
Nota final, para verberar o comportamento de Paulo Bento na conferência de imprensa, o qual só entendo à luz de critérios preventivos e com vista a condicionar as próximas arbitragens.
Paulo Bento atirou-se ao árbitro, elegeu-o com principal culpado da derrota e isso não é, manifestamente, verdade.
A arbitragem foi fraca, é verdade, com erros, é certo, mas não foi o árbitro o responsável pela derrota leonina.
Um erro de Polga e a infelicidade de Moutinho na marcação do penalty ditaram o resultado final.
O jogo foi de tal modo equilibrado que a vitória caiu para o Porto como poderia ter caído para o Sporting.
Foi mais uma questão de sorte ou da falta dela que determinou o vencedor.
Adriaanse chega, pela primeira vez, à final de uma competição e o Sporting, pelo segundo ano consecutivo, é eliminado da Taça na lotaria dos penaltys.
Jogou-se mais o campeonato do que, propriamente, a eliminatória da Taça.
Ambas as equipas mostraram medo de perder e, deste modo, comprometer psicologicamente o jogo do campeonato.
No Porto, Adriaanse introduziu alterações no esquema táctico que tem vindo a adoptar.
Em vez do já tradicional 3x3x4 apresentou-se em 3x4x3, por forma a renunciar à inferioridade numérica a meio-campo, colocando Cech sobre a meia-esquerda.
Prescindiu da igualdade numérica no ataque em favor da paridade a meio-campo.
Por outro lado, por via da marcação a Liedson, que surgiu sobre a meia direita do ataque leonino, Pepe actuou mais sobre a esquerda e Pedro Emanuel mais sobre o centro.
A modificação estrutural implicou a colocação de Adriano sobre a ala direita, o que lhe cerceou protagonismo e influência no jogo ofensivo da equipa (fora da área, dadas as suas limitações técnicas, Adriano é simplesmente ineficaz).
Como consequência de tal opção, o Porto cingiu o seu futebol atacante ao flanco esquerdo.
No Sporting, uma meia surpresa ou talvez não com a chamada de Deivid ao onze em detrimento de Nani.
Procurou Bento condicionar a transição defesa/ataque portista, com a colocação de um homem pressionante na primeira zona de construção e, simultaneamente, conferir maior agressividade atacante à sua equipa.
Pretende ter duas referências ofensivas bem abertas sobre os flancos, por forma a esticar a defensiva portista para, assim, abrir espaços para a entrada dos médios no espaço central, ora Sá Pinto, ora Martins, ora Moutinho.
Penso, contudo, que esta forma de estruturar a equipa em termos ofensivos acabou por favorecer o Porto, já que permitiu que a sua defesa actuasse em superioridade numérica por força da marcação de Pepe a Liedson e de Bosingwa a Deivid, sobrando Pedro Emanuel, livre no centro, para ocorrer às dobras.
Na primeira parte, o jogo foi fraquinho, com as duas equipas muito temerosas uma da outra, expectantes.
Prova disso mesmo foi a circunstância de o Porto ter efectuado o seu primeiro remate com verdadeiro perigo já no final da primeira parte (35mn) e de o Sporting apenas o ter feito em lances de bola parada.
O Porto teve sempre mais posse de bola (57%/43%), assumiu o jogo, remetendo-se o Sporting a uma atitude de maior contenção. Grande concentração defensiva do Sporting, controlando as incidências do jogo.
As compensações que o meio-campo portista se vê forçado a empreender e que faz muito bem, diga-se, acarretam a criação de uma enorme distância entre o meio-campo e o ataque portistas.
Meireles, Cech e Assunção executam rápido e com grande eficácia as compensações que o sistema de Adriaanse impõe.
As equipas mostraram muito nervosismo, muita ansiedade, ressentindo-se a qualidade do jogo.
Passes transviados e muitas dificuldades no controlo de bola.
O Sporting foi sempre perigoso em lances de bola parada, quer em cantos, quer em livres.
A Primeira metade ficou marcada por dois penaltys por assinalar, um para cada lado.
Polga empurra McCarthy, impedindo-o de chegar à bola, e Pepe joga, intencionalmente, a bola com a mão no interior da área.
Penaltys tão desnecessários, quanto evidentes.
Dois fora de jogo mal assinalados ao ataque do Sporting, em lances que poderiam ter redundado em ocasiões de golo.
Por assinalar ficou um fora de jogo a McCarthy, no terminus da primeira parte, naquela que constituiu a melhor oportunidade de golo portista.
21 faltas na primeira parte, uma média de quase uma em cada dois minutos, dizem bem do nervosismo que perpassou pela partida.
Ao intervalo, os treinadores não mexeram nas equipas.
Na segunda parte, mais do mesmo, ainda que tenham surgido mais ocasiões de golo, fruto da existência de mais espaços.
A toada da partida manteve-se inalterada - Porto com mais posse de bola, dominando territorialmente a partida, com o Sporting, todavia, a controlar o jogo e a mostrar-se mais perigoso no desenvolvimento de ataques rápidos e contra-ataques.
Paulo Bento decidiu mexer na equipa e aos 60 minutos trocou Carlos Martins por Nani, fidelizando o sistema e o modelo de jogo adoptado. Pretendeu dar mais agressividade ofensiva à equipa e refrescá-la.
Adriaanse, por seu turno, manteve-se impávido e sereno, não obstante se visse que a sua equipa aparentava queda física.
O equilíbrio era a pedra de toque, nenhuma das equipas se superiorizando.
Os desiquilibradores de ambas as equipas passavam ao lado do jogo, incapazes de assumir protagonismo relevante.
Lucho revelou-se cansado, sem dinâmica, Quaresma demasiado individualista, ansioso, com vontade de resolver sozinho, Martins nunca apareceu, Moutinho estava muito amarrado a tarefas defensivas e Liedson não "via" bola em condições e, excepto em acção defensiva, não exercia a sua habitual influência.
Até final, algumas oportunidades de golo repartidas para ambas as equipas, mas sem que o empate se desfizesse.
No prolongamento, esperava-se que Adriaanse introduzisse alterações na equipa, refrescando-a, mas apenas já na segunda parte e quando em desvantagem o viria a fazer.
Primeira parte enfadonha, penosa, não augurando nada de positivo para o que restava jogar.
Mal o árbitro ao não expulsar Bosingwa, num lance em que interceptou uma jogada de ataque leonino com a mão.
Contudo, nas segunda metade, fruto do cansanço acumulado, as equipas concederam mais espaços, a qualidade do futebol praticado atingiu patamares até aí não vistos e as oportunidades de golo surgiram com maior acuidade.
Numa recuperação de bola de Nani, após erro infantil de Cech, Liedson faz o golo.
Mais uma vez, numa partida em que aparentava estar "adormecido", Liedson resolvia.
Com poucos minutos para jogar, pensava-se que o jogo estava decidido.
Puro engano.
Num lance que começa numa picardia entre Deivid e Meireles, Caneira é expulso.
Bem expulso, pois que já lhe havia sido exibido amarelo e a sua conduta justificou a exibição de outro cartão de igual côr.
Caneira é jogador de selecção, actuou em campeonatos europeus de primeiro plano, deveria ter-se abstido de intervir na confusão gerada.
Sabedor que tinha sido já admoestado pelo árbitro, foi insensata e irreflectida a sua atitude.
Pôs-se a jeito e viu, naturalmente, o segundo amarelo.
Reduzido a dez unidades, o Sporting viu o Porto chegar ao empate na jogada seguinte.
Pelo flanco de Caneira e com Polga a falhar clamorosamente na marcação a McCarthy.
Polga que até aí se havia cotado a par de Tonel com o melhor elemento leonino, borrou a pintura, ao deixar o sul-africano solto no interior da área.
Tempo, ainda, para a injusta expulsão de Bosingwa, pois que não tocou em Tello.
O cansaço acumulado, trouxe a concessão de espaços, o surgimento de erros e golos.
Foi, sem dúvida, o melhor período do jogo.
Emoção, bom futebol e belos golos.
As individualidades das equipas que até aí não haviam surgido, apareceram na segunda metade do prolongamento e com elas os golos - Liedson na concretização e Quaresma na criação.
Não se percebeu a substituição de Quaresma a dois minutos do fim, na medida em que, naquele momento, seria de o conservar em campo em vista dos penaltys.
Depois, seguiram-se os penaltys e aí o Porto foi mais feliz.
Jogo de redenção de Baía junto da massa associativa portista, em que a vitória poderia ter pendido para qualquer das equipas, tal foi o equilíbrio.
As equipas equivaleram-se, pelo que qualquer uma delas seria um justo vencedor.
Destaque para as exibições de Pedro Emanuel no Porto e de Polga (com excepção do lance do golo, meteu McCarthy no bolso) e Tonel no Sporting.
A arbitragem foi de fraco nível, com erros que penalizaram ambas as equipas, assumindo-se o Sporting como o mais prejudicado se levarmos em linha de conta que o Porto deveria ter ficado reduzido a dez unidades ainda na primeira parte do prolongamento no aludido lance de Bosingwa.
Assim, a injusta expulsão de Bosingwa, na segunda metade do prolongamento, não emerge como relevante.
Nota final, para verberar o comportamento de Paulo Bento na conferência de imprensa, o qual só entendo à luz de critérios preventivos e com vista a condicionar as próximas arbitragens.
Paulo Bento atirou-se ao árbitro, elegeu-o com principal culpado da derrota e isso não é, manifestamente, verdade.
A arbitragem foi fraca, é verdade, com erros, é certo, mas não foi o árbitro o responsável pela derrota leonina.
Um erro de Polga e a infelicidade de Moutinho na marcação do penalty ditaram o resultado final.
O jogo foi de tal modo equilibrado que a vitória caiu para o Porto como poderia ter caído para o Sporting.
Foi mais uma questão de sorte ou da falta dela que determinou o vencedor.
Adriaanse chega, pela primeira vez, à final de uma competição e o Sporting, pelo segundo ano consecutivo, é eliminado da Taça na lotaria dos penaltys.
quarta-feira, março 22, 2006
Higiene acima de tudo...
Há árbitros que não facilitam, já se sabe.
Um jogador do Tembetary, equipa da 3ª divisão do Paraguai, foi expulso porque não se deu ao trabalho de ir ao balneário fazer as necessidades.
Ruben Dávalos estava no banco de suplentes e teve vontade de urinar.
Para não se ausentar por muito tempo, não fosse ser chamado pelo treinador, decidiu ir a um sítio próximo aliviar-se.
O árbitro, que estava mais atento ao que se passava fora das quatro linhas do que ao jogo propriamente dito, é que não gostou muito da brincadeira e brindou o jogador com um cartão vermelho.
Um jogador do Tembetary, equipa da 3ª divisão do Paraguai, foi expulso porque não se deu ao trabalho de ir ao balneário fazer as necessidades.
Ruben Dávalos estava no banco de suplentes e teve vontade de urinar.
Para não se ausentar por muito tempo, não fosse ser chamado pelo treinador, decidiu ir a um sítio próximo aliviar-se.
O árbitro, que estava mais atento ao que se passava fora das quatro linhas do que ao jogo propriamente dito, é que não gostou muito da brincadeira e brindou o jogador com um cartão vermelho.
Só no Brasil...
Prestes a sofrer o segundo golo, o Bom Jesus viu o seu massagista fazer de «segundo» guarda-redes, ao entrar em campo para evitar que a bola entrasse.
Aconteceu na localidade de Matriz do Camaragibe, Estado de Alagoas, no jogo entre as equipas do Bom Jesus e do ASA, a contar para o campeonato alagoano.
