Finda a presente co-administração e pelas opiniões ontem recolhidas, retomarei a administração do blog, em regime de singularidade, na próxima semana.
Todavia, pela disponibilidade demonstrada por alguns condóminos, penso que se mostra exequível a adopção da segunda das propostas formuladas.
Assim, a colaboração dos caros condóminos far-se-á ao estilo de artigos de opinião.
Pensei reservar os dias de Terça, Quarta e Quinta-feira para a publicação dos vossos artigos.
Amadurecendo a ideia, digo-vos que cada um daqueles dias será atribuído a um dos 3 grandes, cabendo aos condóminos simpatizantes de cada uma daquelas agremiações desportivas, em regime de rotação, redigir um artigo de opinião sobre o tema que mais lhe aprouver.
Deste modo, atenta a disponibilidade demonstrada nos contactos informais estabelecidos, a Terça-Feira ficará sob a responsabilidade dos condóminos sportinguistas, as Quartas dos condóminos portistas e as Quintas dos condóminos benfiquistas.
Os artigos devem ser enviados para o meu mail, sendo posteriormente publicados.
Se em relação ao Benfica e Sporting temos já condóminos que anunciaram a sua disponibilidade para este tipo de colaboração, embora outras possam e devam juntar-se-lhes, já no que concerne ao Porto, os condóminos Zex e Fura-Redes ainda não manifestaram a sua disponibilidade.
Peço-lhes que o façam, sob pena de a representação do vosso clube sair enfraquecida e claramente empobrecida.
Penso que desta forma se irá reforçar a democraticidade deste espaço.
Mais uma vez, reitero o meu desejo de uma participação alargada da generalidade dos condóminos.
Esta modalidade de participação não exige grande disponibilidade de tempo, até pela rotatividade que se pretende imprimir na elaboração dos artigos de opinião.
Por fim, peço-vos que se pronunciem sobre esta sugestão o mais rapidamente possível, por forma a poder organizar as vossas futuras participações.
Obrigado!
sexta-feira, setembro 29, 2006
Antevisão da jornada
Foi com prazer que desempenhei esta função nos últimos dias. Quero agradecer especialmente ao administrador pela confiança demonstrada, especialmente por entregar o “poder” nas mãos de um sportinguista. Espero não o ter desiludido. Um cumprimento especial para os condóminos Carlos, Mínimo e Cavungi pelo apoio dado. Foram, sem dúvida, elementos que muito contribuíram para o sucesso da minha espinhosa missão. Um abraço a todos!
Numa antevisão da próxima jornada, penso que finalmente o Benfica vai ganhar um jogo! A equipa do professor Neca é um bom adversário para os de Lisboa. A equipa classificada em terceiro lugar na última temporada( tive de mandar um última bicada), terá assim oportunidade de adiar por uma semana, pelo menos, o afastamento do engenheiro do penta. Será um final de domingo descansado, estou em crer.
O Sporting recebe a equipa de Bartolomeu: perigoso, uma vez que os árbitros auxiliares costumam estar desatentos em jogos da equipa de Leiria( no jogo em casa com o Marítimo foi vergonhosa a actuação do trio de arbitragem, com especial incidência no golo anulado aos madeirenses). Paulo Bento deverá rodar alguns elementos do plantel, após viagem e jogo cansativos à Rússia. A vitória dos leões será o resultado mais provável.
Sporting de Braga recebe o FCPorto: jogo de dificuldade para os dragões. O regresso do benfiquista Jesualdo a uma casa que bem conhece. Dá-me ideia que não vai ser bem recebido a nível desportivo, pois o meu palpite aponta no sentido da vitória bracarense, querendo os jogadores demonstrar à massa associativa que o apuramento para a fase de grupos da UEFA não foi um acaso. O plantel do Braga é vasto, e Carvalhal seguramente fará algumas alterações em relação ao jogo de ontem.
Ùltima chamada de atenção para uma modalidade que muito me agrada: o futsal, que amanhã apresenta um Benfica/Sporting , na Luz, pelas 19h00 com transmissão directa na SportTv 1. Os encarnados são favoritos( ganharam na 1ª jornada, fora, ao Freixieiro, têm 7 jogadores na selecção nacional) , mas o Sporting é uma equipa muito coesa. Será um grande espectáculo, estou certo.
Numa antevisão da próxima jornada, penso que finalmente o Benfica vai ganhar um jogo! A equipa do professor Neca é um bom adversário para os de Lisboa. A equipa classificada em terceiro lugar na última temporada( tive de mandar um última bicada), terá assim oportunidade de adiar por uma semana, pelo menos, o afastamento do engenheiro do penta. Será um final de domingo descansado, estou em crer.
O Sporting recebe a equipa de Bartolomeu: perigoso, uma vez que os árbitros auxiliares costumam estar desatentos em jogos da equipa de Leiria( no jogo em casa com o Marítimo foi vergonhosa a actuação do trio de arbitragem, com especial incidência no golo anulado aos madeirenses). Paulo Bento deverá rodar alguns elementos do plantel, após viagem e jogo cansativos à Rússia. A vitória dos leões será o resultado mais provável.
Sporting de Braga recebe o FCPorto: jogo de dificuldade para os dragões. O regresso do benfiquista Jesualdo a uma casa que bem conhece. Dá-me ideia que não vai ser bem recebido a nível desportivo, pois o meu palpite aponta no sentido da vitória bracarense, querendo os jogadores demonstrar à massa associativa que o apuramento para a fase de grupos da UEFA não foi um acaso. O plantel do Braga é vasto, e Carvalhal seguramente fará algumas alterações em relação ao jogo de ontem.
Ùltima chamada de atenção para uma modalidade que muito me agrada: o futsal, que amanhã apresenta um Benfica/Sporting , na Luz, pelas 19h00 com transmissão directa na SportTv 1. Os encarnados são favoritos( ganharam na 1ª jornada, fora, ao Freixieiro, têm 7 jogadores na selecção nacional) , mas o Sporting é uma equipa muito coesa. Será um grande espectáculo, estou certo.
Excelência
O Benfica está entre as 34 Marcas de Excelência em Portugal durante o ano de 2006.
A distinção foi ontem feita, numa cerimónia que se realizou no camarote presidencial do Estádio da Luz, pela Superbrands, uma organização independente que funciona em 45 países, analisando o desempenho das marcas no seu mercado geográfico e identificando e premiando aquelas que estão a actuar acima e à frente dos seus concorrentes.
Além do Benfica, outras 33 marcas foram distinguidas pela sua superior qualidade, projecção e notoriedade junto dos consumidores durante o corrente ano, em áreas tão diversas como as telecomunicações, a restauração, as bebidas, ou o vestuário.
"É a primeira vez em Portugal que um clube de futebol surge nesta lista", revelou Rodrigo Correia, responsável da Superbrands, explicando, em seguida, que esta lista de 34 marcas resulta de uma classificação e de uma selecção final a partir uma lista muito maior de cerca de 1250 marcas nacionais, na qual estavam também incluídos o Sporting e o FC Porto.
"Apenas o Real Madrid, a Juventus e o Inter de Milão conseguiram, até hoje, esta distinção nos outros países em que realizamos esta iniciativa", adiantou Rodrigo Correia, que entregou a Luís Filipe Vieira uma placa distintiva e o livro que foi elaborado a partir desta iniciativa.
"A Superbrands faz o reconhecimento da excelência das marcas, aquelas que oferecem vantagens físicas e/ou emocionais face a marcas concorrentes, e que os consumidores desejam, reconhecem e repetidamente procuram", explicou.
A elaboração da lista final de marcas foi realizada por um painel de 16 especialistas, com base nos seguintes critérios: domínio de mercado, longevidade, fidelização, aceitação e "good will" (empatia com o consumidor).
A distinção foi ontem feita, numa cerimónia que se realizou no camarote presidencial do Estádio da Luz, pela Superbrands, uma organização independente que funciona em 45 países, analisando o desempenho das marcas no seu mercado geográfico e identificando e premiando aquelas que estão a actuar acima e à frente dos seus concorrentes.
Além do Benfica, outras 33 marcas foram distinguidas pela sua superior qualidade, projecção e notoriedade junto dos consumidores durante o corrente ano, em áreas tão diversas como as telecomunicações, a restauração, as bebidas, ou o vestuário.
"É a primeira vez em Portugal que um clube de futebol surge nesta lista", revelou Rodrigo Correia, responsável da Superbrands, explicando, em seguida, que esta lista de 34 marcas resulta de uma classificação e de uma selecção final a partir uma lista muito maior de cerca de 1250 marcas nacionais, na qual estavam também incluídos o Sporting e o FC Porto.
"Apenas o Real Madrid, a Juventus e o Inter de Milão conseguiram, até hoje, esta distinção nos outros países em que realizamos esta iniciativa", adiantou Rodrigo Correia, que entregou a Luís Filipe Vieira uma placa distintiva e o livro que foi elaborado a partir desta iniciativa.
"A Superbrands faz o reconhecimento da excelência das marcas, aquelas que oferecem vantagens físicas e/ou emocionais face a marcas concorrentes, e que os consumidores desejam, reconhecem e repetidamente procuram", explicou.
A elaboração da lista final de marcas foi realizada por um painel de 16 especialistas, com base nos seguintes critérios: domínio de mercado, longevidade, fidelização, aceitação e "good will" (empatia com o consumidor).
Espaço Prof. Karamba - Classificação Geral
Classificação Geral do Espaço Prof. Karamba:
1º Lugar: Cavungi - 115 pontos;
2º Lugar: Carlos, Jorge Mínimo e Vermelho Nunca - 85 pontos;
3º Lugar: Holtreman, Costa e Zex - 80 pontos;
4º Lugar: Samsalameh e Fura-Redes - 65 pontos;
5º Lugar: Kubas - 60 pontos;
6º Lugar: Francisco Lázaro - 55 pontos;
7º Lugar: Sócio e Vermelho - 50 pontos;
8º Lugar: Estar Vivo é o Contrário de Estar Morto e Vermelho Sempre - 45 pontos;
9º Lugar: Petit - 30 pontos;
10º Lugar: Jimmy Jump Reloaded - 20 pontos;
11º Lugar: Sh Cala-te - 5 pontos;
1º Lugar: Cavungi - 115 pontos;
2º Lugar: Carlos, Jorge Mínimo e Vermelho Nunca - 85 pontos;
3º Lugar: Holtreman, Costa e Zex - 80 pontos;
4º Lugar: Samsalameh e Fura-Redes - 65 pontos;
5º Lugar: Kubas - 60 pontos;
6º Lugar: Francisco Lázaro - 55 pontos;
7º Lugar: Sócio e Vermelho - 50 pontos;
8º Lugar: Estar Vivo é o Contrário de Estar Morto e Vermelho Sempre - 45 pontos;
9º Lugar: Petit - 30 pontos;
10º Lugar: Jimmy Jump Reloaded - 20 pontos;
11º Lugar: Sh Cala-te - 5 pontos;
Liga dos Astros
A partir de hoje podem apresentar os vossos onzes para a próxima jornada da Liga dos Astros.
Não se esqueçam que deverão indicar o nome da vossa equipa e o capitão.
Boa sorte!
Não se esqueçam que deverão indicar o nome da vossa equipa e o capitão.
Boa sorte!
Espaço Prof. Karamba
Os jogos a palpitar esta semana no Espaço Prof. Karamba são os seguintes:
Belenenses-Boavista;
Académica-Nacional;
Benfica-Desp. Aves;
Sporting-U. Leiria;
Sp. Braga-F.C. Porto;
Como sempre, faço, desde já, o meu palpite:
Belenenses-Boavista: 1-2;
Académica-Nacional: 2-0;
Benfica-Desp. Aves: 2-0;
Sporting-U. Leiria: 1-1;
Sp. Braga-F.C. Porto: 1-1;
Belenenses-Boavista;
Académica-Nacional;
Benfica-Desp. Aves;
Sporting-U. Leiria;
Sp. Braga-F.C. Porto;
Como sempre, faço, desde já, o meu palpite:
Belenenses-Boavista: 1-2;
Académica-Nacional: 2-0;
Benfica-Desp. Aves: 2-0;
Sporting-U. Leiria: 1-1;
Sp. Braga-F.C. Porto: 1-1;
quinta-feira, setembro 28, 2006
Na UEFA
Sortes diferentes esperam as equipas portuguesas em competição hoje: Heerenveen/Vitória de Setúbal- os sadinos estão eliminados, poderão quanto muito deixar uma imagem positiva, talvez, na melhor das hipóteses, arrecadar algum ponto; Nacional/Rapid Bucareste- eliminatória em aberto, sendo que, o Estádio dos Barreiros pode ser um ponto a desfavor dos insulares, tão habituados à Choupana. Confio na entrada na fase de grupos, embora me pareça que posteriormente o Nacional pagará a factura disso; Chievo Verona/ Sporting de Braga- um golo dos bracarenses a abrir seria o mais desejável para a almejada entrada na fase de grupos. Será um duro teste a Carvalhal, mas com o bom resultado em casa, se a equipa não acusar a responsabilidade, seguirá em frente.
Já se esperava ou e agora Fiúza
O Tribunal Administrativo e Fiscal de Lisboa indeferiu a providência cautelar interposta pelo Gil Vicente contra a decisão do Conselho de Justiça da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) de despromover o clube no âmbito do chamado «Caso Mateus», mantendo o Belenenses na Honra.
Luís Paulo Relógio, assessor jurídico da FPF, confirmou ao Maisfutebol a decisão, avançada pelo Diário de Notícias. «Esta não foi uma decisão parcelar, é a decisão de fundo e final. O tribunal considerou improcedente a providência cautelar interposta pelo Gil Vicente», afirmou.
O Gil Vicente, que foi despromovido depois de um processo que tem como pano de fundo o recurso aos tribunais civis, pode ainda recorrer para o Tribunal Central Administrativo, mas esse passo não terá efeitos suspensivos.
Esta era a decisão central do processo, pela qual o clube de Barcelos aguardava, numa altura em que a equipa já deu três faltas de comparência na Liga de Honra e incorre em desclassificação automática se faltar no próximo fim-de-semana.
Luís Paulo Relógio, assessor jurídico da FPF, confirmou ao Maisfutebol a decisão, avançada pelo Diário de Notícias. «Esta não foi uma decisão parcelar, é a decisão de fundo e final. O tribunal considerou improcedente a providência cautelar interposta pelo Gil Vicente», afirmou.
O Gil Vicente, que foi despromovido depois de um processo que tem como pano de fundo o recurso aos tribunais civis, pode ainda recorrer para o Tribunal Central Administrativo, mas esse passo não terá efeitos suspensivos.
Esta era a decisão central do processo, pela qual o clube de Barcelos aguardava, numa altura em que a equipa já deu três faltas de comparência na Liga de Honra e incorre em desclassificação automática se faltar no próximo fim-de-semana.
O empate...
...é um resultado, dadas as circunstâncias, positivo. O Sporting entrou no jogo a perder. Um golo sofrido no inicio do jogo, alterou totalmente a estratégia que Paulo Bento teria montada para o jogo. Na 1ª parte as dificuldades foram enormes: inadaptação ao relvado, evidente, pressão russa, dificuldade em segurar a bola, em fazer as transições defesa / ataque. Foi um período difícil. Os russos demonstraram rapidez nos lances, embora tecnicamente sejam limitados. Ao intervalo Paulo Bento mexeu na equipa. A entrada de Alecsandro, que se exibiu, na minha opinião, muito bem, e posteriormente a entrada de Carlos Paredes, foram determinantes para um segundo tempo de rendimento superior. O Sporting passou a ter mais controle de jogo, a conseguir estancar as investidas do adversário, e culminaram num golo, num grande golo. A jogada começa no meio campo defensivo, com Paredes a cortar uma bola, e o desenvolvimento do lance é soberbo. O Spartak vacilou, e penso mesmo que o Sporting podia ter ido mais longe. Na parte final da partida uma natural reacção dos russos, fez com que o Sporting acabasse o jogo como o começou.
Destaco um jogador no Sporting: Ricardo, fez uma grande defesa, quando a equipa perdia por uma bola, determinante para o resultado final. Referência também para Paulo Bento, leu bem o jogo, nunca se intimidou, e saiu premiado. O Sporting possui hoje jogadores polivalentes que facilitam o trabalho do treinador, casos de Miguel Veloso e Moutinho, por exemplo.
Quando os alemães e italianos forem a Moscovo, veremos se o empate do Sporting foi determinante na classificação final do grupo.
A derrota do Inter em casa, foi o resultado que eu desejava, pois os italianos ficam em dificuldades, sendo determinantes os jogos com os russos, quer em Milão, quer em Moscovo.
Destaco um jogador no Sporting: Ricardo, fez uma grande defesa, quando a equipa perdia por uma bola, determinante para o resultado final. Referência também para Paulo Bento, leu bem o jogo, nunca se intimidou, e saiu premiado. O Sporting possui hoje jogadores polivalentes que facilitam o trabalho do treinador, casos de Miguel Veloso e Moutinho, por exemplo.
Quando os alemães e italianos forem a Moscovo, veremos se o empate do Sporting foi determinante na classificação final do grupo.
A derrota do Inter em casa, foi o resultado que eu desejava, pois os italianos ficam em dificuldades, sendo determinantes os jogos com os russos, quer em Milão, quer em Moscovo.
Passagem de Testemunho
Termina amanhã a primeira experiência de administração partilhada deste blog.
Ainda que a linha editorial do blog se tenha transformado por completo, como esperado diga-se, o saldo não pode deixar de se considerar bastante positivo.
Estou certo que o condómino Vermelho Nunca apreciou as funções em que se achou investido no decurso desta semana e que, como tal, não deixará de se mostrar disponível para futuras colaborações em moldes distintos.
Finda a presente co-administração, gostaria que outro condómino assumisse, na próxima semana, as funções que o condómino Nunca desempenhou.
Todavia, dado que a empreitada é de monta, pela disponibilidade que acarreta, proponho-vos duas soluções diferenciadas:
uma primeira de mera continuidade, sendo a vossa colaboração nos mesmos moldes da prestada pelo condómino Nunca;
uma segunda, inspirada pelas conversas mantidas com vários condóminos, designadamente os amigos Fura-Redes e Cavungi, na qual a colaboração se fará ao estilo de artigos de opinião.
Nesta modalidade, os condóminos que para tal se mostrarem disponíveis serão chamados a editar um artigo semanal sobre tema ou temas que mais lhes aprouveram.
A cada condómino será atribuído um dia por semana, no qual expressará a sua opinião, sem prejuízo de se manter a edição de post´s por mim.
Digam de vossa justiça.
Gostaria de agradecer ao amigo Nunca pela coragem e ousadia que demonstrou ao aceitar, sem reservas, o desafio que vos lancei.
Foi uma semana produtiva, pautada por prestações de muito bom nível.
Obrigado!
Ainda que a linha editorial do blog se tenha transformado por completo, como esperado diga-se, o saldo não pode deixar de se considerar bastante positivo.
Estou certo que o condómino Vermelho Nunca apreciou as funções em que se achou investido no decurso desta semana e que, como tal, não deixará de se mostrar disponível para futuras colaborações em moldes distintos.
Finda a presente co-administração, gostaria que outro condómino assumisse, na próxima semana, as funções que o condómino Nunca desempenhou.
Todavia, dado que a empreitada é de monta, pela disponibilidade que acarreta, proponho-vos duas soluções diferenciadas:
uma primeira de mera continuidade, sendo a vossa colaboração nos mesmos moldes da prestada pelo condómino Nunca;
uma segunda, inspirada pelas conversas mantidas com vários condóminos, designadamente os amigos Fura-Redes e Cavungi, na qual a colaboração se fará ao estilo de artigos de opinião.
Nesta modalidade, os condóminos que para tal se mostrarem disponíveis serão chamados a editar um artigo semanal sobre tema ou temas que mais lhes aprouveram.
A cada condómino será atribuído um dia por semana, no qual expressará a sua opinião, sem prejuízo de se manter a edição de post´s por mim.
Digam de vossa justiça.
Gostaria de agradecer ao amigo Nunca pela coragem e ousadia que demonstrou ao aceitar, sem reservas, o desafio que vos lancei.
Foi uma semana produtiva, pautada por prestações de muito bom nível.
Obrigado!
quarta-feira, setembro 27, 2006
Em Moscovo...
tentará o Sporting salvar a desastrada noite das equipas portuguesas, neste 2ª jornada da Liga dos Campeões. O discurso de Paulo Bento é positivo, chegando mesmo ao ponto de dizer que o facto de ser um relvado sintético, pode trazer benefícios aos leões. Não me parece que assim seja, mas faz parte da estratégia do discurso. Penso mesmo que o Sporting já terá treinado na Academia em piso semelhante , pois também o possui.
Da equipa russa sei apenas o que vi contra o Bayern, onde foi batida por 4 bolas. No entanto, até ao 1º golo dos bávaros, podiam os russos ter-se adiantado no marcador por duas vezes, pelo menos. Não falando em questões técnicas, é minha convicção que Carlos Paredes irá jogar, em detrimento, possivelmente , de Romagnoli, uma vez o paraguaio acrescenta peso à equipa, e pode ser útil contra um futebol muito físico dos moscovitas. A ver vamos.
Da equipa russa sei apenas o que vi contra o Bayern, onde foi batida por 4 bolas. No entanto, até ao 1º golo dos bávaros, podiam os russos ter-se adiantado no marcador por duas vezes, pelo menos. Não falando em questões técnicas, é minha convicção que Carlos Paredes irá jogar, em detrimento, possivelmente , de Romagnoli, uma vez o paraguaio acrescenta peso à equipa, e pode ser útil contra um futebol muito físico dos moscovitas. A ver vamos.
Liga dos Astros - Classificação Geral
A classificação da Liga dos Astros é a seguinte:
1º Lugar: Joker alho - 191 pontos
2º Lugar: Kubas4EverTeam - 183 pontos;
3º Lugar:Nª Sr.ª do Caravagio - 179 pontos;
4º Lugar: Afinal estou Vivo - 169 pontos;
5º Lugar: Caça-Lagartos - 167 pontos;
6º Lugar: Caixa Blogus e Cruzados - 162 pontos;
7º Lugar: Caixa Campus - 159 pontos;
8º Lugar: Eagles - 149 pontos;
9º Lugar: Santy Thunder Team - 145 pontos
1º Lugar: Joker alho - 191 pontos
2º Lugar: Kubas4EverTeam - 183 pontos;
3º Lugar:Nª Sr.ª do Caravagio - 179 pontos;
4º Lugar: Afinal estou Vivo - 169 pontos;
5º Lugar: Caça-Lagartos - 167 pontos;
6º Lugar: Caixa Blogus e Cruzados - 162 pontos;
7º Lugar: Caixa Campus - 159 pontos;
8º Lugar: Eagles - 149 pontos;
9º Lugar: Santy Thunder Team - 145 pontos
A ressaca
Benfica/ Manchester United:
Declarações de Fernando Santos, no final do jogo,: “fizemos 45 minutos de grande qualidade”; declarações de Carlos Queirós : fizemos a nossa própria gestão de esforços, e resultou, porque os jogadores do Benfica, no segundo tempo, já não podiam com as pernas….pagaram a factura e viram como o figurino se alterava”. Esta é bem a imagem do jogo de ontem. O engenheiro já deveria saber que os jogos duram pelo menos 90 minutos. Entrou bem o Manchester, mas a partir dos 15 minutos e até final do primeiro tempo, foi superior o Benfica, embora a grande oportunidade de golo tenha sido de Saha, após remate de Cristiano Ronaldo, e defesa incompleta de Quim. O Benfica insistiu nos remates de longe, com Nuno Gomes a criar muito perigo num deles. Ao intervalo o engenheiro falou com os jogadores. Em má hora o fez, pois a segunda metade foi totalmente inversa. Melhorou muito a equipa inglesa, passando a dominar o meio campo , e jogando em contra ataques perigosos. Destaque absoluto para Cristiano Ronaldo- fez uma 2ª parte de alto nível, respondendo aos assobios dos adeptos benfiquistas, com uma exibição de gala. Após o golo de Saha, onde mais uma vez está Anderson incluído, os ingleses podiam ter aumentado o marcador, sendo que, num lance, Quim, defendeu por 3 vezes remates dos adversários.
