domingo, julho 18, 2010

Destaques

Alan Kardec

Oscar, quem? O Benfica pode ainda não ter Cardozo, mas não pode dizer que não tem ponta-de-lança. Alan Kardec fez dois golos esta noite, aumentando para quatro o seu «score» pessoal nesta pré-temporada, e assistiu Saviola para o segundo dos encarnados. Na véspera tinha referido que estar no plantel encarnado logo de início lhe está a fazer muito bem. Pela amostra, não são palavras sem sentido. Kardec quer explodir este ano.

Roberto

Jorge Jesus pediu um guarda-redes que, mais do que ser bom, conseguisse dar pontos à equipa. Roberto tarda em mostrar que pode ser esse guarda-redes. No encontrocom o Groningen, por exemplo, teve pouco trabalho e acabou o jogo sem fazer uma defesa e com três golos encaixados. É certo que não se lhe podem imputar responsabilidades, mas, não seria nesses lances que o tal guarda-redes teria de fazer a diferença? Esta noite voltou a facilitar no golo de Valdomiro, saindo completamente aos papéis. Um minuto antes tinha feito uma defesa assinalável. Nem deu tempo ao coro de críticos para baixar o volume. E as dúvidas foram adensadas com nova acção errada no tento de Douglas. Terá sempre de lidar com o peso do preço que custou, pois começa a ser mais problema que solução.

Gaitán

Bom jogo, apesar de algum desaparecimento a espaços. Assistiu Kardec para o primeiro golo e esteve irrequieto na segunda parte. Quando entra em dribles sucessivos é complicado pará-lo e os vimaranenses quase sempre viram-se obrigados a recorrer à falta para o fazer. Quando ganhar entrosamento com os colegas e conseguir ser mais constante vai ser um verdadeiro acréscimo à equipa.

Aimar e Saviola

Jogam juntos de olhos de olhos fechados e isso fez toda a diferença esta noite. Muito do que o Benfica jogou se deveu ao ritmo de produção desta dupla argentina. Até sair lesionado, Aimar foi o principal motor do ataque encarnado e Saviola inventou todo o lance do segundo golo. Com a saída do primeiro, o futebol encarnado ressentiu-se, até porque a pior fase dos encarnados no jogo foi mesmo o último quarto de hora da primeira parte.

Jara e Carlos Martins

O argentino não fez muito mais, é certo, mas o golo que apontou é factor de destaque seja qual for o jogo. Um «golaço» que levantou o D. Anfonso Henriques. Mas Carlos Martins iria conseguir imitar o novo colega, num livre directo superiormente batido, em que, no entanto, Serginho pareceu poder ter feito melhor. Carlos Martins leva, ainda, o prémio de melhor jogador do torneio.

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