As contas estão arrumadas. Sem surpresa, o Benfica sagrou-se campeão. Justo campeão? Justíssimo campeão. De resto, a equipa encarnada bateu o recorde de pontos da prova. Esse facto, só por si, confere razão absoluta ao desfecho da competição. Mas houve mais, muito mais. Houve um conjunto que praticou, no decurso da temporada, o mais entusiasmante futebol que se viu nos recintos nacionais. Mais ainda? Uma qualidade de jogo ofensivo a grande distância daquela que os opositores evidenciaram.
H á quem tente subestimar este título do Benfica? Há, com certeza. São aqueles que de forma arrogante jamais conseguem conviver com o desaire. Campeonato dos túneis? Francamente... A vitória do Benfica, essa sim, foi garantida no túnel imenso da justiça, da seriedade, da competência.
O Sporting de Braga acabou por se constituir o mais digno opositor à consecução dos objetivos da equipa de Jorge Jesus. É também um justo vice-campeão. Fez história e deixou a ideia de que pode, no futuro imediato, intrometer-se na crónica discussão dos três principais emblemas da bola portuguesa.
O terceiro lugar do pódio foi para o FC Porto. Tratou-se da maior desilusão da temporada? Tratou-se, certamente. A condição de tetracampeão revelou-se insuficiente, a equipa oscilou em momentos capitais. Pagou essa fatura e fica bem atrás do grande Benfica e do sensacional Sporting de Braga.
Para o ano há mais. Jorge Jesus, no começo desta temporada, prometeu um Benfica a jogar o dobro do habitual. Cumpriu? Cumpriu mesmo. Agora, promete um novo triunfo. Vai cumprir? Vai cumprir mesmo.
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