A questão do apuramento está em aberto. Os escoceses que equipam à Sporting serão o segredo do apuramento, estando o Benfica obrigado a ganhar em casa e pontuar pelo menos fora.
Por fim destaco a questão climatérica em Lisboa. Dia quente, noite um pouco mais fresca, provocando ligeiras constipações em adeptos benfiquistas, munidos de lenços nas mãos, numa atitude meramente preventiva.
Arsenal/ FCPorto:
Um problema técnico em minha casa- TV Cabo deixou de funcionar, não me permitiu ver imagens do jogo. Apenas li as declarações dos intervenientes e acho que é consensual que a vitória inglesa é totalmente justa.
É minha convicção que os portitas não vão à 2ª fase da prova, sendo mesmo difícil irem à Taça UEFA, mas isso são contas para fazermos mais à frente.
Declarações de Fernando Santos, no final do jogo,: “fizemos 45 minutos de grande qualidade”; declarações de Carlos Queirós : fizemos a nossa própria gestão de esforços, e resultou, porque os jogadores do Benfica, no segundo tempo, já não podiam com as pernas….pagaram a factura e viram como o figurino se alterava”. Esta é bem a imagem do jogo de ontem. O engenheiro já deveria saber que os jogos duram pelo menos 90 minutos. Entrou bem o Manchester, mas a partir dos 15 minutos e até final do primeiro tempo, foi superior o Benfica, embora a grande oportunidade de golo tenha sido de Saha, após remate de Cristiano Ronaldo, e defesa incompleta de Quim. O Benfica insistiu nos remates de longe, com Nuno Gomes a criar muito perigo num deles. Ao intervalo o engenheiro falou com os jogadores. Em má hora o fez, pois a segunda metade foi totalmente inversa. Melhorou muito a equipa inglesa, passando a dominar o meio campo , e jogando em contra ataques perigosos. Destaque absoluto para Cristiano Ronaldo- fez uma 2ª parte de alto nível, respondendo aos assobios dos adeptos benfiquistas, com uma exibição de gala. Após o golo de Saha, onde mais uma vez está Anderson incluído, os ingleses podiam ter aumentado o marcador, sendo que, num lance, Quim, defendeu por 3 vezes remates dos adversários.
A questão do apuramento está em aberto. Os escoceses que equipam à Sporting serão o segredo do apuramento, estando o Benfica obrigado a ganhar em casa e pontuar pelo menos fora.
Por fim destaco a questão climatérica em Lisboa. Dia quente, noite um pouco mais fresca, provocando ligeiras constipações em adeptos benfiquistas, munidos de lenços nas mãos, numa atitude meramente preventiva.
Arsenal/ FCPorto:
Um problema técnico em minha casa- TV Cabo deixou de funcionar, não me permitiu ver imagens do jogo. Apenas li as declarações dos intervenientes e acho que é consensual que a vitória inglesa é totalmente justa.
É minha convicção que os portitas não vão à 2ª fase da prova, sendo mesmo difícil irem à Taça UEFA, mas isso são contas para fazermos mais à frente.
terça-feira, setembro 26, 2006
António Fiúza pediu a demissão
Depois de ter lançado o caos no futebol português, de ter provocado a quase extinção do clube, vem agora, com a maior das calmas, e após palavras do antigo presidente do Gil Vicente, João Magalhães, que o criticam no modo como conduziu o caso Mateus, pedir a demissão.
Em minha opinião devia ser internado!
Em minha opinião devia ser internado!
segunda-feira, setembro 25, 2006
Europa, para Benfica e FCPorto
Começo por dizer, e sem qualquer espécie de hipocrisia , que desejo, que tanto o FCPorto como o Benfica, percam. Se possível, por resultado pesado.
O Benfica recebe os ingleses do Manchester United. Jogo crucial para os encarnados de Lisboa, após empate desolador na Dinamarca. Não só pelos pontos em jogo, também pelo dinheiro que uma vitória garante, mas, principalmente, pelo futuro da equipa. Após este jogo o Benfica tem um jogo acessível, com o Desportivo das Aves, sendo que, uma vitória frente ao ingleses, pode estabilizar a equipa e galvanizar os adeptos, um tanto descrentes até ao momento.
É minha opinião que o Benfica perde em jogar com Petit e Katsouranis, pois o grego rende muito mais ao actuar sozinho à frente da defesa. Penso no entanto que o engenheiro colocará ambos em campo. Não vou vaticinar qual o onze de cada uma das equipas, uma vez que não me sinto capaz para tal. Os ingleses têm principalmente o prestigio a defender, após terem sido eliminados da prova no ano passado no mesmo grupo do Benfica. Estou curioso em saber como será a exibição de Cristiano Ronaldo, após o incidente da época anterior.
O FCPorto vai a Londres. Arsenal, que após um inicio de campeonato titubeante, tem vindo a melhorar substancialmente , com duas vitórias nos dois últimos jogos, uma delas em Manchester, contra o adversário do Benfica de hoje. Henry está a voltar à melhor forma. Acho que os portistas terão um teste bem duro, bem diferente do que têm tido até ao momento no campeonato interno. A sua defesa, que, para mim revela lacunas ( acho Bruno Alves um mau jogador) será posta à prova como nunca. O treinador inglês destaca Anderson, mas diz respeitar toda a equipa azul. Acho que será um jogo que se decidirá sobretudo pelo grau de inspiração de cada um dos melhores valores de cada equipa, com favoritismo, na minha opinião, dos ingleses.
O Benfica recebe os ingleses do Manchester United. Jogo crucial para os encarnados de Lisboa, após empate desolador na Dinamarca. Não só pelos pontos em jogo, também pelo dinheiro que uma vitória garante, mas, principalmente, pelo futuro da equipa. Após este jogo o Benfica tem um jogo acessível, com o Desportivo das Aves, sendo que, uma vitória frente ao ingleses, pode estabilizar a equipa e galvanizar os adeptos, um tanto descrentes até ao momento.
É minha opinião que o Benfica perde em jogar com Petit e Katsouranis, pois o grego rende muito mais ao actuar sozinho à frente da defesa. Penso no entanto que o engenheiro colocará ambos em campo. Não vou vaticinar qual o onze de cada uma das equipas, uma vez que não me sinto capaz para tal. Os ingleses têm principalmente o prestigio a defender, após terem sido eliminados da prova no ano passado no mesmo grupo do Benfica. Estou curioso em saber como será a exibição de Cristiano Ronaldo, após o incidente da época anterior.
O FCPorto vai a Londres. Arsenal, que após um inicio de campeonato titubeante, tem vindo a melhorar substancialmente , com duas vitórias nos dois últimos jogos, uma delas em Manchester, contra o adversário do Benfica de hoje. Henry está a voltar à melhor forma. Acho que os portistas terão um teste bem duro, bem diferente do que têm tido até ao momento no campeonato interno. A sua defesa, que, para mim revela lacunas ( acho Bruno Alves um mau jogador) será posta à prova como nunca. O treinador inglês destaca Anderson, mas diz respeitar toda a equipa azul. Acho que será um jogo que se decidirá sobretudo pelo grau de inspiração de cada um dos melhores valores de cada equipa, com favoritismo, na minha opinião, dos ingleses.
Jogará Karagounis amanhã?
O jogador grego deu uma entrevista a um jornal grego, de nome Liberdade, em que refere elogia o Sporting, pela coragem demonstrada em colocar os seus jovens na equipa principal:"cinco jogadores do onze inicial vêm das camadas jovens. Os jogadores aprendem desde o inicio a jogar no mesmo sistema táctico e jogam quase de olhos fechados"-diz o grego.
Como reagirá o Cabeçudo( para os amigos)? Será que o Ventoinha ( para o pai), homem que tem no seu escritório um busto em marfim branco de Mantorras, vai tomar alguma atitude, "obrigando" o engenheiro a abdicar do grego?
Amanhã veremos.
Como reagirá o Cabeçudo( para os amigos)? Será que o Ventoinha ( para o pai), homem que tem no seu escritório um busto em marfim branco de Mantorras, vai tomar alguma atitude, "obrigando" o engenheiro a abdicar do grego?
Amanhã veremos.
Declaração de rendimentos
O presidente da Comissão Disciplinar da Liga, Pedro Mourão, ameaça os árbitros que não entreguem a sua declaração de rendimentos até dia 30 de Setembro, com a suspensão. A lei assim o exige, mas nunca foi cumprida por parte dos árbitros, alegando estes que tem de ser estendida aos outros agentes desportivos. Estou de acordo. Pedro Mourão diz ainda que “ se o boicote se mantiver, vai-se à bancada buscar um árbitro. Não fará pior figura do que muitos que andam aí”.
Estender a obrigatoriedade aos outros interpretes do “negócio “ é da mais elementar justiça, pois milhões de euros estão em jogo. Se , por exemplo, a nível de presidentes, há alguns cujos negócios privados são “ públicos”, casos de Luís Filipe e Soares Franco, outros há que vivem na perfeita escuridão. Refiro-me a Pinto da Costa, que como presidente do FCPorto aufere o seu rendimento da SAD, mas que nada mais possui em seu nome. Não tem casa, não tem empresas, não tem carro, nada!
A resolução do assunto é de elementar urgência, para que o futebol seja mais justo.
Estender a obrigatoriedade aos outros interpretes do “negócio “ é da mais elementar justiça, pois milhões de euros estão em jogo. Se , por exemplo, a nível de presidentes, há alguns cujos negócios privados são “ públicos”, casos de Luís Filipe e Soares Franco, outros há que vivem na perfeita escuridão. Refiro-me a Pinto da Costa, que como presidente do FCPorto aufere o seu rendimento da SAD, mas que nada mais possui em seu nome. Não tem casa, não tem empresas, não tem carro, nada!
A resolução do assunto é de elementar urgência, para que o futebol seja mais justo.
Espaço Prof. Karamba - Competições Europeias
Os jogos a palpitar esta semana no Espaço Prof. Karamba são os seguintes:
Benfica/Manchester United;
Arsenal/FCPorto;
Spartak Moscovo/Sporting;
Chievo/Braga;
Nacional/Rapid Bucareste;
Heerenveen/Setúbal;
Como sempre, faço, desde já, o meu palpite:
Benfica/Manchester United: 2-1;
Arsenal/FCPorto: 2-1;
Spartak Moscovo/Sporting: 1-1;
Chievo/Braga: 1-1;
Nacional/Rapid Bucareste: 1-0;
Heerenveen/Setúbal: 2-1;
Os resultados que contam são os verificados no final dos 90 minutos.
Benfica/Manchester United;
Arsenal/FCPorto;
Spartak Moscovo/Sporting;
Chievo/Braga;
Nacional/Rapid Bucareste;
Heerenveen/Setúbal;
Como sempre, faço, desde já, o meu palpite:
Benfica/Manchester United: 2-1;
Arsenal/FCPorto: 2-1;
Spartak Moscovo/Sporting: 1-1;
Chievo/Braga: 1-1;
Nacional/Rapid Bucareste: 1-0;
Heerenveen/Setúbal: 2-1;
Os resultados que contam são os verificados no final dos 90 minutos.
Espaço Prof. Karamba - Classificação Geral
Classificação Geral do Espaço Prof. Karamba:
1º Lugar: Cavungi - 85 pontos;
2º Lugar: Carlos - 70 pontos;
3º Lugar: Vermelho Nunca - 65 pontos;
4º Lugar: Jorge Mínimo, Samsalameh, Holtreman e Costa - 60 pontos;
5º Lugar: Fura- Redes e Zex - 55 pontos;
6º Lugar: Sócio - 45 pontos;
7º Lugar: Kubas e Estar Vivo é o Contrário de Estar Morto - 40 pontos;
8º Lugar: Francisco Lázaro - 35 pontos;
9º Lugar: Vermelho - 25 pontos;
10º Lugar: Jimmy Jump Reloaded e Vermelho Sempre - 20 pontos;
11º Lugar: Petit - 15 pontos;
12º Lugar: Sh Cala-te - 5 pontos;
1º Lugar: Cavungi - 85 pontos;
2º Lugar: Carlos - 70 pontos;
3º Lugar: Vermelho Nunca - 65 pontos;
4º Lugar: Jorge Mínimo, Samsalameh, Holtreman e Costa - 60 pontos;
5º Lugar: Fura- Redes e Zex - 55 pontos;
6º Lugar: Sócio - 45 pontos;
7º Lugar: Kubas e Estar Vivo é o Contrário de Estar Morto - 40 pontos;
8º Lugar: Francisco Lázaro - 35 pontos;
9º Lugar: Vermelho - 25 pontos;
10º Lugar: Jimmy Jump Reloaded e Vermelho Sempre - 20 pontos;
11º Lugar: Petit - 15 pontos;
12º Lugar: Sh Cala-te - 5 pontos;
Análise aos jogos de FCPorto, Benfica e Sporting
FCPorto / Beira Mar:
Vitória justa da equipa da casa. A primeira parte foi de fraco nível, apostando o treinador benfiquista da equipa portista em Jorginho, elemento que pura e simplesmente fez nada em campo. Tal como o avançado Adriano, que foi bem substituído ao intervalo, período de tempo que foi crucial para a alteração do resultado, pois as entradas de Anderson e de Lisandro alteraram por completo o rumo do desafio. O FCPorto denota, na minha perspectiva, uma excessiva dependência da prestação de Anderson, que está de facto em grande forma. É um jogador de qualidade elevada. No 2º tempo o FCPorto materializou em golos a qualidade do seu jogo, sendo de destacar o golo de Hélder Postiga.
A equipa Vulcano nunca se aproximou com perigo da baliza de Helton. Arbitragem regular, com deficiente prestação dos árbitros auxiliares, prejudicando em demasia a equipa que mais atacou.
Destaco o facto do FCPorto não ter jogado de vermelho, bem como a demonstração de fair play dos adeptos portistas, aquando da substituição de Jardel. Brindado com uma valente salva de palmas pelos mesmos adeptos que, num passado não muito longínquo, se despediram dele com uma chuvada de assobios, insultos e vaias. Coisas do futebol!
Paços de Ferreira/Benfica:
Desilusão encarnada, num jogo que a instituição pensou ter dominado e controlado. O engenheiro foi traído por uma infantilidade de Léo, bem expulso após discussão com o árbitro auxiliar e posterior provocação a Lucilio Baptista. Curiosamente acaba por sofrer o golo do empate, quando a equipa já jogava 10 para 10, após o juiz da partida ter expulso Luiz Carlos de modo,no mínimo, caricato. Duas oportunidades teve o Benfica para matar o jogo, enviando duas bolas aos ferros, embora numa delas Luisão tenha feito falta sobre o defesa, puxando-lhe a camisola. Excesso de confiança e falta de qualidade demonstrada neste jogo, ditaram o empate, que premeia a abnegação da equipa da capital do móvel.
O homem em foco a semana passada, Ronny, confirmou que é um batoteiro, uma vez que constantemente tentou enganar o árbitro, atirando-se sucessivamente para o chão, em busca , quem sabe , de um João Ferreira qualquer. Nuno Assis até sair magoado esteve bem, assim como Quim, que fez uma brilhante defesa aos 21 minutos de jogo. Paulo Jorge denota estar também em boa forma, ao contrário do numero 20, que apenas esteve em campo para marcar livres e pontapés de canto.
O engenheiro e o presidente da instituição criticaram veementemente a atitude de Léo, embora no caso recente de Petit, tenham dado um péssimo exemplo ao solicitarem a redução do castigo aplicado a esse jogador. Parabéns ainda ao engenheiro, pois após substituição forçada de Manu, teve para com ele uma palavra de conforto.
Por fim, destaco a t’shirt de Luís Filipe Vieira, amarela, a condizer com a equipa da casa, e também o jogador Pedrinha, que antes de entrar em campo esteve seguramente num cabeleireiro de duvidosa qualidade, pois apresentou-se com um penteado que chegou mesmo a assustar alguns jogadores encarnados.
Desportivo das Aves/ Sporting:
Vitória justa do Sporting, num jogo sem casos, em que a equipa da Vila das Aves, demonstrou que é muito fraca. Professor Neca que se cuide. Destaco o grande frango dado pelo guarda-redes Paulo Musse, que Tonel agradeceu.,convertendo o 2º golo e sentenciando o jogo. Embora o Desportivo seja mais fraco que o Paços, a diferença entre o empate do Benfica e a vitória do Sporting, reside na qualidade com que alguns jogadores do Sporting “acalmam “ a equipa adversária, quando se vêem a ganhar, algo que o Benfica, vivendo sobre brasas , demonstra não saber fazer.
Vitória justa da equipa da casa. A primeira parte foi de fraco nível, apostando o treinador benfiquista da equipa portista em Jorginho, elemento que pura e simplesmente fez nada em campo. Tal como o avançado Adriano, que foi bem substituído ao intervalo, período de tempo que foi crucial para a alteração do resultado, pois as entradas de Anderson e de Lisandro alteraram por completo o rumo do desafio. O FCPorto denota, na minha perspectiva, uma excessiva dependência da prestação de Anderson, que está de facto em grande forma. É um jogador de qualidade elevada. No 2º tempo o FCPorto materializou em golos a qualidade do seu jogo, sendo de destacar o golo de Hélder Postiga.
A equipa Vulcano nunca se aproximou com perigo da baliza de Helton. Arbitragem regular, com deficiente prestação dos árbitros auxiliares, prejudicando em demasia a equipa que mais atacou.
Destaco o facto do FCPorto não ter jogado de vermelho, bem como a demonstração de fair play dos adeptos portistas, aquando da substituição de Jardel. Brindado com uma valente salva de palmas pelos mesmos adeptos que, num passado não muito longínquo, se despediram dele com uma chuvada de assobios, insultos e vaias. Coisas do futebol!
Paços de Ferreira/Benfica:
Desilusão encarnada, num jogo que a instituição pensou ter dominado e controlado. O engenheiro foi traído por uma infantilidade de Léo, bem expulso após discussão com o árbitro auxiliar e posterior provocação a Lucilio Baptista. Curiosamente acaba por sofrer o golo do empate, quando a equipa já jogava 10 para 10, após o juiz da partida ter expulso Luiz Carlos de modo,no mínimo, caricato. Duas oportunidades teve o Benfica para matar o jogo, enviando duas bolas aos ferros, embora numa delas Luisão tenha feito falta sobre o defesa, puxando-lhe a camisola. Excesso de confiança e falta de qualidade demonstrada neste jogo, ditaram o empate, que premeia a abnegação da equipa da capital do móvel.
O homem em foco a semana passada, Ronny, confirmou que é um batoteiro, uma vez que constantemente tentou enganar o árbitro, atirando-se sucessivamente para o chão, em busca , quem sabe , de um João Ferreira qualquer. Nuno Assis até sair magoado esteve bem, assim como Quim, que fez uma brilhante defesa aos 21 minutos de jogo. Paulo Jorge denota estar também em boa forma, ao contrário do numero 20, que apenas esteve em campo para marcar livres e pontapés de canto.
O engenheiro e o presidente da instituição criticaram veementemente a atitude de Léo, embora no caso recente de Petit, tenham dado um péssimo exemplo ao solicitarem a redução do castigo aplicado a esse jogador. Parabéns ainda ao engenheiro, pois após substituição forçada de Manu, teve para com ele uma palavra de conforto.
Por fim, destaco a t’shirt de Luís Filipe Vieira, amarela, a condizer com a equipa da casa, e também o jogador Pedrinha, que antes de entrar em campo esteve seguramente num cabeleireiro de duvidosa qualidade, pois apresentou-se com um penteado que chegou mesmo a assustar alguns jogadores encarnados.
Desportivo das Aves/ Sporting:
Vitória justa do Sporting, num jogo sem casos, em que a equipa da Vila das Aves, demonstrou que é muito fraca. Professor Neca que se cuide. Destaco o grande frango dado pelo guarda-redes Paulo Musse, que Tonel agradeceu.,convertendo o 2º golo e sentenciando o jogo. Embora o Desportivo seja mais fraco que o Paços, a diferença entre o empate do Benfica e a vitória do Sporting, reside na qualidade com que alguns jogadores do Sporting “acalmam “ a equipa adversária, quando se vêem a ganhar, algo que o Benfica, vivendo sobre brasas , demonstra não saber fazer.
sexta-feira, setembro 22, 2006
Apelo à serenidade
Após desafio lançado pelo caro administrador deste nosso valoroso espaço, venho apelar à calma de todos os caros condóminos.
Descansem os adeptos benfiquistas que o espaço continuará a ser de debate aberto, sereno, com divergências é certo, mas sempre produtivo.
Nem de perto nem de longe é meu objectivo substituir o nosso caro administrador, e reconheço que nunca atingirei a qualidade demonstrada nos seus posts. É um desafio, que aceitei de bom-grado, na perspectiva de tornar este nosso espaço cada vez mais diversificado e enriquecedor, e porque não dizer, polémico.
Conto com todos vós!
Descansem os adeptos benfiquistas que o espaço continuará a ser de debate aberto, sereno, com divergências é certo, mas sempre produtivo.
Nem de perto nem de longe é meu objectivo substituir o nosso caro administrador, e reconheço que nunca atingirei a qualidade demonstrada nos seus posts. É um desafio, que aceitei de bom-grado, na perspectiva de tornar este nosso espaço cada vez mais diversificado e enriquecedor, e porque não dizer, polémico.
Conto com todos vós!
Desafio!
Gostaria de alargar a democraticidade deste nosso espaço.
Para isso, de há algum tempo a esta parte, tenho vindo a amadurecer a ideia de vos convidar a serem editores do blog.
Se inicialmente pensei numa solução de partilha permanente da administração do blog, agora inclino-me para uma ideia de "Condómino/Administrador/Editor".
Passo a explicar:
Os condóminos que nisso mostrarem interesse serão chamados a, durante uma semana, desempenharem as funções de administrador e de editor.
Caso gostem da experiência, então sim, a sua colaboração poderá assumir contornos duradouros. Nesta medida, lanço-vos o desafio de se tornarem, por uma semana, "Condóminos/Administradores/Editores".
Aceitam-se candidaturas e sugestões.
Para isso, de há algum tempo a esta parte, tenho vindo a amadurecer a ideia de vos convidar a serem editores do blog.
Se inicialmente pensei numa solução de partilha permanente da administração do blog, agora inclino-me para uma ideia de "Condómino/Administrador/Editor".
Passo a explicar:
Os condóminos que nisso mostrarem interesse serão chamados a, durante uma semana, desempenharem as funções de administrador e de editor.
Caso gostem da experiência, então sim, a sua colaboração poderá assumir contornos duradouros. Nesta medida, lanço-vos o desafio de se tornarem, por uma semana, "Condóminos/Administradores/Editores".
Aceitam-se candidaturas e sugestões.
Comentário à actualidade desportiva e antevisão da Jornada
Confirmou-se o que há muito já se sabia - Vieira vai recandidatar-se.
Equivale por dizer que será o Presidente do Benfica nos próximos 3 anos.
A justificação encontrada para a inversão do seu discurso foi a habitual nestas circunstâncias - o vazio de poder.
Mais uma vez, apresentou-se como homem providencial, que, na ausência de alternativas credíveis, não pode deixar de assumir o desígnio supremo de continuar o projecto.
Da entrevista, um ponto positivo a reter.
Ao contrário de outros, assumiu o erro.
Tudo o mais foi uma mera repetição de um filme já visto.
Da restante actualidade, nota para a chamada de Helton à selecção do Brasil.
Dunga, na senda da renovação anunciada, decidiu convocar o guarda-redes portista.
Muito embora Helton seja um guarda-redes com cartel no Brasil, haja sido internacional nas camadas jovens, actue num dos melhores clubes europeus, a sua chamada não deixa de constituir uma surpresa.
Antevendo a jornada, direi que a tarefa do Benfica se apresenta como a mais complicada.
O Paços mostra-se moralizado com a recente vitória em Alvalade, desejando, por certo, provar que o sucesso frente ao Sporting não se deveu, única e exclusivamente, a "batota".
