segunda-feira, setembro 11, 2006

Análise à Jornada

Fim de semana de pesadelo!
Derrotas pesadas e mais do que justas de Benfica e Académica, vitórias tranquilas e merecidas de Sporting e Porto.
Começando pela partida do Bessa, direi que o Benfica, pura e simplesmente, não existiu enquanto equipa.
Estruturado no seu habitual sistema táctico, o Benfica mostrou-se incapaz de suster um Boavista que se revelou sempre mais competente em todos os domínios do jogo.
Maior agressividade, maior capacidade de luta, maior capacidade de recuperação da bola em zonas adiantadas do terreno, melhor organização defensiva e ofensiva, maior capacidade de penetração no extremo reduto contrário, maior codícia e maior eficácia.
O Boavista dominou e controlou o jogo desde o primeiro minuto e, salvo honrosas excepções muito espaçadas no tempo, o Benfica nunca logrou incomodar verdadeiramente a defensiva axadrezada.
Com Rui Costa longe da sua melhor condição, o Benfica não construiu uma única jogada ofensiva com princípio, meio e fim.
A deficiente condição física da generalidade dos jogadores foi por demais evidente, o que, a par de uma gritante ausência de ritmo competitivo, se conjugou para uma incapacidade de contrariar um adversário que foi sempre mais rápido sobre a bola, mais agressivo e que, sem surpresa, venceu a maioria dos duelos individuais.
Sufocado pela intensão pressão alta do meio-campo de xadrez, o meio terreno benfiquista sucumbuiu defensiva e ofensivamente.
A defesa nunca acertou marcações, o meio campo não conseguiu segurar a bola e dar início ao processo ofensivo e o ataque viveu órfão de "bolas jogáveis".
Num erro imperdoável de Anderson, que falhou completamente o tempo de salto, Linz inaugurou o marcador.
Fazia-se justiça, premiando a melhor equipa em campo.
Ao intervalo, o Benfica perdia por 1-0, sendo que o resultado já aí pecava por defeito.
Aliás, Quim cotou-se como a melhor unidade benfiquista.
Na segunda metade, mais do mesmo ou por outra as insuficências detectadas ainda mais se acentuaram.
À incapacidade técnica e táctica da 1ª parte juntou-se a incapacidade física e mental da 2ª.
Com os seus jogadores perfeitamente perdidos (em todos os sentidos) em campo, o Benfica apenas em duas ocasiões logrou alvejar com perigo a baliza de William. E, mesmo assim, com perigo apenas relativo.
Se o Boavista havia já demonstrado mais e melhor organização, com o advento do golo, os seus indíces de confiança surgiram potenciados, o que lhe possibilitou acentuar o seu domínio da partida.
A incapacidade colectiva revelada pelo Benfica conduziu os seus jogadores a processos de ansiedade que lhes toldaram, ainda mais, a sua produção futebolística.
Com o passar dos minutos, a intranquilidade que perpassou pelos jogadores do Benfica desde o dealbar da partida, agravou-se, adensando as dificuldades.
Sem surpresa o Boavista fez mais dois golos, para um score final a raiar a goleada.
Sofrível exibição benfiquista quer no plano colectivo quer no plano individual.
As transições defensiva e ofensiva não funcionaram, demonstrando a equipa uma falta de organização inexplicável.
Dois meses de hesitações ao nível do modelo e sistema tácticos, certamente, que permitem perceber muito do que se passou no Bessa.
Uma deficiente condição física possibilita entender um bocadinho mais e uma estrutura de comando difusa dissipa as restantes razões do insucesso.
Urge definir, de uma vez por todas, o sistema táctico, o modelo de jogo e a cadeia informal de comando no balneário.
Assim sejam tomadas, de forma clara e indiscutível, todas estas decisões, regressará a tranquilidade ao seio da equipa.
Mantendo-se as indefinições, o estado de espírito será de permanente inquietação.
Uma última nota, para verberar o comportamento de Petit.
Um jogador que envergue a braçadeira de capitão do Benfica não se pode permitir a comportamentos daquele jaez.
Não é tolerável.
A sua punição interna à semelhança do que foi feito em relação a Ben Tachter exigia-se.