A equipa da casa precisava de uma vitória para evitar a descida à 2ª divisão. Em caso de empate ficava dependente do resultado de outros jogos.
No entanto as coisas não correram da melhor forma e o Bom Jesus já perdia por 0-1 quando o insólito aconteceu.
O ASA preparava-se para marcar o segundo golo, o médio Lamar já tinha mesmo ultrapassado o guarda-redes e encostado a bola para a baliza quando entrou em campo o massagista do Bom Jesus, evitando o segundo golo.
O Bom Jesus aproveitou a ajuda e ainda empatou. Mas a intervenção do massagista acabou por ser insuficiente.
O empate não bastou ao Bom Jesus e a equipa acabou mesmo por descer de divisão.
Mas o mais insólito estava ainda para vir.
Após o final do jogo, os dirigentes do Bom Jesus prenderam os jogadores no ASA no balneário.
Ao que parece, havia um acordo para que a equipa visitante facilitasse e contribuísse para a manutenção do Bom Jesus.
Mas consta que os jogadores do ASA terão também recebido de uma outra equipa envolvida na luta pela manutenção.
O que é certo é que o acordo falhou e os dirigentes do Bom Jesus decidiram pedir o reembolso.
Foi preciso a intervenção da Policia Militar.
Aconteceu na localidade de Matriz do Camaragibe, Estado de Alagoas, no jogo entre as equipas do Bom Jesus e do ASA, a contar para o campeonato alagoano.
A equipa da casa precisava de uma vitória para evitar a descida à 2ª divisão. Em caso de empate ficava dependente do resultado de outros jogos.
No entanto as coisas não correram da melhor forma e o Bom Jesus já perdia por 0-1 quando o insólito aconteceu.
O ASA preparava-se para marcar o segundo golo, o médio Lamar já tinha mesmo ultrapassado o guarda-redes e encostado a bola para a baliza quando entrou em campo o massagista do Bom Jesus, evitando o segundo golo.
O Bom Jesus aproveitou a ajuda e ainda empatou. Mas a intervenção do massagista acabou por ser insuficiente.
O empate não bastou ao Bom Jesus e a equipa acabou mesmo por descer de divisão.
Mas o mais insólito estava ainda para vir.
Após o final do jogo, os dirigentes do Bom Jesus prenderam os jogadores no ASA no balneário.
Ao que parece, havia um acordo para que a equipa visitante facilitasse e contribuísse para a manutenção do Bom Jesus.
Mas consta que os jogadores do ASA terão também recebido de uma outra equipa envolvida na luta pela manutenção.
O que é certo é que o acordo falhou e os dirigentes do Bom Jesus decidiram pedir o reembolso.
Foi preciso a intervenção da Policia Militar.
Antevisão das Meias-Finais da Taça - FCPorto/Sporting
Considerações Gerais:
Um Clássico é sempre um jogo de prognóstico imprevisível e de elevado grau de dificuldade para ambas as equipas.
Apetece-me citar o grande João Pinto: “Prognósticos só no fim do jogo”.
Uma certeza, porém.
No “pré-jogo”, o Sporting saiu, claramente, vitorioso.
Paulo Bento, na conferência de imprensa de antevisão do jogo, explorou de modo brilhante as vantagens da comunicação.
Como ontem escrevi, Paulo Bento retirou pressão à sua equipa e aumentou os seus níveis de confiança.
Simultaneamente, fez perigar a convicção e a segurança do adversário, coagindo-o.
Adriaanse amordaçado que está a um asnático “black-out” viu-se obrigado a ouvir e calar.
A influência dos “mind games” no resultado final de uma partida é inegável.
A forma como os treinadores conseguem “entrar” na cabeça dos seus discípulos é crucial.
Urge potenciar a auto-estima, elevando-a ao extremo, fazê-los acreditar nas suas capacidades e competências e desmistificar o adversário.
Competência fundamental de um treinador é demostrar conhecimento profundo do adversário e, concomitantemente, conseguir transmitir esse Know-how aos seus pupilos numa linguagem que lhes seja acessível.
Penso que Paulo Bento possui tais qualidades, embora lhe falte uma maior capacidade de leitura de jogo e, acima de tudo, capacidade de rasgo, capacidade de surpreender o adversário.
Aliás, atente-se que, na esteira de Mourinho, Paulo Bento prepara as partidas vindouras com bastante antecedência – veja-se o quarto amarelo exibido, a pedido, a Custódio em Leiria, para que, na previsível exibição de um outro no jogo do Dragão, possa cumprir o respectivo jogo de castigo em casa frente ao Penafiel.
Face aos modelos de jogo e esquemas tácticos que as equipas vêm apresentando, as principais curiosidades da partida repousam na forma como irá o tridente defensivo portista encarar a pressão dos dois pontas de lança leoninos e de que modo irá o quarteto defensivo leonino suportar a igualdade numérica face ao quarteto atacante portista.
Adriaanse não deverá introduzir qualquer alteração no seu esquema táctico, apenas inserindo nuances de dinâmica defensiva.
Tal como na Luz, Paulo Assunção será muito mais central do que trinco, porque embora Pedro Emanuel seja central de raiz não poderá fechar dentro, pois que o ala do seu flanco não possui vocação defensiva suficiente para fechar o corredor.
Paulo Bento irá, certamente, mostrar-se fiel ao seu modelo e sistema de jogo, procurando compensar a igualdade numérica na defesa com o recuo de Custódio para a marcação a um dos pontas de lança quando em situação defensiva.
Se, assim, acontecer o Sporting terá superioridade numérica a meio-campo, o que acarreterá um enorme esforço por banda de Meireles e Lucho face a Moutinho, Martins e Nani.
Mas, ainda aqui, poderá Adriaanse avançar Bosingwa, que perante o losango leonino não terá adversário directo na ala, restabelecendo o equilibrio numérico a meio-campo.
As equipas deverão apresentar alterações de pormenor nas suas formações iniciais, com a entrada de Lisandro para o lugar de Anderson no Porto (não é crível que Adriaanse o lance às feras, optando por um jogador mais experiente e mais habituado a este tipo de ambientes) e de Caneira para o lugar de Tello no Sporting.
Será um confronto de concepções de futebol e de esquemas tácticos - vocação ofensiva alicerçada em 3x3x4 em ataque continuado face a contenção defensiva sustentada em 4x4x2 em losango com ataques rápidos e contra-ataques.
Será um jogo em que as equipas procurarão incessantemente os equilíbrios.
Jogo de muito luta pela posse de bola a meio-campo, muito fechado, com as duas equipas muito receosas uma da outra.
Será quase um jogo de xadrez, muito calculista.
A circunstância de se jogar um outro Sporting/Porto, quiçá decisivo para a conquista do título de campeão nacional, daí a duas semanas e meia, tornará o jogo ainda mais fechado, pois que nenhuma das equipas quererá encarar essa partida emocionalmente fragilizada por uma derrota.
A velocidade e mobilidade dos atacantes portistas, a classe de Lucho e Quaresma, a inspiração de Martins, Moutinho ou Liedson, a qualidade do jogo entre linhas dos médios leoninos, poderão ser os factores desequilibrantes.
A circunstância de Adriaanse não ter ganho qualquer clássico e de, na sua carreira, nunca ter alcançado a final de uma competição (ano passado caiu aos pés do Sporting nas meias-finais da Taça UEFA) constituem factores de peso psicológico não dispiciendo.
Por outro lado, actuando na condição de visitado, o FCPorto terá que se assumir como favorito.
A equipa que conseguir ser mais equilibrada, defensiva e ofensivamente, ficará, inelutavelmente, mais próxima da vitória.
O mínimo erro será fatal.
Quem marcar primeiro deverá triunfar.
Esquemas Tácticos:
O Sporting deverá apresentar-se em 4x1x2x1x2, com uma linha de quatro defesas, um meio-campo em losango e dois avançados móveis na frente.
O Porto alinhará em 3x3x4, com três defesas, um médio de cobertura que actuará como pendulo, ora central quando a defender, ora trinco quando em posse de bola, dois outros médios centrais, quatro avançados, dois centrais e dois alas.
Equipas Prováveis:
Porto - Baía, Bosingwa, Pepe e Pedro Emanuel, Paulo Assunção, Raúl Meireles e Lucho, Quaresma, Adriano, McCarthy e Lisandro.
Sporting - Ricardo, Abel, Polga, Tonel e Caneira, Custódio, Moutinho, Martins e Nani, Sá Pinto e Liedson;
Um Clássico é sempre um jogo de prognóstico imprevisível e de elevado grau de dificuldade para ambas as equipas.
Apetece-me citar o grande João Pinto: “Prognósticos só no fim do jogo”.
Uma certeza, porém.
No “pré-jogo”, o Sporting saiu, claramente, vitorioso.
Paulo Bento, na conferência de imprensa de antevisão do jogo, explorou de modo brilhante as vantagens da comunicação.
Como ontem escrevi, Paulo Bento retirou pressão à sua equipa e aumentou os seus níveis de confiança.
Simultaneamente, fez perigar a convicção e a segurança do adversário, coagindo-o.
Adriaanse amordaçado que está a um asnático “black-out” viu-se obrigado a ouvir e calar.
A influência dos “mind games” no resultado final de uma partida é inegável.
A forma como os treinadores conseguem “entrar” na cabeça dos seus discípulos é crucial.
Urge potenciar a auto-estima, elevando-a ao extremo, fazê-los acreditar nas suas capacidades e competências e desmistificar o adversário.
Competência fundamental de um treinador é demostrar conhecimento profundo do adversário e, concomitantemente, conseguir transmitir esse Know-how aos seus pupilos numa linguagem que lhes seja acessível.
Penso que Paulo Bento possui tais qualidades, embora lhe falte uma maior capacidade de leitura de jogo e, acima de tudo, capacidade de rasgo, capacidade de surpreender o adversário.
Aliás, atente-se que, na esteira de Mourinho, Paulo Bento prepara as partidas vindouras com bastante antecedência – veja-se o quarto amarelo exibido, a pedido, a Custódio em Leiria, para que, na previsível exibição de um outro no jogo do Dragão, possa cumprir o respectivo jogo de castigo em casa frente ao Penafiel.
Face aos modelos de jogo e esquemas tácticos que as equipas vêm apresentando, as principais curiosidades da partida repousam na forma como irá o tridente defensivo portista encarar a pressão dos dois pontas de lança leoninos e de que modo irá o quarteto defensivo leonino suportar a igualdade numérica face ao quarteto atacante portista.
Adriaanse não deverá introduzir qualquer alteração no seu esquema táctico, apenas inserindo nuances de dinâmica defensiva.
Tal como na Luz, Paulo Assunção será muito mais central do que trinco, porque embora Pedro Emanuel seja central de raiz não poderá fechar dentro, pois que o ala do seu flanco não possui vocação defensiva suficiente para fechar o corredor.
Paulo Bento irá, certamente, mostrar-se fiel ao seu modelo e sistema de jogo, procurando compensar a igualdade numérica na defesa com o recuo de Custódio para a marcação a um dos pontas de lança quando em situação defensiva.
Se, assim, acontecer o Sporting terá superioridade numérica a meio-campo, o que acarreterá um enorme esforço por banda de Meireles e Lucho face a Moutinho, Martins e Nani.
Mas, ainda aqui, poderá Adriaanse avançar Bosingwa, que perante o losango leonino não terá adversário directo na ala, restabelecendo o equilibrio numérico a meio-campo.