A Mata Real é um Estádio tradicionalmente complicado para os encarnados, sendo que a sua configuração "inglesa", com o público muito perto do relvado, adensa as dificuldades.
O Benfica deve apresentar o mesmo onze que defrontou o Nacional e espera-se que as melhorias evidenciadas na qualidade de jogo tenham continuidade.
Doses elevadas de empenho, vontade, suor e luta são imprescindíveis para o êxito.
Um desaire poderá constituir a gota de água que fará transbordar o copo da impaciência dos sócios encarnados, tornado insustentável a manutenção de Fernando Santos.
O Sporting desloca-se à Vila das Aves, numa partida que só os leões poderão tornar difícil.
Assim o Sporting se apresente ao seu nível, o diferente potencial das equipas acabará por emergir.
Prof. Neca, qual Mourinho avense, apostou nos mind games para condicionar o árbitro e os jogadores leoninos.
À míngua de outros argumentos, Neca lançou mão da pressão na comunicação social.
Parece-me curto, pois que o Aves não possui plantel com qualidade suficiente para ombrear com os leões.
Repito, apenas uma noite de menor empenho e concentração, fará perigar a vitória leonina.
No Dragão, o Porto recebe o Beira-Mar.
A principal curiosidade do jogo reside no regresso de Jardel a uma casa que bem conhece.
Não é, claramente, jogo para as suas características.
A bola raramente lhe chegará e, mesmo nessas poucas ocasiões, a sua reduzida mobilidade, certamente, que lhe cerceará as hipóteses de sucesso.
Tal como disse em relação ao Sporting, somente uma noite de profunda desinspiração portista poderá condicionar a vitória.
Equivale por dizer que será o Presidente do Benfica nos próximos 3 anos.
A justificação encontrada para a inversão do seu discurso foi a habitual nestas circunstâncias - o vazio de poder.
Mais uma vez, apresentou-se como homem providencial, que, na ausência de alternativas credíveis, não pode deixar de assumir o desígnio supremo de continuar o projecto.
Da entrevista, um ponto positivo a reter.
Ao contrário de outros, assumiu o erro.
Tudo o mais foi uma mera repetição de um filme já visto.
Da restante actualidade, nota para a chamada de Helton à selecção do Brasil.
Dunga, na senda da renovação anunciada, decidiu convocar o guarda-redes portista.
Muito embora Helton seja um guarda-redes com cartel no Brasil, haja sido internacional nas camadas jovens, actue num dos melhores clubes europeus, a sua chamada não deixa de constituir uma surpresa.
Antevendo a jornada, direi que a tarefa do Benfica se apresenta como a mais complicada.
O Paços mostra-se moralizado com a recente vitória em Alvalade, desejando, por certo, provar que o sucesso frente ao Sporting não se deveu, única e exclusivamente, a "batota".
A Mata Real é um Estádio tradicionalmente complicado para os encarnados, sendo que a sua configuração "inglesa", com o público muito perto do relvado, adensa as dificuldades.
O Benfica deve apresentar o mesmo onze que defrontou o Nacional e espera-se que as melhorias evidenciadas na qualidade de jogo tenham continuidade.
Doses elevadas de empenho, vontade, suor e luta são imprescindíveis para o êxito.
Um desaire poderá constituir a gota de água que fará transbordar o copo da impaciência dos sócios encarnados, tornado insustentável a manutenção de Fernando Santos.
O Sporting desloca-se à Vila das Aves, numa partida que só os leões poderão tornar difícil.
Assim o Sporting se apresente ao seu nível, o diferente potencial das equipas acabará por emergir.
Prof. Neca, qual Mourinho avense, apostou nos mind games para condicionar o árbitro e os jogadores leoninos.
À míngua de outros argumentos, Neca lançou mão da pressão na comunicação social.
Parece-me curto, pois que o Aves não possui plantel com qualidade suficiente para ombrear com os leões.
Repito, apenas uma noite de menor empenho e concentração, fará perigar a vitória leonina.
No Dragão, o Porto recebe o Beira-Mar.
A principal curiosidade do jogo reside no regresso de Jardel a uma casa que bem conhece.
Não é, claramente, jogo para as suas características.
A bola raramente lhe chegará e, mesmo nessas poucas ocasiões, a sua reduzida mobilidade, certamente, que lhe cerceará as hipóteses de sucesso.
Tal como disse em relação ao Sporting, somente uma noite de profunda desinspiração portista poderá condicionar a vitória.
quinta-feira, setembro 21, 2006
Comentário e resenha da actualidade desportiva
Hoje, é dia de "comunicação ao País".
Devo dizer que me irrita, profundamente, esta postura de Estado que Luís Filipe Vieira faz gala em apresentar.
Vieira é discípulo do célebre dito de Louis XIV: "l'Etat, c'est moi !".
Logo à noite, após o Telejornal, qual "chefe de Estado", irá anunciar ao País aquilo que já todos sabemos - a sua recandidatura à Presidência do Benfica.
Vieira nunca quis outra coisa.
Toda a "mis en scene" que encenou nos últimos meses, apenas serviu para cultivar a sua faceta de homem providencial.
De encenação em encenação, de amuo em amuo, de irritação em irritação, de demagogia em demagogia, de arrufo em arrufo, Vieira conseguiu o queira - a criação de uma vaga de fundo de apoio à sua candidatura.
Este é o seu estilo, o qual, diga-se, me desagrada.
Por mim, irei optar por ver o "Biqueirada" na Sic Comédia, pois humor por humor prefiro o declarado (após o visionamento, a que as minhas funções de Pai me obrigam, dessa maravilhosa saga que são os desenhos animados "Oliver e Benji").
Na imprensa desportiva de hoje, destaque para as conferências de imprensa de Fernando Santos e Jesualdo Ferreira.
Quais gémeos siameses, Jesualdo e Fernando Santos repetiram o discurso tantas e tantas vezes ouvido em situações anteriores.
Primeiro, os habituais lugares comuns.
Jogo difícil a exigir concentração máxima, adversário complicado, necessidade de pensar jogo a jogo, primeiro os adversários da Liga, depois os adversários europeus, enfim, o discurso padronizado de sempre.
Segundo, o servilismo presidencial.
Tanto Santos como Jesualdo, fizeram questão de enfatizar as qualidades de liderança e gestão dos Presidentes dos clubes que orientam.
A propósito de tudo e de nada, os treinadores portugueses não perdem uma oportunidade de massajar o ego de quem lhes paga.
É sintoma de uma determinada cultura, que tem na máxima "manda quem pode, obedece quem deve", o seu expoente máximo.
Parece que a Comissão Disciplinar da Liga percebeu, finalmente, que existe um processo no qual se investigam situações de corrupção e tráfico de influências no futebol português.
1 ano e 7 meses depois, veremos se o processo de inquérito ora aberto terá pernas para andar ou pura e simplesmente será remetido para uma qualquer gaveta esconsa.
Inclino-me para a segunda das hipóteses, protelando-se indefinidamente a decisão em imbricadas teias de interesses.
Em Inglaterra, um documentário exibido pela BBC está a gerar brado.
Uma equipa "undercover" passou um ano infiltrada no mundo do futebol com o objectivo de investigar agentes, empresários, clubes e treinadores.
Knut Auf dem Berge, treinador inscrito na UEFA e antigo jogador alemão, fez-se passar por agente para ajudar a expor a corrupção, nalguns dos maiores clubes ingleses.
Esta equipa de investigadores lançou alguns nomes durante o documentário.
Harry Redknapp e Sam Allardyce não escaparam à polémica, sendo dos mais visados no programa da BBC.
Ambos são acusados de terem recebido pagamentos ilegais por transferências de jogadores.
As alegações de corrupção na Liga inglesa não são de hoje. O assunto surgiu o ano passado quando Newell, treinador do Luton, disse que agentes tentaram pagar-lhe por transferências ilícitas.
Ainda que, por ora, o tema se cinja a Inglaterra, não tardará a ser revelado que o esquema inglês é prática comum na generalidade dos países europeus.
Em Portugal, mais do que treinadores, estou certo que envolverá Presidentes e Directores Desportivos de Clubes.
Por fim, dar nota de uma situação bizarra ocorrida na Roménia.
Parece que o treinador do Universidade de Craiova "espetou" uma valente cabeçada num seu jogador por este se ter exibido em fraco plano.
Se a moda pega, é bom que os Hospitais Portugueses estejam preparados para receber dezenas ou mesmo centenas de jogadores todas as segundas-feiras.
Devo dizer que me irrita, profundamente, esta postura de Estado que Luís Filipe Vieira faz gala em apresentar.
Vieira é discípulo do célebre dito de Louis XIV: "l'Etat, c'est moi !".
Logo à noite, após o Telejornal, qual "chefe de Estado", irá anunciar ao País aquilo que já todos sabemos - a sua recandidatura à Presidência do Benfica.
Vieira nunca quis outra coisa.
Toda a "mis en scene" que encenou nos últimos meses, apenas serviu para cultivar a sua faceta de homem providencial.
De encenação em encenação, de amuo em amuo, de irritação em irritação, de demagogia em demagogia, de arrufo em arrufo, Vieira conseguiu o queira - a criação de uma vaga de fundo de apoio à sua candidatura.
Este é o seu estilo, o qual, diga-se, me desagrada.
Por mim, irei optar por ver o "Biqueirada" na Sic Comédia, pois humor por humor prefiro o declarado (após o visionamento, a que as minhas funções de Pai me obrigam, dessa maravilhosa saga que são os desenhos animados "Oliver e Benji").
Na imprensa desportiva de hoje, destaque para as conferências de imprensa de Fernando Santos e Jesualdo Ferreira.
Quais gémeos siameses, Jesualdo e Fernando Santos repetiram o discurso tantas e tantas vezes ouvido em situações anteriores.
Primeiro, os habituais lugares comuns.
Jogo difícil a exigir concentração máxima, adversário complicado, necessidade de pensar jogo a jogo, primeiro os adversários da Liga, depois os adversários europeus, enfim, o discurso padronizado de sempre.
Segundo, o servilismo presidencial.
Tanto Santos como Jesualdo, fizeram questão de enfatizar as qualidades de liderança e gestão dos Presidentes dos clubes que orientam.
A propósito de tudo e de nada, os treinadores portugueses não perdem uma oportunidade de massajar o ego de quem lhes paga.
É sintoma de uma determinada cultura, que tem na máxima "manda quem pode, obedece quem deve", o seu expoente máximo.
Parece que a Comissão Disciplinar da Liga percebeu, finalmente, que existe um processo no qual se investigam situações de corrupção e tráfico de influências no futebol português.
1 ano e 7 meses depois, veremos se o processo de inquérito ora aberto terá pernas para andar ou pura e simplesmente será remetido para uma qualquer gaveta esconsa.
Inclino-me para a segunda das hipóteses, protelando-se indefinidamente a decisão em imbricadas teias de interesses.
Em Inglaterra, um documentário exibido pela BBC está a gerar brado.
Uma equipa "undercover" passou um ano infiltrada no mundo do futebol com o objectivo de investigar agentes, empresários, clubes e treinadores.
Knut Auf dem Berge, treinador inscrito na UEFA e antigo jogador alemão, fez-se passar por agente para ajudar a expor a corrupção, nalguns dos maiores clubes ingleses.
Esta equipa de investigadores lançou alguns nomes durante o documentário.
Harry Redknapp e Sam Allardyce não escaparam à polémica, sendo dos mais visados no programa da BBC.
Ambos são acusados de terem recebido pagamentos ilegais por transferências de jogadores.
As alegações de corrupção na Liga inglesa não são de hoje. O assunto surgiu o ano passado quando Newell, treinador do Luton, disse que agentes tentaram pagar-lhe por transferências ilícitas.
Ainda que, por ora, o tema se cinja a Inglaterra, não tardará a ser revelado que o esquema inglês é prática comum na generalidade dos países europeus.
Em Portugal, mais do que treinadores, estou certo que envolverá Presidentes e Directores Desportivos de Clubes.
Por fim, dar nota de uma situação bizarra ocorrida na Roménia.
Parece que o treinador do Universidade de Craiova "espetou" uma valente cabeçada num seu jogador por este se ter exibido em fraco plano.
Se a moda pega, é bom que os Hospitais Portugueses estejam preparados para receber dezenas ou mesmo centenas de jogadores todas as segundas-feiras.
quarta-feira, setembro 20, 2006
Liga dos Astros
A partir de hoje podem apresentar os vossos onzes para a próxima jornada da Liga dos Astros.
Não se esqueçam que deverão indicar o nome da vossa equipa e o capitão.
Boa sorte!
Não se esqueçam que deverão indicar o nome da vossa equipa e o capitão.
Boa sorte!
Espaço Prof. Karamba
Os jogos a palpitar esta semana no Espaço Prof. Karamba são os seguintes:
P. Ferreira-Benfica;
Desp. Aves-Sporting;
E. Amadora-Sp. Braga;
F.C. Porto-Beira-Mar;
Belenenses-Naval;
Como sempre, faço, desde já, o meu palpite:
P. Ferreira-Benfica: 1-2;
Desp. Aves-Sporting: 1-1;
E. Amadora-Sp. Braga: 1-2;
F.C. Porto-Beira-Mar: 2-1;
Belenenses-Naval: 1-1
P. Ferreira-Benfica;
Desp. Aves-Sporting;
E. Amadora-Sp. Braga;
F.C. Porto-Beira-Mar;
Belenenses-Naval;
Como sempre, faço, desde já, o meu palpite:
P. Ferreira-Benfica: 1-2;
Desp. Aves-Sporting: 1-1;
E. Amadora-Sp. Braga: 1-2;
F.C. Porto-Beira-Mar: 2-1;
Belenenses-Naval: 1-1
Liga dos Astros - Classificação Geral
A classificação da Liga dos Astros é a seguinte:
1º Lugar: Joker alho e Kubas4EverTeam - 127 pontos;
2º Lugar:Nª Sr.ª do Caravagio - 124 pontos;
3º Lugar: Afinal estou Vivo - 119 pontos;
4º Lugar: Caça-Lagartos - 115 pontos;
5º Lugar: Caixa Blogus - 109 pontos;
6º Lugar: Cruzados - 105 pontos;
7º Lugar: Eagles - 104 pontos;
8º Lugar:Caixa Campus - 103 pontos;
9º Lugar: Santy Thunder Team - 100 pontos
1º Lugar: Joker alho e Kubas4EverTeam - 127 pontos;
2º Lugar:Nª Sr.ª do Caravagio - 124 pontos;
3º Lugar: Afinal estou Vivo - 119 pontos;
4º Lugar: Caça-Lagartos - 115 pontos;
5º Lugar: Caixa Blogus - 109 pontos;
6º Lugar: Cruzados - 105 pontos;
7º Lugar: Eagles - 104 pontos;
8º Lugar:Caixa Campus - 103 pontos;
9º Lugar: Santy Thunder Team - 100 pontos
Espaço Prof. Karamba - Classificação Geral
Classificação Geral do Espaço Prof. Karamba:
1º Lugar: Cavungi - 60 pontos;
2º Lugar: Jorge Mínimo e Samsalameh - 50 pontos;
3º Lugar: Vermelho Nunca - 45 pontos;
4º Lugar: Carlos, Fura- Redes e Costa - 40 pontos;
5º Lugar: Holtreman - 35 pontos
6º Lugar: Sócio, Kubas e Zex - 30 pontos;
7º Lugar: Francisco Lázaro e Estar Vivo é o Contrário de estar Morto - 25 pontos;
8º Lugar: Jimmy Jump Reloaded - 20 pontos;
9º Lugar: Vermelho e Petit - 15 pontos;
10º Lugar: Sh Cala-te - 5 pontos;
11º Lugar: Vermelho Sempre - 0 pontos;
1º Lugar: Cavungi - 60 pontos;
2º Lugar: Jorge Mínimo e Samsalameh - 50 pontos;
3º Lugar: Vermelho Nunca - 45 pontos;
4º Lugar: Carlos, Fura- Redes e Costa - 40 pontos;
5º Lugar: Holtreman - 35 pontos
6º Lugar: Sócio, Kubas e Zex - 30 pontos;
7º Lugar: Francisco Lázaro e Estar Vivo é o Contrário de estar Morto - 25 pontos;
8º Lugar: Jimmy Jump Reloaded - 20 pontos;
9º Lugar: Vermelho e Petit - 15 pontos;
10º Lugar: Sh Cala-te - 5 pontos;
11º Lugar: Vermelho Sempre - 0 pontos;
Comentário e resenha da actualidade desportiva
Finalizou, ontem, mais uma jornada da Liga Bwin.
Os interesses comerciais da Sportv determinam que a jornada se estenda de Sábado a Terça.
Depois, admiram-se de os estádios estarem às moscas.
O preço elevado e desproporcionado dos bilhetes, a fraca qualidade do espectáculo, ensombrado por uma vaga de suspeição crescente, para além da marcação de jogos para dias da semana, contribuem decisivamente para o deserto de espectadores nos estádios portugueses.
Ainda que me pareça inexorável o predomínio do futebol de sofá sobre o futebol nos estádios, urge que a Liga e os Clubes repensem a sua estratégia comercial.
Falando de futebol propriamente dito, o Setúbal venceu um Boavista que se exibiu a léguas daquilo que apresentou frente ao Benfica.
Entrada com o pé direito de um treinador que começa a consagrar-se como um dos bons valores nacionais (pese embora o seu visual vagamente rural).
Noutro quadrante, lamentar as declarações de Soares Franco.
A postura de virgem ofendida, que clama Fair-Play, acenando com situações acontecidas em Inglaterra para acentuar a injustiça de que o seu clube foi vítima, não cola com a sua prática desportiva passada.
Onde estava o Sr. Soares Franco a exigir idêntico Fair-Play quando, por exemplo, Ricardo tirou uma bola de dentro da sua baliza no Sporting/Leiria do ano passado?
Não podemos pretender dos outros comportamentos que nós próprios não assumimos.
Exigências éticas na prática desportiva de alta competição devem ser um imperativo não só quando somos directamente prejudicados por comportamentos ilícitos, mas também e sobretudo quando dos mesmos resultam benefícios próprios.
Depois de Andersson, surgem agora notícias dando nota do interesse do Barça em Moutinho e Nani.
Natural se olharmos à valia dos atletas.
Perceptível o timing de divulgação de tais notícias ou não fosse hoje um dia parco em acontecimentos susceptíveis de serem trazidos às primeiras páginas dos jornais.
Sempre que falta assunto, lá se arranja a notícia do interesse de um colosso europeu numa das jóias da coroa de um dos grandes para cativar o público a adquirir jornais.
Não duvido, como no caso de Andersson, que o Barça observe Moutinho e Nani, mas daí à efectiva cobiça vai uma grande distância.
Soares Franco já disse que não saíam em Dezembro, pelo que qualquer negociação, a acontecer, não se materializará antes do final da época.
Manuel Fernandes estreou-se com um golo no Portsmouth.
Ignoro qual a sua condição actual, mas não deixa de ser uma notícia de natural regozijo.
Por fim, o primeiro candidato virtual às eleições do Benfica.
António Pragal Colaço, jurista de 42 anos, sócio do Benfica n.º 8025, foi esta terça-feira convidado a avançar para uma candidatura às eleições de 27 de Outubro.
Veremos se chega a ser efectivamente candidato.
Duvido.
Os interesses comerciais da Sportv determinam que a jornada se estenda de Sábado a Terça.
Depois, admiram-se de os estádios estarem às moscas.
O preço elevado e desproporcionado dos bilhetes, a fraca qualidade do espectáculo, ensombrado por uma vaga de suspeição crescente, para além da marcação de jogos para dias da semana, contribuem decisivamente para o deserto de espectadores nos estádios portugueses.
Ainda que me pareça inexorável o predomínio do futebol de sofá sobre o futebol nos estádios, urge que a Liga e os Clubes repensem a sua estratégia comercial.
Falando de futebol propriamente dito, o Setúbal venceu um Boavista que se exibiu a léguas daquilo que apresentou frente ao Benfica.
Entrada com o pé direito de um treinador que começa a consagrar-se como um dos bons valores nacionais (pese embora o seu visual vagamente rural).
Noutro quadrante, lamentar as declarações de Soares Franco.
A postura de virgem ofendida, que clama Fair-Play, acenando com situações acontecidas em Inglaterra para acentuar a injustiça de que o seu clube foi vítima, não cola com a sua prática desportiva passada.
Onde estava o Sr. Soares Franco a exigir idêntico Fair-Play quando, por exemplo, Ricardo tirou uma bola de dentro da sua baliza no Sporting/Leiria do ano passado?
Não podemos pretender dos outros comportamentos que nós próprios não assumimos.
Exigências éticas na prática desportiva de alta competição devem ser um imperativo não só quando somos directamente prejudicados por comportamentos ilícitos, mas também e sobretudo quando dos mesmos resultam benefícios próprios.
Depois de Andersson, surgem agora notícias dando nota do interesse do Barça em Moutinho e Nani.
Natural se olharmos à valia dos atletas.
Perceptível o timing de divulgação de tais notícias ou não fosse hoje um dia parco em acontecimentos susceptíveis de serem trazidos às primeiras páginas dos jornais.
Sempre que falta assunto, lá se arranja a notícia do interesse de um colosso europeu numa das jóias da coroa de um dos grandes para cativar o público a adquirir jornais.
Não duvido, como no caso de Andersson, que o Barça observe Moutinho e Nani, mas daí à efectiva cobiça vai uma grande distância.
Soares Franco já disse que não saíam em Dezembro, pelo que qualquer negociação, a acontecer, não se materializará antes do final da época.
Manuel Fernandes estreou-se com um golo no Portsmouth.
Ignoro qual a sua condição actual, mas não deixa de ser uma notícia de natural regozijo.
Por fim, o primeiro candidato virtual às eleições do Benfica.
António Pragal Colaço, jurista de 42 anos, sócio do Benfica n.º 8025, foi esta terça-feira convidado a avançar para uma candidatura às eleições de 27 de Outubro.
Veremos se chega a ser efectivamente candidato.
Duvido.
terça-feira, setembro 19, 2006
Vale tudo?
O golo apontado com a mão por Ronny abre uma discussão em torno daquilo que devem ser os comportamentos admissíveis do ponto de vista da lealdade nas competições desportivas profissionais.
Até onde devem ir as exigências do Fair-play?
Quais os princípios e valores que devem nortear a prática desportiva de alta competição?
Será admissível, no plano da ética desportiva, a acção de Ronny? Será tolerável?
Será, apenas, sintoma de uma determinada cultura e formação desportivas?
Vale tudo para alcançar o êxito?
Tudo é legítimo ou deveria Ronny ter seguido a linha de actuação de Robbie Fowler que, certo dia, após cair na área e ao ver o árbitro assinalar grande penalidade se apressou a elucidá-lo da inexistência de falta?
Penso ser imperativo ético do adepto de futebol repudiar atitudes como as de Ronny!
Sempre, mas sempre e nunca apenas quando prejudica o clube da sua afeição!
Urge punir disciplinarmente Ronny em nome de irrenunciáveis exigências éticas na prática desportiva de alta competição.
segunda-feira, setembro 18, 2006
Análise à Jornada
O facto mais surpreendente da jornada aconteceu em Alvalade.
Embalado por uma pré-época cem por cento vitoriosa, dois triunfos no campeonato e uma épica vitória sobre o Inter, era impensável que o Sporting se deixasse vencer pelo Paços de Ferreira.
Sem escamotear que o golo do Paços resulta de um lance inequívocamente faltoso, o certo é que a mesma equipa que derrotou o poderoso Inter mostrou-se incapaz de fazer um golo ao Paços de Ferreira.
E, não foi por falta de oportunidades, mormente na etapa complementar da partida.
Mas, quando se "acorda" tarde, raramente se conseguem reverter resultados negativos.
Foi um jogo típico de "ressaca" de um grande êxito europeu.
Tal como o Benfica no ano passado após as vitórias sobre Manchester e Liverpool, também o Sporting se deixou inebriar pelo sucesso europeu.
Na primeira parte, pura e simplesmente, não existiu.
O Sporting, no primeiro período, não esteve em campo, tamanha foi letargia evidenciada pelos seus jogadores.