Na Choupana, o Sporting venceu com facilidade um Nacional, que, como havia dito na antevisão da partida, não é o mesmo de anos transactos.
Domínio e controlo absolutos da partida do princípio ao fim. O Nacional apenas por uma vez e num pontapé de meia distância logrou alvejar com perigo a baliza de Ricardo.
Um golo cedo permitiu, inclusive, ao Sporting limitar-se a gerir no restante tempo de jogo.
Serviços mínimos foram suficientes para "matar" um borrego já com 4 anos.
O Sporting pôs e dispôs do jogo, tal foi a intensidade da sua superioridade sobre o adversário.
Destaque para a excelência da execução técnica de Nani no golo.
Nota negativa para Paraty, pois que o golo leonino nasce de uma recuperação de bola de Nani após falta clara sobre Ávalos.
Aliás, a este erro há que somar um outro, qual seja a não expulsão de Fernando Cardozo, quando após entrar de forma violenta sobre um jogador leonino encostou a sua testa ao árbitro da partida.
Curiosamente, Cardozo viria a ser expulso, já nos instantes finais da partida, na sequência de um lance, no qual nem sequer cometeu falta sobre Alecsandro.
Na Luz, o Porto venceu, igualmente de forma fácil, o Estrela.
Também aqui, o domínio e o controlo da partida foram absolutos por parte dos azuis e brancos.
A diferença substancial residiu na reduzida eficácia do ataque portista.
Tão diminuta que foi necessário um auto-golo, no mínimo, caricato para abrir o marcador.
O Estrela apenas por uma vez e já na segunda parte se acercou com perigo das redes de Helton, num remate cruzado de N´Diaye.
O Porto controlou a seu bel prazer o jogo, muito embora haja desperdiçado oportunidades de golo em número muito exagerado.
Vitória sem contestação.
Aliás, o fraquissímo nível da oposição estrelista não permitiu aquilatar da consistência da defesa a 4 portista. Veremos.
Nos restantes jogos, destaque para as vitórias de Braga, Paços, Belém e da Naval.
A Naval venceu, sem margem para a mínima contestação, a Académica.
A Briosa não se mostrou capaz de realizar transições ofensivas com qualidade, vivendo, em exclusivo, das acelerações de Hélder Barbosa e de lances de bola parada para atingir a baliza de Taborda.
Por seu turno, a Naval demonstrou um sentido colectivo e uma organização que lhe permitiu ser sempre superior. E superior em larga medida.
Ataques rápidos e bem urdidos foram a imagem de marca de uma equipa muito bem estruturada.
A vantagem da Briosa ao intervalo constituia um acaso, num jogo largamente dominado pelos figuierenses.
Na 2ª metade, com a expulsão prematura de Fernando, pensou-se que, então sim, a Briosa se iria assenhorear das rédeas da partida.
Puro engano.
Reduzida a 10 elementos, a Naval acentuou, por paradoxal que pareça, o seu domínio.
E, paradoxalmente também, chegou aos golos.
Em 5 minutos virou o marcador, repondo a justiça no encontro.
Até final, pardoxalmente também, só a Naval esteve perto do golo.
Vitória clara, que só pecou por escassa.
A Briosa necessita de atalhar caminho e rapidamente, sob pena de a descida de divisão poder ser o seu triste fado.
As contratações tardam em confirmar as referências de que eram portadores e o entrosamento da equipa tarda, igualmente, em verificar-se.
Os laterais não existem nem defensiva, nem ofensivamente, não obstante o golo de Lino (um raio de luz numa exibição sombria).
Os centrais não demonstram a mínima coordenação, para além de lentos e duros de rins (Medeiros é exemplo maior).
Brum e Alexandre fizeram o possível no eixo central, mas foram pouco mais do que esforçados (pese embora a excelente inciativa de Brum no lance que originou o golo).
Estevez teve exibição para esquecer, falhando passes atrás de passes (um deles redundou no golo da Naval) e revelando uma apatia confrangedora.
Filipe Teixeira demonstrou ainda se encontrar em fase de recuperação.
Gelson apresentou a abnegação habitual, mas não mais do que isso.
Hélder Barbosa foi o dínamo ofensivo da Briosa, mas necessita de conferir dimensão colectiva ao seu futebol.
Em suma, mau de mais para ser verdade.

