Que Benfica foi aquele que jogou em Israel? Que Benfica foi aquele que se deixou bater por um adversário sem categoria internacional? Que Benfica foi aquele que se deixou arredar num jogo decisivo da próxima fase da Liga dos Campeões? Como foi possível semelhante desastre?
Já há duas semanas, noutra partida de capital importância, o Benfica vergou ao peso da mais cruel derrota de sempre no reduto do FC Porto. Que se passa com este Benfica, oito vezes derrotado em 18 jogos realizados? Que se passa com este Benfica, tão poderoso e exclamativo no ano anterior?
O começo da temporada foi muito atribulado, jogadores houve que chegaram a conta-gotas em virtude do Mundial? Saíram duas unidades influentes? São razões bastantes para o Benfica, esta época, se exibir de forma tão pouco convincente, tão amedrontada, tão perdedora? Claro que não. Seguramente, outros motivos haverá. E, muitos deles, só podem ter a ver com o interior do grupo.
Como vai ser o futuro, prognosticado em novembro? Doloroso, ao que tudo indica. A menos que qualquer coisa de extraordinário aconteça. Ainda há objetivos, ainda há muito a defender e a conquistar. Mas também há muito a mudar, também há muito a corrigir. Uma coisa é certa: no curto espaço de meses, o Benfica deixou de ser um conjunto de futebol sedutor para se transformar num conjunto apático. E a competição não perdoa tão brutal metamorfose...
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