Fechou a época 2009/2010 com o Benfica naturalmente campeão. No jogo da consagração, o Rio Ave deu a réplica possível - com menos um em campo chegou a igualar - mas não resistiu à onda encarnada, onde Cardozo surfou para o ouro, respondendo com a mesma medida aos dois golos apontados na véspera pelo dragão Radamel Falcão: com 26 golos, o paraguaio é o bota-de-ouro. Há 19 anos que o melhor marcador da Liga não era do Benfica.
Como sempre, é inútil discutir a justiça da vitória dos campeões mas esta do Benfica é mesmo inquestionável. Com mais 5 pontos do que o Sp. Braga (2.º), que empatou no Funchal com o Nacional (1-1), a equipa de Jorge Jesus não deixou dúvidas quanto à superioridade até porque, além da mão cheia de pontos à maior, teve (muito) mais golos marcados (78 contra 48) e o mesmo número de sofridos (20) do que o adversário mais direto mas com uma diferença (entre marcados e sofridos) incomparavelmente melhor: 58 contra 28.
Ou seja, não há como esconder: o Benfica de Jesus foi o melhor em quase tudo no campeonato que termina. Foi a equipa mais jornadas consecutivas a marcar (19, da 12.ª à 30.ª); foi a equipa mais eficaz (com cerca de 15% na relação remates/golos), foi a equipa com mais cantos conquistados (duas centenas e meia), mais pontos em casa (43, em igualdade como o Sp. Braga), mais pontos fora (33) e por aí adiante.
Podíamos continuar a desfiar números que, também a nível individual, colocam o Benfica no primeiro lugar do pódio. Parece desnecessário, parante as evidências. A melhor maneira de rematar este momento glorioso para os encarnados é registar um sincero "Parabéns Benfica!"
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