Após, o golo do Paços, no segundo tempo, o Sporting transfigurou-se.
Surgiu mais pressionante, com mais vontade e criou ocasiões de golo em catadupa.
Todavia, a inépcia dos seus jogadores, por um lado (da qual Bueno foi o mais fiel exemplo) e a superior exibição de Peçanha, por outro, inviabiliazaram a obtenção de golos.
Mais do que a mão de Ronny no golo, a paupérrima exibição na primeira parte e a incapacidade finalizadora na segunda foram os factores determinantes da derrota leonina.
Na Luz, um Benfica ainda titubeante e falho de confiança venceu um Nacional cansado.
Ainda assim, notaram-se melhorias na manobra global da equipa.
Pequenas é certo, mas no cômputo geral o Benfica apresentou um futebol de superior qualidade ao patenteado em ocasiões anteriores.
Fernando Santos, privado de Petit, decidiu alterar o sistema táctico, introduzindo Karagounis.
O Benfica estruturou-se num claro 4x3x3 em que a circulação de bola e fluidez do processo ofensivo surgiram potenciadas.
Com excepção do primeiro quarto de hora de cada uma das partes do jogo, a exibição do Benfica não pode deixar de se considerar globalmente positiva.
Maior agressividade, maior velocidade na transição ofensiva e criação em número satisfatório de oportunidades de golo.
Na primeira parte, o Benfica dominou o jogo até ao golo.
A partir daí e nos 10 minutos que se seguiram, o Nacional conheceu o seu melhor momento na partida, assenhoreando-se do comando da partida e criando por Alonso a sua melhor ocasião de golo na partida.
Contudo, este período como que foi o canto do cisne dos madeirenses, que daí até final apenas em lances de bola parada lograram incomodar Quim.
Na segunda metade e com a expulsão de Cléber, o Benfica acentuou o seu domínio, tendo-se assistido a um festival de oportunidades desperdiçadas pelos seus jogadores, apenas interrompido por um livre de Bruno Amaro e um remate de Ricardo Fernandes, já no terminus da partida, na sequência de um canto.
Vitória curta para o caudal ofensivo benfiquista.
Ao contrário do que Fernando Santos afirmou, a equipa revelou-se sempre muito ansiosa, nervosa e pouco crente nas suas capacidades.
Sem necessidade, o Benfica acabou por construir uma vitória sofrida.
Acaso houvesse concretizado uma ou duas das muitas oportunidades que criou, teria o Benfica tranquilizado e obtido uma vitória muito mais descansada.
Destaque para Nuno Assis pela belíssima exibição que protagonizou.
De saudar o regresso de Karagounis, que sem deslumbrar, exibiu-se de forma assaz agradável, demonstrando a sua utilidade.
Na Figueira, o Porto alcançou um triunfo muito mais fácil do que o previsto.
Com dois golos obtidos no dealbar da partida, a equipa azul e branca limitou-se a gerir a vantagem obtida no restante tempo de jogo.
Ainda que a Naval tenha tido mais posse de bola, mais remates, mais cantos e mais livres perigosos, o seu domínio territorial foi sempre estéril.
Aliás, o controlo do jogo pertenceu, na maioria do tempo de jogo, aos portistas.
O Porto entrou praticamente a ganhar, com o golo de Cech aos 10 minutos, na sequência de um contra-ataque que apanhou a defesa navalista em contra-pé.
Logo após, num outro lance de contra-ataque, após cruzamento de Bosingwa, Mário Sérgio fez auto-golo (começa já a tornar-se um clássico, a existência de auto-golos em jogos do Porto).
Aí, a partida ficou sentenciada.
A Naval procurou reagir, mas a clara desinspiração do seu tridente ofensivo, com particular destaque para Fajardo, inviabilizou uma reacção mais consistente.
A feição do jogo até final manteve-se inalterada, com a Naval a procurar o golo e o Porto a procurar gerir a vantagem alcançada.
Este Porto fez-me lembrar o Porto de Carlos Alberto Silva - entrou forte, fez dois golos e depois alicerçado numa forte consistência defensiva limitou-se a controlar os movimentos ofensivos do adversário.
Sem deslumbrar, o Porto foi, acima de tudo, consistente e competente.
No restantes jogos, destaque para mais um golo de Jardel na vitória do Beira-Mar sobre o Estrela e para a incapacidade da Briosa em vencer.
Num jogo muito, muito fraco, muito, muito mal jogado, a Académica mostrou-se incapaz de vencer o Belenenses.
Esta equipa da Briosa consegue ser pior do que a da época passada, apresentando apenas 4 elementos de real valia, a saber - Pedro Roma, Brum, Filipe Teixeira e Hélder Barbosa.
Na defesa, Sonkaya não ataca, nem defende, Litos deixou os rins em Espanha, Medeiros não sabe sequer posicionar-se e Lino esquece-se de defender.
No meio-campo, Miguel Pedro não arranca um drible ou um cruzamento e Pavlovic limita-se a tarefas defensivas.
Na frente, Gyano é tosco e lento, ao passo que Gélson é apenas voluntarioso (e estúpido pois que já com um amarelo pôs a mão à bola num lance absolutamente despropositado).
Para agravar este quadro de debilidades individuais, colectivamente é uma equipa sem chama, sem agressividade e sem fio de jogo.
Por fim, Manuel Machado voltou a estar mal nas substituições, deixando Sonkaya em campo e tirando Lino, o que obrigou ao recuo de Hélder Barbosa, nesse instante secando a única fonte de criação de perigo ofensivo da Académica.
Ou este estado de coisas se altera quase por milagre ou então avizinham-se tempos negros para a Briosa.
Embalado por uma pré-época cem por cento vitoriosa, dois triunfos no campeonato e uma épica vitória sobre o Inter, era impensável que o Sporting se deixasse vencer pelo Paços de Ferreira.
Sem escamotear que o golo do Paços resulta de um lance inequívocamente faltoso, o certo é que a mesma equipa que derrotou o poderoso Inter mostrou-se incapaz de fazer um golo ao Paços de Ferreira.
E, não foi por falta de oportunidades, mormente na etapa complementar da partida.
Mas, quando se "acorda" tarde, raramente se conseguem reverter resultados negativos.
Foi um jogo típico de "ressaca" de um grande êxito europeu.
Tal como o Benfica no ano passado após as vitórias sobre Manchester e Liverpool, também o Sporting se deixou inebriar pelo sucesso europeu.
Na primeira parte, pura e simplesmente, não existiu.
O Sporting, no primeiro período, não esteve em campo, tamanha foi letargia evidenciada pelos seus jogadores.
Após, o golo do Paços, no segundo tempo, o Sporting transfigurou-se.
Surgiu mais pressionante, com mais vontade e criou ocasiões de golo em catadupa.
Todavia, a inépcia dos seus jogadores, por um lado (da qual Bueno foi o mais fiel exemplo) e a superior exibição de Peçanha, por outro, inviabiliazaram a obtenção de golos.
Mais do que a mão de Ronny no golo, a paupérrima exibição na primeira parte e a incapacidade finalizadora na segunda foram os factores determinantes da derrota leonina.
Na Luz, um Benfica ainda titubeante e falho de confiança venceu um Nacional cansado.
Ainda assim, notaram-se melhorias na manobra global da equipa.
Pequenas é certo, mas no cômputo geral o Benfica apresentou um futebol de superior qualidade ao patenteado em ocasiões anteriores.
Fernando Santos, privado de Petit, decidiu alterar o sistema táctico, introduzindo Karagounis.
O Benfica estruturou-se num claro 4x3x3 em que a circulação de bola e fluidez do processo ofensivo surgiram potenciadas.
Com excepção do primeiro quarto de hora de cada uma das partes do jogo, a exibição do Benfica não pode deixar de se considerar globalmente positiva.
Maior agressividade, maior velocidade na transição ofensiva e criação em número satisfatório de oportunidades de golo.
Na primeira parte, o Benfica dominou o jogo até ao golo.
A partir daí e nos 10 minutos que se seguiram, o Nacional conheceu o seu melhor momento na partida, assenhoreando-se do comando da partida e criando por Alonso a sua melhor ocasião de golo na partida.
Contudo, este período como que foi o canto do cisne dos madeirenses, que daí até final apenas em lances de bola parada lograram incomodar Quim.
Na segunda metade e com a expulsão de Cléber, o Benfica acentuou o seu domínio, tendo-se assistido a um festival de oportunidades desperdiçadas pelos seus jogadores, apenas interrompido por um livre de Bruno Amaro e um remate de Ricardo Fernandes, já no terminus da partida, na sequência de um canto.
Vitória curta para o caudal ofensivo benfiquista.
Ao contrário do que Fernando Santos afirmou, a equipa revelou-se sempre muito ansiosa, nervosa e pouco crente nas suas capacidades.
Sem necessidade, o Benfica acabou por construir uma vitória sofrida.
Acaso houvesse concretizado uma ou duas das muitas oportunidades que criou, teria o Benfica tranquilizado e obtido uma vitória muito mais descansada.
Destaque para Nuno Assis pela belíssima exibição que protagonizou.
De saudar o regresso de Karagounis, que sem deslumbrar, exibiu-se de forma assaz agradável, demonstrando a sua utilidade.
Na Figueira, o Porto alcançou um triunfo muito mais fácil do que o previsto.
Com dois golos obtidos no dealbar da partida, a equipa azul e branca limitou-se a gerir a vantagem obtida no restante tempo de jogo.
Ainda que a Naval tenha tido mais posse de bola, mais remates, mais cantos e mais livres perigosos, o seu domínio territorial foi sempre estéril.
Aliás, o controlo do jogo pertenceu, na maioria do tempo de jogo, aos portistas.
O Porto entrou praticamente a ganhar, com o golo de Cech aos 10 minutos, na sequência de um contra-ataque que apanhou a defesa navalista em contra-pé.
Logo após, num outro lance de contra-ataque, após cruzamento de Bosingwa, Mário Sérgio fez auto-golo (começa já a tornar-se um clássico, a existência de auto-golos em jogos do Porto).
Aí, a partida ficou sentenciada.
A Naval procurou reagir, mas a clara desinspiração do seu tridente ofensivo, com particular destaque para Fajardo, inviabilizou uma reacção mais consistente.
A feição do jogo até final manteve-se inalterada, com a Naval a procurar o golo e o Porto a procurar gerir a vantagem alcançada.
Este Porto fez-me lembrar o Porto de Carlos Alberto Silva - entrou forte, fez dois golos e depois alicerçado numa forte consistência defensiva limitou-se a controlar os movimentos ofensivos do adversário.
Sem deslumbrar, o Porto foi, acima de tudo, consistente e competente.
No restantes jogos, destaque para mais um golo de Jardel na vitória do Beira-Mar sobre o Estrela e para a incapacidade da Briosa em vencer.
Num jogo muito, muito fraco, muito, muito mal jogado, a Académica mostrou-se incapaz de vencer o Belenenses.
Esta equipa da Briosa consegue ser pior do que a da época passada, apresentando apenas 4 elementos de real valia, a saber - Pedro Roma, Brum, Filipe Teixeira e Hélder Barbosa.
Na defesa, Sonkaya não ataca, nem defende, Litos deixou os rins em Espanha, Medeiros não sabe sequer posicionar-se e Lino esquece-se de defender.
No meio-campo, Miguel Pedro não arranca um drible ou um cruzamento e Pavlovic limita-se a tarefas defensivas.
Na frente, Gyano é tosco e lento, ao passo que Gélson é apenas voluntarioso (e estúpido pois que já com um amarelo pôs a mão à bola num lance absolutamente despropositado).
Para agravar este quadro de debilidades individuais, colectivamente é uma equipa sem chama, sem agressividade e sem fio de jogo.
Por fim, Manuel Machado voltou a estar mal nas substituições, deixando Sonkaya em campo e tirando Lino, o que obrigou ao recuo de Hélder Barbosa, nesse instante secando a única fonte de criação de perigo ofensivo da Académica.
Ou este estado de coisas se altera quase por milagre ou então avizinham-se tempos negros para a Briosa.
sexta-feira, setembro 15, 2006
Espaço Prof. Karamba - Classificação Geral
Classificação Geral do Espaço Prof. Karamba:
1º Lugar: Cavungi - 45 pontos;
2º Lugar: Jorge Mínimo - 40 pontos;
3º Lugar: Vermelho Nunca - 35 pontos;
4º Lugar: Carlos, Holtreman e Costa - 30 pontos;
5º Lugar: Sócio, Fura-Redes e Samsalameh - 25 pontos;
6º Lugar: Kubas, Francisco Lázaro, Zex e Jimmy Jump Reloaded - 20 pontos;
7º Lugar: Vermelho, Estar Vivo é o Contrário de estar Morto e Petit - 10 pontos;
8º Lugar: Sh Cala-te - 5 pontos;
9º Lugar: Vermelho Sempre - 0 pontos;
1º Lugar: Cavungi - 45 pontos;
2º Lugar: Jorge Mínimo - 40 pontos;
3º Lugar: Vermelho Nunca - 35 pontos;
4º Lugar: Carlos, Holtreman e Costa - 30 pontos;
5º Lugar: Sócio, Fura-Redes e Samsalameh - 25 pontos;
6º Lugar: Kubas, Francisco Lázaro, Zex e Jimmy Jump Reloaded - 20 pontos;
7º Lugar: Vermelho, Estar Vivo é o Contrário de estar Morto e Petit - 10 pontos;
8º Lugar: Sh Cala-te - 5 pontos;
9º Lugar: Vermelho Sempre - 0 pontos;
Antevisão da Jornada do Fim de Semana
Na próxima jornada da Liga Bwin, o Benfica recebe o Nacional, o Sporting o Paços e o Porto desloca-se à Figueira.
Na Luz, espera-se que o Benfica dê de si uma imagem distinta daquela com que “presenteou” os seus apaniguados nos dois últimos jogos.
E, tem todas as condições para isso.
Desde logo, o adversário.
Este será, porventura, o pior Nacional dos últimos anos.
Com as saídas de Miguelito, Goulart e André Pinto, o nível global da equipa decresceu imenso, até porque as contratações ainda não provaram idêntica valia.
Por outro lado, encontra-se num ciclo negativo de resultados, com duas derrotas averbadas em outros tantos jogos, ao que se soma uma derrota nas competições europeias.
Vem de um viagem desgastante à Roménia.
Vive um período de alguma convulsão interna, da qual a situação ocorrida com Ávalos é bem ilustrativa.
Mostram-se, assim, reunidas condições para que o Benfica possa encarar esta partida com indicies de confiança ainda não alardeados.
O empate na Dinamarca por muito que o consideremos sensaborão e curto aportou à equipa outra tranquilidade e motivação.
Uma vitória caseira sobre o Nacional poderá repor o Benfica no trilho do êxito (duvido muito que com Fernando Santos ao leme não constitua pouco mais do que um mero balão de oxigénio).
Face aos castigos de Petit, Manu e Nuno Gomes, o técnico benfiquista ver-se-á forçado a, uma vez mais, introduzir alterações no onze titular a apresentar frente aos madeirenses.
Assim, os protagonistas do 4x2x3x1 de Fernando Santos deverão ser Quim, Nelson, Luisão, Ricardo Rocha e Léo, Beto (Deus permita que não) e Katsouranis, Simão, Nuno Assis e Miccoli, Kikin Fonseca.
Deste modo, deverão ser 4 as novidades no onze encarnado se tivermos por diapasão os eleitos de Copenhaga.
Miccoli deve regressar à competição, jogando sobre a direita do ataque, por forma a emprestar maior apoio a Kikin, através de diagonais curtas.
Aliás, foi nesta posição que, no Perugia, atingiu o plano de notoriedade que o catapultou para a Juve.
Beto deve ser chamado a substituir Petit, se bem que preferisse ver Diego no seu lugar.
A esperança é a última a morrer. No Domingo veremos.
Kikin deve substituir Nuno Gomes, numa mera troca directa.
Nelson deve regressar, substituindo Alcides, cuja titularidade terá sido conjuntural (a não ser que pensando no confronto com Manchester, Fernando Santos, opte por mantê-lo como titular, por forma a ganhar ritmo competitivo).
Espero e desejo que a atitude seja outra.
Em Alvalade, um Sporting pujante recebe um Paços medianamente moralizado pela vitória alcançada frente ao Marítimo.
O Sporting apenas enfrentará dificuldades neste jogo caso demore a adiantar-se no marcador.
Caso contrário, apenas a velocidade do tridente atacante pacense poderá causar algum embaraço aos leões.
Não são críveis dificuldades por aí além.
Paulo Bento deverá mexer no onze que venceu o Inter, introduzindo Ronny no lugar de Abel, passando Caneira para a lateral direita da defesa.
As recentes fracas prestações do lateral direito que veio de Braga deverão impor a mudança (incapacidade para efectuar cruzamentos e uma sistemática tendência para optar pelas piores soluções).
O Paços deverá apresentar-se num 4x4x3, que passará a 4x5x1 quando em processo defensivo.
A opção por 3 centrais é uma possibilidade remota.
Uma última nota para o estado do relvado de Alvalade.
O relvado de Alavalade foi, esta semana, sujeito a intenso desgaste e, como se viu, mostra-se algo degradado.
Caso chova o estado pode agravar-se.
Não será bom para o espectáculo e poderá constituir uma dificuldade acrescida para o Sporting.
Na Figueira, a Naval defronta o Porto com a motivação em alta, após a vitória obtida em Coimbra.
Esta Naval mantêm a estrutura da época passada, apresentando-se como uma equipa de boa valia e extremamente perigosa no contra-ataque.
Apresenta uma boa consistência defensiva, alicerçada num espírito de grupo forte e num sentido colectivo que lhe permite executar uma pressão alta deveras interessante.
A matriz essencial do seu modelo de jogo assenta em transições ofensivas muito rápidas, nas quais Fajardo surge como o dínamo que procura solicitar a velocidade dos rapidíssimos Nei e Lito nas costas da defesa contrária.
Fajardo, diga-se, assume-se como a estrela da companhia, demonstrando predicados que, talvez, exigissem outros palcos.
Excelente leitura de jogo, técnica e capacidade de passe acima da média, criatividade, sem deixar de se empenhar no processo defensivo.
Nei e Lito são os acólitos de Fajardo, conferindo à equipa doses elevadas de velocidade e codícia pela baliza contrária.
A ausência de Fernando, expulso em Coimbra, não se deverá fazer notar de forma relevante, já que, embora se trate de um histórico da Naval, seu capitão e elemento preponderante na manobra defensiva, a Naval faz do colectivo a sua pedra de toque.
O Porto terá aqui um segundo duro teste à fiabilidade do 4x3x3 de Jesualdo, após o empate na Champions.
A dureza de rins de Bruno Alves, a lentidão de Ezequias (se jogar) e o fraco sentido posicional de Bosingwa poderão fazer o Porto passar um mau bocado na Figueira.
A velocidade e a destreza de movimentos de Fajardo, Lito e Nei poderão encontrar campo para se expressar em tais debilidades.
Jesualdo deverá chamar à titularidade Lisandro em detrimento de Tarik.
Na maior ou menor inspiração de Lucho, Andersson e Quaresma pode estar a chave da partida, bem como o acerto na finalização.
Esta pecha tem vindo a ser recorrente no Porto. Já no jogo do Estrela, e apesar dos 3 tentos apontados, se notou (muitas foram as ocasiões de golo que ficaram por concretizar).
Penso que será o jogo mais interessante e disputado da jornada.
Na Luz, espera-se que o Benfica dê de si uma imagem distinta daquela com que “presenteou” os seus apaniguados nos dois últimos jogos.
E, tem todas as condições para isso.
Desde logo, o adversário.
Este será, porventura, o pior Nacional dos últimos anos.
Com as saídas de Miguelito, Goulart e André Pinto, o nível global da equipa decresceu imenso, até porque as contratações ainda não provaram idêntica valia.
Por outro lado, encontra-se num ciclo negativo de resultados, com duas derrotas averbadas em outros tantos jogos, ao que se soma uma derrota nas competições europeias.
Vem de um viagem desgastante à Roménia.
Vive um período de alguma convulsão interna, da qual a situação ocorrida com Ávalos é bem ilustrativa.
Mostram-se, assim, reunidas condições para que o Benfica possa encarar esta partida com indicies de confiança ainda não alardeados.
O empate na Dinamarca por muito que o consideremos sensaborão e curto aportou à equipa outra tranquilidade e motivação.
Uma vitória caseira sobre o Nacional poderá repor o Benfica no trilho do êxito (duvido muito que com Fernando Santos ao leme não constitua pouco mais do que um mero balão de oxigénio).
Face aos castigos de Petit, Manu e Nuno Gomes, o técnico benfiquista ver-se-á forçado a, uma vez mais, introduzir alterações no onze titular a apresentar frente aos madeirenses.
Assim, os protagonistas do 4x2x3x1 de Fernando Santos deverão ser Quim, Nelson, Luisão, Ricardo Rocha e Léo, Beto (Deus permita que não) e Katsouranis, Simão, Nuno Assis e Miccoli, Kikin Fonseca.
Deste modo, deverão ser 4 as novidades no onze encarnado se tivermos por diapasão os eleitos de Copenhaga.
Miccoli deve regressar à competição, jogando sobre a direita do ataque, por forma a emprestar maior apoio a Kikin, através de diagonais curtas.
Aliás, foi nesta posição que, no Perugia, atingiu o plano de notoriedade que o catapultou para a Juve.
Beto deve ser chamado a substituir Petit, se bem que preferisse ver Diego no seu lugar.
A esperança é a última a morrer. No Domingo veremos.
Kikin deve substituir Nuno Gomes, numa mera troca directa.
Nelson deve regressar, substituindo Alcides, cuja titularidade terá sido conjuntural (a não ser que pensando no confronto com Manchester, Fernando Santos, opte por mantê-lo como titular, por forma a ganhar ritmo competitivo).
Espero e desejo que a atitude seja outra.
Em Alvalade, um Sporting pujante recebe um Paços medianamente moralizado pela vitória alcançada frente ao Marítimo.
O Sporting apenas enfrentará dificuldades neste jogo caso demore a adiantar-se no marcador.
Caso contrário, apenas a velocidade do tridente atacante pacense poderá causar algum embaraço aos leões.
Não são críveis dificuldades por aí além.
Paulo Bento deverá mexer no onze que venceu o Inter, introduzindo Ronny no lugar de Abel, passando Caneira para a lateral direita da defesa.
As recentes fracas prestações do lateral direito que veio de Braga deverão impor a mudança (incapacidade para efectuar cruzamentos e uma sistemática tendência para optar pelas piores soluções).
O Paços deverá apresentar-se num 4x4x3, que passará a 4x5x1 quando em processo defensivo.
A opção por 3 centrais é uma possibilidade remota.
Uma última nota para o estado do relvado de Alvalade.
O relvado de Alavalade foi, esta semana, sujeito a intenso desgaste e, como se viu, mostra-se algo degradado.
Caso chova o estado pode agravar-se.
Não será bom para o espectáculo e poderá constituir uma dificuldade acrescida para o Sporting.
Na Figueira, a Naval defronta o Porto com a motivação em alta, após a vitória obtida em Coimbra.
Esta Naval mantêm a estrutura da época passada, apresentando-se como uma equipa de boa valia e extremamente perigosa no contra-ataque.
Apresenta uma boa consistência defensiva, alicerçada num espírito de grupo forte e num sentido colectivo que lhe permite executar uma pressão alta deveras interessante.
A matriz essencial do seu modelo de jogo assenta em transições ofensivas muito rápidas, nas quais Fajardo surge como o dínamo que procura solicitar a velocidade dos rapidíssimos Nei e Lito nas costas da defesa contrária.
Fajardo, diga-se, assume-se como a estrela da companhia, demonstrando predicados que, talvez, exigissem outros palcos.
Excelente leitura de jogo, técnica e capacidade de passe acima da média, criatividade, sem deixar de se empenhar no processo defensivo.
Nei e Lito são os acólitos de Fajardo, conferindo à equipa doses elevadas de velocidade e codícia pela baliza contrária.
