"O título mais importante é o da próxima época". Quanto vale, afinal, esta declaração recente de Luís Filipe Vieira? Vale a garantia de um Benfica determinado a revalidar o triunfo na Liga. Um Benfica apostado a não alterar de forma substancial o seu quadro de jogadores. Um Benfica decidido a manter a estrutura responsável pelo seu departamento de futebol.
A festa foi bonita, envolveu milhões de almas, mas já pertence ao passado. Um clube centenário, um clube com um historial de sucesso, um clube internacionalmente prestigiado, um clube como o Benfica sabe que a melhor forma de comemorar um êxito importante é acautelar o futuro. Luís Filipe Vieira dá essa garantia com grande sentido de responsabilidade.
Jesus já prorrogou o seu vínculo contratual, dois excelentes reforços argentinos estão garantidos, o jovem internacional Fábio Faria engrossa também o plantel. Outros se vão seguir. Sairá algum jogador de maior nomeada? Sempre com o pressuposto de que constitua um negócio irrecusável para o clube.
Ninguém acredite que o Benfica vai depauperar ou, no mínimo, fragilizar tudo aquilo que construiu na última temporada. O clube acusa uma vitalidade tal, tem o suporte de um entusiasmo tão acentuado que a tendência só pode apontar para o crescimento. Na quantidade e na qualidade. No próximo ano, o Benfica bater-se-á pela reconquista do cetro nacional, pelo triunfo nas restantes provas domésticas, por uma campanha airosa no seu regresso à Liga dos Campeões.
O Benfica já comemora o futuro. Adivinha-se-lhe pujança para os novos desafios. Descortina-se-lhe competência, encontra-se-lhe um balanço triunfante muito difícil de estacar.
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