49 comentários:

Unknown disse...

Excelente análise de todos os jogos da semana por parte do Snr.
Administrador, penso eu de que.
E digo penso eu porque de todos esses jogos apenas vi, o vivo, o Académica-Naval - e precisamente acompanhado pelo dito Snr. Administrador, a recuperar de um Sábado difícil, futebolisticamente falando e não só - penso que não estou a cometer nenhuma inconfidência.
Foi confrangedora, de facto, a exibição da Académica.
A equipa parece uma manta de retalhos, sem organização, sem ninguém que pegue na bola, sem avançado capaz de dar sequência às bolas (poucas) que conseguem chegar à área contrária e com uma defesa que nem nas distritais se vê.
Boas indicações de Hélder Barbosa e de Alexandre, a confirmação do Brum como o melhor jogador da Académica e do Pedro Roma como bom Guarda-redes.
O resto é para esquecer.
Substituições incríveis - a de Brum pelo Paulo Sérgio - trinco por trinco - com a Académica já a perder, foi hilariante.
O Benfica confirmou o que se esperava, depois das exibições que já se tinham visto na pré-época.
O Porto não teve dificuldades em levar de vencida uma equipa que tradicionalmente lhe é complicada e o SCP conseguiu somar 3 pontos sem alguns dos titulares, com algumas adaptações e com o Liedson, a meu ver, muito longe do que já mostrou no SCP.
Aliás, diga-se, desde que renovou o seu contrato o Liedson nunca mais foi o mesmo jogador.
Importa agora concentrar energias para tentar ganhar amanhã ao Inter de Milão.

Força Sporting.

vermelhosempre disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
vermelhosempre disse...

N posso comentar a análise dos jogos dos fins de semana, pois não vi nenhuma partida. Mas penso que o senhor administrador e à semelhança do que é habitual deve ter feito uma análise muito bem conseguida do nosso fim de semana desportivo.
Posso dizer apenas que estou muito triste com o meu benfica, pois pelo que li nos jornais aquilo foi mau de mais para ser verdade.
Agora só nos resta levantar a cabeça e ganhar os próximos jogos.
No que diz respeito à expulsão do Petit concordo plenamente com o Sr administrador.
Saudações

VermelhoNunca disse...

Más notícias para quem não é do Benfica: a expulsão de 2 magos da bola, vem prejudicar ao adversários do Benfica, pois jogar sem Manu e Nuno Golos é uma vantagem para o Benfica. Petit, é um exemplo vivo de a quem se deve entregar uma braçadeira de capitão. Rui Costa, a única vez que correu foi quando saiu para ser substituido, e claro está, ficou lesionado.
FCPorto e Sporting ganharam com justiça, pese o facto do golo do Sporting ter sido precedido de falta.
Quanto ao futebol espanhol, Zex, está confirmada a ausência dos jogos na Sporttv? Sei que estavam em negociações, não sei se estão encerradas as mesmas.

Vermelho disse...

amigo zex:
só tu para veres desculpas onde não as há.
limitei-me a analisar o jogo e a tentar encontrar as razões do insucesso.
se isso para ti são desculpas, tudo bem.
para mim, quando o benfica perde não há desculpas, há uma enormíssima azia.
abraço

vermelhosempre disse...

