Antes de mais e como introito, gostaria de lhes chamar a atenção para o regresso do mítico Prof. Venceslau, comentando o artigo do Condómino Carlos.
Exorto o Sr. Prof. a visitar-nos mais vezes.
Regressando ao tema deste post, direi que se joga, este fim de semana, o primeiro dos Clássicos da presente época.
O Porto visita Alvalade na liderança do campeonato.
As equipas poucas alterações deverão apresentar em relação aos onzes que apresentaram nos confrontos da Champions.
Assim, no Porto apenas Anderson, lesionado, deverá dar o seu lugar a Paulo Assunção.
Outra alternativa passa pela utilização de Jorginho, se bem que pense que Jesualdo em nome do equilíbrio opte por Assunção.
Procurará Jesualdo povoar o meio-campo com mais um elemento, por forma a equilibrar o jogo de forças com o meio-campo em losango do Sporting.
Paulo Assunção deverá surgir no vértice mais recuado de um triângulo que contará com Lucho e Meireles nos seus vértices mais adiantados.
Outra alteração possível passa pela titularidade de Ricardo Costa em detrimento de Fucile.
Hipótese, ainda assim, remota, mas que poderá verificar-se em vista da maior experiência do defesa luso e do tempo de inactividade de Fucile, limitativo da realização de dois jogos em tão curto espaço de tempo.
Quanto ao resto, tudo na mesma, devendo o Porto alinhar com Hélton, Fucile, Pepe, Bruno Alves e Cech, Paulo Assunção, Lucho e Meireles, Quaresma, Postiga e Lisandro.
O Sporting deverá mexer em obediência aos princípios de rotatividade imposto por Paulo Bento.
Deste modo, a titularidade de Abel, Paredes e Bueno deverá ser uma realidade por troca com Tello, Veloso e Alecsandro.
Caso Bento opte por uma estrutura mais ofensiva, a entrada de Djálo para o vértice mais adiantado do losango de meio-campo pode acontecer.
O Sporting deverá alinhar com Ricardo, Abel, Tonel, Polga e Caneira, Paredes, Moutinho, Nani e Carlos Martins, Liedson e Bueno.
Seja como for, será um jogo que se decidirá na supremacia do meio-campo.
Quem ganhar a batalha do meio-campo terá percorrido meio caminho para a vitória.
A eficácia na concretização, como sempre nestas partidas, será factor de importância maior, sendo certo que quem marcar primeiro obterá vantagem de relevo.
Na Luz, o Benfica recebe o Estrela na ressaca da débacle europeia.
Jogo que a equipa encarnada tem obrigatoriamente de vencer, por todas as razões e mais uma, qual seja a recuperação de pontos face a um ou aos dois eternos rivais.
9 comentários:
O meu pessimismo natural não me permite apostar numa vitória do SCP no clássico do fim-de-semana.
Analisando objectivamente o que poderá ser o jogo, poderei adiantar, contudo, que a vantagem parece estar do lado do SCP.
Desde logo porque joga em casa.
Depois, porque o FCP tem fraquejado nos confrontos com equipas organizadas tacticamente e de qualidade média ou acima da média.
Finalmente, porque, o SCP se tem apresentado como uma equipa mais regular esta época.
No entanto, a vitória do SCP passa necessariamente, a meu ver, por duas premissas:
Por um lado, pela recuperação psicológica do desaire contra o Bayern.
Por outro lado, pelo acerto na finalização das unidades avançadas do SCP.
Consiga o SCP apresentar-se sem mossas decorrentes do desaire europeu e mostrem-se os seus avançados capazes de finalizar jogadas de ataque - o que ainda não sucedeu esta época - e poderá levar de vencida o FCP.
Caso contrário, o FCP poderá conseguir levar de Alvalade os 3 pontos.
Importa que diga que não creio o empate um mau resultado neste confronto.
É óbvio que a vitória seria muito importante, não só por deixar o FCP a 3 pontos de distância como também pela motivação psicológia daí decorrente.