As equipas deverão apresentar alterações de pormenor nas suas formações iniciais, com a entrada de Lisandro para o lugar de Anderson no Porto (não é crível que Adriaanse o lance às feras, optando por um jogador mais experiente e mais habituado a este tipo de ambientes) e de Caneira para o lugar de Tello no Sporting.
Será um confronto de concepções de futebol e de esquemas tácticos - vocação ofensiva alicerçada em 3x3x4 em ataque continuado face a contenção defensiva sustentada em 4x4x2 em losango com ataques rápidos e contra-ataques.
Será um jogo em que as equipas procurarão incessantemente os equilíbrios.
Jogo de muito luta pela posse de bola a meio-campo, muito fechado, com as duas equipas muito receosas uma da outra.
Será quase um jogo de xadrez, muito calculista.
A circunstância de se jogar um outro Sporting/Porto, quiçá decisivo para a conquista do título de campeão nacional, daí a duas semanas e meia, tornará o jogo ainda mais fechado, pois que nenhuma das equipas quererá encarar essa partida emocionalmente fragilizada por uma derrota.
A velocidade e mobilidade dos atacantes portistas, a classe de Lucho e Quaresma, a inspiração de Martins, Moutinho ou Liedson, a qualidade do jogo entre linhas dos médios leoninos, poderão ser os factores desequilibrantes.
A circunstância de Adriaanse não ter ganho qualquer clássico e de, na sua carreira, nunca ter alcançado a final de uma competição (ano passado caiu aos pés do Sporting nas meias-finais da Taça UEFA) constituem factores de peso psicológico não dispiciendo.
Por outro lado, actuando na condição de visitado, o FCPorto terá que se assumir como favorito.
A equipa que conseguir ser mais equilibrada, defensiva e ofensivamente, ficará, inelutavelmente, mais próxima da vitória.
O mínimo erro será fatal.
Quem marcar primeiro deverá triunfar.
Esquemas Tácticos:
O Sporting deverá apresentar-se em 4x1x2x1x2, com uma linha de quatro defesas, um meio-campo em losango e dois avançados móveis na frente.
O Porto alinhará em 3x3x4, com três defesas, um médio de cobertura que actuará como pendulo, ora central quando a defender, ora trinco quando em posse de bola, dois outros médios centrais, quatro avançados, dois centrais e dois alas.
Equipas Prováveis:
Porto - Baía, Bosingwa, Pepe e Pedro Emanuel, Paulo Assunção, Raúl Meireles e Lucho, Quaresma, Adriano, McCarthy e Lisandro.
Sporting - Ricardo, Abel, Polga, Tonel e Caneira, Custódio, Moutinho, Martins e Nani, Sá Pinto e Liedson;
terça-feira, março 21, 2006
Os "mind games" de Paulo Bento
Paulo Bento transformou a desvantagem de jogar em casa do F.C. Porto numa vantagem estatística sobre o adversário.
O treinador do Sporting diz que jogar no Dragão não será determinante. E explicou porquê.
«Vão defrontar-se duas equipas em que uma delas não perdeu nenhum clássico [Sporting] e em que a outra não ganhou nenhum clássico [F.C. Porto]», sustentou.
«Aí, em termos de confiança, poderemos até ter mais alguma. Não em excesso, mas mais alguma confiança. Um empate no Dragão, uma vitória na Luz e uma vitória sobre o Benfica em Alvalade. Daí ser uma equipa que está preparada para este tipo de jogo. E tentaremos que o factor casa não seja determinante», afirmou.
Excelente conferência de imprensa do Paulo "risco ao meio" Bento, à imagem do "special one".
Paulo Bento retirou pressão à sua equipa e aumentou os seus níveis de confiança.
Simultaneamente, fez perigar a convicção e a segurança do adversário, coagindo-o.
Penso que aqui reside um dos seus méritos enquanto treinador.
Embora apresente lacunas sérias de vocabulário e uma forma de falar vagamente castelhana, Paulo Bento exprime-se muito bem em "futeboles".
Conhece as estratégias de comunicação e utiliza-as como nenhum outro treinador, actualmente, em Portugal.
Sabe o que quer e o caminhe que tem de trilhar para atinjir os seus objectivos.
Analisou e constatou as omissões da sua equipa e delineou um modelo de jogo capaz de as superar ou, pelo menos, disfarçar.
Para já, está a ganhar.
É por estas e por outras que não compreendo os "black-out".
O treinador do Sporting diz que jogar no Dragão não será determinante. E explicou porquê.
«Vão defrontar-se duas equipas em que uma delas não perdeu nenhum clássico [Sporting] e em que a outra não ganhou nenhum clássico [F.C. Porto]», sustentou.
«Aí, em termos de confiança, poderemos até ter mais alguma. Não em excesso, mas mais alguma confiança. Um empate no Dragão, uma vitória na Luz e uma vitória sobre o Benfica em Alvalade. Daí ser uma equipa que está preparada para este tipo de jogo. E tentaremos que o factor casa não seja determinante», afirmou.
Excelente conferência de imprensa do Paulo "risco ao meio" Bento, à imagem do "special one".
Paulo Bento retirou pressão à sua equipa e aumentou os seus níveis de confiança.
Simultaneamente, fez perigar a convicção e a segurança do adversário, coagindo-o.
Penso que aqui reside um dos seus méritos enquanto treinador.
Embora apresente lacunas sérias de vocabulário e uma forma de falar vagamente castelhana, Paulo Bento exprime-se muito bem em "futeboles".
Conhece as estratégias de comunicação e utiliza-as como nenhum outro treinador, actualmente, em Portugal.
Sabe o que quer e o caminhe que tem de trilhar para atinjir os seus objectivos.
Analisou e constatou as omissões da sua equipa e delineou um modelo de jogo capaz de as superar ou, pelo menos, disfarçar.
Para já, está a ganhar.
É por estas e por outras que não compreendo os "black-out".
É melhor não importar esta ideia...
Um jogador espanhol de futsal foi condenado em tribunal por ter agredido um colega, durante um jogo.
O jogador Eustáquio V.M. viu um juiz de Jaén confirmar a condenação a ano e meio de prisão, além de uma indemnização de 3.903 euros, por ter agredido um jogador com um murro na face.
O tribunal argumenta que apesar de «não se poder incriminar uma simples lesão ocorrida na prática de um desporto», é importante ajuizar a «intencionalidade da agressão à margem da partida de futsal que decorria». Assim não se pode considerar «um lance normal de jogo», escreve o jornal «As».
O caso remonta a 27 de Julho de 2004, quando durante uma partida de futsal disputada no Pavilhão Municipal em Jaén, Eustáquio agrediu barbaramente um adversário.
Como consequência, a vítima sofreu uma fractura dos ossos próprios do nariz que demorou 50 dias a recuperar e 21 a voltar às suas ocupações normais.
Como sequela da lesão, o agredido sofre de dificuldades respiratórias e teve que recorrer a uma septoplastia.
O jogador Eustáquio V.M. viu um juiz de Jaén confirmar a condenação a ano e meio de prisão, além de uma indemnização de 3.903 euros, por ter agredido um jogador com um murro na face.
O tribunal argumenta que apesar de «não se poder incriminar uma simples lesão ocorrida na prática de um desporto», é importante ajuizar a «intencionalidade da agressão à margem da partida de futsal que decorria». Assim não se pode considerar «um lance normal de jogo», escreve o jornal «As».
O caso remonta a 27 de Julho de 2004, quando durante uma partida de futsal disputada no Pavilhão Municipal em Jaén, Eustáquio agrediu barbaramente um adversário.
Como consequência, a vítima sofreu uma fractura dos ossos próprios do nariz que demorou 50 dias a recuperar e 21 a voltar às suas ocupações normais.
Como sequela da lesão, o agredido sofre de dificuldades respiratórias e teve que recorrer a uma septoplastia.
Onde é que eu já vi isto?...
O MKS Pogon prepara-se para revolucionar o frio futebol polaco depois de ter contratado mais de vinte brasileiros no decorrer do interregno de Inverno.
A modesta equipa da cidade de Szczecin, liderada pelo carismático proprietário Antoni Ptaka, ocupa o nono lugar da liga polaca, a onze pontos do líder, quando estão decorridas 17 jornadas, mas aposta forte numa rápida subida na tabela classificativa com as muitas e sonantes contratações que fez nos últimos meses.
O clube já contava com muitos brasileiros no plantel, mas com a reabertura do mercado e aproveitando um estágio na quente América do Sul, o clube abriu as portas à entrada de mais jogadores made in Brasil, com Amaral, antigo jogador do Benfica, Fiorentina, Palmeiras e Besiktas, como cabeça de cartaz.
«Tenho a certeza que se trata de uma ideia de sucesso e que, após algum tempo, levar-nos-á às competições europeias, provavelmente já na próxima época», referiu o entusiasta Ptaka em declarações reproduzidas no site oficial da UEFA. Falta agora saber como é que os brasileiros se vão adaptar ao frio polaco...
A modesta equipa da cidade de Szczecin, liderada pelo carismático proprietário Antoni Ptaka, ocupa o nono lugar da liga polaca, a onze pontos do líder, quando estão decorridas 17 jornadas, mas aposta forte numa rápida subida na tabela classificativa com as muitas e sonantes contratações que fez nos últimos meses.
O clube já contava com muitos brasileiros no plantel, mas com a reabertura do mercado e aproveitando um estágio na quente América do Sul, o clube abriu as portas à entrada de mais jogadores made in Brasil, com Amaral, antigo jogador do Benfica, Fiorentina, Palmeiras e Besiktas, como cabeça de cartaz.
«Tenho a certeza que se trata de uma ideia de sucesso e que, após algum tempo, levar-nos-á às competições europeias, provavelmente já na próxima época», referiu o entusiasta Ptaka em declarações reproduzidas no site oficial da UEFA. Falta agora saber como é que os brasileiros se vão adaptar ao frio polaco...
O outro também pensava assim...
Léo Lima, médio brasileiro emprestado pelo F.C. Porto ao Santos, tem sido uma das principais figuras da equipa, com quatro golos apontados no Campeonato Paulista.
Ressuscitado, depois de ter sido afastado pelo anterior técnico Nelsinho Baptista, nem assim Léo Lima se livra de algumas críticas, por parte do novo treinador do Santos.
Wanderley Luxemburgo, apesar de elogiar a subida de forma do jogador, não se coibiu de comparar o médio, dispensado por Co Adriaanse durante o estágio na Holanda, a «uma foca».
«Ele faz coisas dentro do campo que estão mais para uma foca. A foca é que faz esse tipo de coisas. Ele tem de rever isso para usar a habilidade e a técnica, que ele tem, em benefício da equipa», referiu, aludindo aos preciosismos técnicos de Léo Lima.
Ressuscitado, depois de ter sido afastado pelo anterior técnico Nelsinho Baptista, nem assim Léo Lima se livra de algumas críticas, por parte do novo treinador do Santos.
Wanderley Luxemburgo, apesar de elogiar a subida de forma do jogador, não se coibiu de comparar o médio, dispensado por Co Adriaanse durante o estágio na Holanda, a «uma foca».
«Ele faz coisas dentro do campo que estão mais para uma foca. A foca é que faz esse tipo de coisas. Ele tem de rever isso para usar a habilidade e a técnica, que ele tem, em benefício da equipa», referiu, aludindo aos preciosismos técnicos de Léo Lima.
Para reflexão
Volvidos que estão quase dois anos sobre a realização do Euro/2004, aqui ficam alguns números sobre as médias de assistência nos estádios de futebol em Portugal.
