terça-feira, novembro 07, 2006

Análise aos Jogos de Sporting e Porto

Vitórias gordas e fáceis de Sporting e Porto.
Em Alvalade, assistiu-se a uma partida de fraco nível.
O Sporting nem precisou de jogar.
Venceu por 3-0 e nem um golo foi apontado por jogadores leoninos.
O Braga facilitou e muito a tarefa leonina.
O Braga foi uma sombra da equipa que venceu o Liberec.
Muito embora seja indiscutível que dois auto-golos destroem qualquer equipa, ainda para mais quando o estado físico dos seus jogadores é paupérrimo, o certo é que em nenhum momento da partida o Braga se revelou capaz de discutir o jogo.
Para o Sporting salvou-se o resultado, pois que a exibição deixou muito a desejar.
Na 1ª parte, o Sporting apenas criou uma oportunidade de golo, num cabeceamento de Tonel à barra da baliza de Paulo Santos na sequência de um canto.
Um auto-golo inacreditável de Luís Filipe, a bola entrou nas redes depois de embater nas suas costas, e um outro de Nem deram vantagem ao Sporting.
O Sporting chegou, assim, ao intervalo a vencer por 2-0 sem ter feito nada que o justificasse.
Na 2ª parte, a incapacidade de reacção do Braga manteve-se e o Sporting limitou-se a gerir a partida.
Lograria a equipa leonina um terceiro golo, num lance em que a bola não transpôs por completo a linha de baliza bracarense.
As imagens televisivas são suficientemente esclarecedores, pois que a bola nunca desaparece da imagem, ou seja, nunca ultrapassa a linha do poste da baliza de Paulo Santos.
Um outro lance marcou a segunda metade da partida, qual seja a entrada de Djálo sobre Paulo Santos.
Lance para cartão vermelho directo.
O jogador leonino crivou os pitons da sua bota no joelho direito de Paulo Santos.
Se noutros lances de outros jogos se alvitrou o propósito de molestar fisicamente o adversário por parte de jogadores que disputaram e jogaram a bola, o que dizer desta entrada em que o jogador leonino estica a perna na direcção do seu oponente num momento em que lhe é impossível entrar em contacto com a bola!
Entrada violenta e ao homem, que passou impune.
Em Setúbal, o Porto venceu com extrema facilidade o Vitória.
O jogo durou, apenas, 6 minutos, tempo suficiente para o Porto fazer dois golos e resolver a partida.
No mais, domínio e controlo absolutos do jogo por parte do Porto.
Realce para a soberba execução de Postiga no segundo golo portista e para a excelência da execução de Quaresma no livre que originou o terceiro tento.
Tal como em Alvalade, o critério disciplinar de Duarte Gomes foi, no mínimo, incompreensível.
Não se alcança qual o critério que presidiu à não expulsão de Bruno Ribeiro e Bruno Alves.
Quer um quer outro tiveram entradas violentas e ao homem, que Duarte Gomes, pura e simplesmente, ignorou.

39 comentários:

samsalameh disse...

Então e agora ninguém fala de sumaríssimos e o comandro em relação à buba do Yannick naquela entrada sobre o Paulo Santos...

Se querem colocar o Katsouranis de foram durante um mês, então este Djaló devia ficar pelo menos até ao final da temporada.

E mais uma vez...um golo inexistente, a fazer lembrar outros que na realidade entram, mas não são assinalados (vulgo SCP-U. Leiria).

VermelhoNunca disse...

Em desacordo com o senhor administrador. Não acho que Djaló tenha tido qualquer intenção em agredir o lampião Paulo Santos. Aliás o modo como Santos sai da baliza, dando a parte traseira a quem a queira aproveitar, ou seja, não atacando a bola, mas sim atirando-se para cima do adversário, meio de lado meio de costas, proporcionou aquele tipo de lance. Pode argumentar-se que Djaló poderia ter sido mais comedido no modo como se fez à bola. De acordo. Agora querer fazer passar a ideia que ele é maldoso não me parece correcto.
O jogo de Setúbal não vi, daí não poder comentar.

VermelhoNunca disse...

E atenção que eu nunca disse que o grego tinha sido maldoso, ou tenha entrado para magoar, portanto aconselho os condóminos lampiões a moderarem o teor das "acusações".

VermelhoNunca disse...

Acho piada à certeza com que viram a bola fora da baliza. Vocês têm de facto um olhar diferente de todos os outros...

samsalameh disse...

