Jorge Jesus conseguiu que todo o Benfica se reunisse em torno de um objetivo único: ganhar. Jogos. O respeito dos adversários. E a qualidade que pode fazer do Benfica uma equipa para vencer mais vezes.
A dupla de centrais Luisão-David Luiz não tem a classe de Mozer-Ricardo, mas é de uma fiabilidade acima de qualquer suspeita. Duvida-se que perca para Lucio-Juan, o duo que é titular da seleção brasileira.
Ramires foi uma contratação oportuníssima - ele correu muitas maratonas, sempre a aliar o esforço à qualidade das decisões quando na posse da bola. E marcou um golo precioso em Guimarães.
Di María foi o grande craque, a esperança finalmente concretizada.
Aimar foi Aimar, quando teve pulmão.
Carlos Martins e Ruben Amorim passaram das marcas, sendo suplentes tiveram estatuto de titulares.
Cardozo goleou com fiabilidade... fora da marca de penálti.
Saviola tornou-se o ídolo da juventude. El Conejo "tem golo" e a aura que encanta os adeptos.
Mas o grande jogador deste Benfica campeão foi Javi García, o médio que colou a equipa. Que foi atrás e à frente, à esquerda e à direita. Que fez desarmes, passes e faltas cirúrgicas. E marcou também golos decisivos. Javi foi grande.
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