A ausência de Fernando, expulso em Coimbra, não se deverá fazer notar de forma relevante, já que, embora se trate de um histórico da Naval, seu capitão e elemento preponderante na manobra defensiva, a Naval faz do colectivo a sua pedra de toque.
O Porto terá aqui um segundo duro teste à fiabilidade do 4x3x3 de Jesualdo, após o empate na Champions.
A dureza de rins de Bruno Alves, a lentidão de Ezequias (se jogar) e o fraco sentido posicional de Bosingwa poderão fazer o Porto passar um mau bocado na Figueira.
A velocidade e a destreza de movimentos de Fajardo, Lito e Nei poderão encontrar campo para se expressar em tais debilidades.
Jesualdo deverá chamar à titularidade Lisandro em detrimento de Tarik.
Na maior ou menor inspiração de Lucho, Andersson e Quaresma pode estar a chave da partida, bem como o acerto na finalização.
Esta pecha tem vindo a ser recorrente no Porto. Já no jogo do Estrela, e apesar dos 3 tentos apontados, se notou (muitas foram as ocasiões de golo que ficaram por concretizar).
Penso que será o jogo mais interessante e disputado da jornada.
quinta-feira, setembro 14, 2006
Espaço Prof. Karamba
Os jogos a palpitar esta semana no Espaço Prof. Karamba são os seguintes:
SLBenfica/Nacional;
Sporting/Paços de Ferreira;
Naval/FCPorto;
Braga/Leiria;
Setúbal/Boavista;
Como sempre, faço, desde já, o meu palpite:
SLBenfica/Nacional: 2-0;
Sporting/Paços de Ferreira: 1-1;
Naval/FCPorto: 2-1;
Braga/Leiria: 2-0;
Setúbal/Boavista: 1-2;
SLBenfica/Nacional;
Sporting/Paços de Ferreira;
Naval/FCPorto;
Braga/Leiria;
Setúbal/Boavista;
Como sempre, faço, desde já, o meu palpite:
SLBenfica/Nacional: 2-0;
Sporting/Paços de Ferreira: 1-1;
Naval/FCPorto: 2-1;
Braga/Leiria: 2-0;
Setúbal/Boavista: 1-2;
Liga dos Astros
A partir de hoje podem apresentar os vossos onzes para a próxima jornada da Liga dos Astros.
Não se esqueçam que deverão indicar o capitão da vossa equipa.
Boa sorte!
Não se esqueçam que deverão indicar o capitão da vossa equipa.
Boa sorte!
Análise ao Copenhaga/Benfica e ao Porto/CSKA
Mau muito mau, fraco muito fraco.
Triste, sombria, resignada e pouco ambiciosa.
Foi este o retrato da equipa do Benfica ontem em Copenhaga.
Imagem fiel do seu treinador.
Espelho fiel do seu discurso.
A falta de ambição que perpassou pelo discurso de Fernando Santos na conferência de imprensa de antevisão do jogo de ontem foi absorvida por completo pelos seus jogadores.
Alvitrou que um empate não seria mau e os jogadores fizeram-lhe a vontade.
Aliás, as declarações de Petit no final do jogo são bem reveladoras do estado de espírito da equipa.
O Benfica demonstrou ser, actualmente, uma equipa sem confiança, descrente do seu valor.
O Benfica apresentou-se no seu esquema habitual, tendo Fernando Santos introduzido as alterações esperadas.
Todavia, mais do que o sistema ou os seus interpretes, relevou o modelo de jogo que se baseou, única e exclusivamente, na contenção.
Tão mais inexplicável, quanto a equipa adversária demonstrou debilidades que justificavam outra ousadia.
Vieram-me à memória os treinadores portugueses dos anos 70 e 80, Manuel Oliveira, Medeiros ou Juca, para os quais empatar fora era sempre um grande resultado.
O Benfica nada fez para vencer o jogo, limitando-se a gerir as poucas e inconsequentes iniciativas de ataque adversárias.
Exigia-se mais, mas o Benfica patenteou uma incapacidade gritante de pressionar alto e de desenvolver rápidas transições ofensivas.
Com as suas linhas muito recuadas, o meio-campo encarnado mostrou-se incapaz de construir jogadas ofensivas com princípio, meio e fim.
O processo ofensivo do Benfica foi mau de mais para ser verdade.
Como o Copenhaga também raramente chegou com perigo ao último reduto benfiquista, assistiu-se a um jogo sem balizas, muito jogado a meio-campo, muito lutado, mas pouco ou nada inspirado.
Copenhaga e Benfica raras vezes penetraram na grande área adversária.
O Copenhaga apenas em remates de meia distância logrou alvejar a baliza do Benfica, ao passo que os da Luz somente na sequência de um trabalho magnífico de Paulo Jorge, já na segunda parte, conseguiram criar perigo junto da baliza dinamarquesa.
A fragilidade do Copenhaga foi bem evidente e desperdiçar uma vitória poderá representar um custo demasiado elevado.
O Copenhaga jogou com as armas de que dispõe - vontade, espírito de luta e de sacrifício e envergadura física.
Alicerçou o seu futebol numa matriz de jogo directo, com lançamentos longos para a corrida dos alas.
Tudo feito com muito coração, mas com muito pouco talento.
Ao Benfica exigia-se outra produção e nem a chamada de Simão aportou à equipa outra qualidade no desenvolvimento dos processos ofensivos.
Com os centrais muito perto da grande área e com Petit e Katsouranis muito junto daqueles, o fosso entre a linha mais recuada e a mais avançada foi enorme.
Como Assis não se revelou capaz de pegar no jogo a meio-campo, a bola raramente chegou quer aos alas, quer a Nuno Gomes.
O Benfica de ontem foi um deserto de ideias e de inspiração.
Teve carradas de transpiração inútil, pois que lampejos breves de talento teriam poupado imensas gotas de suor.
O empate alcançado deixa, para já, intactas as hipóteses de apuramento, até porque o Manchester venceu o Celtic. Mas lá que se perdeu uma oportunidade de conquistar três preciosos pontos, disso não resta a mais pequena dúvida.
Dado que se realizou à mesma hora que o Copenhaga/Benfica, não tive oportunidade de assistir ao Porto/CSKA.
Pelo que vi no resumo, fico com a sensação que uma mais apurada finalização teria proporcionado ao Porto a vitória.
Tal como há dois anos, foi clara a disposição dos russos para, acima de tudo, não perderem.
Apresentaram-se muito confinados à sua defesa, atacando apenas pela certa, movidos pela preocupação de não conceder espaços.
O Porto revelou inépcia na concretização do seu maior caudal ofensivo.
Andersson exibiu-se a grande altura, mormente num potente remate de meia distância que embateu no poste.
Desperdiçou três pontos que poderão vir a revelar-se cruciais num grupo deveras equilibrado.
Triste, sombria, resignada e pouco ambiciosa.
Foi este o retrato da equipa do Benfica ontem em Copenhaga.
Imagem fiel do seu treinador.
Espelho fiel do seu discurso.
A falta de ambição que perpassou pelo discurso de Fernando Santos na conferência de imprensa de antevisão do jogo de ontem foi absorvida por completo pelos seus jogadores.
Alvitrou que um empate não seria mau e os jogadores fizeram-lhe a vontade.
Aliás, as declarações de Petit no final do jogo são bem reveladoras do estado de espírito da equipa.
O Benfica demonstrou ser, actualmente, uma equipa sem confiança, descrente do seu valor.
O Benfica apresentou-se no seu esquema habitual, tendo Fernando Santos introduzido as alterações esperadas.
Todavia, mais do que o sistema ou os seus interpretes, relevou o modelo de jogo que se baseou, única e exclusivamente, na contenção.
Tão mais inexplicável, quanto a equipa adversária demonstrou debilidades que justificavam outra ousadia.
Vieram-me à memória os treinadores portugueses dos anos 70 e 80, Manuel Oliveira, Medeiros ou Juca, para os quais empatar fora era sempre um grande resultado.
O Benfica nada fez para vencer o jogo, limitando-se a gerir as poucas e inconsequentes iniciativas de ataque adversárias.
Exigia-se mais, mas o Benfica patenteou uma incapacidade gritante de pressionar alto e de desenvolver rápidas transições ofensivas.
Com as suas linhas muito recuadas, o meio-campo encarnado mostrou-se incapaz de construir jogadas ofensivas com princípio, meio e fim.
O processo ofensivo do Benfica foi mau de mais para ser verdade.
Como o Copenhaga também raramente chegou com perigo ao último reduto benfiquista, assistiu-se a um jogo sem balizas, muito jogado a meio-campo, muito lutado, mas pouco ou nada inspirado.
Copenhaga e Benfica raras vezes penetraram na grande área adversária.
O Copenhaga apenas em remates de meia distância logrou alvejar a baliza do Benfica, ao passo que os da Luz somente na sequência de um trabalho magnífico de Paulo Jorge, já na segunda parte, conseguiram criar perigo junto da baliza dinamarquesa.
A fragilidade do Copenhaga foi bem evidente e desperdiçar uma vitória poderá representar um custo demasiado elevado.
O Copenhaga jogou com as armas de que dispõe - vontade, espírito de luta e de sacrifício e envergadura física.
Alicerçou o seu futebol numa matriz de jogo directo, com lançamentos longos para a corrida dos alas.
Tudo feito com muito coração, mas com muito pouco talento.
Ao Benfica exigia-se outra produção e nem a chamada de Simão aportou à equipa outra qualidade no desenvolvimento dos processos ofensivos.
Com os centrais muito perto da grande área e com Petit e Katsouranis muito junto daqueles, o fosso entre a linha mais recuada e a mais avançada foi enorme.
Como Assis não se revelou capaz de pegar no jogo a meio-campo, a bola raramente chegou quer aos alas, quer a Nuno Gomes.
O Benfica de ontem foi um deserto de ideias e de inspiração.
Teve carradas de transpiração inútil, pois que lampejos breves de talento teriam poupado imensas gotas de suor.
O empate alcançado deixa, para já, intactas as hipóteses de apuramento, até porque o Manchester venceu o Celtic. Mas lá que se perdeu uma oportunidade de conquistar três preciosos pontos, disso não resta a mais pequena dúvida.
Dado que se realizou à mesma hora que o Copenhaga/Benfica, não tive oportunidade de assistir ao Porto/CSKA.
Pelo que vi no resumo, fico com a sensação que uma mais apurada finalização teria proporcionado ao Porto a vitória.
Tal como há dois anos, foi clara a disposição dos russos para, acima de tudo, não perderem.
Apresentaram-se muito confinados à sua defesa, atacando apenas pela certa, movidos pela preocupação de não conceder espaços.
O Porto revelou inépcia na concretização do seu maior caudal ofensivo.
Andersson exibiu-se a grande altura, mormente num potente remate de meia distância que embateu no poste.
Desperdiçou três pontos que poderão vir a revelar-se cruciais num grupo deveras equilibrado.
quarta-feira, setembro 13, 2006
Antevisão do Copenhaga/Benfica e do Porto/CSKA
Hoje, prossegue a participação portuguesa na Champions, com o Benfica a enfrentar o Copenhaga e o Porto o CSKA.
Na Dinamarca, o Benfica disputa um dos mais importantes jogos da época.
Não por que possa determinar o seu futuro na competição, não por que o possa guindar a um patamar competitivo de excelência, mas simplesmente por que ou vence ou a crise agudiza-se, podendo tomar proporções catastróficas.
Face ao paupérrimo percurso encarnado na presente época, que a vitória sobre o Áustria de Viena e consequente qualificação para a fase de grupos da Champions não logrou apagar, este jogo assume foros de relevância decisiva.
A goleada do Bessa impõe uma resposta à altura, por forma a conjurar célere um cenário depressivo.
Perder significará agonizar num contexto de potenciação exacerbada da crise instalada.
O adversário não se apresentaria como de monta noutra conjuntura, mas perante as dificuldades sentidas e as debilidades evidenciadas na presente época, a tarefa eleva-se a um grau de dificuldade muito maior.
O Benfica deverá apresentar-se no seu esquema habitual – 4x2x3x1, mas com algumas alterações no onze titular.
Assim, na defesa, Alcides e Ricardo Rocha deverão ser chamados a substituir Nelson e Anderson.
Se a entrada de Rocha se ficará a dever ao mau momento de forma evidenciado por Anderson no Bessa, já a titularidade de Alcides explica-se por uma tentativa de adaptação ao tipo de futebol praticado pelo adversário.
Não se pode dizer que o modelo de jogo dos nórdicos seja muito difícil de adivinhar.
Com uma dupla de betão a meio-campo formada por Linderoth e Atiba Hutchinson, e com dois homens rápidos nos flancos - Silberbauer e Gronkjaer -, o ataque do Copenhaga baseia-se em lançamentos longos para a corrida dos alas, a par do recurso ao jogo directo, com cruzamentos para a pequena área.
Face ao peso e estatura dos jogadores do Copenhaga, bem como ao seu modelo de jogo, a titularidade de Alcides resulta consequência natural da sua maior envergadura física.
No meio-campo a única alteração decorre da lesão de Rui Costa, o qual deverá ver o seu lugar ocupado por Nuno Assis.
Poderia optar por colocar Nuno Gomes nas costas de Kikin, mas isso seria muito temerário para um treinador receoso como Fernando Santos.
Nas alas, as maiores alterações.
Julgo que o contexto de crise fará com que Fernando Santos atribua a Simão a titularidade.
Sem ritmo competitivo, vindo de um período de inactividade, por lesão, prolongado, a escolha de Simão não deixará de envolver um risco elevado.
Mas, Fernando Santos sente a necessidade de inverter o ciclo negativo e, por certo, recorrerá Simão, alcandorando-o à condição de salvador da pátria.
Nunca acreditei em homens providenciais, muito menos nestas circunstâncias.
Se tudo correr bem, ninguém ousará criticar a opção, mas se tudo correr mal, Fernando Santos verá um coro de vozes a proclamar, em uníssono, a sua incompetência.
A chamada de Simão aportará sempre uma mais-valia evidente.
Trata-se de um nome com créditos firmados no contexto do futebol europeu, pelo que a sua utilização imporá sempre uma dose acrescida de temor reverencial nos jogadores dinamarqueses.
Á direita, deverá reaparecer Paulo Jorge no lugar de Manu, procurando, assim, Fernando Santos introduzir um apoio mais próximo a Nuno Gomes, através das diagonais tão ao gosto do ex-boavisteiro.
Na frente, estará, como habitualmente, Nuno Gomes.
A chave do êxito repousará na capacidade que o Benfica demonstre de impor os seus princípios de jogo.
Doses elevadas de posse e circulação de bola, pressão alta, por forma a condicionar a saída de bola dinamarquesa e a cercear os lançamentos longos para a área, e velocidade nas transições ofensivas, por forma a potenciar a rapidez dos alas benfiquistas e a aproveitar a dureza de rins dos adversários.
Concentração, sentido posicional e competência no jogo aéreo serão outros dos factores a conjugarem-se para que o desfecho seja favorável.
Caberá ao Benfica facilitar ou dificultar o jogo.
O Copenhaga, face à lesão de Alback, deverá estruturar-se em 4x5x1.
Sem Allback, o treinador deverá deixar o 4x4x2 de lado, a exemplo do que fez na pré-eliminatória de Amesterdão - e, na altura, com uma desvantagem de 2-1 para recuperar - e apostar no reforço do meio-campo: 4x5x1.
Para ajustar o 4x4x2 ao 4x5x1 poderá usar duas soluções: Silberbauer no meio, entregando a direita a Kvist ou ao ganês Pimpong; ou Silberbauer na direita, com Pimpong no meio e Gronkjaer atrás de Berglund. Em qualquer dos casos o meio-campo fica bastante forte.
Há alguns nomes a ter em atenção por parte do Benfica.
Jacobsen é um lateral-direito com habilidade para bons cruzamentos, Hangeland e Gravgaard formam uma dupla de centrais de elevada estatura - com o segundo a ter conquistado a fama de intransponível no jogo aéreo.
Linderoth não tem discussão como líder e tornou-se no primeiro construtor de jogo.
Berglund tem o pique ideal para ser lançado em contra-ataque.
E, claro, há Gronkjaer. O veloz e objectivo extremo, que já passou por Ajax, Chelsea, Birmingham, Atlético Madrid e Estugarda.
Colectivamente, a defesa pode mesmo ser o melhor ataque. Não só pela consistência, mas também pelo poder aéreo que empresta nas bolas paradas.
Os pontapés longos, explorando a altura de Hangeland e Gravgaard, deverão ser frequentes, mesmo que o ponto de partida seja ainda o meio-campo dos dinamarqueses.
Trata-se de uma equipa determinada, veloz e com grande poder físico. Poderá não chegar para grandes feitos na Champions, mas já é um começo.
O Porto recebe o CSKA, na reedição de um duelo com dois anos.
Praticamente dois anos depois (o primeiro jogo foi no dia 14 de Setembro, este vai ser no dia 13 de Setembro), o campeão português e o campeão russo voltam a encontrar-se na primeira jornada da Liga dos Campeões, mas com um mundo de diferenças a separá-los.
Olhando para as equipas que jogaram na altura e para os actuais planteis, nota-se uma enorme desigualdade entre ambas.
Enquanto o CSKA conserva praticamente os mesmos jogadores da altura, o F.C. Porto fez uma remodelação completa. No onze que foi titular por parte dos russos, por exemplo, apenas o checo Jarosik deixou o clube. Todos os restantes dez jogadores permanecem no clube.
Já no F.C. Porto, e partindo do onze titular na altura, apenas Vítor Baía, Pepe, Quaresma e Postiga sem mantêm no Dragão.
O Porto de Jesualdo enfrentará o seu primeiro grande teste.
As alterações ao modelo e ao sistema de jogo introduzidas por Jesualdo, conhecerão teste de fogo nesta partida.
Assim seja superado e tudo rolará com normalidade. Caso contrário, instalar-se-á a dúvida.
Aliás, um resultado menos positivo, isto é um empate ou uma derrota, fará regressar os fantasmas da época passada.
As ausências de Cech, Meireles e Ibson, especialmente a do primeiro, constituem um revés importante na estratégia de Jesualdo.
Cech não encontra substituto à altura no contexto do plantel portista, pelo que uma adaptação de Ricardo Costa é hipótese a considerar.
Já as ausências de Meireles e Ibson pesarão na medida da titularidade que haviam alcançado, pois que alternativas há e muitas.
Outras alterações podem passar pela titularidade de Quaresma e Postiga em detrimento de Tarik e Lisandro.
O CSKA tem optado por uma política de continuidade, sendo a permanência de Valery Gazzaev no comando técnico fiel exemplo.
A esta estabilidade não será alheio o poderio económico de que dispõem, actualmente, os melhores clubes russos.
Claro está que a equipa se apresenta amadurecida, composta por jogadores mais experientes, mais entrosados e mais familiarizados com a cultura do clube.
Além disso, e porque tem ganho, tem uma fórmula de sucesso assente na filosofia do treinador da qual não abdica.
Um dos principais pontos fortes do CSKA reside nas bolas paradas.
Daniel Carvalho é um exímio especialista, sendo que os centrais, Vagner Love e Jô aparecem muito bem nos espaços vazios para finalizar.
A qualidade individual dos brasileiros, Vagner Love, Daniel Carvalho, Dudu Cearense e Jô, é outro dos pontos fortes dos russos.
A recente chamada de Vagner Love, Daniel Carvalho e Dudu Cearense à selecção brasileira é prova disso mesmo.
No jogo que o CSKA realizou no Dragão há dois anos, e que acabou com um nulo final, foi clara a disposição dos russos para, acima de tudo, não perderem.
Apresentaram-se muito confinados à sua defesa, atacando apenas pela certa, movidos pela preocupação de não conceder espaços.
Trata-se de uma equipa tributária da escola soviética de futebol - equipa muito fria, muito calculista e que, antes de mais, procura não perder os jogos.
A magia brasileira confere-lhe um valor acrescentado no desenvolvimento de rápidas transições ofensivas, como se viu em Alvalade na Final da Taça UEFA.
O CSKA é uma equipa típica de contra-ataque, que defende muito bem, que sofre poucos golos e que sai rapidamente para a frente.
Assenta o seu sistema táctico em 5x3x2.
Joga com três centrais e tem dois alas muito rápidos que fazem todo o flanco, mas partindo sempre de trás.
Procura manter sempre a consistência quer no processo defensivo, quer ofensivo, actuando como um bloco onde todos os jogadores defendem com um sentido posicional muito forte, um grande espírito de entreajuda e ocupando bem os espaços.
O Porto necessitará de marcar cedo para espevitar o CSKA a sair da toca e, assim, a conceder espaços no seu extremo reduto.
Quanto mais tardar o primeiro golo, mais difícil se tornará a missão portista.
Na Dinamarca, o Benfica disputa um dos mais importantes jogos da época.
Não por que possa determinar o seu futuro na competição, não por que o possa guindar a um patamar competitivo de excelência, mas simplesmente por que ou vence ou a crise agudiza-se, podendo tomar proporções catastróficas.
Face ao paupérrimo percurso encarnado na presente época, que a vitória sobre o Áustria de Viena e consequente qualificação para a fase de grupos da Champions não logrou apagar, este jogo assume foros de relevância decisiva.
A goleada do Bessa impõe uma resposta à altura, por forma a conjurar célere um cenário depressivo.
Perder significará agonizar num contexto de potenciação exacerbada da crise instalada.
O adversário não se apresentaria como de monta noutra conjuntura, mas perante as dificuldades sentidas e as debilidades evidenciadas na presente época, a tarefa eleva-se a um grau de dificuldade muito maior.
O Benfica deverá apresentar-se no seu esquema habitual – 4x2x3x1, mas com algumas alterações no onze titular.
Assim, na defesa, Alcides e Ricardo Rocha deverão ser chamados a substituir Nelson e Anderson.
Se a entrada de Rocha se ficará a dever ao mau momento de forma evidenciado por Anderson no Bessa, já a titularidade de Alcides explica-se por uma tentativa de adaptação ao tipo de futebol praticado pelo adversário.
Não se pode dizer que o modelo de jogo dos nórdicos seja muito difícil de adivinhar.
Com uma dupla de betão a meio-campo formada por Linderoth e Atiba Hutchinson, e com dois homens rápidos nos flancos - Silberbauer e Gronkjaer -, o ataque do Copenhaga baseia-se em lançamentos longos para a corrida dos alas, a par do recurso ao jogo directo, com cruzamentos para a pequena área.
Face ao peso e estatura dos jogadores do Copenhaga, bem como ao seu modelo de jogo, a titularidade de Alcides resulta consequência natural da sua maior envergadura física.
No meio-campo a única alteração decorre da lesão de Rui Costa, o qual deverá ver o seu lugar ocupado por Nuno Assis.
Poderia optar por colocar Nuno Gomes nas costas de Kikin, mas isso seria muito temerário para um treinador receoso como Fernando Santos.
Nas alas, as maiores alterações.
Julgo que o contexto de crise fará com que Fernando Santos atribua a Simão a titularidade.
Sem ritmo competitivo, vindo de um período de inactividade, por lesão, prolongado, a escolha de Simão não deixará de envolver um risco elevado.
Mas, Fernando Santos sente a necessidade de inverter o ciclo negativo e, por certo, recorrerá Simão, alcandorando-o à condição de salvador da pátria.
Nunca acreditei em homens providenciais, muito menos nestas circunstâncias.
Se tudo correr bem, ninguém ousará criticar a opção, mas se tudo correr mal, Fernando Santos verá um coro de vozes a proclamar, em uníssono, a sua incompetência.
A chamada de Simão aportará sempre uma mais-valia evidente.
Trata-se de um nome com créditos firmados no contexto do futebol europeu, pelo que a sua utilização imporá sempre uma dose acrescida de temor reverencial nos jogadores dinamarqueses.
Á direita, deverá reaparecer Paulo Jorge no lugar de Manu, procurando, assim, Fernando Santos introduzir um apoio mais próximo a Nuno Gomes, através das diagonais tão ao gosto do ex-boavisteiro.
Na frente, estará, como habitualmente, Nuno Gomes.
A chave do êxito repousará na capacidade que o Benfica demonstre de impor os seus princípios de jogo.