Condómino Zex:
Espanta-me o facto de vc ter tanto a dizer do Benfica e apenas poucas palavras para com o seu clube.
O Boavista jogou e dominou porque o Benfica deixou, ou melhor porque está mal, pois se estivesse em condições normais o dominio do Boavista nunca teria sido igual.
Mas aqui está a prova de que a susopensão do Benfica-Belenenses da 1ª jornada foi tudo menos benéfica, e não me venha com a conversa de que isto é apenas mais uma desculpa por que não é, é sim a realidade.
Saudações

Ndrangheta disse...

concordo com a análise do sr. administrador.
o benfica não jogou nada e mereceu perder,talvez até por mais.
o porto ganhou fácil a um estrela que, como diz o sr. zex, é candidato a um dos postos de descida.
o sporting venceu,mas com mácula.
o golo nasce de uma falta que de tão flagrante não sei como o paraty não viu.
jogou mais do que o nacional pelo que merecia vencer, mas entre merecer e tê-lo feito de uma forma justa vai uma grande distância.
a vitória do sporting foi manchada pela forma como foi obtida.
saudações cordiais e de estima.

Unknown disse...

Caros condóminos e Snr. Administrador:

O problema do Benfica é simples de analisar e prende-se com o que actualmente se passa com a grande maioria dos seus jogadores.
Cada um deles sofre de um particular síndrome que, no conjunto, não pode deixar de afectar o rendimento global da equipa.
O próprio treinador é, também ele, afectado não por um mas por dois síndromes que afectam, e muito, o desempenho da equipa.

Assim, vejamos:

Simão contrariado;
Rui Costa esclerosado;
Miccolli sempre lesionado;
Mantorras articulado;
Petit incentibado;
Manu deslumbrado;
Karaguonis encostado;
Nuno Gomes penteado;
Fonseca inadaptado;
Luisão desequilibrado;
Nuno Assis dopado;
Marco Ferreira acabado;
Fernando Santos zangado e ensimesmado.

Com tantas maleitas dos jogadores e treinador do Benfica, não se pode esperar que a equipa funcione.

Espero que com esta humilde análise tenha contribuído para a compreensão das razões do descalabro que foi a derrota no Bessa este fim-de-semana.

Ndrangheta disse...

valentes casquinadas soltei, sr. carlos!
está com o sentido de humor em alta, parabéns.
saudações cordiais e de estima.

vermelhosempre disse...

ahahahahahahaha
O condómino carlos quando quer até consegue por-me a rir.

vermelhosempre disse...

Só faltou acrescentar a principal razão: o Santos não percebe nada de futebol logo não tem capacidades para treinar o Benfica.
Saudações

Unknown disse...

Condómino Contrariado:
Fico contente por contribuir para que se sinta mais vivo do que morto.

vermelhosempre disse...

Condómino Carlos:
Continue assim porque tb gostei dessa ultima.
Saudações

VermelhoNunca disse...

Treinadores de renome mundial, tais como Camacho e Koeman, sem dúvida!!

Ndrangheta disse...

Quem treinou a selecção espanhola e o Real Madrid, não é um treinador de renome mundial?
Quem treinou o Ajax não é um treinador de renome mundial?
por amor de Deus, fanatismo a quanto obrigas!
saudações cordiais e de estima.

VermelhoNunca disse...

Amigo Lázaro, com o seu saber apurado, descreva-me o que fez Camacho antes de vir treinar o Benfica.

vermelhosempre disse...

Se calhar nomes com Paulo Bento e Jesualdo Ferreira é que são grandes nomes do futebol mundial.
Enxergue-se

VermelhoNunca disse...

E diga-me, já agora, os nomes dos últimos treinadores do Ajax, pois quem lá treina fica a ser um treinador de renome mundial.
Não confunda jogador com treinador, pois ambos foram grandes jogadores ( pessoalmente acho que Koeman atingiu níveis mais elevados que Camacho, que era apenas um bom defesa/médio).