Mas um empate em nada comprometia atendendo a que ainda vamos na 7ª jornada.
A derrota é que seria muito, muito má.
Significava fraquejar em casa contra um concorrente directo ao título e representava dois desaires consecutivos em casa, com consequências imprevisíveis nos níveis de confiança da equipa do SCP.
Resta-nos aguardar com tranquilidade pela hora do jogo.
amigo Carlos:
concordo com a tua análise, permitindo-me, apenas, dois acrescentos, quais sejam o maior tempo de recuperação que o Porto beneficiou e a circunstância de ter alcançado uma vitória robusta na última quarta-feira.
com a acumulação de jogos a que têm sido sujeitos os principais jogadores de cada uma das equipas, o tempo de recuperação entre jogos é factor de importância não despicienda.
por outro lado, os níveis de confiança das equipas emergem distintos, fruto dos resultados alcançados na Champions.
O Porto em alta e o Sporting mais em baixa.
Os primeiros vinte minutos do jogo, por certo, que serão determinantes para o desenrolar da partida.
Quem entrar melhor pode alcançar uma vantagem decisiva, até pela "intimidação" que pode causar no adversário.
abraço.
mais um contributo para a discussão - artigo de Carlos Severino - ex-assessor de imprensa do Sporting:
"A arbitragem está e estará num regime de suspeição permanente, que deriva do absurdo paradoxo, que é quem nomeia também classifica o trabalho dos juízes.
Ora, tal situação, mantida e defendida pelo lobbie que ao longo de anos a fio lidera por dentro e por fora a Liga de Clubes, mantém-se mesmo com a mudança de cadeiras e nem o Apito Dourado fez abanar aquilo que Sporting e Benfica, os maiores prejudicados ao longo dos últimos 25 anos, conseguem mudar por se entregarem a fait divers que os separam, muitas vezes provocados por quem habilmente tira partido do poder instituído.
Vem isto a propósito da nomeação de Pedro Proença para o jogo grande do fim-de-semana.
O Sporting-FC Porto não pode ser dirigido por um árbitro que é arguido no Apito Dourado; mencionado em escutas telefónicas pelo presidente do FC Porto; que é sócio do Benfica e vive em Lisboa.
A suspeição já anda no ar e a culpa não é de Pedro Proença. Bastará que aconteça uma ou outra situação menos clara para que Proença seja sancionado pelos dirigentes, adeptos e comunicação social.
E afinal, o juiz lisboeta não passa de mais um peão utilizado por quem decide se ele sobe ou desce de categoria; arbitra ou não jogos internacionais; dirige ou não os melhores jogos a nível nacional.
Destes estigmas Proença não se livra, mas se não anuir às “regras” em vigor…"
parece-me que ninguém se quer comprometer com prognósticos, mas, ainda assim, aqui fica mais um contributo para a discussão:
"Abel Xavier revela algumas curiosidades da convivência com os técnicos.
«O Paulo, com quem trabalhei em três clubes (E. Amadora, Benfica e Real Oviedo), era um jogador que devorava informação, respirava futebol e era um líder. Recordo-me do período no Oviedo, em que ele conquistou a braçadeira de capitão e justificou o estatuto, ficando marcado na história do clube. Agora não tenho tanto contacto com ele, mas percebe-se que está a manter essa atitude e a fazer um grande trabalho», afirma.
«O Jesualdo Ferreira, apesar da experiência, preocupa-se sempre em aprender novos métodos, é um treinador extremamente participativo nos treinos, exemplar nos detalhes e na postura dos jogadores. Em Inglaterra, esse estilo não é seguido, mas para os jogadores tem grande importância. Quando ele me encontrava, nos últimos anos, lembro-me que perguntava sempre quais os métodos de treino mais recentes nos países por onde eu passava, o que achava deles. Está em constante actualização», explica Abel Xavier.
