Na semana passada prestei aqui tributo a Jesualdo Ferreira e a Antero Henrique. Mas se omitisse as contribuições de Pinto da Costa para a conquista do campeonato por parte do Benfica, não ficaria de bem com a minha consciência. O que me leva a pensar que, aqui há umas semanas, o Nuno Gomes ofereceu a camisola do Benfica ao Papa errado. Por acaso foi Bento XVI que optou de forma consciente por não contratar Jorge Jesus? (E chamo a atenção para a expressão "de forma consciente", uma vez que, se quisermos ser rigorosos, também Bento XVI terá optado por não contratar Jorge Jesus este ano, mas neste caso de forma completamente inconsciente, pelo facto de a contratação não fazer qualquer tipo de sentido se tivermos em conta as incompreensíveis prioridades do Vaticano). Não, foi Pinto da Costa que praticamente empurrou Jorge Jesus para o clube da Luz. E camisola do Benfica entregue pelo Nuno Gomes, nem vê-la! Se bem que nos deveríamos questionar que espécie de Papa é este, que não mostra qualquer tipo de interesse em ter Jesus a seu lado.
Mas para aqueles benfiquistas mal-agradecidos que insistem em guardar ressentimento em relação ao presidente do FC Porto, aqui fica um Top Ten das decisões de Pinto da Costa na época 2009/2010:
10 - Em Espinho, elege Bruno Alves como "o símbolo do FC Porto", com o objetivo de fortalecer o balneário. Duas semanas mais tarde, durante um treino, o símbolo do FC Porto dá um tabefe em Tomás Costa, o símbolo do mau futebol do FC Porto.
9 - Rejeita Saviola, que terá sido oferecido ao FC Porto antes de assinar pelo Benfica, provavelmente por considerar que o argentino queria vir passar férias. Quem adivinharia que Pinto da Costa e o ex-candidato à presidência do Benfica, Bruno Carvalho, tinham tantas afinidades?
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