VermelhoNunca disse...

Alguém falou que Paulo Bento e ou Jesualdo eram treinadores de renome mundial? Vocês é que têm a mania da grandeza, acham que tudo gira à vossa volta, e que tudo o que a vossa instituição temm é grande. Esse é um dos problemas dos lampiões, a mania que são o centro das atenções. Poupe-me, se acha que Camacho é um treinador de renome mundial, fique com a sua. Assim vai longe.

Ndrangheta disse...

Quem treinou a selecção espanhola e o Real Madrid, não é um treinador de renome mundial?
foi este o percurso do Camacho antes de vir para o Benfica.
saudações cordiais e de estima.

Unknown disse...

Concordo, como é óbvio, com o que diz o amigo Vermelhonunca.
Por essa ordem de ideias, o Vicente del Bosque, que treinou o Real Madrid, como devem saber, é um treinador de renome mundial...
Haja bom senso...
Treinador de renome Mundial era o Trapattoni, apesar de estar já em decadência, não pelo simples facto de ter treinado equipas grandiosas mas por ter ganho vários títulos internacionais.
Agora Camacho e Koeman??
Por favor...

vermelhosempre disse...

O que aqui está em causa é que o Fernando Santos é um treinador de classe... Regional.

Ndrangheta disse...

tenho para mim que quem treina clubes de renome mundial ou selecções nacionais com prestígio durante, pelo menos, uma época, conquistando títulos ou qualificando a respectiva selecção para as mais importantes competições internacionais, adquire um estatuto que permite dizer-se ser um treinador de renome mundial.
penso, por isso, que Del Bosque é um desses casos.
Del Bosque venceu duas champions e dois campeonatos espanhóis ao serviço do Real.
penso que o seu curricullum fala por si.
saudações cordiais e de estima.

Ndrangheta disse...

o vítor oliveira e o daúto treinaram a selecção de que País?!

vencer dois campeonatos e uma taça da Holanda não é feito digno de nota...
que o diga o mister co adriaanse que fartou-se de vencer competições dessas.
saudações cordiais e de estima.

vermelhosempre disse...

Oh Zex, se gosta tanto do Cu do Zangão leve-os para casa.

vermelhosempre disse...

Amigo Lázaro:
O que eles queriam comparar era o Faquirá com o Bento e o Jesualdo, esse sim nunca ganharam nada.

Unknown disse...

O Del Bosque ganhou títulos à frente do Real Madrid pois que, nessa ocasião, quem treinava os merengues arriscava-se a ganhar tudo.
Treinador de renome mundial, por definição, é um treindaor reconhecido como tal - como treinador, e não como jogador - mundialmente.
Pelo seu carisma, pelos seus conhecimentos futebolísticos, pelo que de novo trouxe ao futebol, pelos títulos alcançados.
Isso faz dele um treinador pretendido pelas grandes equipas.
É o caso típico de Mourinho.
Agora digam-me:
Onde está o carisma de Camacho e de Koeman - como treinadores, repete-se?
E, já agora, do dito Del Bosque?
São eles pretendidos pelas grandes equipas Mundiais?
Digam lá que grandes equipas treinam eles!
Continuam sempre os mesmos, estes benfiquistas....
E deixem lá essa do anti-benfiquismo.
Não sejam tão arrogantes nem convencidos de que todos lhes devem vassalagem que ninguém se preocupa convosco...
Acabem com os favores das entidaes públicas - de que o patrocíonio da Caixa Geral de Depósitos, orquestado pelo Snr. Armando Vara, distinto benfisquista/administrador da CGD é o último exemplo - que deixam de incomodar.
Ainda não perceberam isso?

