O Benfica fez o primeiro de três jogos em seis dias no Algarve e venceu fácil o Sunderland, adversário generoso mas limitado.
Na 1.ª parte jogou o onze com menos titulares com mais de meia equipa à procura de um lugar ao sol: Júlio César, Sidnei, Javi Garcia, Felipe Menezes, Jara, César Peixoto e Weldon.
Na 2.ª, alinhou a equipa mais rodada, sendo que Moreira, Luis Filipe, Roderick, Fábio Faria e Nuno Gomes não estarão sequer entre as segundas opções de Jesus. Destes, Luis Filipe é o que somou mais pontos no ranking do plantel.
De todos os que não são "intocáveis", os que merecem algumas observações são:
Javi Garcia deu provas de que está pronto para "exigir" o lugar que foi seu na época passada. Airton é que não facilita. O facto do brasileiro ter saído tocado, pode dar agora margem a Javi para voltar a impôr-se.
Jara muito mexido e empenhado mas ainda sem encontrar os caminhos certos. Mas está também claramente a ganhar pontos.
Cardozo é supostamente o titular, mas como chegou mais tarde, foi Kardec quem se tornou primeira opção. A luta promete. O paraguaio (re) entrou da melhor maneira, a fazer golos. Mas Kardec está bem. Motivado e confiante. Ontem, perdeu a oportunidade de fazer golos porque procurou outras soluções. Os golos vão fazer toda a diferença.
Felipe Menezes falhou a oportunidade. É bom jogador, mas o futebol também é um estado de ânimo e Menezes não parece estar confiante nas suas capacidades e possibilidades na equipa.
Weldon será sempre uma "arma secreta".
César Peixoto eleva a êxigência e melhora a qualidade da luta por quem quer ser conquistar um lugar na equipa.
Com as chegadas de Luisão e Ramires, Jesus ficou com o plantel completo. Se eles ficarem, só falta ganhar a dinâmica certa para que o Benfica continue a somar vitórias.
O único problema é Roberto, o homem que veio para dar pontos. Se o guarda-redes não começar rapidamente a justificar a aposta, pode tornar-se um verdadeiro pesadelo para Jesus e para o Benfica.
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