segunda-feira, julho 17, 2006

Continua a novela...

A contratação de Jan Vennegoor of Hesselink não está fácil.
O avançado é pretendido por Co Adriaanse para reforçar o ataque do FC Porto, dotando-o de uns centímetros preciosos para garantir um bom jogo aéreo, mas o assunto ganhou contornos de novela, com avanços e recuos, assistindo-se neste momento a um impasse entre os clubes, já que existe uma diferença substancial entre o que o PSV pede e aquilo que o campeão nacional está disposto a pagar.
Ontem, o pai e representante do jogador, Tony Vennegoor of Hesselink, referiu que está tudo na mesma, adiantando que está à espera de um entendimento entre os clubes para depois se sentar à mesa com o FC Porto para discutir as bases da transferência. "Mas de nada serve falar disso se não há acordo entre o PSV e o FC Porto", explicou.
O contrato de Hesselink tem uma cláusula de opção que lhe permite sair do PSV se aparecer algum clube disposto a pagar uma verba à volta dos seis milhões e meio de euros.
O FC Porto já apresentou uma proposta, mas o emblema holandês recusou-a por não atingir os números inscritos na cláusula. Esta recusa levou Pinto da Costa a classificar o negócio como muito difícil. Pelo lado do PSV a questão é simples: esperam por nova proposta do FC Porto, que, de resto, ainda não foi feita. "Não digo que é impossível o Jan Vennegoor of Hesselink ir para o FC Porto. Mas também não quero dizer que é possível. Neste momento não tenho muita coisa a dizer porque não há acordo entre os clubes. Assim, não posso falar de uma questão hipotética. A partir do momento em que houver acordo, posso falar, mas agora não. Nesta altura não é bom falar", insistiu o pai de Hesselink.
O ponta-de-lança do PSV está a gozar férias, uma vez que esteve no Campeonato do Mundo da Alemanha, e tenta passar ao lado do braço-de-ferro protagonizado entre os clubes. "Estive com o meu filho quando regressou da Alemanha, despedimo-nos e nunca mais falei com ele. Disse-me para só lhe telefonar se houvesse algo importante e, como não há nada de concreto, não falei mais com ele", disse Tony Vennegoor of Hesselink.

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