Ndrangheta disse...

sr. carlos em que é que ficamos?
primeiro diz: "Treinador de renome Mundial era o Trapattoni, apesar de estar já em decadência, não pelo simples facto de ter treinado equipas grandiosas mas por ter ganho vários títulos internacionais."
depois, perante o curricullum de Del Bosque, o qual correspondia à sua exigência de ter ganho vários títulos internacionais, já disse:
"Treinador de renome mundial, por definição, é um treindaor reconhecido como tal - como treinador, e não como jogador - mundialmente.
Pelo seu carisma, pelos seus conhecimentos futebolísticos, pelo que de novo trouxe ao futebol, pelos títulos alcançados.
Isso faz dele um treinador pretendido pelas grandes equipas."
Pela sua nova bitola, cujos requisitos penso serem cumulativos pelo que diz no seguimento do texto, Marcello Lippi não é um treinador de renome mundial, dado que, apesar de ter vencido um título mundial e vários italianos, não tem carisma por aí além e nada de novo trouxe ao futebol.
isto para além de se encontrar desempregado.
Capello, também não será, porque, pese embora tenha carisma, tenha ganho vários títulos e tenha clube, nada de novo trouxe ao futebol.
quer Lippi, quer Capello são tributários de uma escola de futebol imutável desde a criação do catenaccio.
por fim, dizer-lhe que os novos requisitos que enunciou encerram em si mesmo uma contradição com a afirmação de que Trap era um treinador de renome mundial.
é que, tal como Lippi e Capello, Trap nada de novo trouxe ao futebol!
saudações cordiais e de estima.

vermelhosempre disse...

Apoiadissimo caro amigo Francisco Lázaro.
Por vezes a vontade e ganancia dos antibenquistas em menosprezar o Benfica é tão grande que acabam eles próprios por ficarem baralhados.
A esta hora está o condómino carlos a magicar alguma piada para fugir à sua argumentação.. Coitaditos

Unknown disse...

Condómino Làzaro.
Vejo que dissecou com muita atenção os meus comentários.
E, provavelmente, tem razão.
Treinador de renome mundial terá de reunir, se calhar, as duas características que enunciei: títulos e carisma.
Mas a questão surgiu inicialmente pela sua indignação à afirmação do condómino Nunca de que o Koeman e o Camacho não são treinadores de renome Mundial.
É que - tenha paciência - não são mesmo, seja lá pelo que for.
O Benfica até teve treinadores de renome Mundial - Trap, Yup Heinkes - mas, tenha paciência, o Camacho e o Koeman não se incluem nesse lote.

VermelhoNunca disse...

Bem, amigo Carlos, vamos entregar-lhes a Taça, pois tiveram treinadores de renome Mundial. Manuel José inclusivé, pela óptica cega destes lampiões, é um treinador de renome mundial, considerado o Rei das Arábias. E o que não dizer do nosso Vingada, e outros portugas que por aí labutam.

VermelhoNunca disse...

Claro que tiveram treinadores de renome mundial, e nunca ninguém o negou. Apenas foram referidos dois nomes como não o sendo, na minha perspectiva. Mas como vocês são os maiores, acham que quem treina o vosso clube é sempre de renome mundial!

vermelhosempre disse...

Nós nunca dissemos que quem treina o nosso clube é sempre de renome mundial, vcs é que fazem questão de levantar esse tipo de questões. Se tiverem duvidas convido-os a lerem o Post do amigo jimmyreloaded.
Saudações

Ndrangheta disse...

sr. zex, concordo consigo. realmente a conquista do campeonato e da Taça da Holanda, esse País sem expressão no contexto do futebol mundial, não tem qualquer relevância, pois que a mera participação nessas competições chega para treinar o Porto!
Sabe quantas vezes a Espanha atingiu os quartos de final de um Mundial?!
consulte os livros e depois talvez conclua que se trata de um resultado relevante!