Benfica - 42.338 - 64%;
Porto - 37.255 - 73%;
Sporting - 30.548 - 60%
Vitória SC - 15.143 - 50%
Braga - 11.344 - 37%
Académica - 7.801 - 26%
Fazendo uma comparação em termos de média de assistência por campeonato, podemos verificar, que a Alemanha lidera a tabela classificativa deste ano, e que Portugal, nem aos 10.000 adeptos consegue chegar. Muito pouco... Criámos verdadeiros elefantes brancos...
Alemanha - 39.706
Inglaterra - 33.801
Espanha - 29.201
Itália - 22.431
França - 21.004
Holanda - 16.612
Portugal - 9.919
Benfica - 42.338 - 64%;
Porto - 37.255 - 73%;
Sporting - 30.548 - 60%
Vitória SC - 15.143 - 50%
Braga - 11.344 - 37%
Académica - 7.801 - 26%
Fazendo uma comparação em termos de média de assistência por campeonato, podemos verificar, que a Alemanha lidera a tabela classificativa deste ano, e que Portugal, nem aos 10.000 adeptos consegue chegar. Muito pouco... Criámos verdadeiros elefantes brancos...
Alemanha - 39.706
Inglaterra - 33.801
Espanha - 29.201
Itália - 22.431
França - 21.004
Holanda - 16.612
Portugal - 9.919
Apontamentos vários sobre a actualidade
Felipe Soares Franco não se demitiu, como se previa, das funções de presidente do Conselho Directivo do Sporting, devido, segundo justificou, ao facto de os estatutos do clube não o permitirem.
Antes de serem ouvidos os órgãos sociais do clube, nomeadamente o Conselho Leonino, tudo irá manter-se como está, até quinta-feira próxima. «A partir daí deixarei a Direcção do clube e haverá eleições, mas não serei candidato», garantiu o ainda líder leonino.
Não duvidando da bondade das intenções do ainda Presidente leonino, parece-me que se irá criar uma vaga de fundo sustentando a recandidatura de Soares Franco e que este, em nome dos superiores interesses do Sporting, acabará por se recandidatar.
É um filme já visto, fazendo jus à máxima que Pimenta Machado imortalizou - "o que hoje é verdade, amanhã é mentira".
Os actuais corpos directivos do Sporting estão de tal maneira comprometidos com as sucessivas gestões pós Roquette que vejo com dificuldade um abdicar tão singelo das cadeiras do poder.
Acaso não surja um outro nome afecto ao círculo do poder, Soares Franco ver-se-á na contingência de se recandidatar.
Os putativos candidatos á presidência do Sporting representam um regresso ao populismo tão ao jeito de Jorge Gonçalves e Sousa Cintra que os mentores, seguidores e apaniguados do projecto Roquette, certamente, não lhes quererão entregar de mão beijada o poder.
Até por tal significar um regresso a um passado que enjeitaram e que não pretendem ver reeditado.
Noutro quadrante, Koeman regressou ao activo e às errantes declarações à imprensa espanhola.
O treinador holândes coloca, uma vez mais, à evidência as suas aspirações de treinar um grande em Espanha, indo ao ponto de afirmar não descartar treinar o Real Madrid.
Sendo um ídolo na Catalunha, parece-me que está a desperdiçar, de forma inglória, aquele capital de simpatia e a possibilidade de se tornar, num futuro próximo, treinador do Barça.
No mais, um chorrilho de encómios ao Barça.
Salvam-se na entrevista os elogios a Simão, Miccoli e Manuel Fernandes e o colocar de pressão acrescida no Barça através da referência à ausência de jogadores no eixo central da defensiva.
Aspecto positivo a realçar radica no destaque conferido a Manuel Fernandes no site da FIFA.
O médio do Benfica surge, esta segunda-feira, em destaque no site da FIFA, sendo apontado como um dos jogadores a observar no Mundial-2006, ainda que ressalve as poucas possibilidades de o jovem ser chamado por Scolari.
Em comentário, diria poucas não, nenhumas...
Por fim, alusão à circunstância de Luz e Dragão figurarem na lista de estádios concorrentes à realização da final da Champions relativa à época de 2007/2008.
Depois de Alvalade o ano passado, esta notícia constitui motivo de regozijo.
Antes de serem ouvidos os órgãos sociais do clube, nomeadamente o Conselho Leonino, tudo irá manter-se como está, até quinta-feira próxima. «A partir daí deixarei a Direcção do clube e haverá eleições, mas não serei candidato», garantiu o ainda líder leonino.
Não duvidando da bondade das intenções do ainda Presidente leonino, parece-me que se irá criar uma vaga de fundo sustentando a recandidatura de Soares Franco e que este, em nome dos superiores interesses do Sporting, acabará por se recandidatar.
É um filme já visto, fazendo jus à máxima que Pimenta Machado imortalizou - "o que hoje é verdade, amanhã é mentira".
Os actuais corpos directivos do Sporting estão de tal maneira comprometidos com as sucessivas gestões pós Roquette que vejo com dificuldade um abdicar tão singelo das cadeiras do poder.
Acaso não surja um outro nome afecto ao círculo do poder, Soares Franco ver-se-á na contingência de se recandidatar.
Os putativos candidatos á presidência do Sporting representam um regresso ao populismo tão ao jeito de Jorge Gonçalves e Sousa Cintra que os mentores, seguidores e apaniguados do projecto Roquette, certamente, não lhes quererão entregar de mão beijada o poder.
Até por tal significar um regresso a um passado que enjeitaram e que não pretendem ver reeditado.
Noutro quadrante, Koeman regressou ao activo e às errantes declarações à imprensa espanhola.
O treinador holândes coloca, uma vez mais, à evidência as suas aspirações de treinar um grande em Espanha, indo ao ponto de afirmar não descartar treinar o Real Madrid.
Sendo um ídolo na Catalunha, parece-me que está a desperdiçar, de forma inglória, aquele capital de simpatia e a possibilidade de se tornar, num futuro próximo, treinador do Barça.
No mais, um chorrilho de encómios ao Barça.
Salvam-se na entrevista os elogios a Simão, Miccoli e Manuel Fernandes e o colocar de pressão acrescida no Barça através da referência à ausência de jogadores no eixo central da defensiva.
Aspecto positivo a realçar radica no destaque conferido a Manuel Fernandes no site da FIFA.
O médio do Benfica surge, esta segunda-feira, em destaque no site da FIFA, sendo apontado como um dos jogadores a observar no Mundial-2006, ainda que ressalve as poucas possibilidades de o jovem ser chamado por Scolari.
Em comentário, diria poucas não, nenhumas...
Por fim, alusão à circunstância de Luz e Dragão figurarem na lista de estádios concorrentes à realização da final da Champions relativa à época de 2007/2008.
Depois de Alvalade o ano passado, esta notícia constitui motivo de regozijo.
Modalidades "Amadoras" - Ecletismo
Nos países do Sul da Europa e na América Latina, as modalidades ditas amadoras encontram albergue no seio dos clubes tradicionais.
É secular a tradição ecléctica dos clubes.
A fundação das agremiações desportivas tinha por escopo principal a prática desportiva indiscriminada das várias modalidades.
Não se formaram clubes de futebol, basquetebol, voleibol ou andebol, mas tão só clubes desportivos destinados ao incentivo e à disseminação social da prática desportiva.
Estavamos longe, muito longe do profissionalismo.
Os fundadores assumiam, simultaneamente, o papel de dirigentes, praticantes e sócios.
A hodierna realidade dos clubes é profundamente distinta.
Os clubes especializaram-se, assumindo como natureza primacial a sua condição de clubes de futebol.
Criaram-se as Sad´s como forma de "legalizar" essa autonomia.
Os aspectos económico-financeiros sobrelevam-se aos demais.
Nesta nova lógica de funcionamento dos clubes desportivos fará sentido a existência de modalidades ditas amadoras?
Penso que sim, embora funcionando sob um modelo diferenciado do actual.
Com o advento das Sad´s os clubes portugueses deixaram de ter existência futebolística (para lá das camadas jovens).
SLBenfica, FCPorto e Sporting não competem mais no campeonato nacional de futebol, substituídos que foram pelas respectivas Sad´s.
As Sad´s assumem natureza jurídica distinta dos clubes que as constituíram e que se assumem, apenas, como seus accionistas de referência.
Assim, as modalidades constituem a principal razão de ser da subsistência dos clubes.
Acaso se excluissem as modalidades ditas amadoras do seio dos clubes portugueses, estes desapareceriam das competições profissionais.
Os clubes tais quais os conhecemos perderiam a sua natureza associativa ou, pelo menos, vê-la-iam substancialmente diminuída.
As Sad´s são dos accionistas.
Os sócios dos clubes apenas participam da sua gestão indirectamente, através da natureza societária do seu accionista de referência.
A consideração da extinção das modalidades nos clubes protugueses emerge, única e exclusivamente, do pesado encargo financeiro que constituem.
Ora, se assim é, a sua sobrevivência passa pela alteração do modelo de gestão.
Haverá que desonerar os clubes dos custos financeiros, sem que se percam as mais valias ao nível da identificação e da massificação social da imagem dos clubes que as modalidades, indiscutivelmente, aportam.
Assim, o futuro das modalidades assenta num sistema de "franchising" ou "naming".
Os clubes limitar-se-ão a "emprestar" o seu nome e instalações, associando-se a patrocinadores que suportaram financeiramente a actividade das modalidades.
As vantagens de tal sistema são óbvias - os clubes cumprem o seu papel fundador e social, continuando a usufruir do estatuto de utilidade pública desportiva e desoneram-se dos encargos financeiros.
Este modelo, aliás, não é novo na Europa.
Mostra-se implantado em Itália vai para vinte anos, com resultados assinaláveis.
Os clubes que competem em Itália nas modalidades ditas amadoras, ano sim ano não, mudam de designação, fruto das parcerias que os clubes vão encontrando.
Em Portugal, ensaiou-se essa solução, nos meados dos anos 90, no Basket.
Surgiram os primeiros clubes cuja denominação se iniciava pela marca patrocinadora.
Esta prática mantém-se, mas mostra-se vazia de conteúdo.
Não significou qualquer alteração do paradigma de gestão, os clubes continuaram a suportar o grosso dos encargos financeiros, surgindo a "sponsorização" como mera adjuvante.
Tudo nos moldes tradicionais - Orçamento elaborado, procura-se patrocinador para ajudar a suportar as despesas.
Copiam-se soluções, mas só na sua aparência.
A essência permanece intocada.
Em Portugal, nos clubes grandes, apenas o Benfica ensaia trilhar esta solução.
A secção de Futsal do Benfica funciona nos termos supra descritos.
É um primeiro passo, embora pequeno.
É secular a tradição ecléctica dos clubes.
A fundação das agremiações desportivas tinha por escopo principal a prática desportiva indiscriminada das várias modalidades.
Não se formaram clubes de futebol, basquetebol, voleibol ou andebol, mas tão só clubes desportivos destinados ao incentivo e à disseminação social da prática desportiva.
Estavamos longe, muito longe do profissionalismo.
Os fundadores assumiam, simultaneamente, o papel de dirigentes, praticantes e sócios.
A hodierna realidade dos clubes é profundamente distinta.
Os clubes especializaram-se, assumindo como natureza primacial a sua condição de clubes de futebol.
Criaram-se as Sad´s como forma de "legalizar" essa autonomia.
Os aspectos económico-financeiros sobrelevam-se aos demais.
Nesta nova lógica de funcionamento dos clubes desportivos fará sentido a existência de modalidades ditas amadoras?
Penso que sim, embora funcionando sob um modelo diferenciado do actual.