Doses elevadas de posse e circulação de bola, pressão alta, por forma a condicionar a saída de bola dinamarquesa e a cercear os lançamentos longos para a área, e velocidade nas transições ofensivas, por forma a potenciar a rapidez dos alas benfiquistas e a aproveitar a dureza de rins dos adversários.
Concentração, sentido posicional e competência no jogo aéreo serão outros dos factores a conjugarem-se para que o desfecho seja favorável.
Caberá ao Benfica facilitar ou dificultar o jogo.
O Copenhaga, face à lesão de Alback, deverá estruturar-se em 4x5x1.
Sem Allback, o treinador deverá deixar o 4x4x2 de lado, a exemplo do que fez na pré-eliminatória de Amesterdão - e, na altura, com uma desvantagem de 2-1 para recuperar - e apostar no reforço do meio-campo: 4x5x1.
Para ajustar o 4x4x2 ao 4x5x1 poderá usar duas soluções: Silberbauer no meio, entregando a direita a Kvist ou ao ganês Pimpong; ou Silberbauer na direita, com Pimpong no meio e Gronkjaer atrás de Berglund. Em qualquer dos casos o meio-campo fica bastante forte.
Há alguns nomes a ter em atenção por parte do Benfica.
Jacobsen é um lateral-direito com habilidade para bons cruzamentos, Hangeland e Gravgaard formam uma dupla de centrais de elevada estatura - com o segundo a ter conquistado a fama de intransponível no jogo aéreo.
Linderoth não tem discussão como líder e tornou-se no primeiro construtor de jogo.
Berglund tem o pique ideal para ser lançado em contra-ataque.
E, claro, há Gronkjaer. O veloz e objectivo extremo, que já passou por Ajax, Chelsea, Birmingham, Atlético Madrid e Estugarda.
Colectivamente, a defesa pode mesmo ser o melhor ataque. Não só pela consistência, mas também pelo poder aéreo que empresta nas bolas paradas.
Os pontapés longos, explorando a altura de Hangeland e Gravgaard, deverão ser frequentes, mesmo que o ponto de partida seja ainda o meio-campo dos dinamarqueses.
Trata-se de uma equipa determinada, veloz e com grande poder físico. Poderá não chegar para grandes feitos na Champions, mas já é um começo.
O Porto recebe o CSKA, na reedição de um duelo com dois anos.
Praticamente dois anos depois (o primeiro jogo foi no dia 14 de Setembro, este vai ser no dia 13 de Setembro), o campeão português e o campeão russo voltam a encontrar-se na primeira jornada da Liga dos Campeões, mas com um mundo de diferenças a separá-los.
Olhando para as equipas que jogaram na altura e para os actuais planteis, nota-se uma enorme desigualdade entre ambas.
Enquanto o CSKA conserva praticamente os mesmos jogadores da altura, o F.C. Porto fez uma remodelação completa. No onze que foi titular por parte dos russos, por exemplo, apenas o checo Jarosik deixou o clube. Todos os restantes dez jogadores permanecem no clube.
Já no F.C. Porto, e partindo do onze titular na altura, apenas Vítor Baía, Pepe, Quaresma e Postiga sem mantêm no Dragão.
O Porto de Jesualdo enfrentará o seu primeiro grande teste.
As alterações ao modelo e ao sistema de jogo introduzidas por Jesualdo, conhecerão teste de fogo nesta partida.
Assim seja superado e tudo rolará com normalidade. Caso contrário, instalar-se-á a dúvida.
Aliás, um resultado menos positivo, isto é um empate ou uma derrota, fará regressar os fantasmas da época passada.
As ausências de Cech, Meireles e Ibson, especialmente a do primeiro, constituem um revés importante na estratégia de Jesualdo.
Cech não encontra substituto à altura no contexto do plantel portista, pelo que uma adaptação de Ricardo Costa é hipótese a considerar.
Já as ausências de Meireles e Ibson pesarão na medida da titularidade que haviam alcançado, pois que alternativas há e muitas.
Outras alterações podem passar pela titularidade de Quaresma e Postiga em detrimento de Tarik e Lisandro.
O CSKA tem optado por uma política de continuidade, sendo a permanência de Valery Gazzaev no comando técnico fiel exemplo.
A esta estabilidade não será alheio o poderio económico de que dispõem, actualmente, os melhores clubes russos.
Claro está que a equipa se apresenta amadurecida, composta por jogadores mais experientes, mais entrosados e mais familiarizados com a cultura do clube.
Além disso, e porque tem ganho, tem uma fórmula de sucesso assente na filosofia do treinador da qual não abdica.
Um dos principais pontos fortes do CSKA reside nas bolas paradas.
Daniel Carvalho é um exímio especialista, sendo que os centrais, Vagner Love e Jô aparecem muito bem nos espaços vazios para finalizar.
A qualidade individual dos brasileiros, Vagner Love, Daniel Carvalho, Dudu Cearense e Jô, é outro dos pontos fortes dos russos.
A recente chamada de Vagner Love, Daniel Carvalho e Dudu Cearense à selecção brasileira é prova disso mesmo.
No jogo que o CSKA realizou no Dragão há dois anos, e que acabou com um nulo final, foi clara a disposição dos russos para, acima de tudo, não perderem.
Apresentaram-se muito confinados à sua defesa, atacando apenas pela certa, movidos pela preocupação de não conceder espaços.
Trata-se de uma equipa tributária da escola soviética de futebol - equipa muito fria, muito calculista e que, antes de mais, procura não perder os jogos.
A magia brasileira confere-lhe um valor acrescentado no desenvolvimento de rápidas transições ofensivas, como se viu em Alvalade na Final da Taça UEFA.
O CSKA é uma equipa típica de contra-ataque, que defende muito bem, que sofre poucos golos e que sai rapidamente para a frente.
Assenta o seu sistema táctico em 5x3x2.
Joga com três centrais e tem dois alas muito rápidos que fazem todo o flanco, mas partindo sempre de trás.
Procura manter sempre a consistência quer no processo defensivo, quer ofensivo, actuando como um bloco onde todos os jogadores defendem com um sentido posicional muito forte, um grande espírito de entreajuda e ocupando bem os espaços.
O Porto necessitará de marcar cedo para espevitar o CSKA a sair da toca e, assim, a conceder espaços no seu extremo reduto.
Quanto mais tardar o primeiro golo, mais difícil se tornará a missão portista.
Análise ao Sporting/Inter
Vitória histórica do Sporting no regresso à Champions.
Vitória tão extraordinária, quanto imprevisível.
Vitória do rigor, da disciplina, da vontade, do arreganho e da competência.
O Sporting apresentou uma equipa extremamente equilibrada, quer em termos tácticos, quer em termos emocionais.
Foi surpreendente a maturidade e a seneridade que os jovens jogadores leoninos demonstraram.
Estruturando a equipa a partir de uma férrea disciplina táctica e de um sentido colectivo apurado, o Sporting venceu à italiana - Consistência defensiva e cinismo no golo obtido.
O Sporting deu a provar aos italianos do seu próprio veneno.
Venceu-os com as suas próprias armas.
O Sporting nem precisou de realizar exibição exuberante em termos ofensivos para levar de vencida uma equipa que do Inter e da fama que a precede apenas teve as camisolas.
O Sporting foi sempre mais equipa, controlou, praticamente, durante todo o tempo o adversário, exibindo-se tacticamente a roçar a perfeição.
Paulo Bento apostou naquilo que são as maiores virtudes da sua equipa - vontade e ânsia de glória e de reconhecimento externo, espírito de equipa, atrevimento, coragem e talento.
O Sporting superou o Inter em todos os domínios do jogo - dispôs de mais tempo de posse de bola, efectuou mais remates e beneficiou de mais cantos.
Na 1ª parte, contudo, o Sporting não logrou acrescentar à consistência defensiva alardeada durante toda a partida, idêntica capacidade de surpreender o adversário no seu último reduto.
Com excepção de uma iniciativa de Djálo, o Sporting não conseguiu construir transições rápidas que lhe permitisse chegar com perigo à baliza de Toldo.
Mas, guardado estava o bocado...
O Inter, por seu turno, entrou imbuído do pedantismo tão comum nas grandes equipas europeias. A altivez e o desrespeito pelo adversário custaram-lhe caro.
O Inter demonstrou sempre excesso de confiança, deixando correr o marfim, convencido que estava que, mais tarde ou mais cedo, o golo acabaria por chegar.
O Inter limitou-se a jogar na espera, à procura do erro, mas nada fez, simultaneamente, no sentido de provocar o erro.
Levou uma grande lição de humildade e de espírito de conquista.
O jogo teve muito de luta de classes.
Os burgueses italianos, endinheirados, convenceram-se que pouco ou nada precisavam de fazer para conquistar a vitória.
Os proletários portugueses, ávidos de glória, cientes das suas limitações, arregaçaram as mangas e entregaram-se à luta.
Claro está, que venceram os "piccolos" portugueses, pois que os tempos das camisolas que venciam jogos já lá vão há muito e sem suor nada se alcança.
Foi um jogo de posições, em que os jogadores de ambas as equipas procuraram seguir à risca os ditames posicionais da sua função.
Só que, ao invés daquilo que usualmente sucede, desta vez, não foram os italianos os mais perfeitos tacticamente.
Na segunda parte, cedo se percebeu que o Sporting embalado por uma primeira parte, na qual passou por escassas situações de perigo, iria aportar ao seu jogo a dimensão ofensiva que lhe havia faltado na primeira metade.
Assim foi.
Caneira arrancou um pontapé pleno de confiança, força e alma, que bateu inapelavelmente um Toldo mal colocado e a quem os efeitos da bola traíram.
Após o golo, o Sporting ganhou ainda mais confiança e o Inter enervou-se.
Daí à expulsão de Vieira foi um pequeno passo.
O Sporting tranquilizou-se ainda mais e o Inter correu, desesperadamente, atrás de um prejuízo irrecuperável.
A finalizar a partida, Ibrahimovic desferiu um pontapé de meia distância que mais não foi do que o canto do cisne dos italianos.
Vitória indiscutível da melhor equipa em campo.
Destacar no Sporting o equilíbrio emocional e a maturidade dos seus jovens jogadores.
Num jogo em que sobressaiu o colectivo e o espírito de equipa, espaço ainda assim para dirigir os mais rasgados encómios a Miguel Veloso.
Portentosa exibição deste miúdo. Foi rei e senhor do meio-campo.
Esta vitória constituirá o substrato motivacional necessário para um possível apuramento, mas cuidado com os deslumbramentos.
Vitória tão extraordinária, quanto imprevisível.
Vitória do rigor, da disciplina, da vontade, do arreganho e da competência.
O Sporting apresentou uma equipa extremamente equilibrada, quer em termos tácticos, quer em termos emocionais.
Foi surpreendente a maturidade e a seneridade que os jovens jogadores leoninos demonstraram.
Estruturando a equipa a partir de uma férrea disciplina táctica e de um sentido colectivo apurado, o Sporting venceu à italiana - Consistência defensiva e cinismo no golo obtido.
O Sporting deu a provar aos italianos do seu próprio veneno.
Venceu-os com as suas próprias armas.
O Sporting nem precisou de realizar exibição exuberante em termos ofensivos para levar de vencida uma equipa que do Inter e da fama que a precede apenas teve as camisolas.
O Sporting foi sempre mais equipa, controlou, praticamente, durante todo o tempo o adversário, exibindo-se tacticamente a roçar a perfeição.
Paulo Bento apostou naquilo que são as maiores virtudes da sua equipa - vontade e ânsia de glória e de reconhecimento externo, espírito de equipa, atrevimento, coragem e talento.
O Sporting superou o Inter em todos os domínios do jogo - dispôs de mais tempo de posse de bola, efectuou mais remates e beneficiou de mais cantos.
Na 1ª parte, contudo, o Sporting não logrou acrescentar à consistência defensiva alardeada durante toda a partida, idêntica capacidade de surpreender o adversário no seu último reduto.
Com excepção de uma iniciativa de Djálo, o Sporting não conseguiu construir transições rápidas que lhe permitisse chegar com perigo à baliza de Toldo.
Mas, guardado estava o bocado...
O Inter, por seu turno, entrou imbuído do pedantismo tão comum nas grandes equipas europeias. A altivez e o desrespeito pelo adversário custaram-lhe caro.
O Inter demonstrou sempre excesso de confiança, deixando correr o marfim, convencido que estava que, mais tarde ou mais cedo, o golo acabaria por chegar.
O Inter limitou-se a jogar na espera, à procura do erro, mas nada fez, simultaneamente, no sentido de provocar o erro.
Levou uma grande lição de humildade e de espírito de conquista.
O jogo teve muito de luta de classes.
Os burgueses italianos, endinheirados, convenceram-se que pouco ou nada precisavam de fazer para conquistar a vitória.
Os proletários portugueses, ávidos de glória, cientes das suas limitações, arregaçaram as mangas e entregaram-se à luta.
Claro está, que venceram os "piccolos" portugueses, pois que os tempos das camisolas que venciam jogos já lá vão há muito e sem suor nada se alcança.
Foi um jogo de posições, em que os jogadores de ambas as equipas procuraram seguir à risca os ditames posicionais da sua função.
Só que, ao invés daquilo que usualmente sucede, desta vez, não foram os italianos os mais perfeitos tacticamente.
Na segunda parte, cedo se percebeu que o Sporting embalado por uma primeira parte, na qual passou por escassas situações de perigo, iria aportar ao seu jogo a dimensão ofensiva que lhe havia faltado na primeira metade.
Assim foi.
Caneira arrancou um pontapé pleno de confiança, força e alma, que bateu inapelavelmente um Toldo mal colocado e a quem os efeitos da bola traíram.
Após o golo, o Sporting ganhou ainda mais confiança e o Inter enervou-se.
Daí à expulsão de Vieira foi um pequeno passo.
O Sporting tranquilizou-se ainda mais e o Inter correu, desesperadamente, atrás de um prejuízo irrecuperável.
A finalizar a partida, Ibrahimovic desferiu um pontapé de meia distância que mais não foi do que o canto do cisne dos italianos.
Vitória indiscutível da melhor equipa em campo.
Destacar no Sporting o equilíbrio emocional e a maturidade dos seus jovens jogadores.
Num jogo em que sobressaiu o colectivo e o espírito de equipa, espaço ainda assim para dirigir os mais rasgados encómios a Miguel Veloso.
Portentosa exibição deste miúdo. Foi rei e senhor do meio-campo.
Esta vitória constituirá o substrato motivacional necessário para um possível apuramento, mas cuidado com os deslumbramentos.
terça-feira, setembro 12, 2006
Liga dos Astros - Classificação Geral
A classificação da Liga dos Astros é a seguinte:
1º Lugar: Joker alho - 66 pontos;
2º Lugar: Caixa Campus e Nª Sr.ª do Caravagio - 64 pontos;
3º Lugar: Afinal estou Vivo - 60 pontos;
4º Lugar: Caça-Lagartos - 56 pontos;
5º Lugar: Caixa Blogus - 55 pontos;
6º Lugar: Kubas4EverTeam - 53 pontos;
7º Lugar: Cruzados - 51 pontos;
8º Lugar: Eagles - 48 pontos;
9º Lugar: Santy Thunder Team - 45 pontos
1º Lugar: Joker alho - 66 pontos;
2º Lugar: Caixa Campus e Nª Sr.ª do Caravagio - 64 pontos;
3º Lugar: Afinal estou Vivo - 60 pontos;
4º Lugar: Caça-Lagartos - 56 pontos;
5º Lugar: Caixa Blogus - 55 pontos;
6º Lugar: Kubas4EverTeam - 53 pontos;
7º Lugar: Cruzados - 51 pontos;
8º Lugar: Eagles - 48 pontos;
9º Lugar: Santy Thunder Team - 45 pontos
Antevisão da Champions: Sporting-Inter
Inícia-se hoje a edição 2006/2007 da Champions League.
Pela primeira vez, Portugal terá 3 clubes a disputá-la.
Sorte distintas conheceram os clubes portugueses no sorteio que ditou o agrupamento das equipas participantes.
O Sporting foi o menos afortunado.
Colocado no pote 4, viu-se emparelhado com Inter, Bayern e Spartak de Moscovo.
Difícil, muito difícil.
Para primeiro jogo, recebem os leões o Inter, talvez o plantel mais rico da Europa.
Mourinho disse, ontem, tratar-se da melhor equipa europeia da actualidade.
Claro que não o fez inocentemente. Fê-lo numa perspectiva de futuro quer no plano estritamente desportivo, quer no plano pessoal.
Efectivamente, o Inter construiu um plantel de luxo.
Na baliza, Toldo, Júlio César e Carini disputam um lugar.
Na defesa, Maicon, Javier Zanetti, Grosso e Coco concorrem pelas duas vagas das laterais, ao passo que Materazzi, Córdoba, Samuel e Burdisso se degladiam pelos postos centrais.
No meio, Vieira, Dacourt, Cambiasso lutam pelas posições mais recuadas, sendo que Figo, Stankovic, Maxwel, Solari e Gonzalez buscam um lugar nas alas.
Na frente, Ibrahimovic, Adriano, Crespo, Recoba e Júlio Cruz constituem o quinteto de luxo que procura ocupar as duas vagas proporcionadas pelo sistema táctico de Mancini.
Mancini estrutura a sua equipa num 4x4x2 clássico.
A maior das novidades tácticas do Inter prende-se com a colocação de um terceiro médio central, Cambiasso, sobre a meia esquerda, deixando o corredor livre para as incursões do lateral, geralmente Grosso, mas que no pretérito sábado foi Zanetti.
Em Alvalade, face às lesões de Cambiasso e Cruz, Mancini introduzirá duas alterações no onze que apresentou em Florença, com as inclusões de Stankovic e Adriano.
Assim, o Inter regressará à sua fórmula mais comum, com Toldo, Maicon, Materazzi, Córdoba e Zanetti, Vieira, Dacourt, Figo e Stankovic, Adriano e Ibrahimovic.
A chamada de Grosso, passando Zanetti para a sua posição natural à direita, é hipótese não despicienda.
A acrescer às naturais e evidentes dificuldades que defrontar o Inter já de si encerra, emergem as lesões de pedras chave do meio-campo leonino.
A Paulo Bento pouco mais restará do que insistir nas soluções apresentadas na Choupana, colocando Miguel Veloso no vértice mais recuado do meio-campo, deixando as restantes posições do losango para Moutinho, Nani e Romagnoli.
A inclusão de Tello, face à sua maior experiência, não deixa, contudo, de ser uma possibilidade consistente.
Por outro lado, penso que Paulo Bento irá introduzir alterações na defesa.
Caneira deve ser chamado à titularidade em detrimento de Ronny.
Fazer alinhar Ronny poderia constituir um hara-kiri.
O jovem brasileiro apresenta debilidades defensivas que perante Figo poderiam ser catastróficas.
O seu sentido posicional é fraco, denotando imensas dificuldades em discernir quando deve fechar ao meio e quando deve marcar o ala.
Perderá Paulo Bento poder de fogo quer em lances de bola parada, quer em remates de meia e longa distância, mas aduzirá consistência à sua defensiva.
Será um jogo de paciência, em que ambas as equipas procurarão jogar com o erro adversário, adoptando uma atitude de expectativa.
A forma como os jovens e inexperientes jogadores leoninos conseguirem lidar com a ansiedade própria destas competições será uma das chaves do sucesso leonino.
Não será fácil, ainda para mais quando na estreia se encontra um adversário do poderio do Inter.
Veremos se conseguem elevar o nível do seu jogo aos padrões da Champions.
O resultado que o Sporting vier a alcançar nesta partida poderá ser determinante para o seu futuro na competição.
Uma vitória constituirá o substrato motivacional necessário para um possível apuramento, um empate manterá as portas da esperança abertas e uma derrota adensará o espírito de resignação perante um sorteio claramente adverso.
Pela primeira vez, Portugal terá 3 clubes a disputá-la.
Sorte distintas conheceram os clubes portugueses no sorteio que ditou o agrupamento das equipas participantes.
O Sporting foi o menos afortunado.
Colocado no pote 4, viu-se emparelhado com Inter, Bayern e Spartak de Moscovo.
Difícil, muito difícil.
Para primeiro jogo, recebem os leões o Inter, talvez o plantel mais rico da Europa.
Mourinho disse, ontem, tratar-se da melhor equipa europeia da actualidade.
Claro que não o fez inocentemente. Fê-lo numa perspectiva de futuro quer no plano estritamente desportivo, quer no plano pessoal.
Efectivamente, o Inter construiu um plantel de luxo.
Na baliza, Toldo, Júlio César e Carini disputam um lugar.
Na defesa, Maicon, Javier Zanetti, Grosso e Coco concorrem pelas duas vagas das laterais, ao passo que Materazzi, Córdoba, Samuel e Burdisso se degladiam pelos postos centrais.
No meio, Vieira, Dacourt, Cambiasso lutam pelas posições mais recuadas, sendo que Figo, Stankovic, Maxwel, Solari e Gonzalez buscam um lugar nas alas.
Na frente, Ibrahimovic, Adriano, Crespo, Recoba e Júlio Cruz constituem o quinteto de luxo que procura ocupar as duas vagas proporcionadas pelo sistema táctico de Mancini.
Mancini estrutura a sua equipa num 4x4x2 clássico.
A maior das novidades tácticas do Inter prende-se com a colocação de um terceiro médio central, Cambiasso, sobre a meia esquerda, deixando o corredor livre para as incursões do lateral, geralmente Grosso, mas que no pretérito sábado foi Zanetti.
Em Alvalade, face às lesões de Cambiasso e Cruz, Mancini introduzirá duas alterações no onze que apresentou em Florença, com as inclusões de Stankovic e Adriano.
Assim, o Inter regressará à sua fórmula mais comum, com Toldo, Maicon, Materazzi, Córdoba e Zanetti, Vieira, Dacourt, Figo e Stankovic, Adriano e Ibrahimovic.
A chamada de Grosso, passando Zanetti para a sua posição natural à direita, é hipótese não despicienda.
A acrescer às naturais e evidentes dificuldades que defrontar o Inter já de si encerra, emergem as lesões de pedras chave do meio-campo leonino.
A Paulo Bento pouco mais restará do que insistir nas soluções apresentadas na Choupana, colocando Miguel Veloso no vértice mais recuado do meio-campo, deixando as restantes posições do losango para Moutinho, Nani e Romagnoli.
A inclusão de Tello, face à sua maior experiência, não deixa, contudo, de ser uma possibilidade consistente.
Por outro lado, penso que Paulo Bento irá introduzir alterações na defesa.
Caneira deve ser chamado à titularidade em detrimento de Ronny.
Fazer alinhar Ronny poderia constituir um hara-kiri.
O jovem brasileiro apresenta debilidades defensivas que perante Figo poderiam ser catastróficas.
O seu sentido posicional é fraco, denotando imensas dificuldades em discernir quando deve fechar ao meio e quando deve marcar o ala.
Perderá Paulo Bento poder de fogo quer em lances de bola parada, quer em remates de meia e longa distância, mas aduzirá consistência à sua defensiva.
Será um jogo de paciência, em que ambas as equipas procurarão jogar com o erro adversário, adoptando uma atitude de expectativa.
A forma como os jovens e inexperientes jogadores leoninos conseguirem lidar com a ansiedade própria destas competições será uma das chaves do sucesso leonino.
Não será fácil, ainda para mais quando na estreia se encontra um adversário do poderio do Inter.
Veremos se conseguem elevar o nível do seu jogo aos padrões da Champions.
O resultado que o Sporting vier a alcançar nesta partida poderá ser determinante para o seu futuro na competição.
