De repente, golos.
A selecção nacional encarou a partida com a Coreia do Norte da forma certa: arriscou. De mais, dir-se-á. Talvez, mas ao lançar o jogo numa base rápida e aberta, a selecção esperou que a qualidade fizesse a diferença.
A verdade é que antes do primeiro golo a diferença demorou a fazer-se notar. Foi preciso que Tiago e Raul Meireles se entendessem para que Carlos Queiroz respirasse.
Como sucedeu perante o Brasil, a Coreia ficou diferente depois da meia hora. Para pior. E o 2-0 poderia ter aparecido ainda antes do intervalo.
O descanso nada alterou. Raul Meireles continuou em grande, solto. Tiago também. Juntos, com o auxílio de Fábio Coentrão (que segunda parte!), a eficácia de Simão e Hugo Almeida e o bom jogo dos centrais, Portugal foi somando golos.
A goleada conseguida pode permitir até que Portugal perca com o Brasil e siga em frente. Mas essas são contas para sexta-feira. Deste jogo com a Coreia do Norte fica a certeza de que o medo não é bom conselheiro.
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