Com o advento das Sad´s os clubes portugueses deixaram de ter existência futebolística (para lá das camadas jovens).
SLBenfica, FCPorto e Sporting não competem mais no campeonato nacional de futebol, substituídos que foram pelas respectivas Sad´s.
As Sad´s assumem natureza jurídica distinta dos clubes que as constituíram e que se assumem, apenas, como seus accionistas de referência.
Assim, as modalidades constituem a principal razão de ser da subsistência dos clubes.
Acaso se excluissem as modalidades ditas amadoras do seio dos clubes portugueses, estes desapareceriam das competições profissionais.
Os clubes tais quais os conhecemos perderiam a sua natureza associativa ou, pelo menos, vê-la-iam substancialmente diminuída.
As Sad´s são dos accionistas.
Os sócios dos clubes apenas participam da sua gestão indirectamente, através da natureza societária do seu accionista de referência.
A consideração da extinção das modalidades nos clubes protugueses emerge, única e exclusivamente, do pesado encargo financeiro que constituem.
Ora, se assim é, a sua sobrevivência passa pela alteração do modelo de gestão.
Haverá que desonerar os clubes dos custos financeiros, sem que se percam as mais valias ao nível da identificação e da massificação social da imagem dos clubes que as modalidades, indiscutivelmente, aportam.
Assim, o futuro das modalidades assenta num sistema de "franchising" ou "naming".
Os clubes limitar-se-ão a "emprestar" o seu nome e instalações, associando-se a patrocinadores que suportaram financeiramente a actividade das modalidades.
As vantagens de tal sistema são óbvias - os clubes cumprem o seu papel fundador e social, continuando a usufruir do estatuto de utilidade pública desportiva e desoneram-se dos encargos financeiros.
Este modelo, aliás, não é novo na Europa.
Mostra-se implantado em Itália vai para vinte anos, com resultados assinaláveis.
Os clubes que competem em Itália nas modalidades ditas amadoras, ano sim ano não, mudam de designação, fruto das parcerias que os clubes vão encontrando.
Em Portugal, ensaiou-se essa solução, nos meados dos anos 90, no Basket.
Surgiram os primeiros clubes cuja denominação se iniciava pela marca patrocinadora.
Esta prática mantém-se, mas mostra-se vazia de conteúdo.
Não significou qualquer alteração do paradigma de gestão, os clubes continuaram a suportar o grosso dos encargos financeiros, surgindo a "sponsorização" como mera adjuvante.
Tudo nos moldes tradicionais - Orçamento elaborado, procura-se patrocinador para ajudar a suportar as despesas.
Copiam-se soluções, mas só na sua aparência.
A essência permanece intocada.
Em Portugal, nos clubes grandes, apenas o Benfica ensaia trilhar esta solução.
A secção de Futsal do Benfica funciona nos termos supra descritos.
É um primeiro passo, embora pequeno.
segunda-feira, março 20, 2006
Espaço Prof. Karamba - Meias-Finais da Taça de Portugal
Os jogos a palpitar são os seguintas:
Jogo 1: FCPorto/Sporting;
Jogo 2: V.Setúbal/V.Guimarães;
Os resultados que contam são os verificados no final dos 90 minutos.
Como sempre, aqui deixo o meu palpite:
Jogo 1: 1/1
Jogo 2: 1/1
Jogo 1: FCPorto/Sporting;
Jogo 2: V.Setúbal/V.Guimarães;
Os resultados que contam são os verificados no final dos 90 minutos.
Como sempre, aqui deixo o meu palpite:
Jogo 1: 1/1
Jogo 2: 1/1
Espaço Prof. Karamba - Classificação Geral
1º Lugar: Zex - 59 pontos;
2º Lugar: Cavungi - 53 pontos;
3º Lugar: Holtreman e Qualesma - 50 pontos;
4º Lugar: Carlos e Paco Nassa - 49 pontos;
5º Lugar: Meireles e Bota Abaixo - 47 pontos;
6º Lugar: Vicente Lemos - 44 pontos;
7º Lugar: Conático - 43 pontos;
8º Lugar: Broas - 40 pontos;
9º Lugar: Mário Feliciano - 36 pontos;
10º Lugar: Vermelho Nunca - 34 pontos;
11º Lugar: Sapo - 32 pontos;
12º Lugar: Camachio - 31 pontos;
13º Lugar: Costa - 30 pontos;
14º Lugar: Muceque - 29 pontos;
15º Lugar: Verdete - 27 pontos;
16º Lugar: Jorge Mínimo e Francisco Lázaro - 26 pontos;
17º Lugar: Vermelho - 25 pontos;
18º Lugar: Samsalameh - 24 pontos;
19º Lugar: Prof. Venceslau - 18 pontos;
20º Lugar: Karalhounis - 17 pontos;
21º Lugar: Borbas - 12 pontos;
22º Lugar: Mao 7-1 - 10 pontos;
23º Lugar: Berbigão - 8 pontos;
24º Lugar: Matulona - 5 pontos;
25º Lugar: Astro Mendes - 2 pontos;
2º Lugar: Cavungi - 53 pontos;
3º Lugar: Holtreman e Qualesma - 50 pontos;
4º Lugar: Carlos e Paco Nassa - 49 pontos;
5º Lugar: Meireles e Bota Abaixo - 47 pontos;
6º Lugar: Vicente Lemos - 44 pontos;
7º Lugar: Conático - 43 pontos;
8º Lugar: Broas - 40 pontos;
9º Lugar: Mário Feliciano - 36 pontos;
10º Lugar: Vermelho Nunca - 34 pontos;
11º Lugar: Sapo - 32 pontos;
12º Lugar: Camachio - 31 pontos;
13º Lugar: Costa - 30 pontos;
14º Lugar: Muceque - 29 pontos;
15º Lugar: Verdete - 27 pontos;
16º Lugar: Jorge Mínimo e Francisco Lázaro - 26 pontos;
17º Lugar: Vermelho - 25 pontos;
18º Lugar: Samsalameh - 24 pontos;
19º Lugar: Prof. Venceslau - 18 pontos;
20º Lugar: Karalhounis - 17 pontos;
21º Lugar: Borbas - 12 pontos;
22º Lugar: Mao 7-1 - 10 pontos;
23º Lugar: Berbigão - 8 pontos;
24º Lugar: Matulona - 5 pontos;
25º Lugar: Astro Mendes - 2 pontos;
Espaço Prof. Karamba - Classificação Semanal
1º Lugar: Bota Abaixo e Conático - 15 pontos;
2ª Lugar: Zex, Cavungi, Francisco Lázaro, Mário Feliciano, Meireles e Paco Nassa - 12 pontos;
3º Lugar: Carlos, Vicente Lemos e Vermelho Nunca - 10 pontos;
4º Lugar: Costa, Qualesma e Verdete - 9 pontos;
5º Lugar: Holtreman, Samsalameh e Berbigão- 8 pontos;
6º Lugar: Camachio, Jorge Mínimo e Sapo - 7 pontos;
7º Lugar: Muceque, Vermelho e Broas - 5 pontos
2ª Lugar: Zex, Cavungi, Francisco Lázaro, Mário Feliciano, Meireles e Paco Nassa - 12 pontos;
3º Lugar: Carlos, Vicente Lemos e Vermelho Nunca - 10 pontos;
4º Lugar: Costa, Qualesma e Verdete - 9 pontos;
5º Lugar: Holtreman, Samsalameh e Berbigão- 8 pontos;
6º Lugar: Camachio, Jorge Mínimo e Sapo - 7 pontos;
7º Lugar: Muceque, Vermelho e Broas - 5 pontos
Análise à Jornada
Tudo como dantes no topo da classificação, com os quatro primeiros a vencerem, com maior ou menor dificuldade, as suas partidas.
Em Vila do Conde, mais do mesmo.
Benfica dominou, por completo, o adversário, criou oportunidades de golo em barda e, desta vez, apenas por inépcia dos seus jogadores, sofreu a bom sofrer para atingir as redes de Mora.
O Benfica entrou bem no jogo e ao quarto de hora havia já criado, pelo menos, duas chances de golo.
O Rio Ave naquela que a par dos últimos dez minutos de jogo foi a sua melhor fase na partida, acercou-se com perigo da área de Moretto por duas vezes, ainda que não tenha obrigado o Keeper brasileiro a qualquer intervenção.
Passados que foram os minutos iniciais, o Benfica remeteu o Rio Ave ao seu meio reduto, exercendo forte pressão ofensiva, mas sem que o caudal do seu futebol haja desaguado na baliza de Mora.
Com o passar do tempo, a ansiedade que perpassava pelos jogadores do Benfica acentuou-se, toldado a eficácia finalizadora dos avançados encarnados.
Ao intervalo o nulo mantinha-se e como o Benfica não dava mostras de poder ultrapassar os pecadilhos na finalização que havia revelado e dado que iria actuar contra o vento na segunda parte, as perspectivas não eram nada animadoras.
O Benfica retornou dos balneários com a mesma atitude, mas também persistindo no desperdiçar das ocasiões criadas.
Neste particular, Simão excedeu-se, ao desperdiçar duas oportunidades nas quais o mais difícil era não visar com êxito a baliza de Mora.
O fado dos últimos jogos voltava a trinar nos Arcos.
Koeman mexeu na equipa, tirando as unidades em menor rendimento e fazendo entrar Karagounis e Robert.
O futebol do Benfica ganhou ainda mais critério com a chamada do grego.
O impasse na concretização mantinha-se, sem que se visse lura donde saísse coelho.
Eis senão quando, Moretto decide inventar e surge o grande caso do jogo.
Léo efectua corte defeituoso e Moretto, ainda que em perfeitas condições de chegar à bola, deixa-a passar, cedendo canto.
Do canto resultou a controvérsia.
Danielson toca ou não a bola para lá da linha?
Não sei dizer, embora fique com a sensação de que a bola foi pontapeada ainda dentro das quatro linhas.
Qualquer análise surge prejudicada pela colocação das câmaras de televisão, pois que em nehuma das imagens transmitidas se consegue ver a bola.
O corpo do jogador vilacondense encobre, por completo, a bola, assim, inviabilizando uma leitura mais correcta do lance.
Fica a dúvida, tal como restou num lance ocorrido naquele mesmo estádio no jogo contra o Porto, num cruzamento de Chidi que viria a dar golo.
Antes como agora, impossível se mostra afiançar, para lá de qualquer dúvida, ter a bola ultrapassado ou não a linha final.
Na sequência do lance, Robert falha de forma clamorosa a baliza de Mora, cabeceando por cima quando se encontrava livre de oposição.
Quando a esperança benfiquista já esmorecia, surgiu um "remake" de um filme muito visto na época passada.
Mantorras, entretanto entrado para o lugar de Manduca, nos descontos, fez o golo do contentamento encarnado.
Também aqui se reclama de uma ilegalidade, qual seja jogo perigoso de Mantorras.
Não me parece que assista razão aos vilacondenses.
Mantorras antecipa-se ao central do Rio Ave, sem que o tenha, por qualquer forma, impedido de jogar a bola.
Aliás, nenhum jogador reclamou da legalidade do golo.
Mantorras revelou-se, novamente, decisivo, sendo que os dois golos que apontou na presente edição da Liga significaram seis pontos (ainda que tenha de ser utilizado com a parcimónia que a sua condição física exige).
Referência final para Moretto que, embora não tenha realizado qualquer defesa, deu sempre sinal de insegurança quando chamado a intervir.
Os seus dois erros no lance da polémica impõe a titularidade de Quim ou Moreira.
