quarta-feira, maio 03, 2006

Há muito que tem o destino traçado ou como Adriaanse expurgou do plantel os "brinca na areia"

O pai e empresário do jogador, Djair Ribas da Cunha, recebeu autorização do FC Porto para negociar, mas terá de conseguir um clube que pague cerca de sete milhões de euros.
Esse foi o compromisso acertado para o ceder sem discussões. O negócio pode ficar concluído nos próximos dias.
Djair Ribas da Cunha, pai e empresário de Diego, foi autorizado pelo FC Porto a negociar com clubes interessados sob a condição de encontrar um candidato disposto a cobrir o investimento feito há dois anos. Traduzido em números, são os cerca de sete milhões de euros pagos ao Santos por 85 por cento do passe.
Se houver algum clube interessado em desembolsar a verba, os portistas comprometem-se a libertar o jogador sem discutir.
Essa foi uma garantia assegurada nas reuniões entre o empresário e a administração da SAD, ainda que, Djair Ribas da Cunha tenha tentado baixar o preço estipulado, como forma de tornar Diego num alvo ainda mais apetecível.
Desde que conversou com os responsáveis do FC Porto - Pinto da Costa já admitiu publicamente que o clube não fechará as portas a um negócio -, Djair Ribas da Cunha deu continuidade a uma série de contactos que visam colocar o jogador num campeonato europeu.
Há interessados, apesar de não ser tarefa fácil arranjar quem pague os sete milhões sem regatear.
Corunha e Werder Bremen foram os únicos dois clubes citados, ainda que tenham desmentido prontamente o interesse.
A provável negociação do médio brasileiro, que não faz parte dos planos de Adriaanse, beneficia por tabela quem investiu do Fundo de jogadores, que assegurou direitos sobre 15 por cento do passe.
É, aliás, o mais cotado dos valores do plantel hipotecados nesse Fundo, o qual, numa lógica de mercado, acabará por valorizar com uma eventual transacção.

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