Uma vitória constituirá o substrato motivacional necessário para um possível apuramento, um empate manterá as portas da esperança abertas e uma derrota adensará o espírito de resignação perante um sorteio claramente adverso.
segunda-feira, setembro 11, 2006
Espaço Prof. Karamba - Competições Europeias
Os jogos a palpitar são os seguintes:
Copenhaga-SLBenfica;
Sporting-Inter;
FCPorto-CSKA;
Braga-Chievo;
Setúbal-Heerenveen;
Rapid Bucareste-Nacional;
Como sempre, faço já o meu palpite:
Copenhaga-Benfica: 1-2;
Sporting-Inter: 0-1;
FCPorto-CSKA: 2-2;
Braga-Chievo: 1-0;
Setúbal-Heerenveen: 2-1;
Rapid Bucareste-Nacional: 1-1
Copenhaga-SLBenfica;
Sporting-Inter;
FCPorto-CSKA;
Braga-Chievo;
Setúbal-Heerenveen;
Rapid Bucareste-Nacional;
Como sempre, faço já o meu palpite:
Copenhaga-Benfica: 1-2;
Sporting-Inter: 0-1;
FCPorto-CSKA: 2-2;
Braga-Chievo: 1-0;
Setúbal-Heerenveen: 2-1;
Rapid Bucareste-Nacional: 1-1
Espaço Prof. Karamba
Classificação do Espaço Prof. Karamba:
1º Lugar: Cavungi - 30 pontos;
2º Lugar: Vermelho Nunca - 25 pontos;
3º Lugar: Carlos, Holtreman, Costa e Kubas - 15 pontos;
4º Lugar: Jorge Mínimo, Sócio, Zex, Samsalameh, Francisco Lázaro e Fura-Redes - 10 pontos;
5º Lugar: Sh Cala-te, Estar Vivo é o Contrário de estar Morto e Jimmy Jump Reloaded - 5 pontos;
6º Lugar: Vermelho e Petit - 0 pontos
1º Lugar: Cavungi - 30 pontos;
2º Lugar: Vermelho Nunca - 25 pontos;
3º Lugar: Carlos, Holtreman, Costa e Kubas - 15 pontos;
4º Lugar: Jorge Mínimo, Sócio, Zex, Samsalameh, Francisco Lázaro e Fura-Redes - 10 pontos;
5º Lugar: Sh Cala-te, Estar Vivo é o Contrário de estar Morto e Jimmy Jump Reloaded - 5 pontos;
6º Lugar: Vermelho e Petit - 0 pontos
Análise à Jornada
Fim de semana de pesadelo!
Derrotas pesadas e mais do que justas de Benfica e Académica, vitórias tranquilas e merecidas de Sporting e Porto.
Começando pela partida do Bessa, direi que o Benfica, pura e simplesmente, não existiu enquanto equipa.
Estruturado no seu habitual sistema táctico, o Benfica mostrou-se incapaz de suster um Boavista que se revelou sempre mais competente em todos os domínios do jogo.
Maior agressividade, maior capacidade de luta, maior capacidade de recuperação da bola em zonas adiantadas do terreno, melhor organização defensiva e ofensiva, maior capacidade de penetração no extremo reduto contrário, maior codícia e maior eficácia.
O Boavista dominou e controlou o jogo desde o primeiro minuto e, salvo honrosas excepções muito espaçadas no tempo, o Benfica nunca logrou incomodar verdadeiramente a defensiva axadrezada.
Com Rui Costa longe da sua melhor condição, o Benfica não construiu uma única jogada ofensiva com princípio, meio e fim.
A deficiente condição física da generalidade dos jogadores foi por demais evidente, o que, a par de uma gritante ausência de ritmo competitivo, se conjugou para uma incapacidade de contrariar um adversário que foi sempre mais rápido sobre a bola, mais agressivo e que, sem surpresa, venceu a maioria dos duelos individuais.
Sufocado pela intensão pressão alta do meio-campo de xadrez, o meio terreno benfiquista sucumbuiu defensiva e ofensivamente.
A defesa nunca acertou marcações, o meio campo não conseguiu segurar a bola e dar início ao processo ofensivo e o ataque viveu órfão de "bolas jogáveis".
Num erro imperdoável de Anderson, que falhou completamente o tempo de salto, Linz inaugurou o marcador.
Fazia-se justiça, premiando a melhor equipa em campo.
Ao intervalo, o Benfica perdia por 1-0, sendo que o resultado já aí pecava por defeito.
Aliás, Quim cotou-se como a melhor unidade benfiquista.
Na segunda metade, mais do mesmo ou por outra as insuficências detectadas ainda mais se acentuaram.
À incapacidade técnica e táctica da 1ª parte juntou-se a incapacidade física e mental da 2ª.
Com os seus jogadores perfeitamente perdidos (em todos os sentidos) em campo, o Benfica apenas em duas ocasiões logrou alvejar com perigo a baliza de William. E, mesmo assim, com perigo apenas relativo.
Se o Boavista havia já demonstrado mais e melhor organização, com o advento do golo, os seus indíces de confiança surgiram potenciados, o que lhe possibilitou acentuar o seu domínio da partida.
A incapacidade colectiva revelada pelo Benfica conduziu os seus jogadores a processos de ansiedade que lhes toldaram, ainda mais, a sua produção futebolística.
Com o passar dos minutos, a intranquilidade que perpassou pelos jogadores do Benfica desde o dealbar da partida, agravou-se, adensando as dificuldades.
Sem surpresa o Boavista fez mais dois golos, para um score final a raiar a goleada.
Sofrível exibição benfiquista quer no plano colectivo quer no plano individual.
As transições defensiva e ofensiva não funcionaram, demonstrando a equipa uma falta de organização inexplicável.
Dois meses de hesitações ao nível do modelo e sistema tácticos, certamente, que permitem perceber muito do que se passou no Bessa.
Uma deficiente condição física possibilita entender um bocadinho mais e uma estrutura de comando difusa dissipa as restantes razões do insucesso.
Urge definir, de uma vez por todas, o sistema táctico, o modelo de jogo e a cadeia informal de comando no balneário.
Assim sejam tomadas, de forma clara e indiscutível, todas estas decisões, regressará a tranquilidade ao seio da equipa.
Mantendo-se as indefinições, o estado de espírito será de permanente inquietação.
Uma última nota, para verberar o comportamento de Petit.
Um jogador que envergue a braçadeira de capitão do Benfica não se pode permitir a comportamentos daquele jaez.
Não é tolerável.
A sua punição interna à semelhança do que foi feito em relação a Ben Tachter exigia-se.
Na Choupana, o Sporting venceu com facilidade um Nacional, que, como havia dito na antevisão da partida, não é o mesmo de anos transactos.
Domínio e controlo absolutos da partida do princípio ao fim. O Nacional apenas por uma vez e num pontapé de meia distância logrou alvejar com perigo a baliza de Ricardo.
Um golo cedo permitiu, inclusive, ao Sporting limitar-se a gerir no restante tempo de jogo.
Serviços mínimos foram suficientes para "matar" um borrego já com 4 anos.
O Sporting pôs e dispôs do jogo, tal foi a intensidade da sua superioridade sobre o adversário.
Destaque para a excelência da execução técnica de Nani no golo.
Nota negativa para Paraty, pois que o golo leonino nasce de uma recuperação de bola de Nani após falta clara sobre Ávalos.
Aliás, a este erro há que somar um outro, qual seja a não expulsão de Fernando Cardozo, quando após entrar de forma violenta sobre um jogador leonino encostou a sua testa ao árbitro da partida.
Curiosamente, Cardozo viria a ser expulso, já nos instantes finais da partida, na sequência de um lance, no qual nem sequer cometeu falta sobre Alecsandro.
Na Luz, o Porto venceu, igualmente de forma fácil, o Estrela.
Também aqui, o domínio e o controlo da partida foram absolutos por parte dos azuis e brancos.
A diferença substancial residiu na reduzida eficácia do ataque portista.
Tão diminuta que foi necessário um auto-golo, no mínimo, caricato para abrir o marcador.
O Estrela apenas por uma vez e já na segunda parte se acercou com perigo das redes de Helton, num remate cruzado de N´Diaye.
O Porto controlou a seu bel prazer o jogo, muito embora haja desperdiçado oportunidades de golo em número muito exagerado.
Vitória sem contestação.
Aliás, o fraquissímo nível da oposição estrelista não permitiu aquilatar da consistência da defesa a 4 portista. Veremos.
Nos restantes jogos, destaque para as vitórias de Braga, Paços, Belém e da Naval.
A Naval venceu, sem margem para a mínima contestação, a Académica.
A Briosa não se mostrou capaz de realizar transições ofensivas com qualidade, vivendo, em exclusivo, das acelerações de Hélder Barbosa e de lances de bola parada para atingir a baliza de Taborda.
Por seu turno, a Naval demonstrou um sentido colectivo e uma organização que lhe permitiu ser sempre superior. E superior em larga medida.
Ataques rápidos e bem urdidos foram a imagem de marca de uma equipa muito bem estruturada.
A vantagem da Briosa ao intervalo constituia um acaso, num jogo largamente dominado pelos figuierenses.
Na 2ª metade, com a expulsão prematura de Fernando, pensou-se que, então sim, a Briosa se iria assenhorear das rédeas da partida.
Puro engano.
Reduzida a 10 elementos, a Naval acentuou, por paradoxal que pareça, o seu domínio.
E, paradoxalmente também, chegou aos golos.
Em 5 minutos virou o marcador, repondo a justiça no encontro.
Até final, pardoxalmente também, só a Naval esteve perto do golo.
Vitória clara, que só pecou por escassa.
A Briosa necessita de atalhar caminho e rapidamente, sob pena de a descida de divisão poder ser o seu triste fado.
As contratações tardam em confirmar as referências de que eram portadores e o entrosamento da equipa tarda, igualmente, em verificar-se.
Os laterais não existem nem defensiva, nem ofensivamente, não obstante o golo de Lino (um raio de luz numa exibição sombria).
Os centrais não demonstram a mínima coordenação, para além de lentos e duros de rins (Medeiros é exemplo maior).
Brum e Alexandre fizeram o possível no eixo central, mas foram pouco mais do que esforçados (pese embora a excelente inciativa de Brum no lance que originou o golo).
Estevez teve exibição para esquecer, falhando passes atrás de passes (um deles redundou no golo da Naval) e revelando uma apatia confrangedora.
Filipe Teixeira demonstrou ainda se encontrar em fase de recuperação.
Gelson apresentou a abnegação habitual, mas não mais do que isso.
Hélder Barbosa foi o dínamo ofensivo da Briosa, mas necessita de conferir dimensão colectiva ao seu futebol.
Em suma, mau de mais para ser verdade.
Derrotas pesadas e mais do que justas de Benfica e Académica, vitórias tranquilas e merecidas de Sporting e Porto.
Começando pela partida do Bessa, direi que o Benfica, pura e simplesmente, não existiu enquanto equipa.
Estruturado no seu habitual sistema táctico, o Benfica mostrou-se incapaz de suster um Boavista que se revelou sempre mais competente em todos os domínios do jogo.
Maior agressividade, maior capacidade de luta, maior capacidade de recuperação da bola em zonas adiantadas do terreno, melhor organização defensiva e ofensiva, maior capacidade de penetração no extremo reduto contrário, maior codícia e maior eficácia.
O Boavista dominou e controlou o jogo desde o primeiro minuto e, salvo honrosas excepções muito espaçadas no tempo, o Benfica nunca logrou incomodar verdadeiramente a defensiva axadrezada.
Com Rui Costa longe da sua melhor condição, o Benfica não construiu uma única jogada ofensiva com princípio, meio e fim.
A deficiente condição física da generalidade dos jogadores foi por demais evidente, o que, a par de uma gritante ausência de ritmo competitivo, se conjugou para uma incapacidade de contrariar um adversário que foi sempre mais rápido sobre a bola, mais agressivo e que, sem surpresa, venceu a maioria dos duelos individuais.
Sufocado pela intensão pressão alta do meio-campo de xadrez, o meio terreno benfiquista sucumbuiu defensiva e ofensivamente.
A defesa nunca acertou marcações, o meio campo não conseguiu segurar a bola e dar início ao processo ofensivo e o ataque viveu órfão de "bolas jogáveis".
Num erro imperdoável de Anderson, que falhou completamente o tempo de salto, Linz inaugurou o marcador.
Fazia-se justiça, premiando a melhor equipa em campo.
Ao intervalo, o Benfica perdia por 1-0, sendo que o resultado já aí pecava por defeito.
Aliás, Quim cotou-se como a melhor unidade benfiquista.
Na segunda metade, mais do mesmo ou por outra as insuficências detectadas ainda mais se acentuaram.
À incapacidade técnica e táctica da 1ª parte juntou-se a incapacidade física e mental da 2ª.
Com os seus jogadores perfeitamente perdidos (em todos os sentidos) em campo, o Benfica apenas em duas ocasiões logrou alvejar com perigo a baliza de William. E, mesmo assim, com perigo apenas relativo.
Se o Boavista havia já demonstrado mais e melhor organização, com o advento do golo, os seus indíces de confiança surgiram potenciados, o que lhe possibilitou acentuar o seu domínio da partida.
A incapacidade colectiva revelada pelo Benfica conduziu os seus jogadores a processos de ansiedade que lhes toldaram, ainda mais, a sua produção futebolística.
Com o passar dos minutos, a intranquilidade que perpassou pelos jogadores do Benfica desde o dealbar da partida, agravou-se, adensando as dificuldades.
Sem surpresa o Boavista fez mais dois golos, para um score final a raiar a goleada.
Sofrível exibição benfiquista quer no plano colectivo quer no plano individual.
As transições defensiva e ofensiva não funcionaram, demonstrando a equipa uma falta de organização inexplicável.
Dois meses de hesitações ao nível do modelo e sistema tácticos, certamente, que permitem perceber muito do que se passou no Bessa.
Uma deficiente condição física possibilita entender um bocadinho mais e uma estrutura de comando difusa dissipa as restantes razões do insucesso.
Urge definir, de uma vez por todas, o sistema táctico, o modelo de jogo e a cadeia informal de comando no balneário.
Assim sejam tomadas, de forma clara e indiscutível, todas estas decisões, regressará a tranquilidade ao seio da equipa.
Mantendo-se as indefinições, o estado de espírito será de permanente inquietação.
Uma última nota, para verberar o comportamento de Petit.
Um jogador que envergue a braçadeira de capitão do Benfica não se pode permitir a comportamentos daquele jaez.
Não é tolerável.
A sua punição interna à semelhança do que foi feito em relação a Ben Tachter exigia-se.
Na Choupana, o Sporting venceu com facilidade um Nacional, que, como havia dito na antevisão da partida, não é o mesmo de anos transactos.
Domínio e controlo absolutos da partida do princípio ao fim. O Nacional apenas por uma vez e num pontapé de meia distância logrou alvejar com perigo a baliza de Ricardo.
Um golo cedo permitiu, inclusive, ao Sporting limitar-se a gerir no restante tempo de jogo.
Serviços mínimos foram suficientes para "matar" um borrego já com 4 anos.
O Sporting pôs e dispôs do jogo, tal foi a intensidade da sua superioridade sobre o adversário.
Destaque para a excelência da execução técnica de Nani no golo.
Nota negativa para Paraty, pois que o golo leonino nasce de uma recuperação de bola de Nani após falta clara sobre Ávalos.
Aliás, a este erro há que somar um outro, qual seja a não expulsão de Fernando Cardozo, quando após entrar de forma violenta sobre um jogador leonino encostou a sua testa ao árbitro da partida.
Curiosamente, Cardozo viria a ser expulso, já nos instantes finais da partida, na sequência de um lance, no qual nem sequer cometeu falta sobre Alecsandro.
Na Luz, o Porto venceu, igualmente de forma fácil, o Estrela.
Também aqui, o domínio e o controlo da partida foram absolutos por parte dos azuis e brancos.
A diferença substancial residiu na reduzida eficácia do ataque portista.
Tão diminuta que foi necessário um auto-golo, no mínimo, caricato para abrir o marcador.
O Estrela apenas por uma vez e já na segunda parte se acercou com perigo das redes de Helton, num remate cruzado de N´Diaye.
O Porto controlou a seu bel prazer o jogo, muito embora haja desperdiçado oportunidades de golo em número muito exagerado.
Vitória sem contestação.
Aliás, o fraquissímo nível da oposição estrelista não permitiu aquilatar da consistência da defesa a 4 portista. Veremos.
Nos restantes jogos, destaque para as vitórias de Braga, Paços, Belém e da Naval.
A Naval venceu, sem margem para a mínima contestação, a Académica.
A Briosa não se mostrou capaz de realizar transições ofensivas com qualidade, vivendo, em exclusivo, das acelerações de Hélder Barbosa e de lances de bola parada para atingir a baliza de Taborda.
Por seu turno, a Naval demonstrou um sentido colectivo e uma organização que lhe permitiu ser sempre superior. E superior em larga medida.
Ataques rápidos e bem urdidos foram a imagem de marca de uma equipa muito bem estruturada.
A vantagem da Briosa ao intervalo constituia um acaso, num jogo largamente dominado pelos figuierenses.
Na 2ª metade, com a expulsão prematura de Fernando, pensou-se que, então sim, a Briosa se iria assenhorear das rédeas da partida.
Puro engano.
Reduzida a 10 elementos, a Naval acentuou, por paradoxal que pareça, o seu domínio.
E, paradoxalmente também, chegou aos golos.
Em 5 minutos virou o marcador, repondo a justiça no encontro.
Até final, pardoxalmente também, só a Naval esteve perto do golo.
Vitória clara, que só pecou por escassa.
A Briosa necessita de atalhar caminho e rapidamente, sob pena de a descida de divisão poder ser o seu triste fado.
As contratações tardam em confirmar as referências de que eram portadores e o entrosamento da equipa tarda, igualmente, em verificar-se.
Os laterais não existem nem defensiva, nem ofensivamente, não obstante o golo de Lino (um raio de luz numa exibição sombria).
Os centrais não demonstram a mínima coordenação, para além de lentos e duros de rins (Medeiros é exemplo maior).
Brum e Alexandre fizeram o possível no eixo central, mas foram pouco mais do que esforçados (pese embora a excelente inciativa de Brum no lance que originou o golo).
Estevez teve exibição para esquecer, falhando passes atrás de passes (um deles redundou no golo da Naval) e revelando uma apatia confrangedora.
Filipe Teixeira demonstrou ainda se encontrar em fase de recuperação.
Gelson apresentou a abnegação habitual, mas não mais do que isso.
Hélder Barbosa foi o dínamo ofensivo da Briosa, mas necessita de conferir dimensão colectiva ao seu futebol.
Em suma, mau de mais para ser verdade.
sexta-feira, setembro 08, 2006
Liga dos Astros e Espaço Prof. Karamba
Serve o presente post para vos anunciar os inscritos na Liga dos Astros e no Espaço Prof. Karamba.
Assim, na Liga dos Astros estarão em compita as seguintes equipas:
Caixa Campus;
Kubas4EverTeam;
Eagles;
Afinal estou Vivo;
Cruzados;
Caça-Lagartos;
Nª Sr.ª do Caravagio;
Caixa Blogus;
Santy Thunder Team;
Joker alho.
Em relação a esta última equipa, duas questões se me colocam, a saber a que Luís Miguel se refere o seu "proprietário" e a colocação incorrecta de José Manuel como avançado, uma vez que deveria constar como médio (dado ser ala).
Todavia, o "proprietário" desta equipa vive momentos de profundo pesar, pelo que não posso entrar em contacto com ele, muito menos para tratar de um assunto destes.
Deste modo, decidi aceitar a sua inscrição, sendo certo que, no decurso da próxima semana, o seu "proprietário" será chamado a dissipar as incorrecções detectadas.
Em relação ao Espaço Prof. Karamba, encontram-se, neste momento, validamente formulados os palpites dos seguintes condóminos:
Jorge Mínimo;
Carlos;
Sócio;
Petit;
Zex;
Samsalameh;
Vermelho Nunca;
Sh Cala-te;
Kubas;
Estar Vivo é o Contrário de estar Morto;
Cavungi;
Costa;
Holtreman;
Francisco Lázaro;
Jimmy Jump Reloaded;
Fura-Redes;
Vermelho.
Boa Sorte!
Assim, na Liga dos Astros estarão em compita as seguintes equipas:
Caixa Campus;
Kubas4EverTeam;
Eagles;
Afinal estou Vivo;
Cruzados;
Caça-Lagartos;
Nª Sr.ª do Caravagio;
Caixa Blogus;
Santy Thunder Team;
Joker alho.
Em relação a esta última equipa, duas questões se me colocam, a saber a que Luís Miguel se refere o seu "proprietário" e a colocação incorrecta de José Manuel como avançado, uma vez que deveria constar como médio (dado ser ala).
Todavia, o "proprietário" desta equipa vive momentos de profundo pesar, pelo que não posso entrar em contacto com ele, muito menos para tratar de um assunto destes.
Deste modo, decidi aceitar a sua inscrição, sendo certo que, no decurso da próxima semana, o seu "proprietário" será chamado a dissipar as incorrecções detectadas.
Em relação ao Espaço Prof. Karamba, encontram-se, neste momento, validamente formulados os palpites dos seguintes condóminos:
Jorge Mínimo;
Carlos;
Sócio;
Petit;
Zex;
Samsalameh;
Vermelho Nunca;
Sh Cala-te;
Kubas;
Estar Vivo é o Contrário de estar Morto;
Cavungi;
Costa;
Holtreman;
Francisco Lázaro;
Jimmy Jump Reloaded;
Fura-Redes;
Vermelho.
Boa Sorte!
Antevisão da Jornada do Fim de Semana
Os 3 grandes disputam jogos na condição de visitantes, o que não deixará de constituir um primeiro grande teste à sua condição actual.
O Benfica desloca-se ao Bessa após cerca de 3 semanas de inactividade competitiva.
Um factor mais a acrescer às naturais dificuldades colocadas pela equipa de xadrez.
Sem que a turba de lesionados tenha sido integralmente recuperada, ainda assim as opções disponíveis são já em maior número.
O Benfica apresentra-se-á no tradicional 4x2x3x1, apenas e tão só restando por discernir se o fará numa versão mais ofensiva com Nuno Gomes no apoio a Kikin ou se o fará numa versão mais usual com Rui Costa ou Nuno Assis no apoio a Nuno Gomes.
Inclino-me mais para a primeira, dado o tempo de paragem quer de Rui Costa, quer de Nuno Assis e pela proximidade do 1º embate europeu.
Assim, provavelmente, o Benfica alinhará com Quim, Nélson, Luisão, Anderson e Léo, Petit, Katsouranis, Manu, Nuno Gomes, Miguelito e Kikin.
O Boavista estreia o seu novo treinador, no que constitui acrescida motivação para os seus jogadores.
Certamente que a matriz essencial do seu modelo de jogo permanecerá inalterada - agressividade, muita agressividade defensiva e transições ofensivas rápidas.
Aliás, reside mesmo nestes factores o busílis do êxito benfiquista - assim consiga o Benfica equivaler-se em capacidade de luta ao Boavista e logre executar uma pressão alta que inviabilize a construção de jogadas rápidas, maiores serão as suas chances de sucesso.
Quem vencer os duelos a meio-campo ficará mais perto de um desfecho positivo.
Nas últimas 10 épocas, o Benfica apenas venceu por uma vez no Bessa e Fernando Santos nunca de lá saiu vitorioso, "borregos a matar".
O Sporting desloca-se à Choupana.
Terreno, tradicionalmente, difícil para os leões.
Vi, in loco, o Nacional na pré-época.
Pareceu-me que o seu modelo de jogo e o seu sistema táctico se mantêm inalterados.
Todavia, os interpretes não são os mesmos - saíram Miguelito, Goulart e André Pinto e os seus substitutos não apresentam, pelo menos, para já, idêntica valia.
Num campo de reduzidas dimensões e com condições climatéricas muito peculiares, a tarefa da equipa visitante nunca se mostra facilitada.
Contudo, este Nacional não é o mesmo do ano passado.
Está enfraquecido, pelo que as hipóteses de vitória leonino surgem claramente ampliadas.
O Sporting apresentar-se-á no seu esquema habitual, 4x4x2 em losango, sendo certo que os protagonistas serão distintos.
Face às lesões de Paredes, Custódio, Carlos Martins e à periclitante condição de Farnerud, o meio-campo leonino surgirá transfigurado com a chamada à titularidade de Nani e deTello ou João Alves
Na frente, a dúvida entre Bueno e Alecsandro perdura.