No Dragão, exibição vistosa do Porto, numa vitória fácil e sem contestação.
Em vésperas de importante partida para a Taça, o Porto não se poupou.
Segurança defensiva, imaginação e criatividade a meio-campo e eficácia na concretização, foram os predicados patenteados pelos azuis e brancos.
Nunca houve qualquer dúvida quanto ao vencedor da partida, tamanha foi a superioridade portista.
Alicerçado em Lucho e Quaresma e a espaços em Anderson, o futebol portista foi um regalo para os olhos.
O Paços limitou-se a defender e mal, nunca se mostrando capaz de importunar, verdadeiramente, Baía.
Adriaanse parece ter vencido a "batalha do sistema".
Realce para a estreia a titular de Anderson no campeonato.
Apresentou pormenores que deixam antever um futuro risonho, assim Adriaanse o não "amarre" às laterais.
Anderson é, claramente, um jogador de miolo, um n.º 10, um jogador para actuar livre, deambulando entre linhas, perdendo o seu futebol fulgor quando obrigado a exibir-se nas alas.
Ainda mostra alguma verdura, necessário sendo que a sua adaptação ao ritmo europeu se consolide.
Assim o consiga, estaremos perante um jogador de eleição.
Em Leiria, o Sporting venceu, embora com felicidade.
Tal como havia previsto, tratou-se de um jogo muito disputado a meio-campo, com escassas ocasiões de perigo.
Na primeira parte, o Leiria entrou melhor na partida, impondo-se.
O Sporting limitou-se a gerir defensivamente.
O Leiria criou duas boas oportunidades, ao passo que o Sporting pouco se viu ofensivamente.
Aliás, o Sporting fez o seu primeiro e único remate à baliza de Costinha já no final dos primeiros quarenta e cinco minutos.
Nulo no marcador ao intervalo e nula produção futebolística leonina.
No dealbar da segunda metade, num lance de enorme felicidade, o Sporting chega ao golo.
Auto-golo de Costinha, após um cruzamento de Nani interceptado por Fábio Felício.
Não fôra o toque de Costinha e a bola não se encaminharia para as suas redes.
Daí até final, crónica de uma morte anunciada - como já escrevi, quando em vantagem no marcador, dificilmente o Sporting se deixa surpreender.
Alcançado que seja o golo, Paulo Bento, de imediato, recua as linhas e dá a inciativa de jogo ao adversário.
A partir do golo, o Leiria, obrigado que foi a assumir as despesas da partida, mostrou-se incapaz de se aproximar da área leonina, revelando-se pouco mais do que inofensivo.
O labor e a competência defensivas dos leões são de enaltecer. Mas, de igual forma, a sua fraca capacidade ofensiva.
Nesta partida, o Sporting fez dois remates com perigo à baliza de Costinha - um, na primeira parte, e outro, na segunda, ambos por intermédio de Carlos Martins.
Foi tudo quanto o Sporting foi capaz de produzir em termos ofensivos. E ambos os remates aconteceram à entrada da área leiriense.
Na única vez em todo o jogo que o Sporting penetrou, com perigo, na área leiriense, numa tentativa de cruzamento, obteve o golo.
Sorte no golo e contenção defensiva conjugaram-se para a oitava vitória consecutiva na Liga.
Nas restantes partidas, destaque para as vitórias de Belenenses, Naval e Estrela e para o empate forasteiro da Briosa em Guimarães.
A Briosa esteve em vantagem, mas um erro de Dani permitiu aos "espanhóis" chegarem ao golo.
Jogo equilibrado, em que a Académica acabou por ser feliz, pois que os vitorianos estiveram mais perto do segundo golo.
Empate importante, mantendo o Guimarães e a linha de água a 4 pontos, tanto mais que permite à Briosa ter vantagem no confronto directo em caso de igualdade pontual no final do campeonato.
Nota para a queda vertiginosa de Nacional e Setúbal.
Rui Alves, se tivesse capacidade para tal, deveria estar envergonhado e arrependido de ter comparado a agremiação a que preside com os leões de Alvalade.
Pela boca morre o peixe...
Em Vila do Conde, mais do mesmo.
Benfica dominou, por completo, o adversário, criou oportunidades de golo em barda e, desta vez, apenas por inépcia dos seus jogadores, sofreu a bom sofrer para atingir as redes de Mora.
O Benfica entrou bem no jogo e ao quarto de hora havia já criado, pelo menos, duas chances de golo.
O Rio Ave naquela que a par dos últimos dez minutos de jogo foi a sua melhor fase na partida, acercou-se com perigo da área de Moretto por duas vezes, ainda que não tenha obrigado o Keeper brasileiro a qualquer intervenção.
Passados que foram os minutos iniciais, o Benfica remeteu o Rio Ave ao seu meio reduto, exercendo forte pressão ofensiva, mas sem que o caudal do seu futebol haja desaguado na baliza de Mora.
Com o passar do tempo, a ansiedade que perpassava pelos jogadores do Benfica acentuou-se, toldado a eficácia finalizadora dos avançados encarnados.
Ao intervalo o nulo mantinha-se e como o Benfica não dava mostras de poder ultrapassar os pecadilhos na finalização que havia revelado e dado que iria actuar contra o vento na segunda parte, as perspectivas não eram nada animadoras.
O Benfica retornou dos balneários com a mesma atitude, mas também persistindo no desperdiçar das ocasiões criadas.
Neste particular, Simão excedeu-se, ao desperdiçar duas oportunidades nas quais o mais difícil era não visar com êxito a baliza de Mora.
O fado dos últimos jogos voltava a trinar nos Arcos.
Koeman mexeu na equipa, tirando as unidades em menor rendimento e fazendo entrar Karagounis e Robert.
O futebol do Benfica ganhou ainda mais critério com a chamada do grego.
O impasse na concretização mantinha-se, sem que se visse lura donde saísse coelho.
Eis senão quando, Moretto decide inventar e surge o grande caso do jogo.
Léo efectua corte defeituoso e Moretto, ainda que em perfeitas condições de chegar à bola, deixa-a passar, cedendo canto.
Do canto resultou a controvérsia.
Danielson toca ou não a bola para lá da linha?
Não sei dizer, embora fique com a sensação de que a bola foi pontapeada ainda dentro das quatro linhas.
Qualquer análise surge prejudicada pela colocação das câmaras de televisão, pois que em nehuma das imagens transmitidas se consegue ver a bola.
O corpo do jogador vilacondense encobre, por completo, a bola, assim, inviabilizando uma leitura mais correcta do lance.
Fica a dúvida, tal como restou num lance ocorrido naquele mesmo estádio no jogo contra o Porto, num cruzamento de Chidi que viria a dar golo.
Antes como agora, impossível se mostra afiançar, para lá de qualquer dúvida, ter a bola ultrapassado ou não a linha final.
Na sequência do lance, Robert falha de forma clamorosa a baliza de Mora, cabeceando por cima quando se encontrava livre de oposição.
Quando a esperança benfiquista já esmorecia, surgiu um "remake" de um filme muito visto na época passada.
Mantorras, entretanto entrado para o lugar de Manduca, nos descontos, fez o golo do contentamento encarnado.
Também aqui se reclama de uma ilegalidade, qual seja jogo perigoso de Mantorras.
Não me parece que assista razão aos vilacondenses.
Mantorras antecipa-se ao central do Rio Ave, sem que o tenha, por qualquer forma, impedido de jogar a bola.
Aliás, nenhum jogador reclamou da legalidade do golo.
Mantorras revelou-se, novamente, decisivo, sendo que os dois golos que apontou na presente edição da Liga significaram seis pontos (ainda que tenha de ser utilizado com a parcimónia que a sua condição física exige).
Referência final para Moretto que, embora não tenha realizado qualquer defesa, deu sempre sinal de insegurança quando chamado a intervir.
Os seus dois erros no lance da polémica impõe a titularidade de Quim ou Moreira.
No Dragão, exibição vistosa do Porto, numa vitória fácil e sem contestação.
Em vésperas de importante partida para a Taça, o Porto não se poupou.
Segurança defensiva, imaginação e criatividade a meio-campo e eficácia na concretização, foram os predicados patenteados pelos azuis e brancos.
Nunca houve qualquer dúvida quanto ao vencedor da partida, tamanha foi a superioridade portista.
Alicerçado em Lucho e Quaresma e a espaços em Anderson, o futebol portista foi um regalo para os olhos.
O Paços limitou-se a defender e mal, nunca se mostrando capaz de importunar, verdadeiramente, Baía.
Adriaanse parece ter vencido a "batalha do sistema".
Realce para a estreia a titular de Anderson no campeonato.
Apresentou pormenores que deixam antever um futuro risonho, assim Adriaanse o não "amarre" às laterais.
Anderson é, claramente, um jogador de miolo, um n.º 10, um jogador para actuar livre, deambulando entre linhas, perdendo o seu futebol fulgor quando obrigado a exibir-se nas alas.
Ainda mostra alguma verdura, necessário sendo que a sua adaptação ao ritmo europeu se consolide.
Assim o consiga, estaremos perante um jogador de eleição.
Em Leiria, o Sporting venceu, embora com felicidade.
Tal como havia previsto, tratou-se de um jogo muito disputado a meio-campo, com escassas ocasiões de perigo.
Na primeira parte, o Leiria entrou melhor na partida, impondo-se.
O Sporting limitou-se a gerir defensivamente.
O Leiria criou duas boas oportunidades, ao passo que o Sporting pouco se viu ofensivamente.
Aliás, o Sporting fez o seu primeiro e único remate à baliza de Costinha já no final dos primeiros quarenta e cinco minutos.
Nulo no marcador ao intervalo e nula produção futebolística leonina.
No dealbar da segunda metade, num lance de enorme felicidade, o Sporting chega ao golo.
Auto-golo de Costinha, após um cruzamento de Nani interceptado por Fábio Felício.
Não fôra o toque de Costinha e a bola não se encaminharia para as suas redes.
Daí até final, crónica de uma morte anunciada - como já escrevi, quando em vantagem no marcador, dificilmente o Sporting se deixa surpreender.
Alcançado que seja o golo, Paulo Bento, de imediato, recua as linhas e dá a inciativa de jogo ao adversário.
A partir do golo, o Leiria, obrigado que foi a assumir as despesas da partida, mostrou-se incapaz de se aproximar da área leonina, revelando-se pouco mais do que inofensivo.
O labor e a competência defensivas dos leões são de enaltecer. Mas, de igual forma, a sua fraca capacidade ofensiva.
Nesta partida, o Sporting fez dois remates com perigo à baliza de Costinha - um, na primeira parte, e outro, na segunda, ambos por intermédio de Carlos Martins.
Foi tudo quanto o Sporting foi capaz de produzir em termos ofensivos. E ambos os remates aconteceram à entrada da área leiriense.
Na única vez em todo o jogo que o Sporting penetrou, com perigo, na área leiriense, numa tentativa de cruzamento, obteve o golo.
Sorte no golo e contenção defensiva conjugaram-se para a oitava vitória consecutiva na Liga.
Nas restantes partidas, destaque para as vitórias de Belenenses, Naval e Estrela e para o empate forasteiro da Briosa em Guimarães.
A Briosa esteve em vantagem, mas um erro de Dani permitiu aos "espanhóis" chegarem ao golo.
Jogo equilibrado, em que a Académica acabou por ser feliz, pois que os vitorianos estiveram mais perto do segundo golo.
Empate importante, mantendo o Guimarães e a linha de água a 4 pontos, tanto mais que permite à Briosa ter vantagem no confronto directo em caso de igualdade pontual no final do campeonato.