Por fim, apenas uma nota para lhe dizer que comparar Skovdhal com Lajos Baroti não faz jus à memória do treinador húngaro.
Skovdhal foi um medíocre treinador.
Pelo contrário, Baroti foi seleccionador húngaro, tendo qualificado a equipa nacional para 4 mundiais, para além de ter obtido uma medalha de ouro nos J.O. de 64 e uma de bronze nos J.O. de 60.
Treinou os mais prestigiados clubes húngaros da sua época, tendo conquistado o campeonato por 4 ocasiões.
Conquistou campeonato e taça ao serviço do Benfica.
Não foi um treinador de renome mundial, mas foi, certamente, muito superior a Skovdhal.
saudações cordiais e de estima.

Ndrangheta disse...

o que de novo trouxe ao futebol a Juventus de Lippi ou o Milan e o Real de Capello?!
Lembra-se, certamente, o que da Juventus de Lippi disse esse "mago" do futebol nacional de seu nome Luís Campos!
eu não disse, antes pelo contrário, que não os considerava treinadores de renome mundial!
são-no e de pleno direito!
apenas pretendi evidenciar que, pelos critérios do sr. carlos, não o seriam, pois que nunca nas equipas que treinaram introduziram qualquer elemento de novidade.
saudações cordiais e de estima.

vermelhosempre disse...

lá está ele outra vez a insistir no treinador de renome mundial.. oh homem fique lá com a bicicleta.

VermelhoNunca disse...

Promovam o regresso do King Artur, assim ficavam com o reino perfeito: o reino da pantera e o rei poeta, treinador de renome mundial, com provas dadas confirmadas.

Ndrangheta disse...

sr. zex, peço-lhe humildemente perdão pela minha falta de capacidade para entender o que diz, especialmente as suas tiradas humorísticas.
culpa minha.
fracas capacidades não dão para mais.
deixe-me, contudo, dizer que nunca falei no Jupp. Outros sim, eu não.
quando falei do baroti, fi-lo apenas como nota final, como comentário pessoal tão só.
nunca, também, disse fosse onde fosse que o Benfica só tinha treinadores de renome mundial.
nunca o disse, pois que se o fizesse estaria, como bem diz, a faltar à verdade.
a questão começou por ser, pelo menos assim o entendi, discutir se Camacho e Koeman eram treinadores de renome mundial.
a extrapolação para o universo dos treinadores que serviram o Benfica não foi feita por mim.
discuti tão somente a justeza dessa qualificativa.
quem fez tal extrapolação foram os sr. do sporting e do porto, pelo menos assim percebo do teor dos post´s publicados por vossas excelências.
mas, devo ser eu e esta minha cabecinha fraquinha.
saudações cordiais e de estima.

VermelhoNunca disse...

Amigo Lázaro, o meu comentário inicial refere-se a Koeman e Camacho. Depois disso apenas referi Manuel José , Vingada e Artur Jorge na brincadeira. Depois o condómino "quando for vivo, começará a pensar" partiu para comparações com Jesualdo e Paulo Bento, nomes que ninguém defendeu como treinadores de renome mundial. Compreendo a vossa azia do inicio da semana, mas acalmem-se, pois as coisas piores não devem ficar( espero que fiquem na mesma com os dinamarqueses, ou seja, que levem um cabaz).

vermelhosempre disse...

O amigo "vermelhonuncadiznada de jeito" deve pensar que é o maior. Nós estamos apenas tristes pela derrota de 3-0 que sofremos no passado fim de semana.
Quem tem razões para se preocupar são os lagartos, esses sim habilitam-se a levar um cabaz repleto para casa, pois desta vez o Inter não vem para a festa do sporting e o Figo vai realmente mostrar o sportinguista de gema que é...

Unknown disse...

