Não há muita gente que possa afirmar com convicção que conhece as qualidades e defeitos de Roberto, o reforço por quem o Benfica perdeu a cabeça gastando 8,5 milhões de euros.
Aos 24 anos, o guardião espanhol nunca jogou com assiduidade nos emblemas por onde passou, nomeadamente no Atlético Madrid, onde foi formado.
Os últimos 6 meses da época passada, salvando o Saragoça da descida, deram-lhe alguma tarimba e mostraram qualidades que os encarnados entenderam ser suficientes para tão avultado investimento.
O problema é que o guardião vai carregar sempre o preço do passe nas costas, com toda a gente a identificá-lo com o valor que custou e não por aquilo que joga.
Como seria de esperar, Roberto não esconde essa pressão acrescida e no jogo com o Sion deu dois “frangos” que fazem aumentar ainda mais a desconfiança dos adeptos que não esquecem a boa temporada de Quim e a injustiça que foi dispensá-lo e o facto de Eduardo ter sido possível de contratar por “apenas” 4 milhões de euros.
Para já, o crédito a Roberto está muito malparado.
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