Penso que ainda que tenha treinado com limitações durante a semana, Bueno manterá a titularidade, até porque Alecsandro parece ainda longe da condição física ideal.
Na defesa, Paulo Bento deverá apostar no quarteto que alinhou na 2ª parte frente ao Boavista, atento o mau momento de forma por que passa Abel.
Assim, o Sporting deverá alinhar com Ricardo, Caneira, Polga, Tonel e Ronny, Moutinho, Nani, Tello ou João Alves e Romagnoli, Liedson e Bueno.
O Porto defronta o Estrela.
Não na Reboleira, pois que se encontra em obras, mas na Luz.
Esta é, precisamente, a 1ª curiosidade que o jogo encerra - o Porto jogará primeiro, em partidas a contar para a Liga Bwin, na época 2006/07, no Estádio da Luz do que o Benfica.
No Porto, Jesualdo deverá alterar o sistema e apresentar um onze estruturado em 4x3x3.
Na defesa, Helton, Bosingwa, Pepe e Cech deverão manter a titularidade, sobrando por determinar o parceiro de Pepe no eixo central.
Como Ricardo Costa esteve ausente na selecção, penso que a escolha recairá em Bruno Alves.
No meio, o tridente deverá ser formado por Paulo Assunção, Lucho e Anderson, sendo sempre possível que Ibson surja no onze, passando Anderson para a esquerda do ataque (hipótese menos consistente).
Na frente, caso Quaresma se mostre totalmente recuperado, deverão alinhar Tarik, Adriano e Quaresma.
O Estrela procurará um modelo de jogo de pendor claramente defensivo, apostando numa consistência defensiva forte que lhe permita desferir ataques rápidos e contra-ataques.
Não me parece uma equipa tão forte como na época passada.
Desde logo, no comando técnico.
Ou muito me engano ou Daúto trilhará uma carreira idêntica à protagonizada por José Gomes o ano passado ao serviço do Leiria.
A minha Briosa recebe a Naval, num "derby regional" sempre apetecido.
O ano passado, o jogo com os "peixeiros" acabou de uma forma pouco edificante, o que espero não se repita no jogo do próximo Domingo.
Pelo que vi em Setúbal, a equipa ainda não está, minimamente, entrosada, até porque entraram 16 novos elementos de diferentes nacionalidades.
Vi pouca qualidade no jogo de Setúbal. Espero que tenha sido por se tratar do 1º jogo da época, mas com excepção de Alexandre, Raúl Estevez e Hélder Barbosa, os reforços pouco aportaram à equipa.
Será um jogo tremendamente difícil, pois que a Briosa apresenta ainda muitas debilidades.
O Benfica desloca-se ao Bessa após cerca de 3 semanas de inactividade competitiva.
Um factor mais a acrescer às naturais dificuldades colocadas pela equipa de xadrez.
Sem que a turba de lesionados tenha sido integralmente recuperada, ainda assim as opções disponíveis são já em maior número.
O Benfica apresentra-se-á no tradicional 4x2x3x1, apenas e tão só restando por discernir se o fará numa versão mais ofensiva com Nuno Gomes no apoio a Kikin ou se o fará numa versão mais usual com Rui Costa ou Nuno Assis no apoio a Nuno Gomes.
Inclino-me mais para a primeira, dado o tempo de paragem quer de Rui Costa, quer de Nuno Assis e pela proximidade do 1º embate europeu.
Assim, provavelmente, o Benfica alinhará com Quim, Nélson, Luisão, Anderson e Léo, Petit, Katsouranis, Manu, Nuno Gomes, Miguelito e Kikin.
O Boavista estreia o seu novo treinador, no que constitui acrescida motivação para os seus jogadores.
Certamente que a matriz essencial do seu modelo de jogo permanecerá inalterada - agressividade, muita agressividade defensiva e transições ofensivas rápidas.
Aliás, reside mesmo nestes factores o busílis do êxito benfiquista - assim consiga o Benfica equivaler-se em capacidade de luta ao Boavista e logre executar uma pressão alta que inviabilize a construção de jogadas rápidas, maiores serão as suas chances de sucesso.
Quem vencer os duelos a meio-campo ficará mais perto de um desfecho positivo.
Nas últimas 10 épocas, o Benfica apenas venceu por uma vez no Bessa e Fernando Santos nunca de lá saiu vitorioso, "borregos a matar".
O Sporting desloca-se à Choupana.
Terreno, tradicionalmente, difícil para os leões.
Vi, in loco, o Nacional na pré-época.
Pareceu-me que o seu modelo de jogo e o seu sistema táctico se mantêm inalterados.
Todavia, os interpretes não são os mesmos - saíram Miguelito, Goulart e André Pinto e os seus substitutos não apresentam, pelo menos, para já, idêntica valia.
Num campo de reduzidas dimensões e com condições climatéricas muito peculiares, a tarefa da equipa visitante nunca se mostra facilitada.
Contudo, este Nacional não é o mesmo do ano passado.
Está enfraquecido, pelo que as hipóteses de vitória leonino surgem claramente ampliadas.
O Sporting apresentar-se-á no seu esquema habitual, 4x4x2 em losango, sendo certo que os protagonistas serão distintos.
Face às lesões de Paredes, Custódio, Carlos Martins e à periclitante condição de Farnerud, o meio-campo leonino surgirá transfigurado com a chamada à titularidade de Nani e deTello ou João Alves
Na frente, a dúvida entre Bueno e Alecsandro perdura.
Penso que ainda que tenha treinado com limitações durante a semana, Bueno manterá a titularidade, até porque Alecsandro parece ainda longe da condição física ideal.
Na defesa, Paulo Bento deverá apostar no quarteto que alinhou na 2ª parte frente ao Boavista, atento o mau momento de forma por que passa Abel.
Assim, o Sporting deverá alinhar com Ricardo, Caneira, Polga, Tonel e Ronny, Moutinho, Nani, Tello ou João Alves e Romagnoli, Liedson e Bueno.
O Porto defronta o Estrela.
Não na Reboleira, pois que se encontra em obras, mas na Luz.
Esta é, precisamente, a 1ª curiosidade que o jogo encerra - o Porto jogará primeiro, em partidas a contar para a Liga Bwin, na época 2006/07, no Estádio da Luz do que o Benfica.
No Porto, Jesualdo deverá alterar o sistema e apresentar um onze estruturado em 4x3x3.
Na defesa, Helton, Bosingwa, Pepe e Cech deverão manter a titularidade, sobrando por determinar o parceiro de Pepe no eixo central.
Como Ricardo Costa esteve ausente na selecção, penso que a escolha recairá em Bruno Alves.
No meio, o tridente deverá ser formado por Paulo Assunção, Lucho e Anderson, sendo sempre possível que Ibson surja no onze, passando Anderson para a esquerda do ataque (hipótese menos consistente).
Na frente, caso Quaresma se mostre totalmente recuperado, deverão alinhar Tarik, Adriano e Quaresma.
O Estrela procurará um modelo de jogo de pendor claramente defensivo, apostando numa consistência defensiva forte que lhe permita desferir ataques rápidos e contra-ataques.
Não me parece uma equipa tão forte como na época passada.
Desde logo, no comando técnico.
Ou muito me engano ou Daúto trilhará uma carreira idêntica à protagonizada por José Gomes o ano passado ao serviço do Leiria.
A minha Briosa recebe a Naval, num "derby regional" sempre apetecido.
O ano passado, o jogo com os "peixeiros" acabou de uma forma pouco edificante, o que espero não se repita no jogo do próximo Domingo.
Pelo que vi em Setúbal, a equipa ainda não está, minimamente, entrosada, até porque entraram 16 novos elementos de diferentes nacionalidades.
Vi pouca qualidade no jogo de Setúbal. Espero que tenha sido por se tratar do 1º jogo da época, mas com excepção de Alexandre, Raúl Estevez e Hélder Barbosa, os reforços pouco aportaram à equipa.
Será um jogo tremendamente difícil, pois que a Briosa apresenta ainda muitas debilidades.
quinta-feira, setembro 07, 2006
Liga dos Astros
Prosseguem, hoje, as inscrições para a Liga dos Astros.
Quem, ainda, não tenha feito a sua inscrição e o pretenda fazer, deverá servir-se do presente post.
Obrigado e Boa sorte!
Quem, ainda, não tenha feito a sua inscrição e o pretenda fazer, deverá servir-se do presente post.
Obrigado e Boa sorte!
Análise ao Finlândia/Portugal e à restante actualidade
Foi fraquinho.
Jogámos pouco.
Acima de tudo, demonstrámos falta de ambição.
Regredimos uns quantos anos, regressando ao triste fado dos anos 80 e 90, nos quais um empatezinho fora era bem bom.
Pensei que o discurso de Scolari fosse apenas uma questão de estratégia, mas não.
Entrámos temerosos, receosos de um onze de bons rapazes, esforçados, mas com pouco jeito para jogar futebol.
A Finlândia fez o que pode.
Entrou bem, agressiva, embalada pelo êxito na Polónia, pressionando Portugal.
Até aos 20 minutos, com excepção de uma ou outra iniciativa de Nani e Ronaldo, mal cheirámos a bola.
Sofremos um golo, numa bela jogada colectiva finlandesa. A melhor e talvez a única jogada com princípio, meio e fim dos finlandeses, que, no restante, demonstraram uma gritante falta de criatividade e capacidade de construir jogadas ofensivas.
O gaz de Litmanen durou 20 minutos e a equipa, que vive na sua dependência, ressentiu-se.
Após o golo sofrido e até à expulsão de Ricardo Costa, demos um ar da nossa graça.
Desenvolvemos algumas jogadas interessantes, procurámos o golo, muito embora o nosso sentido colectivo tenha sempre deixado muito a desejar.
Vivemos dos lampejos de Deco, Ronaldo e Nani.
Conseguimos chegar ao empate na única jogada colectiva que lográmos produzir.
Também, neste aspecto, as equipas se equivaleram.
O golo surgiu como consequência natural do maior ascendente português na partida.
Todavia, a partir daí, a equipa sentiu ter alcançado o seu objectivo, limitando-se a gerir o jogo.
Contentámo-nos com o empate, como se fosse uma grande conquista, quando podíamos e deveríamos ter profiado na busca do 2º golo.
Os finlandeses não mereciam tamanha vassalagem.
Fomos pequenos quando podíamos e deveríamos ter sido grandes.
Perpassou pelo jogo a sensação de que se Portugal pressionasse e acelerasse um bocadinho mais, venceria com facilidade, até porque a Finlândia pareceu sempre temer-nos.
Acomodámo-nos.
Seguimos à risca o discurso de Scolari.
Nem mesmo a expulsão de Ricardo Costa serve de justificação para o recuo nas nossas pretensões de vitória, pois que a Finlândia não alterou, minimamente, o seu sistema e o seu modelo de jogo quando em superioridade numérica.
Apenas em lances de bola parada, os finlandeses lograram chegar à baliza de Ricardo e, mesmo nessas ocasiões, apenas por uma vez criaram real perigo para as nossas redes.
Destaque positivo para Nani, a desinibição com que joga está apenas ao alcance dos predestinados, para Deco, pelas acelerações que imprimiu no último terço, poucas é certo, mas decisivas como se viu no lance do golo, para Ronaldo, pelo inconformismo, para Nuno Gomes, pelo coeficiente de aproveitamento - uma oportunidade, um golo, e para Ricardo, pela segurança.
Destaque negativo para Scolari, pela falta de ambição que incutiu nos seus jogadores e pelas substituições que operou, todas no sentido da contenção, e para Ricardo Costa, pela estupidez que demonstrou aquando sua expulsão.
Fazer uma falta por trás quando já havia sido admoestado pelo árbitro com um cartão amarelo é, no mínimo, uma insensatez inadmissível em alta competição.
Os restantes não estiveram nem bem, nem mal, limitaram-se a cumprir sem brilho.
Na restante actualidade, nota para outra representação nacional, neste caso a selecção nacional de basquetebol que, ontem, averbou a 3ª vitória consecutiva na fase de qualificação para o Europeu, ao derrotar Israel.
As perspectivas de apuramento são grandes. Espero e desejo que se concretizem.
Em relação aos 3 grandes, dizer que Bueno está recuperado e deve ser titular na Choupana.
Simão, Rui Costa e Miccoli conhecem hoje o veredicto médico quanto à sua recuperação.
No entanto, penso que no máximo irão para o banco no Bessa, devendo o Benfica apresentar-se em 4x4x2 com Nuno Gomes e Kikin no eixo e Manu e Miguelito nas alas.
No Porto, Jesualdo prepara-se para adoptar o 4x3x3, que se significar a utilização de Ricardo Costa ou Bruno Alves na zona central ao lado de Pepe, não pode deixar de constituir uma notícia para natural regozijo.
Por fim, uma nota para aquele que se espera seja o desenvolvimento final no "caso Mateus".
A Comissão Executiva da Liga decidiu, finalmente, executar a decisão do Conselho de Justiça da FPF, relegando o Gil para a Liga de Honra e mantendo o Belém na Liga Bwin.
Jogámos pouco.
Acima de tudo, demonstrámos falta de ambição.
Regredimos uns quantos anos, regressando ao triste fado dos anos 80 e 90, nos quais um empatezinho fora era bem bom.
Pensei que o discurso de Scolari fosse apenas uma questão de estratégia, mas não.
Entrámos temerosos, receosos de um onze de bons rapazes, esforçados, mas com pouco jeito para jogar futebol.
A Finlândia fez o que pode.
Entrou bem, agressiva, embalada pelo êxito na Polónia, pressionando Portugal.
Até aos 20 minutos, com excepção de uma ou outra iniciativa de Nani e Ronaldo, mal cheirámos a bola.
Sofremos um golo, numa bela jogada colectiva finlandesa. A melhor e talvez a única jogada com princípio, meio e fim dos finlandeses, que, no restante, demonstraram uma gritante falta de criatividade e capacidade de construir jogadas ofensivas.
O gaz de Litmanen durou 20 minutos e a equipa, que vive na sua dependência, ressentiu-se.
Após o golo sofrido e até à expulsão de Ricardo Costa, demos um ar da nossa graça.
Desenvolvemos algumas jogadas interessantes, procurámos o golo, muito embora o nosso sentido colectivo tenha sempre deixado muito a desejar.
Vivemos dos lampejos de Deco, Ronaldo e Nani.
Conseguimos chegar ao empate na única jogada colectiva que lográmos produzir.
Também, neste aspecto, as equipas se equivaleram.
O golo surgiu como consequência natural do maior ascendente português na partida.
Todavia, a partir daí, a equipa sentiu ter alcançado o seu objectivo, limitando-se a gerir o jogo.
Contentámo-nos com o empate, como se fosse uma grande conquista, quando podíamos e deveríamos ter profiado na busca do 2º golo.
Os finlandeses não mereciam tamanha vassalagem.
Fomos pequenos quando podíamos e deveríamos ter sido grandes.
Perpassou pelo jogo a sensação de que se Portugal pressionasse e acelerasse um bocadinho mais, venceria com facilidade, até porque a Finlândia pareceu sempre temer-nos.
Acomodámo-nos.
Seguimos à risca o discurso de Scolari.
Nem mesmo a expulsão de Ricardo Costa serve de justificação para o recuo nas nossas pretensões de vitória, pois que a Finlândia não alterou, minimamente, o seu sistema e o seu modelo de jogo quando em superioridade numérica.
Apenas em lances de bola parada, os finlandeses lograram chegar à baliza de Ricardo e, mesmo nessas ocasiões, apenas por uma vez criaram real perigo para as nossas redes.
Destaque positivo para Nani, a desinibição com que joga está apenas ao alcance dos predestinados, para Deco, pelas acelerações que imprimiu no último terço, poucas é certo, mas decisivas como se viu no lance do golo, para Ronaldo, pelo inconformismo, para Nuno Gomes, pelo coeficiente de aproveitamento - uma oportunidade, um golo, e para Ricardo, pela segurança.
Destaque negativo para Scolari, pela falta de ambição que incutiu nos seus jogadores e pelas substituições que operou, todas no sentido da contenção, e para Ricardo Costa, pela estupidez que demonstrou aquando sua expulsão.
Fazer uma falta por trás quando já havia sido admoestado pelo árbitro com um cartão amarelo é, no mínimo, uma insensatez inadmissível em alta competição.
Os restantes não estiveram nem bem, nem mal, limitaram-se a cumprir sem brilho.
Na restante actualidade, nota para outra representação nacional, neste caso a selecção nacional de basquetebol que, ontem, averbou a 3ª vitória consecutiva na fase de qualificação para o Europeu, ao derrotar Israel.
As perspectivas de apuramento são grandes. Espero e desejo que se concretizem.
Em relação aos 3 grandes, dizer que Bueno está recuperado e deve ser titular na Choupana.
Simão, Rui Costa e Miccoli conhecem hoje o veredicto médico quanto à sua recuperação.
No entanto, penso que no máximo irão para o banco no Bessa, devendo o Benfica apresentar-se em 4x4x2 com Nuno Gomes e Kikin no eixo e Manu e Miguelito nas alas.
No Porto, Jesualdo prepara-se para adoptar o 4x3x3, que se significar a utilização de Ricardo Costa ou Bruno Alves na zona central ao lado de Pepe, não pode deixar de constituir uma notícia para natural regozijo.
Por fim, uma nota para aquele que se espera seja o desenvolvimento final no "caso Mateus".
A Comissão Executiva da Liga decidiu, finalmente, executar a decisão do Conselho de Justiça da FPF, relegando o Gil para a Liga de Honra e mantendo o Belém na Liga Bwin.
quarta-feira, setembro 06, 2006
Liga dos Astros - Esclarecimento
Os alas são considerados médios.
Embora inexista qualquer limitação no que concerne ao número de jogadores por sector, não poderá ser indicado mais do que um guarda-redes.
Boa Sorte!
Embora inexista qualquer limitação no que concerne ao número de jogadores por sector, não poderá ser indicado mais do que um guarda-redes.
Boa Sorte!
Espaço Prof. Karamba
O espaço Prof. Karamba não podia deixar de marcar presença nesta nova época desportiva.
Dadas as vossas sugestões, decidi abandonar o projecto inicial de alargamento dos jogos a palpitar a outras divisões e competições que não a Liga Bwin.
Assim, os participantes serão chamados a palpitar os jogos de Benfica, Porto, Sporting, Braga e um outro a determinar mediante sorteio.
A pontuação, também, irá sofrer alterações.
Assim, serão atribuídos 10 pontos a quem acertar totalmente no resultado final verificado e 5 a quem palpitar correctamente o vencedor da partida (resultado final 2-1, aposta 2-1 - 10 pontos; resultado final 2-1, aposta 3-1 - 5 pontos).
Claro está, que se se verificar um empate, será aplicado o princípio supra enunciado (resultado final 2-2, aposta 2-2 - 10 pontos; resultado final 2-2, aposta 1-1 - 5 pontos).
Desaparece a atribuição de pontos por palpite correcto do número de golos obtido por uma das equipas em confronto.
Os jogos a palpitar nesta jornada são os seguintes:
Boavista/Benfica;
Nacional/Sporting;
E. Amadora/FCPorto;
Aves/Braga;
AAC/Naval.
Faço, desde já, o meu palpite:
Boavista/Benfica: 1-2;
Nacional/Sporting: 1-1;
E. Amadora/FCPorto: 1-1;
Aves/Braga: 1-1;
AAC/Naval: 2-1.
Boa sorte!
Dadas as vossas sugestões, decidi abandonar o projecto inicial de alargamento dos jogos a palpitar a outras divisões e competições que não a Liga Bwin.
Assim, os participantes serão chamados a palpitar os jogos de Benfica, Porto, Sporting, Braga e um outro a determinar mediante sorteio.
A pontuação, também, irá sofrer alterações.
Assim, serão atribuídos 10 pontos a quem acertar totalmente no resultado final verificado e 5 a quem palpitar correctamente o vencedor da partida (resultado final 2-1, aposta 2-1 - 10 pontos; resultado final 2-1, aposta 3-1 - 5 pontos).
Claro está, que se se verificar um empate, será aplicado o princípio supra enunciado (resultado final 2-2, aposta 2-2 - 10 pontos; resultado final 2-2, aposta 1-1 - 5 pontos).
Desaparece a atribuição de pontos por palpite correcto do número de golos obtido por uma das equipas em confronto.
Os jogos a palpitar nesta jornada são os seguintes:
Boavista/Benfica;
Nacional/Sporting;
E. Amadora/FCPorto;
Aves/Braga;
AAC/Naval.
Faço, desde já, o meu palpite:
Boavista/Benfica: 1-2;
Nacional/Sporting: 1-1;
E. Amadora/FCPorto: 1-1;
Aves/Braga: 1-1;
AAC/Naval: 2-1.
Boa sorte!
Liga dos Astros - abertura de inscrições
Peço-vos que façam a vossa inscrição na Liga dos Astros.
Terão que apresentar um plantel composto por 16 elementos distribuídos por 2 guarda-redes, 5 defesas, 5 médios, 3 avançados e um "joker".
Os jogadores a escolher deverão pertencer ao universo dos futebolistas inscritos nas equipas participantes na Liga Bwin, num máximo de 3 por clube.
Em cada jornada deverá ser indicado o onze titular e respectivos suplentes, os quais substituirão os elementos do onze titular escolhido que não seja utilizado pelo seu clube na Liga Bwin.
A substituição operará por sector (v.g. defesa suplente substitui defesa titular não utilizado).
O "joker" deverá ser identificado e será chamado a substituir um dos elementos integrantes do onze titular sem necessidade de pertencer ao mesmo sector.
A entrada do "joker" será sempre subsidiária à dos suplentes indicados.
Inexiste qualquer obrigação de apresentação de um número mínimo de jogadores por sector.
Em cada jornada deverá ser indicado o "capitão" de equipa, o qual verá os pontos por si obtidos multiplicados por 2.
As pontuações terão por base as apreciações dos jornalistas do site "Mais Futebol", às quais acrescerão determinados pontos bónus.
Os pontos bónus são os seguintes:
3 pontos para os guarda-redes que não sofram golos e 2 para os defesas;
10 pontos para os guarda-redes que marquem golos, 5 pontos para os defesas, 3 para os médios e 2 para os avançados;
2 pontos negativos para jogadores que sejam expulsos;
2 pontos para os jogadores cujas equipas que representam vençam a sua partida.
Peço-vos que atribuam um nome à equipa.
Para além da apresentação do plantel, peço-vos que apresentem, desde já, o onze titular da próxima jornada.
Boa sorte!
Terão que apresentar um plantel composto por 16 elementos distribuídos por 2 guarda-redes, 5 defesas, 5 médios, 3 avançados e um "joker".
Os jogadores a escolher deverão pertencer ao universo dos futebolistas inscritos nas equipas participantes na Liga Bwin, num máximo de 3 por clube.
Em cada jornada deverá ser indicado o onze titular e respectivos suplentes, os quais substituirão os elementos do onze titular escolhido que não seja utilizado pelo seu clube na Liga Bwin.
A substituição operará por sector (v.g. defesa suplente substitui defesa titular não utilizado).
O "joker" deverá ser identificado e será chamado a substituir um dos elementos integrantes do onze titular sem necessidade de pertencer ao mesmo sector.
A entrada do "joker" será sempre subsidiária à dos suplentes indicados.
Inexiste qualquer obrigação de apresentação de um número mínimo de jogadores por sector.
Em cada jornada deverá ser indicado o "capitão" de equipa, o qual verá os pontos por si obtidos multiplicados por 2.
As pontuações terão por base as apreciações dos jornalistas do site "Mais Futebol", às quais acrescerão determinados pontos bónus.
Os pontos bónus são os seguintes:
3 pontos para os guarda-redes que não sofram golos e 2 para os defesas;
10 pontos para os guarda-redes que marquem golos, 5 pontos para os defesas, 3 para os médios e 2 para os avançados;
2 pontos negativos para jogadores que sejam expulsos;
2 pontos para os jogadores cujas equipas que representam vençam a sua partida.
Peço-vos que atribuam um nome à equipa.
Para além da apresentação do plantel, peço-vos que apresentem, desde já, o onze titular da próxima jornada.
Boa sorte!
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