Dimas:
«Recordo-me de trabalhar com o Jesualdo Ferreira, um treinador que me ensinou muito, muito mesmo, numa altura extremamente importante. Eu era novo e ele fez-me ver que ainda tinha muito que aprender. Quanto ao Paulo Bento, os colegas de equipa sempre perceberam que era um treinador em potência. Sempre denotou interesse pelo treino e era uma questão de tempo», recorda Dimas, actual empresário de jogadores.
O ex-lateral esquerdo não poupa elogios aos dois técnicos e antevê um encontro com emoções fortes. «Paulo Bento é um amigo de longa data e só tenho a dizer bem dele. O Jesualdo Ferreira, por outro lado, tem um enorme currículo e beneficia agora de uma oportunidade merecida, depois de um período de menor fulgor. Perspectivo um grande jogo de futebol, liderado por dois treinadores que jogam para o golo. Por outro lado, será interessante ver os jovens jogadores portugueses, de um lado e do outro, que encantam os espectadores de futebol», considera. "
amigo zex:
é para concentrar a discussão, como facilmente se percebe.
gostava de saber a tua perspectiva sobre o sporting/porto.
abraço
Amigo Vermelho,
Eu,para o mini-derbí tenho só um desejo:
A DERROTA DO SC.PORTUGAL.DURA.
Porque era bonito.
Porque tem melhor treinador(que não equipe)que o Fc Porto, logo é adversário mais temivel.
Porque era bom perderem dois jogos seguidos em casa.
Do FCPorto tratamos nós no dia 28.
Saudações Benfiquistas
amigo cavungi:
prefiro um empate.
Uma pergunta: sabes em que ponto está a homenagem ao imberbe guardião com herpes no lábio superior através da atribuição do nome do famoso animal Suçuarana ao Campo D’Acocheta?
abraço.
Amigo Carlos, registo com misto de satisfação e desconfiança o seu pessimismo em relação ao duelo de gigantes que se aproxima. Gigantes aqui no nosso pequeno burgo porque, a nível europeu, só o Porto poderá ostentar esse epíteto. Aliás, trata-se da melhor equipa portuguesa dos últimos 20 anos: o FCP, e da outra que mais dificuldades lhe tem trazido: o Sporting. Não me levem a mal os benfiquistas mas, na minha opinião, o clube da luz não entra, actualmente, nesta medida de grandeza.
Quando me refiro à satisfação pelo pessimismo do adversário quero dizer que nos respeitam como um dos mais sérios candidatos ao título. No entanto, não me parece que o FCP esteja tão bem assim: a equipa não está pressionante, os sectores nem sempre estão mecanizados como seria desejável e as situações de golo não têm abundado... Estranhamente, a equipa tem sido eficaz; se o adversário fechar bem o meio- campo e se defender em bloco é vê-los a correr como baratas tontas sem saber o que fazer à bola! E aqui entra a minha desconfiança: isto de dar o favoritismo ao adversário traz água no bico! É que não gosto de vencedores antecipados, daqueles que não precisam de esgrimir os argumentos em campo... "Vocês sabem bem do que eu estou a falar!"
Quanto a si, amigo Vermelho, julgo que o Anderson poderá ainda recuperar a tempo do jogo. Cada vez mais se sente que a equipa depende deste jogador. Paulo Assunção garante consistência e rigor defensivo: é um jogador que não inventa no "vértice mais recuado do triângulo", mas também não cria desequilíbrios ofensivos. Os centrocampistas Lucho e Meireles ainda tardam em mostrar o que sabem; às vezes é confrangedora a falta de ideias naquele meio campo. Vale a criatividade e motivação de Lisandro,Quaresma e Postiga; esperemos que estejam num dia "sim"!
O Ricardo Costa não poderá jogar porque vai ser inscrito na Escola de Futebol do Neno onde vai aprender a dar os primeiros toques na bola.
O Jorginho só vai jogar os últimos 10 minutos para ver se a história se repete...
É no xadrez do meio campo que se vai decidir tudo e aí a "juventude leonina" tem uma palavra a dizer. Vamos ver se o Ricardo continua a mostrar o que não vale!
Quanto ao Benfica, está em jogo muito mais que um simples resultado...
Saudações
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