Nota para a queda vertiginosa de Nacional e Setúbal.
Rui Alves, se tivesse capacidade para tal, deveria estar envergonhado e arrependido de ter comparado a agremiação a que preside com os leões de Alvalade.
Pela boca morre o peixe...
sexta-feira, março 17, 2006
Parabéns Quaresma
Num País em que impera a hipocrisia, foi com profunda satisfação que tive conhecimento das declarações de Quaresma a um diário desportivo catalão.
Quaresma limitou-se a ser sincero, atitude tão inusitada que logo deu azo às mais diversas reacções.
Quaresma foi formado no Sporting, representou o Barça e representa o Porto.
Nada o liga ao Benfica.
A circunstância de ser português não me parece suficiente.
Não se trata de uma representação nacional, mas sim de uma representação clubista, completamente estranha ao Quaresma.
Isto do patriotismo bacoco que se exprime no futebol irrita-me.
Quando o grande capital espanhol invade a economia portuguesa, tomando a direcção de alguns sectores estratégicos, poucos se manifestam.
Mas futebol é futebol, é a Aljubarrota dos tempos modernos, há que cerrar fileiras contra o inimigo externo.
Isto é ser patrioteiro.
Em Portugal, só actuou em clubes rivais, nos quais, certamente, se terá aculturado.
Penso que o mesmo se terá passado aquando da sua estada inglória na Catalunha.
É normal, o contrário é que seria de estranhar, que sendo "filho" de tais influências, deseje a vitória do Barça.
Não alcanço qualquer problema nas suas declarações, antes pelo contrário. Outras houvesse de similar sinceridade.
Vivemos refens da cultura do politicamente correcto que perpassa pela sociedade portuguesa, entorpecendo as mentes.
Quaresma limitou-se a ser sincero, atitude tão inusitada que logo deu azo às mais diversas reacções.
Quaresma foi formado no Sporting, representou o Barça e representa o Porto.
Nada o liga ao Benfica.
A circunstância de ser português não me parece suficiente.
Não se trata de uma representação nacional, mas sim de uma representação clubista, completamente estranha ao Quaresma.
Isto do patriotismo bacoco que se exprime no futebol irrita-me.
Quando o grande capital espanhol invade a economia portuguesa, tomando a direcção de alguns sectores estratégicos, poucos se manifestam.
Mas futebol é futebol, é a Aljubarrota dos tempos modernos, há que cerrar fileiras contra o inimigo externo.
Isto é ser patrioteiro.
Em Portugal, só actuou em clubes rivais, nos quais, certamente, se terá aculturado.
Penso que o mesmo se terá passado aquando da sua estada inglória na Catalunha.
É normal, o contrário é que seria de estranhar, que sendo "filho" de tais influências, deseje a vitória do Barça.
Não alcanço qualquer problema nas suas declarações, antes pelo contrário. Outras houvesse de similar sinceridade.
Vivemos refens da cultura do politicamente correcto que perpassa pela sociedade portuguesa, entorpecendo as mentes.
Antevisão da Jornada - U. Leiria/Sporting
Considerações Gerais:
Jogo de elevado grau de dificuldade para ambas as equipas.
O Sporting não pode perder pontos até à visita do Porto a Alvalade.
O Leiria vê nesta partida a oportunidade ideal para almejar a permanência.
Esquemas tácticos similares na abordagem ao jogo, assentes em estruturas defensivas fortes e na aposta em ataques rápidos e contra-ataques.
Concentração excessiva de jogadores na zona central do meio-campo poderá implicar um jogo muito lutado, sem grandes ocasiões de perigo.
A velocidade dos atacantes leirienses poderá ser decisiva, assim como a qualidade do jogo entre linhas dos médios leoninos e a inspiração de Liedson.
Jogo equilibrado, em que o mínimo erro poderá ser fatal.
Tal como em relação ao jogo do Benfica, quem marcar primeiro deverá triunfar.
Esquemas Tácticos:
O Sporting deverá apresentar-se em 4x1x2x1x2, com uma linha de quatro defesas, um meio-campo em losango e dois avançados móveis na frente.
O Leiria deverá alinhar em 4x3x3.
Equipas Prováveis:
Sporting - Ricardo, Abel, Polga, Tonel e Caneira (ou Tello), Custódio, Moutinho, Martins e Sá Pinto, Liedson e Deivid;
Leiria - Costinha, Éder, Renato, Gabriel e Tixier, João Paulo, Paulo Gomes e Fábio Felício, Maciel, Paulo César e Lourenço (ou Touré)
Histórico:
Disputaram-se, até agora, um total de 10 jogos entre as duas equipas no Estádio Magalhães Pessoa, tendo o Sporting obtido 5 vitórias, registando-se 2 empates e 3 vitórias do Leiria, num goal-average de 16- 10 favorável aos leões.
Pontos Fortes: (para este jogo)
Motivação própria de um ciclo vitorioso por banda do Sporting, galvanização própria de uma partida contra um grande e desejo de assegurar a permanência por parte do Leiria
Pontos Fracos: (para este jogo)
Pressão de conhecer o resultado do Porto qualquer que seja, conhecimento profundo de Jesus dos jogadores e esquema táctico do Sporting e proximidade do duelo da Taça em relação ao Sporting e público maioritariamente afecto ao Sporting e Costinha no Leiria
a massa associativa fruto das vitórias alcançadas no Sporting
Árbitro e Auxiliares:
Bruno Paixão será auxiliado por Sérgio Serrão e João Tomatas
Jogadores em Perigo de Exclusão:
Luís Loureiro e Polga no Sporting;
Ferreira e Maciel no Leiria
Jogo de elevado grau de dificuldade para ambas as equipas.
O Sporting não pode perder pontos até à visita do Porto a Alvalade.
O Leiria vê nesta partida a oportunidade ideal para almejar a permanência.
Esquemas tácticos similares na abordagem ao jogo, assentes em estruturas defensivas fortes e na aposta em ataques rápidos e contra-ataques.
Concentração excessiva de jogadores na zona central do meio-campo poderá implicar um jogo muito lutado, sem grandes ocasiões de perigo.
A velocidade dos atacantes leirienses poderá ser decisiva, assim como a qualidade do jogo entre linhas dos médios leoninos e a inspiração de Liedson.
Jogo equilibrado, em que o mínimo erro poderá ser fatal.
Tal como em relação ao jogo do Benfica, quem marcar primeiro deverá triunfar.
Esquemas Tácticos:
O Sporting deverá apresentar-se em 4x1x2x1x2, com uma linha de quatro defesas, um meio-campo em losango e dois avançados móveis na frente.
O Leiria deverá alinhar em 4x3x3.
Equipas Prováveis:
Sporting - Ricardo, Abel, Polga, Tonel e Caneira (ou Tello), Custódio, Moutinho, Martins e Sá Pinto, Liedson e Deivid;
Leiria - Costinha, Éder, Renato, Gabriel e Tixier, João Paulo, Paulo Gomes e Fábio Felício, Maciel, Paulo César e Lourenço (ou Touré)
Histórico:
Disputaram-se, até agora, um total de 10 jogos entre as duas equipas no Estádio Magalhães Pessoa, tendo o Sporting obtido 5 vitórias, registando-se 2 empates e 3 vitórias do Leiria, num goal-average de 16- 10 favorável aos leões.
Pontos Fortes: (para este jogo)
Motivação própria de um ciclo vitorioso por banda do Sporting, galvanização própria de uma partida contra um grande e desejo de assegurar a permanência por parte do Leiria
Pontos Fracos: (para este jogo)
Pressão de conhecer o resultado do Porto qualquer que seja, conhecimento profundo de Jesus dos jogadores e esquema táctico do Sporting e proximidade do duelo da Taça em relação ao Sporting e público maioritariamente afecto ao Sporting e Costinha no Leiria
a massa associativa fruto das vitórias alcançadas no Sporting
Árbitro e Auxiliares:
Bruno Paixão será auxiliado por Sérgio Serrão e João Tomatas
Jogadores em Perigo de Exclusão:
Luís Loureiro e Polga no Sporting;
Ferreira e Maciel no Leiria
Antevisão da Jornada - FC Porto/Paços de Ferreira
Considerações Gerais:
Jogo de reduzido grau de dificuldade para o Porto.
Sendo líder e recebendo em sua casa um dos últimos classificados, "exige-se" que triunfe.
A principal dor de cabeça de Adriaanse é a ausência de Pepe, quanto mais não fosse por implicar a utilização de Bruno Alves.
Este será, talvez, o único grão na engrenagem de uma vitória anunciada.
O esquema de Adriaanse tem, em muito, devido o seu êxito à extraordinária época que Pepe tem feito.
Não é que se trate de um jogador de eleição, mas é aquele que no plantel do Porto mais e melhores qualidades possui para o desempenho da tarefa que o sistema postula - técnica razoável para ser o primeiro impulsionador do ataque e velocidade suficiente para jogar sozinho e com 30 metros nas costas.
A sua ausência poder-se-á notar.
O Paços trata-se de uma equipa com relativa desenvoltura técnica, que troca bem a bola.
É agressiva a meio-campo, sendo que a ausência de um "matador" no plantel diminui, substancialmente, as suas hipóteses de sucesso.
Esquemas Tácticos:
O Porto alinhará em 3x3x4, com três defesas, um médio de cobertura que actuará como pendulo, ora central quando a defender, ora trinco quando em posse de bola, dois outros médios centrais, quatro avançados, dois centrais e dois alas.
O Paços apresentar-se-á em 5x3x2
Equipas Prováveis:
Porto - Baía, Bosingwa, Bruno Alves e Pedro Emanuel, Paulo Assunção, Raúl Meireles e Lucho, Quaresma, Adriano, McCarthy e Cech
Paços - Peçanha, Luiz Carlos, Geraldo e Fonte, Primo e Freddy, Paulo Sousa, Pedrinha e Júnior, Didi e Edson
Histórico:
Disputaram-se, até agora, um total de 6 jogos entre as duas equipas no Estádio do Dragão, tendo o Porto vencido por 5 vezes, registando-se 1 empate, num goal-average de 9-2 favorável aos portistas.
Pontos Fortes: (para este jogo)
Liderança por banda do Porto e a tranquilidade gerada pela circunstância de nada ter a perder por parte do Paços
Pontos Fracos: (para este jogo)
O clima gerado em torno de Adriaanse, a proximidade do jogo com o Sporting e o eventual cansaço da partida a meio da semana por parte do Porto, utilização de um esquema táctico pouco trabalhado e a intranquilidade classificativa no Paços
Árbitro e Auxiliares:
Hélio Santos será auxiliado por Ricardo Santos e Venâncio Tomé
Jogadores em Perigo de Exclusão:
Ricardo Costa e Peixoto no Porto
Emerson, Júnior e Peçanha no Paços
Jogo de reduzido grau de dificuldade para o Porto.
Sendo líder e recebendo em sua casa um dos últimos classificados, "exige-se" que triunfe.
A principal dor de cabeça de Adriaanse é a ausência de Pepe, quanto mais não fosse por implicar a utilização de Bruno Alves.
Este será, talvez, o único grão na engrenagem de uma vitória anunciada.
O esquema de Adriaanse tem, em muito, devido o seu êxito à extraordinária época que Pepe tem feito.
Não é que se trate de um jogador de eleição, mas é aquele que no plantel do Porto mais e melhores qualidades possui para o desempenho da tarefa que o sistema postula - técnica razoável para ser o primeiro impulsionador do ataque e velocidade suficiente para jogar sozinho e com 30 metros nas costas.