Se o Jesualdo Imbecil II disse no final do jogo contra o Hamburgo que nunca a sua equipa tinha jogado tão bem, por que razão tanto choram os portistas por Andersson estar lesionado!?...
Afinal, para o FCPorto terá sido bem proveitosa a (não) falta e a (não) agressão do Katsouranis que, já se viu, mete o Petit num bolso!!!

VermelhoNunca disse...

Destaco as palavras de Djaló:
"Infelizmente magoei um colega de profissão,mas não era minha intenção. A bola vinha no ar e acabei por atingi-lo com os pitons. Falei com ele em campo e depois do jogo, e pedi-lhe desculpa. Vou acompanhar a situação dele"
Penso que é esclarecedor. Alguém se lembra das palavras do amigo do Emplastro?

Vermelho disse...

amigo nunca:
o Katsouranis nem sequer se expressa em português.
nunca foi instado a pronunciar-se publicamente sobre a situação, mas sei de fonte segura que falou com o Anderson.
pedir desculpas não resolve o essencial da situação, ainda que possa mitigar a culpa.
Djaló entrou de forma violenta, grosseira sobre Paulo Santos, crivando-lhe os pitons no joelho, quando não podia jogar a bola.
tratou-se de uma verdadeira agressão.
ainda bem que, pelo menos, está arrependido do que fez.
abraço.

VermelhoNunca disse...

Diga-me uma coisa, amigo Vermelho? Se Djaló não tem levantado o pé, algo que fez na disputa do lance, o que lhe aconteceria? Viu o modo como Paulo Santos saiu?

Unknown disse...

Amigo Nunca:
Concordo consigo.
O Paulo Santos entrou de uma forma perfeitamente disparatada sobre o Djaló, mandando-se de costas para cima dele.
Djaló teve uma reacção de defesa instintiva, colocando o pé à frente.
Mas não foi ele que procurou o contacto nem foi ele que foi "para cima" do guarda-redes do Braga.
Este é que veio ao seu encontro e que provocou o lance. Djaló defendeu-se com o que tinha, isto é, com os membros.
Como alguém diria, "serviu-se do pé que tinha mais à mão" para se defender.

Vermelho disse...

amigos nunca e carlos:
a vossa versão do sucedido é digna de um episódio da twilight zone.
é uma completa inversão do sucedido.
o desgraçado do Djaló só se quis defender, coitadito!
paulo santos salta de lado e com as pernas flectidas para não embater no Djaló, até porque corria o risco de ser assinalado penalty.
ontem, foram lestos a clamar a expulsão do Simão e do Katsouranis em lances de disputa de bola, hoje brandam pela impunidade de um jogador que agride outro num lance em que não existe qualquer disputa de bola.
diferentes cores, diferentes opiniões.
abraço.

VermelhoNunca disse...

Não é uma questão de diferentes cores. No lance no amigo do Emplastro nunca me ouviu defender a expulsão do mesmo. Considerei sempre um lance de futebol, em que o grego quer marcar terreno em relação ao brasileiro. No caso do Simulão, acho que deveria ser expulso, uma vez que nem quer disputar a bola. O lance do Djaló é um lance corrido, em que após um ressalto ele tem todas as hipóteses de chegar à bola, tentando com a ponta da bota o chapéu ao P. Santos. É um lance normal de futebol, nada mais.

Unknown disse...

Amigos Vermelho e Zex:
Por alguma coisa o Paulo Santos, logo no flash interview da TVI, disse que a situação estava ultrapassada e que são lances do futebol.
Não houve maldade do Djaló.
Parece-me evidente.
Se o Djaló não tivesse posto a perna à frente o Paulo Santos caía sobre ele.
Paulo Santos teve a única entrada possível sobre o Djaló para impedir que ele chegasse à bola e fizesse golo.
Não foi Djaló que procurou o contacto.
Gostava de vos ver com um corpo de cerca de 90 Kilos lançado sobre vocês para apreciar qual seria a vossa reacção.
Ver na entrada do Katsouranis sobre o Anderson um lance de disputa de bola é que me parece um trailler de um filme de David Cronenberg.

VermelhoNunca disse...

Acabei agora mesmo de rever um mail com os 5 lances mais poderosos de Materazzi. Se o amigo Vermelho e o condómino Zex visualizarem esse mail, verão então o que são entradas duras.

