Fábio Coentrão tem sido o melhor jogador da selecção portuguesa, o que obviamente está a espantar a parte do mundo que segue com atenção o futebol que se joga na África do Sul. Mas não devia espantar-nos a nós, portugueses atentos.
Por duas ou três razões.
1. O salto que Coentrão tinha a dar já o deu. Sucedeu a meio da época passada. Quem joga como ele jogou na Liga portuguesa e na Liga Europa está preparado para actuar ao mais alto nível. Com Jorge Jesus, demonstrou capacidade para defender, inteligência para explorar o flanco e, talvez mais importante, maturidade para gerir os vários momentos de um jogo de futebol.
2. Na selecção não há ninguém particularmente bem. Uns por terem feito épocas intermitentes. Outros por não serem propriamente titulares. Alguns outros por andarem a contas com lesões. Os restantes por serem famosos de mais, o que convida os adversários a marcações implacáveis. Que reste espaço para Coentrão parece-me apenas normal.
3. Por último, a posição que Fábio Coentrão ocupa. As laterais são as últimas zonas livres num jogo de futebol. Com força, técnica e sabedoria pode-se partir dali para grandes coisas. Maicon é o melhor exemplo.
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