Quando as coisas não podem correr bem, correm mesmo mal.
O lance do golo do Hapoel foi um claro sinal do que esperava o Benfica até ao final do jogo. Cruzamento, cabeçada e a bola a ser desviada na nuca de David Luiz e… golo.
Mas o Benfica pôs-se a jeito. Na 1.ª parte, teve 11 cantos a favor e apesar de uma das suas especialidades ser os lances de bola parada a verdade é que tirou zero de vantagem dessas situações. Na 2.ª parte teve mais 10. Total: 21 No primeiro que teve, o Hapoel fez o 2-0.
Queixas da arbitragem? Há sim senhor. Kardec não estava fora-de-jogo quando assistiu Saviola para um lance de golo que foi anulado pelo árbitro por indicação do seu assistente.
Mas as queixas maiores tem o Benfica de si próprio, incluindo o seu treinador.
Não se percebe porque razão Jorge Jesus não apostou em Carlos Martins de início. A arma da meia distância não deveria ser desprezada em jogos em que muitas vezes a bola sobra para a entrada da área por força de um volume de jogo ofensivo que obriga o adversário a defender sempre perto da sua baliza.
Entrou já em fase de défice de confiança da equipa e procurou resolver as coisas sozinho. Também não ajudou.
Tal como nada acrescentou a prematura aposta no chuveirinho para Kardec e Cardozo. O paraguaio, ao contrário do que diz Jesus, não está a 100 por cento. É um jogador que precisa de tempo de competição para atingir bons níveis de performance.
Enfim, o Benfica foi uma desilusão. A Champions – grande objetivo no início da época - já foi e a Liga Europa carece de confirmação na última jornada.
E agora? Que terramoto estará para acontecer na Luz?
Quem assume a responsabilidade por este fiasco?
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