Vermelho disse...

amigo nunca:
lance normal de futebol...
essa não. é facciosismo a mais, desculpe lá.

amigo carlos:
o lance do katsouranis com o anderson claro que não é um lance de disputa de bola.
Foi imaginação minha ou visão como diria o vovzinho vidente, ter visto o jogador do Benfica a tocar a bola para fora.
abraço.

Vermelho disse...

faço minhas as palavras do amigo zex.
abraço.

Unknown disse...

A que acresce o seguinte: O Anderson sofreu fractura de peróneo e vai ficar 4 meses sem jogar e o Paulo Santos continuou o jogo com o SCP até ao fim.

Vermelho disse...

amigo carlos:
esse argumento é risível, desculpa.
então a gravidade do facto é aferida pela maior ou menor capacidade da vítima em suportar as consequência danosas da conduta!!!
abraço.

Unknown disse...

Quem melhor se não o próprio visado para se pronunciar sobre o lance?
Aqui ficam as palavras do Paulo Santos:

"Paulo Santos protagonizou lance aparatoso com Yannick, que culminou com acesa discussão entre os jogadores das duas equipas. «No momento ficamos com a cabeça quente e acabamos por dizer coisas que se calhar não diríamos. Mas ficou tudo bem».

Não vale a pena entrar em grandes especulações quando é o próprio visado que profere tais palavras.

Unknown disse...

Não, mas as consequências da conduta indiciam a violência do lance.

Vermelho disse...

amigo carlos:
será um dos factores a considerar, mas nunca de forma isolada ou singular, sempre concatenado com outro ou outros.
singular ou isoladamente nada diz da gravidade da conduta.
por exemplo, basta a diferença de peso entre os jogadores, para não aduzir os outros factores, para as consequências serem diferentes.
neste caso, até é capaz de ser por causa disso que o Paulo Santos continuou em campo.
abraço.

Unknown disse...

Amigo Vermelho:
Reconhece, então, que o Paulo Santos é pesadinho...
Agora veja o que aconteceria se o Djaló não tivesse posto o pézinho à frente.
O Paulo Santos Cairia sobre o Djaló com todos os seus 90 Kilos ou próximo disso sobre o miúdo do SCP.
Está bem que é preto, mas mesmo assim não se livrava de uma boa esmagadela.

Vermelho disse...

amigo carlos:
o acto do Djaló não é de protecção, mas sim de ataque.
ninguém se protege com o pé em riste na direcção do joelho do oponente.
abraço.

Vermelho disse...

amigo zex:
mais uma vez, não leste ou não quiseste ler.
repito:
"então a gravidade do facto é aferida pela maior ou menor capacidade da vítima em suportar as consequência danosas da conduta!!!"
abraço.

Unknown disse...

Amigo Vermelho:
Como já disse, o Djaló pegou no pé que tinha mais à mão para amortecer o impacto do embate com o Paulo Santos.
Pela dinâmica do Lance, calhou acertar-lhe na face exterior direita da sua perna esquerda - e não no joelho, note-se.
Se fosse no joelho, creio que lhe tinha saltado a rótula.

Unknown disse...

Peço desculpa. O toque foi na perna direita do Paulo Santos.

Vermelho disse...

amigo Carlos:
ainda mais razão me dás no que concerne à violência da jogada: "Se fosse no joelho, creio que lhe tinha saltado a rótula."
abraço.

Unknown disse...

Porque o joelho é mais sensível.
No caso do Katsouranis a violência foi tante que partiu um osso da perna ao Anderson.
No Djaló, não partiu nada, embora tivesse saltado a rótula se ali tivesse acertado.
É uma zona mais frágil do corpo.
Veja-se o caso dos testículos.
Um toque ligeiro num braço ou nas costas não provoca nenhuma dor e nos testículos é o que se sabe

Unknown disse...

"Agora é ver o Reboque e clube do Bruxo das Antas a jogar, e esperar (desejar mesmo) qualquer deslize, com muita traquilidade e ilusão no meu sofá.
Parece-me que vai ser uma bela 2ª feira."
Caro Cavungi:

Lembra-se destas suas palavras proferidas ontem?
Afinal foi uma segunda feira negra para si.
Era mesmo uma ilusão isso do deslize dos adversários do Benfica.
Triste final de dia que deve ter tido.

Unknown disse...