A sua ausência poder-se-á notar.
O Paços trata-se de uma equipa com relativa desenvoltura técnica, que troca bem a bola.
É agressiva a meio-campo, sendo que a ausência de um "matador" no plantel diminui, substancialmente, as suas hipóteses de sucesso.
Esquemas Tácticos:
O Porto alinhará em 3x3x4, com três defesas, um médio de cobertura que actuará como pendulo, ora central quando a defender, ora trinco quando em posse de bola, dois outros médios centrais, quatro avançados, dois centrais e dois alas.
O Paços apresentar-se-á em 5x3x2
Equipas Prováveis:
Porto - Baía, Bosingwa, Bruno Alves e Pedro Emanuel, Paulo Assunção, Raúl Meireles e Lucho, Quaresma, Adriano, McCarthy e Cech
Paços - Peçanha, Luiz Carlos, Geraldo e Fonte, Primo e Freddy, Paulo Sousa, Pedrinha e Júnior, Didi e Edson
Histórico:
Disputaram-se, até agora, um total de 6 jogos entre as duas equipas no Estádio do Dragão, tendo o Porto vencido por 5 vezes, registando-se 1 empate, num goal-average de 9-2 favorável aos portistas.
Pontos Fortes: (para este jogo)
Liderança por banda do Porto e a tranquilidade gerada pela circunstância de nada ter a perder por parte do Paços
Pontos Fracos: (para este jogo)
O clima gerado em torno de Adriaanse, a proximidade do jogo com o Sporting e o eventual cansaço da partida a meio da semana por parte do Porto, utilização de um esquema táctico pouco trabalhado e a intranquilidade classificativa no Paços
Árbitro e Auxiliares:
Hélio Santos será auxiliado por Ricardo Santos e Venâncio Tomé
Jogadores em Perigo de Exclusão:
Ricardo Costa e Peixoto no Porto
Emerson, Júnior e Peçanha no Paços
Antevisão da Jornada - Rio Ave/SL Benfica
Considerações Gerais:
Jogo de elevado grau de dificuldade para ambas as equipas.
O Benfica na actual vertigem de resultados negativos, terá, forçosamente, de ganhar, sob pena de colocar em risco a presença na próxima edição da Champions.
A depressão que se instalou se não devidamente superada poderá acarretar consequências devastadoras.
Do céu de Liverpool ao Inferno da Luz foi um curto passo, sendo imprescindível ganhar para estabilizar emocionalmente.
O Rio Ave na desesperada luta pela permanência, quererá pontuar, pois que tal lhe poderá permitir o desafogo necessário.
Vila do Conde nunca foi um terreno fácil para o Benfica e na actual conjuntura não o será uma vez mais.
Os regressos de Léo, Simão e Miccoli poderão revelar-se determinantes, até porque aportam qualidade extra e capacidade de definição.
Veremos se o Benfica conseguirá ultrapassar os problemas de finalização que tem revelado.
O Rio Ave apresentar-se-á numa postura agressiva, de luta, de garra, bem própria das gentes das Caxinas.
Procurando defender bem para lançar ataques rápidos e contra-ataques.
Usará e abusará do anti-jogo, principalmente Mora.
Partida de prognóstico reservado, na qual a equipa que marcar primeiro deverá sair vencedora.
Esquemas Tácticos:
O Benfica não deverá abdicar do seu habitual 4x2x2x1x1;
O Rio Ave, por seu turno, deverá optar por jogar em 4x3x3, quando em acção ofensiva, que se transformará num 4x5x1 quando em acção defensiva.
Equipas Prováveis:
Benfica - Moretto, Nélson, Luisão, Anderson e Léo, Petit, Manuel Fernandes, Simão, Robert (ou Manduca), Nuno Gomes e Giovanni;
Rio Ave - Mora, Zé Gomes, Bruno Mendes, Idalécio e Milhazes, André Vilas Boas, Niquinha e Delson, Chidi, Gaúcho e Evandro;
Histórico:
Disputaram-se, até agora, um total de 11 jogos entre as duas equipas no Estádio dos Arcos, tendo o SL Benfica obtido 7 vitórias, registando-se 2 empates e 2 vitórias do Rio Ave, num goal-average de 17- 9 favorável aos da Luz.
Pontos Fortes: (para este jogo)
Vontade de inverter o ciclo negativo e regressos de Léo, Simão e Miccoli por parte do Benfica, motivação extra de procurar aproveitar o mau momento encarnado, recente chicotada psicológica e os resultados obtidos após a mudança de treinador por banda do Rio Ave
Pontos Fracos: (para este jogo)
O pessimismo instalado e as declarações de Koeman dando o título por perdido no Benfica e a intranquilidade gerada pela posição classificativa no Rio Ave.
Árbitro e Auxiliares:
João Vilas Boas será auxiliado por Serafim Nogueira e Nuno Manso
Jogadores em Perigo de Exclusão:
Manuel Fernandes, Beto e Marcel no Benfica;
Zé Gomes no Rio Ave
Jogo de elevado grau de dificuldade para ambas as equipas.
O Benfica na actual vertigem de resultados negativos, terá, forçosamente, de ganhar, sob pena de colocar em risco a presença na próxima edição da Champions.
A depressão que se instalou se não devidamente superada poderá acarretar consequências devastadoras.
Do céu de Liverpool ao Inferno da Luz foi um curto passo, sendo imprescindível ganhar para estabilizar emocionalmente.
O Rio Ave na desesperada luta pela permanência, quererá pontuar, pois que tal lhe poderá permitir o desafogo necessário.
Vila do Conde nunca foi um terreno fácil para o Benfica e na actual conjuntura não o será uma vez mais.
Os regressos de Léo, Simão e Miccoli poderão revelar-se determinantes, até porque aportam qualidade extra e capacidade de definição.
Veremos se o Benfica conseguirá ultrapassar os problemas de finalização que tem revelado.
O Rio Ave apresentar-se-á numa postura agressiva, de luta, de garra, bem própria das gentes das Caxinas.
Procurando defender bem para lançar ataques rápidos e contra-ataques.
Usará e abusará do anti-jogo, principalmente Mora.
Partida de prognóstico reservado, na qual a equipa que marcar primeiro deverá sair vencedora.
Esquemas Tácticos:
O Benfica não deverá abdicar do seu habitual 4x2x2x1x1;
O Rio Ave, por seu turno, deverá optar por jogar em 4x3x3, quando em acção ofensiva, que se transformará num 4x5x1 quando em acção defensiva.
Equipas Prováveis:
Benfica - Moretto, Nélson, Luisão, Anderson e Léo, Petit, Manuel Fernandes, Simão, Robert (ou Manduca), Nuno Gomes e Giovanni;
Rio Ave - Mora, Zé Gomes, Bruno Mendes, Idalécio e Milhazes, André Vilas Boas, Niquinha e Delson, Chidi, Gaúcho e Evandro;
Histórico:
Disputaram-se, até agora, um total de 11 jogos entre as duas equipas no Estádio dos Arcos, tendo o SL Benfica obtido 7 vitórias, registando-se 2 empates e 2 vitórias do Rio Ave, num goal-average de 17- 9 favorável aos da Luz.
Pontos Fortes: (para este jogo)
Vontade de inverter o ciclo negativo e regressos de Léo, Simão e Miccoli por parte do Benfica, motivação extra de procurar aproveitar o mau momento encarnado, recente chicotada psicológica e os resultados obtidos após a mudança de treinador por banda do Rio Ave
Pontos Fracos: (para este jogo)
O pessimismo instalado e as declarações de Koeman dando o título por perdido no Benfica e a intranquilidade gerada pela posição classificativa no Rio Ave.
Árbitro e Auxiliares:
João Vilas Boas será auxiliado por Serafim Nogueira e Nuno Manso
Jogadores em Perigo de Exclusão:
Manuel Fernandes, Beto e Marcel no Benfica;
Zé Gomes no Rio Ave
quinta-feira, março 16, 2006
Sorteio das Meias-finais da Taça
Girou a tômbola e ditou um sempre escaldante FCPorto/Sporting, quarta-feira próxima, às 20h45.
O outro jogo será V.Setúbal/V.Guimarães, quinta-feira próxima, às 20h45.
O outro jogo será V.Setúbal/V.Guimarães, quinta-feira próxima, às 20h45.
Espaço Prof. Karamba - Jornada do Próximo Fim de Semana
Os jogos a palpitar são os seguintes:
Jogo 1: Rio Ave/SLBenfica;
Jogo2: U.Leiria/Sporting CP;
Jogo 3: FCPorto/Paços de Ferreira.
Como sempre, faço, desde já, os meus prognósticos:
Jogo 1: 1-2
Jogo 2: 2-1
Jogo 3: 0-1
Jogo 1: Rio Ave/SLBenfica;
Jogo2: U.Leiria/Sporting CP;
Jogo 3: FCPorto/Paços de Ferreira.
Como sempre, faço, desde já, os meus prognósticos:
Jogo 1: 1-2
Jogo 2: 2-1
Jogo 3: 0-1
Espaço Prof. Karamba - Classificação Geral
1º Lugar: Zex - 47 pontos;
2º Lugar: Holtreman - 42 pontos;
3º Lugar: Cavungi e Qualesma - 41 pontos;
4º Lugar: Carlos - 39 pontos;
5º Lugar: Paco Nassa - 37 pontos;
6º Lugar: Meireles e Broas - 35 pontos;
7º Lugar: Vicente Lemos - 34 pontos;
8º Lugar: Bota Abaixo - 32 pontos;
9º Lugar: Conático - 28 pontos;
10º Lugar: Sapo - 25 pontos;
11º Lugar: Camachio, Mário Feliciano, Muceque e Vermelho Nunca - 24 pontos;
12º Lugar: Costa - 21 pontos;
13º Lugar: Vermelho - 20 pontos;
14º Lugar: Jorge Mínimo - 19 pontos;
15º Lugar: Prof. Venceslau e Verdete - 18 pontos;
16º Lugar: Karalhounis - 17 pontos;
17º Lugar: Samsalameh - 16 pontos;
18º Lugar: Francisco Lázaro - 14 pontos;
19º Lugar: Borbas - 12 pontos;
20º Lugar: Mao 7-1 - 10 pontos;
21º Lugar: Matulona - 5 pontos;
22º Lugar: Astro Mendes - 2 pontos;
2º Lugar: Holtreman - 42 pontos;
3º Lugar: Cavungi e Qualesma - 41 pontos;
4º Lugar: Carlos - 39 pontos;
5º Lugar: Paco Nassa - 37 pontos;
6º Lugar: Meireles e Broas - 35 pontos;
7º Lugar: Vicente Lemos - 34 pontos;
8º Lugar: Bota Abaixo - 32 pontos;
9º Lugar: Conático - 28 pontos;
10º Lugar: Sapo - 25 pontos;
11º Lugar: Camachio, Mário Feliciano, Muceque e Vermelho Nunca - 24 pontos;
12º Lugar: Costa - 21 pontos;
13º Lugar: Vermelho - 20 pontos;
14º Lugar: Jorge Mínimo - 19 pontos;
15º Lugar: Prof. Venceslau e Verdete - 18 pontos;
16º Lugar: Karalhounis - 17 pontos;
17º Lugar: Samsalameh - 16 pontos;
18º Lugar: Francisco Lázaro - 14 pontos;
19º Lugar: Borbas - 12 pontos;
20º Lugar: Mao 7-1 - 10 pontos;
21º Lugar: Matulona - 5 pontos;
22º Lugar: Astro Mendes - 2 pontos;
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