A questão é muito simples:
Veio o Maestro, vinham os milhões da venda do Simão e do Manelelinho, veio o Santinhos, verdadeiro benfiquista, veio o "reforço" Miccolli - reforço do departamento médico, entenda-se - veio o "Kikin", que até marcou um golo ao Ricardo (que defendeu 3 penalties, pasme-se!), enfim, era desta que tinham equipa para as "três frentes"
Só que depois começaram (mais uma vez)as azias:
Foi a azia do Manelelinho, foi a azia do Simão, foi a azia da derrota com o SCP no Guadiana, foi a azia do 4-4-2 em losângo que afinal tinha de ser transformado em trapézio....
E quando parecia que o alka-seltzer "Áustria de Viena" tinha afastado a azia, veio a azia dos telefonemas do Orelhas e, por fim, o grande vomitado que foi a derrota no Bessa.
Este é que é o problema dos condóminos benfiquistas.

Unknown disse...

E não venham agora dizer, em desespero de causa, que eu não percebo nada de geometria que nem sei que o losângo é um trapézio.

VermelhoNunca disse...

Condómino "quando estiver vivo começa a pensar": eu não penso que sou o maior nem que o Sporting é o maior. Aliás não vê um comentário meu a vangloria a vitória do meu clube. Apenas disse que o Sporting ganhou e bem. Desça à terra, a sua equipa de futebol actualmente é uma manta de retalhos, que foi varrida no Bessa sem espinhas. Não jogaram nada. Claro que na Liga dos Campeões será mais fácil o Sporting perder que o Benfica, mas a sorte do sorteio esteve do vosso lado. Agora, é minha convicção, que quer seja o Copenhaga, quer seja o Olivais e Moscavide, ou o Benfica muda radicalmente, ou vem vergado a mais uma humilhante derrota. Esse é o meu desejo. Talvez não se concretize, e uma ajuda para isso é a ausência do Maestro, que actualmente sabe é tocar o fado, música saudosista que bem aprecio e se adequa perfeitamente a um pré-reformado como é Rui Costa. Ele bem quer,mas não dá mais. Ninguém é eterno, embora os alguns lampiões não ,pensem assim, pois ainda falam no Benfica do Eusébio.

Unknown disse...

Snr. Jardineiro:
É por demais óbvio que o snr. não passa de um duplicação de um outro qualquer personagem que por aqui pulula, que se escondem por detrás de várias identidades para poderem insultar as pessoas.
Á falta de argumentos e em desespero de causa, traveste-se Vossa Excelência daquele que é um dos maiores palhaços do nosso panorama político nacional - com quem, aliás, até simpatizo - para chamar a mim de palhaço.
Se isso lhe dá gozo, chame-me lá o que quiser, snr. Jardineiro.

Unknown disse...

Snr. Jardineiro:
De onde resulta do meu comentário que eu fiquei chateado?
Participo neste blog desde a sua origem - e sempre com a mesma identidade - para me divertir e não para me chatear.
Nunca um duplicado de uma outra personagem qualquer me iria conseguir chatear.
Por isso, durma descansado.

VermelhoNunca disse...

Dificil dormir descansado quem levou 3 batatas sem saber ler nem escrever. Desejo-lhe as melhoras amigo madeirense.

Mestrecavungi disse...

Penso que mais importante do que se discutir se já tivemos treinadores de renome mundial será mais interessante concluir que temos um perdedor como treinador.E aí no campeonato dos derrotados temos não só um treinador de renome mundial como o homem é o penta campeão em titulo.O homem é um anormal.
Este ano, já o confessei a alguns amigos lagartos, estou preparado desde o dia em que se anunciou a contratação do imbecil par lutar com o braga e o boavista pelo 3º lugar.
Basta olhar para o semblante sempre deprimido do imbecil para se concluir que o anormal não consegue motivar ninguem.

VermelhoNunca disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
VermelhoNunca disse...

Amigo Cavungi, aplaudo com prazer a sua sinceridade em relação à duvidosa qualidade do treinador do seu clube. Espero que o engenheiro vos acompanhe por muitos e bons anos.