Tenho estado a brincar com o lance do Djaló.
Só para provocar polémica, porque o blog tem andado mortiço.
É óbvio que devia ter sido expulso, não pela intenção mas pela perigosidade do lance.
Assim como o deviam ter sido o Simão e o Katsouranis e o Torrão, estes não só pela perigosidade mas também pela intenção maldosa.
O jogo do FCP Setúbal não vi, pelo que não me posso pronunciar.

VermelhoNunca disse...

Eu não tenho andado a brincar com o lance do Djaló. Para mim não deveria ter sido expulso assim como o amigo do Emplastro o não deveria ter sido no Dragão. Para mim estiveram bem os árbitros nesses lances.
Quanto ao Torrão, deveria ter visto vermelho directo, como Matos do Beira-Mar quando entrou ao joelho do Moutinho ( dá-me ideia que nessa altura muitos de vós se calaram, ignorando o lance-recordo-me que Zex disse que ele não deveria ser expulso nesse lance).
Estranho também ninguém se referir aos lances de setúbal que o administrador lança-agressões de jogadores do Porto, mas pelos vistos ninguém viu o jogo.

VermelhoNunca disse...

Condómino Zex: não diga disparates.
Você tem a sua opinião, eu tenho a minha. Você acha que o amigo do Emplastro grego deveria ser expulso-eu acho que não; você acha que Djaló deveria ser expulso-eu acho que não. Se ler os jornais de hoje verá que as opiniões divergem, e isso é natural. O administrador diz que a bola entrou, eu não digo o mesmo. Não é por você ter uma opinião que eu devo ter a mesma. Não é por ter uma opinião diferente que passo a ser faccioso, para não dar exemplo de outros epitetos que normalmente me atribui.
Você é o maior seguidista do blog, faz panela com A e B, e depois aparece para aqui a acusar tudo e todos se serem acólitos.
Deveria preocupar-se com o departamento médico do Porto, o doutor Puga, que deixou um jogador com uma fractura de perónio continuar em campo. Isso sim , é preocupante.

VermelhoNunca disse...

Não vou insistir condómino Zex. Discussões com um asno não levam a lado nenhum.

VermelhoNunca disse...

Mas recorde as palavras que escreveu. Como eu sou pouco inteligente, pensei que , pelo sua opinião, pretendia a expulsão do grego.
"Depois de se pensar na goleada, o grego encetou a reviravolta no jogo. Uma entrada vergonhosa do mesmo sobre o Anderson, com fractura dum osso da perna. Se foi premeditada, não sei, mas que foi maldosa e no jogador certo, não tenho dúvida."
Explique-nos: uma entrada vergonhosa, maldosa, merece que tipo de cartão, na sua perspectiva?

Mestrecavungi disse...

Não esquecer que o paulo Santos, quando era guarda-redes das escolas do Sporting. mostrou o Rabo aos escoceses.
Djaló,Bruno Ribeiro e Torrão deveriam ter visto Vermelho Directo.
No golo do alexandre penso que não entrou tanto como a bola do Petit no SLB-FCP de 2004.

VermelhoNunca disse...

E quando me referi ao lance de Matos, sobre Moutinho, você escreveu isto, condóm9ino Zex:
"Sr. Lhunca:
É verdade que esse jogador deveria ter sido expulso, mas não no momento que refere."
Como vê, você muda de opinião como não deve mudar de camisa!

VermelhoNunca disse...

Condómino Cavungi: o seu problema reside no pensar, porque pensa sempre ao contrário: pensa que o Sporting leva 3 do Bayern, pensa que vai ter uma 2ª feira feliz, e passa-a de luto, enfim, pensa, mas pensa mal!

Mestrecavungi disse...

È verdade amigo Carlos,foi uma 2ª feira aziaga.Enfim nem sempre se consegue obter o que se deseja.Haverá outras oportunidades.

VermelhoNunca disse...

Ficamos então a saber que o senhor Zex, quando refere "uma entrada vergonha...com fractura dum osso da perna", tem a opinião que esse é um lance que não merece expulsão. Com conceitos desses entende-se perfeitamente a quantidade de disparates que aqui lança.
Merece expulsão o lance do Djaló, o do Simulão, mas entrar vergonhosamente, com maldade, como refere, não merece.
Se ler bem o que escreveu penso que vai ficar calado.

VermelhoNunca disse...

"Claro que a entrada do grego é "ao homem", para varrer e deixar marca."-mais um exemplo condómino Zex, da leitura que fez do lance. Mas claro que na sua opinião uma entrada destas nunca é para vermelho...