1. Benfica ganhou bem. Na parte em que foi superior (a segunda) fez aquilo que o Sporting não foi capaz na parte em que dominou (a primeira): golos.
2. A entrada de Aimar foi fundamental para virar o jogo. O argentino sabe como ninguém mexer-se no espaço entre linhas e com o seu talento abanou a estrutura defensiva do Sporting que estava bem "cimentada" no eixo central com Mendes e Veloso. A rapidez e a visão de Aimar beneficiaram também da inferioridade física de Pedro Mendes, que acusou um toque no final da primeira parte.
3. A inclusão de Eder Luiz no onze do Benfica foi uma má aposta. Revelou falta de entrosamento, deixando a entender que a opção não deveria ser aquela, mas sim a que Jesus trabalhou durante a semana (Weldon), arrependendo-se (?) da sua utilização no dia do jogo.
4. Carvalhal foi mais conservador e apesar da moral alta e dos 5 golos ao Rio Ave, fez o leão jogar com tração atrás. Por isso Saleiro ficou no banco. Percebeu-se que o treinador do Sporting tinha preparado muito bem a equipa para um jogo em que a prioridade era controlar o Benfica. Apesar do domínio exercido, faltou o resto. Se o leão sabia como parar o Benfica, a verdade é que não se viu que soubesse como atacá-lo.
5. Tudo mudou na segunda parte com a entrada de Aimar e uma atitude diferente do Benfica. Com mais (e melhores) armas para atacar a baliza adversária, cedo se percebeu que o golo era uma questão de tempo. A justificar a débacle leonina podem juntar-se um destes dois factores que carece de confirmação: a falta de meios para se mostrar mais ambicioso (só quando sofreu um golo Carvalhal mexeu na equipa) ou o colapso físico da equipa (inexplicável após 12 dias sem competição)
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