Benfica/Marítimo
Este sábado, o Benfica irá receber pela 26.ª vez o Marítimo em jogos a contar para o Campeonato nacional.
Em 26 ocasiões a vitória sorriu ao Benfica, registando-se ainda 3 empates e apenas uma vitória dos maritimistas.
Excepção feita à derrota sofrida com o Manchester United, o Benfica de Fernando Santos tem uma campanha cem por cento vitoriosa nos jogos disputados no Estádio da Luz, com quatro vitórias no Campeonato e duas na Europa.
Benfica e Marítimo mostram-se igualados na tabela classificativa, acumulando 16 pontos, pese embora os encarnados tenham disputado menos um jogo.
Em casa, o Benfica tem de ser sempre encarado como favorito.
Fernando Santos deve repetir o mesmo onze apresentado frente ao Copenhaga.
De igual forma, a aposta no 4x4x2 em losango deverá ser para manter.
Veremos qual a cara que o Benfica, desta vez, apresenta: a das vitórias retumbantes ou, ao invés, a das derrotas retumbantes.
Ulisses Morais deverá, também, conservar intacto quer o onze quer o sistema táctico apresentados frente ao Sporting.
Assim, o Marítimo deverá surgir na Luz disposto num 3x2x3x1x1, com Marcos na baliza, Alex, Gregory e Evaldo, como centrais, Zé Gomes e Luís Olim, como laterais, Filipe Oliveira, Wenio e Olberdam, no meio-campo e Marcinho no apoio ao ponta de lança que deverá ser Kanu.
O modelo deverá, também, ser o mesmo – contenção, expectativa, transições rápidas e contra-ataques, espreitando o erro adversário.
A velocidade de execução de Marcinho e a rapidez de Kanu serão os principais argumentos ofensivos maritimistas.
O jogo será o que o Benfica quiser dele fazer.
Mais ou menos difícil assim o Benfica demonstre maior ou menor empenho e inspiração.
Belenenses/Porto
Trata-se de um clássico do futebol português.
Este Domingo, o Belenenses irá receber pela 68.ª vez o Porto em jogos a contar para o Campeonato nacional.
Curiosamente, as vitórias dos azuis do Restelo são em maior número do que as averbadas pelos azuis do Porto, 26 contra 25, sendo que se registaram 17 empates.
O Porto chega ao Restelo fortemente moralizado pela recente vitória em Moscovo e, num cenário de normalidade, não deverá conhecer dificuldades para ultrapassar mais este obstáculo.
Na verdade, o diferente potencial das equipas conduz, inexoravelmente, a tal afirmação.
Por outro lado, o diferente quadro emocional que as equipas vivenciam acentua tal conclusão.
Enquanto que o Porto atravessa um período de confiança elevada, o Belenenses navega em águas intranquilas.
A fazer fé nas palavras de Jesualdo, não será de estranhar que introduza a tão propalada rotatividade na equipa.
Assim, jogadores como Cech, Ibson e Bruno Moraes poderão ser guindados à condição de titulares.
Jesualdo deverá permanecer fiel ao esquema táctico e ao modelo de jogo que tem vindo a apresentar, assente num 4x3x3 em que o jogo lateral assume preponderância no processo ofensivo.
O mítico Jorge Jesus deverá recorrer à cartilha da generalidade dos treinadores portugueses quando defrontam os grandes – contenção e contra-ataque.
Todavia, esta equipa do Belenenses não apresenta grandes argumentos para alinhar neste esquema.
Com efeito, o seu quarteto defensivo é pouco seguro, apresentando os laterais uma vocação ofensiva pouco compatível com uma equipa que procura fechar bem para sair em contra-ataque.
Amaral ou Sousa e Rodrigo Alvim atacam, indiscutivelmente, melhor do que defendem.
Assim, Jesus poderá ensaiar um outro esquema, qual seja o 5x3x2.
Neste modelo, Gaspar e Nivaldo poderiam conhecer a companhia de Vasco Faísca e na lateral direita poderia entrar Cândido Costa.
No miolo, reside a grande força desta equipa do Belenenses.
Ruben Amorim, José Pedro e Silas são três executantes de boa qualidade técnica, embora algo macios e lentos.
A inclusão de Sandro Gaúcho é uma hipótese não despicienda, a qual poderá implicar a deslocação de Silas para o apoio a Manoel.
Na frente, Dady e Manoel deverão ser os eleitos, aos quais se juntará Cândido Costa caso Jesus opte pelo 4x3x3.
Jogo de prognostico claramente favorável para o Porto.
Naval/Sporting
Este Domingo, a Naval irá receber pela 2ª vez o Sporting em jogos a contar para o Campeonato nacional.
O ano passado, os leões venceram por 0-2.
A principal curiosidade deste jogo do lado do Sporting reside na forma como Paulo Bento irá suprir as ausências de Caneira e Abel.
Com Caneira e Abel lesionados, Bento chamou Tonel para o lugar em Milão.
Não deve repetir a solução na Figueira, até porque existe Miguel Garcia.
No mais, assistiremos a mais rotatividade, sendo Martins, Yannick e Liedson (este de certeza) candidatos à titularidade.
Veremos se é desta que Bento dá descanso a Moutinho.
A Naval de tão consolidados que tem os princípios de jogo introduzidos por Rogério Gonçalves, dos mesmos não deverá abdicar.
Em Paços assim foi e frente ao Sporting, estou certo, que Fernando Mira continuará no mesmo trilho.
Deste modo, deverá apresentar a equipa estruturada no habitual 4x3x3, defendendo num bloco médio/baixo e espreitando o desferir de ataques rápidos pelas alas, por intermédio de Lito e Fajardo.
Apenas perspectivo uma alteração como possível, a qual poderá passar pela chamada de Pedro Santos em detrimento de Carlitos, por forma a conferir maior agressividade ao meio-campo.
Jogo de prognóstico reservado, pendendo, contudo, maior fatia de favoritismo para o Sporting.
1 comentário:
Amigo Vermelho,
Mais uma análise brilhante.
Concordo contigo na generaliade.
No Restelo vamos, uma vez mais, assistir a um jogo entre compadres, que se iniciará com a procissão ao tumulo de Pépe.Um teatro dispensável.O Porto depois ganhará facilmente.Uma batata antes da meia hora, e depois é só gerir o tempo e o resultado.Pena que os pasteis não se empenhem tanto, como quando jogam com o Grande SLB, que até espuamam da boca.
Na Figueira preve-se um jogo horrível.O Sporting vai jogar mal, deprimido, mas chega para a Naval e ganha por um.Vai ser um autentico Lorenin.
Na Catedral, estamos na "realidade" na semana de "dar três".
No Maritimo três daremos.
Um abraço
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